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Shopping West Plaza sedia campanha sobre doença rara

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Foto: Divulgação

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Trabalho da ONG Jardim das Borboletas apoia crianças com a doença

O Projeto Jardim das Borboletas, apoiado pela Organização humanitária Fraternidade sem Fronteiras (FSF), realiza até terça-feira, 31, a Semana de Conscientização sobre a Epidermólise Bolhosa com várias atividades no Shopping West Plaza. A ação será para divulgar informações e combater o preconceito sobre essa doença rara, sem cura e genética, que tem como principal característica a formação de bolhas e lesões na pele.

“Vamos ter um espaço cedido pelo shopping para recebermos as pessoas, expor itens e, principalmente, levarmos informações sobre a doença. Vamos entregar folhetos, marca páginas e faremos uma ação de envolvimento com os lojistas”, descreve a coordenadora do Projeto Jardim das Borboletas, Aline Teixeira.

A epidermólise bolhosa atinge crianças, jovens e adultos. Mesmo na forma mais simples, considerada menos grave, causa um desconforto muito grande, a ponto de o paciente não conseguir calçar sapatos, por exemplo, quando a doença localiza-se nos membros inferiores. As temperaturas mais elevadas do verão pioram as lesões, favorecendo o risco de infecções. A criança com epidermólise bolhosa pode ter dificuldade para andar, uma vez que ela não costuma engatinhar por causa da sensibilidade da pele.

Atualmente o Projeto Jardim das Borboletas tem 132 acolhidos e cinco pacientes estão na fila de espera pelo atendimento. No Brasil, a estimativa é de pelo menos mil e seiscentos casos de Epidermólise Bolhosa com um custo para o tratamento variando de R$10 a 60 mil por mês, dependendo da quantidade de feridas.

O local do evento será ambientado com fotos e depoimentos dos acolhidos do projeto. A ação será das 12h às 20h, no Bloco A, Piso 2, do Shopping West Plaza, na Avenida Francisco Matarazzo, sem número, Água Branca, São Paulo – SP.

Peça navega entre infância e adolescência

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Foto: Divulgação

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Jornadas de Maria pelo sertão revelam encruzilhadas de um intenso rito de passagem

O 12 de outubro, Dia das Crianças, passou, mas no Teatro Cacilda Becker o rito de passagem da infância para a adolescência é revivido com muita criatividade na peça Noite de Brinquedo – No Terreiro de Yayá.

O espetáculo conta, por meio do Reisado, uma manifestação popular  que homenageia o nascimento de Jesus e a chegada dos Reis Magos.  E nesse  cenário surge a menina Maria, que deixa a  infância e se torna adolescente.

O que significa perder a infância? E qual é o rito dessa passagem? Tudo isso pode  acontecer em meio a uma festa. Em que momento a menina Rainha percebe que  se tornou mulher? E sendo mulher ela pode continuar sendo Rainha ou a infância  é um reinado e para crescer é preciso abdicar da coroa? Diante disso, o grupo Clã do Jabuti leva ao palco uma  encenação de encantamentos e encantados numa amálgama de teatro, risos, ritos e batalhas no espaço fantástico da criança investigando  a festa do Reisado, como um lugar de experiência, e, portanto, de rito.

No enredo, Maria é uma menina rainha e guerreira do reino de Entremundos e está prestes a viver um dos momentos mais desafiadores de sua vida: entregar sua coroa de reisado e conquistar outro lugar nesse tradicional folguedo.

Não bastasse o desafio de crescer, coisas estranhas acontecem no terreiro de Yayá, sua avó, o que convoca a menina a uma jornada pelo sertão. Nesse rito de passagem inspirado nas tradições dos folguedos e saberes dos terreiros, num diálogo com os reisados brasileiros, a luta é contra o esquecimento e os muitos apagamentos. A heroína descobre como guerrear e festejar com a ajuda de seres encantados e a desvendar a sabedoria ancestral das encruzilhadas, lugar de encontro e aprendizagem.

Sábado (21) e domingo (22), às 16 horas. Gratuito. Rua Tito, 295.

Entrevista

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ENTREVISTA

Ismar de Freitas Neto, subprefeito da Lapa

“Nosso dever é fiscalizar é zelar’

Há exatos seis meses à frente da Subprefeitura Lapa, Ismar de Freitas Neto recebeu, durante a festa de aniversário do bairro, comemorada no União Fraterna na quarta-feira, 10, uma homenagem como forma de reconhecimento pelo trabalho que vem realizando. Nesta entrevista exclusiva ao JG, o subprefeito faz um balanço das ações feitas até aqui e antecipa quais serão as prioridades para os próximos meses.

 

Esse aniversário da Lapa marca, também, o fechamento de um ciclo de seis meses da sua administração à frente da Sub Lapa. O que você destaca como pontos principais do trabalho realizado aqui até agora?

 

A grande pauta nesse período foi a reorganização urbana da região. A gente encontrou aqui na Lapa muita desordem, comércio irregular. A Subprefeitura tem o dever de fiscalizar e a gente tem avançado muito nesse sentido, com o aumento da fiscalização e a manutenção da ordem para coibir o comércio irregular em áreas como o Terminal da Lapa e a Rua 12 de Outubro. A zeladoria também foi outro ponto que ‘atacamos’ e no qual temos progredido. A intenção, com isso, é tornar os bairros sob jurisdição da Subprefeitura Lapa mais acolhedores, para que a população tenha maior qualidade de vida.

 

E a projeção para os próximos seis meses?

 

O grande projeto de médio prazo visa a prevenção dos problemas que se acentuam na época de chuvas, que começa agora no verão, onde se acentuam a queda de árvores e os alagamentos. Nesse sentido, o objetivo é intensificar o trabalho de poda e de limpeza de galerias e bocas de lobo. Ao mesmo tempo, nosso foco também estará em preparar a região para o Carnaval, já que na nossa área desfilam muitos blocos que atraem uma multidão de pessoas. Por isso eu fui chamado para integrar a Comissão de Carnaval, no sentido de colaborar com ideias para tornar essa grande festa a melhor possível para os lapeanos e para todos os paulistanos que vem para a região participar da folia.

Debate expõe Plano Diretor como peça de ficção

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Foto: Lúcia Helena Oliveira

Lúcia Helena Oliveira
Palestrantes discutem falhas que podem prejudicar a Lei de Zoneamento

Como descreve o parágrafo 1º do Plano Diretor Estratégico (PDE) da cidade, aprovado em 2014 e parcialmente revisado em 2023, “a Política de Desenvolvimento Urbano é o conjunto de planos e ações que tem como objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e o uso socialmente justo e ecologicamente equilibrado e diversificado de seu território, de forma a assegurar o bem-estar e a qualidade de vida de seus habitantes”. Ao colocar essa premissa no centro de um debate, o encontro ‘Desenvolvimento Inteligente da Nossa Cidade’, realizado na Câmara Municipal por iniciativa da vereadora Cris Monteiro (Novo), na quarta-feira, 18, desenhou um cenário onde a realidade desvirtua os propósitos da lei.

Uma das convidadas do evento, a arquiteta e Urbanista Lucila Lacreta, diretora executiva do Movimento Defenda São Paulo, explicou que existe uma cidade que se adensa na área “filé mignon” do mercado imobiliário, como a Zona Oeste e Moema, e uma cidade esquecida como São Mateus e Cidade Tiradentes. “O PDE definiu que ao longo das estações de metrô e vias segregadas de transporte (corredor e ônibus) podemos ter um grande volume de construções, com edificações altas, com o pretexto de trazer pessoas da periferia para morarem nas áreas centrais em apartamentos pequenos, perto do metrô. Mas vimos que tudo isso foi balela. Nada se construiu para o pessoal da periferia, pois esses apartamentos são caríssimos. O que temos na verdade é um desajuste da ocupação do solo, da sustentabilidade socioambiental”.

Já o geólogo Agostinho Ogura, pesquisador do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) da USP defendeu uma firme articulação da sociedade em defesa do desenvolvimento sustentável. “Não é fácil remar contra a corrente dos poderosos interesses da indústria imobiliária. Temos de ser mais espertos do que os espertalhões e obrigá-los a, de fato, entregarem compensações. Tem de ficar claro, se não compensar não recebe o habite-se”, sustentou Ogura, para quem a especulação imobiliária não pode estar acima da lei.

A professora Magda Lombardo, da Escola Superior de Agricultora Luiz de Queiroz, da USP, salientou que o espaço urbano produzido e reproduzido é responsável pela elevação das temperaturas a tal ponto de criar o conhecido fenômeno Ilhas de Calor, responsáveis pelo desconforto térmico. “Em outras palavras: quanto mais adensamento e crescimento vertical, mais quente fica o território. Em áreas centrais a temperatura é até 4°C mais alta”, afirmou a professora.

Para a vereadora Cris Monteiro, é preciso refletir sobre que tipo

de cidade queremos deixar para as próximas gerações  se insistirmos em aprovar  aprovar documentos como a revisão do Plano Diretor Estratégico realizada este ano. “É fundamental nos unirmos para evitar que o mesmo erro se repita na revisão da Lei de Zoneamento que começa a ser debatida aqui na Câmara Municipal. Agora, mais do que nunca, precisamos focar no desenvolvimento consciente e inteligente de São Paulo, assegurando que ela não se torne uma cidade inabitável”.

 

433 anos são comemorados com baile no União Fraterna

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Foto: Consuelo Fernandez

Consuelo Fernandez
Festa reuniu comunidade, entidades e políticos

Uma festa ao estilo dos velhos tempos e que marcou a retomada dos grandes bailes que agitavam o salão nobre do União Fraterna. Assim foi a comemoração do aniversário de 433 anos da Lapa em evento organizado na terça-feira, 10, pela Subprefeitura Lapa, Jornal da Gente e União Fraterna.
A festa reuniu representantes das principais entidades da região – Rotary Lapa, Associação Comercial Distrital Oeste, OAB Lapa, APAS, Consabs e AVL, além do Mercado Municipal da Lapa. Também marcaram presença diversos políticos e autoridades, entre eles o subprefeito da Lapa, Ismar de Freitas Neto, os vereadores Paulo Frange (PTB) e Fábio Riva (PSDB) e o secretário adjunto da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer, Claudinho de Souza.
Ao ressaltar a importância da festa, o diretor da Página Editora e do Jornal da Gente,Ubirajara de Oliveira, fez questão de lembrar que a escolha do União Fraterna como sede do evento teve um significado especial. “Esse prédio histórico, tombado pelo patrimônio, é um símbolo da Lapa. Por isso a festa não poderia acontecer em outro lugar”.
Para o subprefeito Ismar de Freitas Neto, o bairro tem uma importância histórica para a cidade, contribuindo de forma determinante para o desenvolvimento econômico do município. “É bonito de ver o orgulho e o carinho que os lapeanos têm pelo bairro, que mostra hoje um crescimento importante, principalmente do ponto de vista imobiliário”, disse ele que, na festa, recebeu como homenagem uma placa reconhecendo suas ações de fortalecimento da vida comunitária
Lembrando que a Lapa foi o primeiro bairro pelo qual passou quando chegou a São Paulo, nos anos 70, vindo de Uberaba (MG), o vereador Paulo Frange destacou que a região representa o extrato da cidade, reunindo pessoas de diversas classes sociais em áreas de contrastes urbanos. “Temos aqui os prédios de luxo, as habitações populares e um comércio pujante”. Na mesma linha de Frange, o vereador Fábio Riva, que é morador da região, destacou que a Lapa é a locomotiva da Zona Oeste, tendo impulsionado o desenvolvimento econômico de toda essa área da cidade. “Agora precisamos garantir na Câmara habitação digna para a população mais vulnerável da região”, destacou.
Como responsável pela administração dos espaços de esportes e lazer da cidade, o secretário Claudinho de Souza fez questão de salientar que a região possui um dos melhores equipamentos públicos de São Paulo nesse segmento. “O Pelezão é um orgulho para a cidade. Além dele, a Prefeitura vem investindo na ampliação das áreas de esportes e lazer na região, visando sempre a qualidade de vida da população”, explicou.
Ao final do evento, o CEO da Alfa Realty e mantenedor do União Fraterna, Eudoxios Anastassiadis, e a família Zanfelice, uma das mais tradicionais do bairro, foram homenageados com o símbolo do Marco da Paz, idealizado por um outro morador da lapa, o italiano Gaetano Brancati Luigi, assessor especial da Associação Comercial de São Paulo. Outra homenageada foi a secretária Valdelice Silva, funcionária do União Fraterna, que após 43 anos de serviços prestados vai se aposentar.

Guia da Vila – Edição 308

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Artistas criam jogos exclusivos para as ‘Calçadas Brincantes’

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Foto: Divulgação

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A arquiteta e tatuadora Gabi Cravo

Desenhar brincadeiras nas calçadas pode parecer coisa de criança. Só que o projeto ‘Calçadas Brincantes’, que tem como meta pintar 150 brincadeiras em calçadas na Vila Leopoldina, Pompéia e Vila Romana, já conquistou gente grande também. Artistas, arquitetos e designers estão se unindo à causa e, de forma voluntária, já começaram a criar diversas brincadeiras para serem pintadas nas calçadas, no dia 28 de outubro. A ação, que tem o apoio do Jornal da Gente, será realizada simultaneamente pelas instituições de ensino que fazem parte do Programa Escolas do Bem, em São Paulo, Minas Gerais e Bahia.
A arquiteta e tatuadora Gabi Cravo é uma das que está colaborando com a ação. Mesmo morando no Rio de Janeiro, quando soube do projeto se apaixonou pela ideia e criou a ‘Trilha das Notáveis’. A brincadeira faz uma alusão a quatro mulheres que são referência em nossa sociedade e os caminhos que cada uma percorreu. Entre elas, Lina Bo Bardi e Tarsila do Amaral. Essa será uma das brincadeiras pintadas na Praça Diogo do Amaral.

Já a designer Tamires Moura de Souza, moradora na Pompéia, nunca havia criado nada parecido. Ela recebeu um vídeo da filha de uma cliente, que contou sobre o projeto. Tamires, então, decidiu criar um diagrama em forma de labirinto, estampado por um leãozinho. O jogo desenvolve tanto a atenção quanto as habilidades motoras das crianças. Essa calçada será pintada na Rua Guiará.

O Projeto Calçadas Brincantes tem o apoio da Subprefeitura da Lapa. Artistas interessados em criar uma brincadeira para o projeto podem entrar em contato pelo e-mail comunicacao@inoa.org.br.

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