A Subprefeitura Lapa receberá, este ano, um orçamento de quase R$ 43.5 milhões. O detalhamento do orçamento de 2025 destinado à sub foi divulgado pelo novo coordenador de Administração e Finanças, coronel José Aquiles Brunetti, na última reunião do Conselho Participativo Municipal (CPM), na segunda-feira, 10.

Segundo ele, a área de Zeladoria, que inclui limpeza, corte de grama e poda de árvores, contará com R$ 21 milhões desse total. Já a verba para as reformas necessárias na estrutura do prédio da Subprefeitura Lapa, localizado na Rua Guaicurus, 1.000, será de aproximadamente R$ 460 mil, priorizando a reforma do auditório, com a instalação de aparelhos de ar-condicionado. Segundo Brunetti, além do orçamento que cabe à sub, a Prefeitura vai destinar, este ano, uma verba suplementar de R$ 10 milhões para utilização em projeto a ser definido pelo CPM.

De acordo com o coordenador, no entanto, o total do orçamento 2025 não será suficiente para cobrir as despesas da subprefeitura. “Somente com pessoal, gastamos mais de 18 milhões. Com equipamentos, serviços e insumos de informática, os gastos ultrapassam os R$ 3 milhões”, ressaltou ele. “Por causa da defasagem nos serviços de Zeladoria, estimamos que a verba necessária seria de, pelo menos, R$ 62 milhões. Só para zerar esse déficit nas demandas por hidrojateamento, poda de árvores e corte de grama, seriam necessários mais R$ 18 milhões, além dos R$ 21 milhões previstos”.

Presente à reunião, o subprefeito coronel Paulo Lucinda Telhada enfatizou que cobrará do secretário das Subprefeituras, Fabrício Cobra, um adicional ao orçamento deste ano. “Essa verba ficou bem aquém do esperado e precisa ser revista. Só para se ter uma ideia, no ano passado o orçamento da Sub Lapa foi de R$ 52 milhões”, salientou ele.

Segundo Telhada, a prioridade da subprefeitura será, justamente, a área de Zeladoria. “Além de zerar as solicitações enviadas ao serviço 156, precisamos investir em prevenção, mantendo em dia, por exemplo, a limpeza de bueiros e a poda de árvores”, explicou.

Daniel Beltrão é coordenador do Conselho Participativo Municipal – CPM Lapa e do Fórum Social Leopoldina

Começou o biênio 2025/2026 do CPM – Conselho Participativo Municipal. Trata-se de uma instância de representação autônoma da sociedade civil, nas 32 regiões administrativas da cidade, e que é reconhecida pela gestão municipal. Seu objetivo é exercer o controle social, fiscalizar as ações e gastos públicos e apresentar as demandas e prioridades da comunidade local. A região da Lapa tem 6 distritos; Barra Funda, Jaguara, Jaguaré, Lapa, Perdizes e Vila Leopoldina, e cada um elegeu 5 representantes.

A participação da sociedade civil na gestão municipal é fundamental e fortalece nossa democracia. Na região da Lapa, por exemplo, convivem desde comunidades muito carentes, a bairros com IDH – Indice de Desenvolvimento Humano comparados a países europeus.

O poder e riqueza do CPM é juntar essa diversidade no mesmo quórum, fazendo com que uns ouçam as demandas dos outros, e unidos incidam junto ao poder publico para o desenvolvimento de toda região.

A retorica é bonita, mas a trajetória é desafiadora. Penso que o grupo empossado começou bem. São 31 conselheiros, de 6 regiões diferentes, com diferentes pensamentos e cultura, que tem colocado o respeito, diálogo e o senso de bem comum acima de aspirações individuais.

É cedo? Talvez!

Por hora celebremos esse bom começo!

A representante da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente (SVMA), Rute Amorim de Melo, participou da última reunião mensal do Conselho Municipal do Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura da Paz – CADES Lapa, em fevereiro, para explicar a proposta da Prefeitura de gestão participativa de arborização.

No final de dezembro do ano passado, a SVMA publicou edital de cadastramento de organizações e munícipes para atuar na gestão participativa da arborização do município.  “Esse cadastramento é algo previsto no Plano Municipal de Arborização Urbana (PMAU), que foi elaborado visando aumentar a resiliência da cidade às mudanças climáticas, melhorias na paisagem e satisfação da população”, ressalta ela.

De acordo com Rute, o cadastro tem como objetivo mapear a participação da sociedade civil na gestão da arborização, estimulando e fortalecendo o engajamento das pessoas, além de otimizar a comunicação entre a secretaria e demais órgãos municipais com a população em questões relacionadas a esse assunto.

Já a coordenadora do CADES Lapa, Helena Magozo, salientou que o conselho vai atuar repassando as informações sobre o cadastramento e o PMAU às entidades e munícipes. “O interesse nesse assunto é grande, pois a ideia é multiplicar o plantio de árvores na região”, disse ela.

Dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo mostram que, na comparação entre 2024 e 2023, os indicadores da criminalidade em áreas da Subprefeitura Lapa tiveram oscilações, ora indicando aumento de delitos ora apontado para recuos no número de boletins de ocorrência.

Na região do 7º Distrito Policial (DP), que engloba bairros como Lapa, Lapa de Baixo, Vila Romana, Vila Ipojuca, parte da Pompeia, entre outros, foram furtados, de janeiro a dezembro do ano passado, 956 veículos, contra 873 no mesmo período de 2023 (+ 9,6%). Já em relação a roubo de veículos, foram registrados, no ano passado, 78 ocorrências, número semelhante ao computado dois anos atrás: 79. Houve leve recuo na abertura de boletins de ocorrência classificados como furtos outros (carteiras, relógios, celulares etc.): 4.171 (2024) contra 4.221 (2023), retração de 1.2%. Em 2024, foram contabilizados 1.386 de roubos outros, contra 1.601 em 2023 (-13,45%). Toda essa área do 7º DP tem cobertura da 1ª Companhia do 4º Batalhão da Polícia Militar Metropolitano.

Na comparação 2023/2024, os indicadores do 91º DP (Vila Leopoldina, Vila Hamburguesa, Parque da Lapa, região do Jardim Humaitá e Vila Anastácio) – área de cobertura da 2ª Companhia do 4º Batalhão – mostram aumento no furto de veículos de 22,6%: 363 boletins de ocorrência contra 445. Por outro lado, caiu o número de veículos roubados (-24 %): 117 contra 89. Houve aumento dos registros de furtos outros (+4,3%): 2.092 contra 2.181. Em 2023, o 91º DP abriu 611 boletins de ocorrência para roubos outros, número que caiu para 589 no ano seguinte

(-3.6%).

Já na região do 23º DP, com cobertura da 3ª Companhia do 4º Batalhão (Perdizes, parte da Pompeia, Pacaembu, Sumaré e Barra Funda), o ano de 2024 fechou com 970 veículos furtados. No ano anterior, esse número foi maior: 1.046, o que significa, portanto, um recuo de 7,3% nas ocorrências nesse tipo de delito. Também diminuiu o registro de carros roubados: 77 (2023) contra 61 (2024): – 21%. Quanto aos boletins de ocorrência relativos a furtos outros, houve um aumento de 15%: 9.574 casos em 2023 contra 11.028 no ano passado (1.454 registros a mais).  Na comparação 2023/2024, outro indicador da criminalidade em alta foi o de roubo outros: 2.687 contra 2.793 (+ 3.95%).

Quinta colocada entre as escolas de samba do Grupo Especial de São Paulo, a Camisa Verde e Branco, tradicional escola da Barra Funda, participa, no sábado, 8, do desfile das campeãs, que acontece no Sambódromo do Anhembi a partir das 22h30. O samba enredo da escola homenageou o cantor e compositor Cazuza.

Já a Dragões da Real, da Vila Anastácio, ficou em sexto lugar e a Águia de Ouro, escola da Pompeia, chegou a liderar a pontuação durante a apuração, mas acabou em sétimo, com notas baixas no quesito Evolução. Também localizada na região, a Mancha Verde, cujo barração fica na Água Branca, acabou em último lugar e foi rebaixada ao Grupo de Acesso.

Para aqueles que querem continuar no embalo do Carnaval ou aproveitar a última oportunidade para cair na folia em 2025, vários blocos de rua da região vão desfilar no final de semana. Confira a programação:

Sábado (8/3)

– NU VUCO VUCO – das 13 h às 18 h – R. Coriolano, 600 ao 28

– Bloco do Água Preta – das 13 h às 18 h – Pça. Rio dos Campos, R. Mário Cardoso, R. Prof. Ciridião Buarque, R. Epaminondas Lobo, R. Daniel Cardoso, R. Dr. Miranda de Azevedo, Viela Estevam Garcia, R. Ribeiro de Barros, R. Dr. Francisco Figueiredo Barreto, R. Desembargador do Vale, R. Dr. Miranda de Azevedo, R. José Tavares de Miranda, Pça. Ilza Weltman Hutzler

– Abacaxi de Irará – das 9 h às 14 h – R. Minerva 188, R. Itapicuru, R. Ministro Godói, R. Dr. Homem de Mello, R. Minerva 188

– Bloco do Bagaça – das 13 h às 18 h – Pça. Rev. János Apostolo, R. Domingos Rodrigues, R. Albion, R. Dom Joao V, R. Issac Anes, R. Domingos Rodrigues, Pça. Rev. János Apostolo

– Frevo da Vila – das 13 h às 18 h – Pça. Dr. Vicente Tramonte Garcia, R. Ministro Sinésio Rocha, R. General Gois Monteiro, R. Armando Gemi, R. Mundo Novo, R. Bica de Pedra, R. Bicudo Cortez, R. Estevão Barbosa, Travessa João Matias -Armando Gemi, R. General Gois Monteiro, R. Ministro Sinésio Rocha, Pça. Dr. Vicente Tramonte Garcia

– Ressaca do Belo Gole – das 13 h às 18 h – Pça. Nossa Sra do Ó, R. Passo da Patria, R. Barão da Passagem, R. Marques do Paraná, R. Aliança liberal, Pça. Nossa Sra. do Ó

– Bloco Carnavibe Feat Ressaca – das 11 h às 16 h – Av. Marquês de São Vicente

– Bloco Trio Sebah Vieira – das 13 h às 18 h – Av. Marquês de São Vicente

Domingo (9/3)

– Bloco Love Funk – das 11 h às 16 h – Av. Marquês de São Vicente

– Bloco BeatLoko – das 13 h às 18 h – Av. Marquês de São Vicente

A Amora Perdizes, associação que reúne os moradores da região, iniciou esta semana o Projeto “Abrace Seu Quarteirão”, com o plantio de árvores em várias ruas. Para isso, os moradores fizeram um mapeamento prévio de todos os locais do bairro com “berços” vazios (aberturas no solo onde se plantam mudas de árvores e outras plantas), observando quais deles estão sob fiação elétrica. O objetivo da associação é tornar o bairro mais verde e mais saudável. (Foto: Divulgação)

Orçada em R$ 256 milhões, a reforma do Hospital Sorocabana, iniciada no segundo semestre de 2024, passa por um momento delicado, que é assunto em debate no Conselho Gestor do histórico equipamento localizado na Rua Faustolo.” Há uma grande incomodidade por conta do barulho e poeira, interferindo bastante no dia a dia das equipes médicas, de enfermagem e administrativas, além de incomodar os pacientes do ambulatório e internação”, explica o conselheiro Rubens Alves Pinheiro Filho

As alas em funcionamento foram inauguradas nas gestões dos prefeitos Gilberto Kassab, Fernando Haddad e Bruno Covas, funcionando como Hospital Dia e emergência de leitos Covid 19, até serem transformadas em atendimento de intervenções cirúrgicas de baixa complexidade. “Ficou complicado termos, ao mesmo tempo, obra pesada e atendimento ao público. Já pedimos uma reunião de emergência com os responsáveis pela Atenção Hospital, sob responsabilidade da Secretaria Municipal da Saúde”, afirma Rubens Pinheiro.  “Até dezembro, todas as alas em funcionamento no antigo prédio do Sorocabana, incluindo a AMA 24 h, deixarão de funcionar. Portanto, é preciso que os responsáveis pela Saúde municipal expliquem ao Conselho não só como ficará a questão da obra interferindo no atendimento, mas também digam como será a desativação e o destino dos equipamentos”, acrescenta o conselheiro.