Samaritanos organizam Natal no Jardim Humaitá
No domingo, 17, os Samaritanos organizaram a tradicional confraternização de Natal reunindo moradores carentes do Jardim Humaitá. As crianças e jovens comeram hot-dogs, panetonne, churros, algodão doce e beberam refrigerante. Com a ajuda da comunidade, também houve muita diversão, como pula-pula, futebol de sabão e samba ao vivo.
Já na quinta-feira, 21, foi a vez dos moradores de rua da região da Ceagesp participarem do ‘Natal sem Fome’, que incluiu jantar e música ao vivo. Antes disso, uma carreta ficou à disposição para que eles pudessem tomar banho e cortar o cabelo.
Polo aquático do SESI é campeão continental
Da piscina do SESI Leopoldina surgem novos campeões no polo aquático. Com domínio total e jogando em casa, as equipes masculina e feminina do Sesi ergueram as taças no Campeonato Mundial de Clubes Sul-Americano.
O torneio reuniu equipes do Brasil, Argentina, Uruguai, Peru e Chile. Na finalíssima, em partida muito disputada, os rapazes do SESI venceram o Flamengo por 13 a 11. Na outra final, também brasileiríssima, as meninas do SESI venceram a ABDA, de Bauru, por 17 a 5.
“O Campeonato Sul-Americano é fundamental para o desenvolvimento do polo aquático em âmbito internacional. Realizando aqui esse torneio, não só fortalecemos os países vizinhos, como também demos um passo importante para o SESI-SP no compromisso de apoiar o fomento deste esporte junto a crianças e jovens”, afirma André Avallone, supervisor de Esporte do SESI-SP.
Além das partidas, o campeonato continental contou com oficinas de polo aquático, permitindo a experimentação, descoberta e aprendizagem da modalidade.
A equipe masculina do SESI-SP fechou o ano com chave de ouro, pois em março, vencendo o Flamengo por 10 a 9, conquistou também o título brasileiro.
Jorge Ben Jor será destaque do ‘Réveillon da Garoa’ no Espaço Unimed
Para quem quer passar um réveillon em grande estilo, o Espaço Unimed organizou, este ano, um evento especial, que vai reunir nomes consagrados da música, como Jorge Bem Jor, Matheus & Kauan e Jetlag na virada do ano.
Com uma duração de 9 horas, o ‘Réveillon da Garoa’ oferecerá, além da programação musical, serviços de open bar premium e open food de alta qualidade. A meia-noite será marcada por uma grande queima de fogos silenciosa na área externa, logo após a contagem regressiva.
Como ponto alto do evento, o cantor Jorge Bem Jor promete uma experiência memorável e surpreendente. Com um repertório repleto de clássicos atemporais, sua performance vai celebrar a diversidade e a alegria da música brasileira, deixando uma marca indelével na memória de todos os presentes.
Já a dupla Jetlag Music, composta pelos DJs Paulo Velloso e Thiago Mansur, é conhecida por seus hits de sucesso, incluindo “Oração” e “Trem-Bala”. Matheus & Kauan, aclamada dupla sertaneja de Goiás, também levam seu talento ao palco com diversos hit sertanejos, como “Quarta Cadeira”, “Não Vitalício”. “Vou Ter Que Superar” e “Pactos”.
A oferta de open bar premium incluirá uma ampla variedade de bebidas, como Tanqueray Flavors, Ketel One, Black Label, Cerveja Premium, Red Bull Flavors, espumante, água, água de coco, sucos e refrigerantes.
O cardápio do open food será elaborado pelo renomado buffet do Espaço Unimed, oferecendo uma ceia de Ano Novo com variedade de opções de entrada, prato principal e sobremesa.
O Espaço Unimed se consagra como o maior espaço para shows, eventos sociais, corporativos e feiras de São Paulo, com capacidade para até 8 mil pessoas. O palco foi desenvolvido para proporcionar melhor visibilidade em todos os ângulos, o que possibilita aos clientes muito mais conforto para pequenos e grandes espetáculos.
Sua arquitetura contemporânea, alinhada e decoração assinada pelo espanhol Carlos Viqueira, oferecem soluções inovadoras que proporcionam flexibilidade e sofisticação para atender e transformar eventos em grandes acontecimentos.
A abertura da casa será às 21 horas do domingo, 31/12, e o término do evento está previsto para as 6 horas da segunda, 1/1. Ingressos: R$740,00 (masculino) e R$590,00 (feminino). O Espaço Unimed fica na Rua Tagipuru, 795 – Barra Funda.
Bar na Leopoldina terá encenação adaptada de Hamlet, clássico de Shakespeare
Já imaginou como seriam as clássicas peças de Shakespeare se os atores estivessem bêbados? Esse é o mote do espetáculo ‘Shakespeare Embriagado’, que troca o teatro pelo bar para festejar a obra do dramaturgo inglês de forma inédita. A peça será encenada no Espaço Manivela (Rua Schilling, 185 – Vila Leopoldina), a partir de 17 de janeiro de 2024, para temporada com sessões às quartas e quintas. O local abre às 18h e o espetáculo tem início às 20h30, com cerca de 1 hora de duração. Coquetéis e aperitivos estarão disponíveis para consumo da plateia durante a apresentação.
O diretor Dagoberto Feliz faz uma adaptação de Hamlet, príncipe dinamarquês que busca vingar a morte do pai. O espetáculo mistura o texto original com a liberdade do improviso dos atores, que constroem novas possibilidades junto com a plateia. “A função do elenco é contar a história completa. O tempo e o álcool podem alterar a forma de contá-la, mas não seu conteúdo”, explica Feliz.
Para o diretor, o encanto da montagem é “fazer Shakespeare o mais ‘esteticamente popular’ possível”. “E nada melhor do que um ambiente de um bar, no qual as pessoas estejam à vontade para participar e mostrar seu entusiasmo, ou desaprovação, para o que acontece na cena”, diz.
Em cada apresentação os atores bebem um pouco, mas um dos atores bebe um pouco a mais, seja Whisky ou Tequila acompanhado, na primeira dose, por um espectador, para provar a veracidade da bebida. “Uma festa! Hilaridade e muita confusão acontecem quando os atores – alguns sóbrios e outros não – tentam manter o roteiro no trilho”, diz o produtor Henrique Benjamin, responsável pela montagem.
Com o álcool, as tragédias de Shakespeare se tornam comédias, brinca Benjamin. A plateia tem poder de decisão em várias cenas, obrigando os atores a improvisarem e manterem o foco.
No elenco, estão Ton Prado, Lívia Camargo, Robert Gomez, Bruna Assis, Michel Waisman e Guilherme Tomé. A equipe é composta ainda pela dramaturgista Karol Garrett, o diretor assistente Guilherme Tomé e o diretor musical Fernando Zuben, com produção da Benjamim Produções.
Cada show é diferente do outro, e cada apresentação precisa de um “patrono”, que terá uma experiência premium, um trono real com mordomo, coquetel da casa e tomada de decisões importantíssimas para o desenvolvimento da trama. A plateia também pode ser escolhida como parte da “trupe de atores” ou como o “fantasma do rei”.
“Quem conhece, em pormenores, a tragédia toda poderá se divertir na comparação com o original e, para quem não conhece totalmente, a diversão estará na feitura e na descoberta dos quiprocós rocambolescos da família do Príncipe Hamlet”, aposta o diretor.
O valor da entrada é R$ 60,00.
A história de Totó, um cachorro especial
Nesta edição trazemos aos leitores um relato emocionante do Padre Messias de Moraes Ferreira, da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, no Alto da Lapa, sobre amor e respeito:
“Caros irmãos e irmãs,
Jesus sempre nos ensinou por meio de histórias e hoje eu quero dividir com vocês uma pequena reflexão sobre um cachorro com um diferencial especial, o Totó.
Totó é o cão do senhor Jorge, um trabalhador do Ceasa que se encontra em situação de rua. Totó possui um charme único que conquista o coração de todos que o conhecem. Ele acompanha o senhor Jorge pelo ambiente do Ceasa e todos que ali frequentam o conhecem.
Numa quinta-feira à noite, acompanhando o senhor Jorge, Totó foi atravessar a rua saltitante. Estavam indo até o outro lado da rua onde havia um grupo de pessoas distribuindo lanches e chocolate. Naquele dia, eles poderiam ter uma refeição digna. Mas um acontecimento abalou a todos naquela noite: Totó foi atropelado. Aquela alegria estava perdendo o seu vigor e Totó estava muito triste. É em momentos assim que Deus age. Teresa, a pessoa que o atropelou, comovida, prontamente levou Totó para uma Clínica Veterinária, onde recebeu os devidos cuidados. Ao acompanhar o processo de Totó, toda a família da Teresa ficou encantada com o cachorrinho. Mesmo naquele momento de dor, Totó parecia querer “falar” alguma coisa. Seu olhar e seu jeito transparecia um ar de agradecimento pelos cuidados recebidos.
A família pensou em adotar Totó, mas ficou apreensiva em tirá-lo do senhor Jorge que poderia estar sentindo falta dele. Ao encontrar o Sr. Jorge na rua, Teresa já foi lhe dando notícias da recuperação de Totó. Seu Jorge, meio angustiado e com saudades de Totó, comenta que as pessoas do Ceasa e do Banco Bradesco perguntam pelo cachorro. É realmente um cachorrinho que faz falta, que alegra o ambiente, que conquista as pessoas. Vemos assim como este cachorrinho é querido e como ele se destaca entre os demais cachorrinhos em situação de rua, conquistando o carinho e a atenção de todos ao seu redor.
Na última semana de novembro, quando o Totó tomou o último remédio, fomos devolvê-lo ao Sr. Jorge, que o acolheu com emoção e amor. Ao testemunhar o respeito da Teresa, o Sr. Jorge, em uma conversa com seu amigo José, decidiu doar o Totó para ela.
O que presenciei aqui foi uma verdadeira história de amor, desprendimento e entrega. Seu Jorge e seu José, homens grandiosos que vivem nas ruas e trabalham no Ceasa, demonstraram grandes virtudes humanas, sociais e uma sensibilidade incrível. Que Deus os abençoe!”
Linha Rosa do Metrô tem cronograma até 2036
Foto: Lúcia Helena Oliveira

Com o auditório da Subprefeitura Lapa lotado, técnicos do Metrô, convidados pelo Conselho Regional do Meio Ambiente, Desenvolvimento sustentável e Cultura de Paz da Subprefeitura Lapa (Cades) para falar sobre impactos da Estação Cerro Corá, acabaram por traçar, na quinta-feira, 14, um panorama geral da futura Linha Rosa, que cruzando os limites da capital chegará até o município de Santo André.
De acordo com o chefe do departamento de Planejamento e Anteprojeto de Engenharia do Metrô, Epaminondas Duarte Junior, a conclusão do trajeto entre a Estação Santa Marina (Água Branca) e Santo André está prevista para 2036. “A Linha Rosa contará com 24 estações ao longo de 33 km, atendendo 1,2 milhão de passageiros por dia”, explica Duarte Junior. “Estações da Linha Rosa contarão com elevadores de alta capacidade. Será a primeira a linha a contar com esse tipo de equipamento”, ressaltou o engenheiro.
Na região da Subprefeitura Lapa, a Linha Rosa terá, além da estação Santa Marina, outras três estações: Lapa, Vila Roma e Cerro Corá. A escolha da região da Água Branca para construção da estação do Metrô, segundo o chefe de Planejamento, ocorreu por conta do modal trem CPTM já existente. Já a estação Cerro Corá aparece no mapa do Metrô tanto na Linha Rosa quanto na Verde, que no seu braço Oeste parte, atualmente, da Estação Vila Madalena.
O projeto, com licitação concluída e homologada, está sendo conduzido pelo Consórcio STEMM. “A estação aCerro Corá tem merecido atenção especial do Cades Lapa por ter sido projetada ao lado da Praça Amadeu Decome. Mas não há motivo para preocupação, pois nenhuma estação vai acabar com as áreas verdes. Se houver necessidade de retirada de árvores, elas serão transplantadas para áreas vizinhas”, afirmou Duarte Junior.
Continuam abertas inscrições para eleição do CADES Lapa
O Conselho Regional de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz da Subprefeitura Lapa (CADES) será renovado em 2024. Até 2 de janeiro é possível se candidatar a uma vaga de conselheiro. Para se candidatar, é necessário ter mais de 18 anos e residir ou trabalhar na região da Sub Lapa. A eleição será online das 10h00 do dia 19/02/2024 até as 17h00 de 25/02/2024
O CADES é uma das formas de participação social nos temas relacionados a meio ambiente e desenvolvimento sustentável na cidade. O objetivo é engajar a população na formulação de propostas e articular projetos junto com as subprefeituras. Trata-se de um órgão consultivo em questões referentes à preservação, conservação, defesa, recuperação e melhoria do meio ambiente natural, construído e do trabalho, em todo o território do município de São Paulo.
A atual gestão do CADESs Lapa tem mostrado grande empenho e dedicação em questões de impacto ambiental nas regiões cortadas por córregos, como a Praça São Crispim, na Vila Ipojuca, onde a prefeitura planeja a construção de um piscinão. Em várias reuniões com técnicos da Prefeitura, os conselheiros do CADES defenderam projetos de drenagem alternativos com menos impacto ao meio ambiente. São as chamadas Soluções Baseadas na Natureza (SbN), termo criado pela União Europeia que contempla soluções de engenharia que mimetizam os processos naturais. Os Conselheiros do CADES defendem como alternativa a construção, por exemplo, de um parque linear para mitigar o problema das inundações.
Outra grande bandeira do CADES Lapa tem sido a defesa do pátio de compostagem de resíduos de feiras livres e podas de árvore. O equipamento, localizado na Lapa de Baixo, correu sérios riscos de ser transferido para Pinheiros, por conta da construção de moradia social no terreno que vem sendo utilizado atualmente. O CADES Lapa, junto com movimentos ambientais, lutou pela permanência do pátio na região da Subprefeitura Lapa, o que de fato irá se concretizar, uma vez que o equipamento será transferido para terreno na Vila Jaguara.
Ponte Pirituba-Lapa pode cair em ‘limbo jurídico’
Após a Justiça de São Paulo ter acolhido, em agosto, recurso da Prefeitura liberando a retomada das obras de construção da Ponte Lapa-Pirituba com as alterações reivindicadas pelos moradores das duas regiões, o Ministério Público estadual entrou agora com recurso especial exigindo a apresentação de um novo EIA-Rima, relatório de impacto ambiental.
De acordo com Jairo Glikson, advogado que acompanha a causa juntamente com as associações de moradores – AMOCITY (da City Lapa), ASSAMPALBA (Alto da Lapa e Bela Aliança) e AVL (Vila Leopoldina) e SAVA (Vila Anastácio) – o MP alega que o estudo de impacto ambiental foi realizado ainda com a apresentação do primeiro projeto da obra. “Depois disso, o projeto sofreu muitas alterações, incluindo as alças de acesso para as Marginais e outras reivindicações dos moradores. Sendo assim, acredito ser legítimo o pedido do Ministério Público, muito embora nosso interesse seja que a obra reinicie o quanto antes”, ressalta ele.
Segundo Glikson, com a ajuda do vereador Eliseu Gabriel (PSB), que vem lutando na Câmara Municipal pela retomada das obras da Ponte Lapa-Pirituba com as melhorias sugeridas pela população, as associações vão pedir urgência à SP Obras para que um novo relatório de impacto ambiental seja elaborado e anexado ao projeto atual. “Seria bom agir rápido, caso contrário o MP pode votar o efeito suspensivo do projeto e aí a obra ficará novamente paralisada”, explica o advogado. “Esperamos que todo o esforço não caia em um limbo jurídico”.
Desde que as obras da ponte foram suspensas, em abril de 2020, a população vinha lutando para que o poder público municipal incorporasse ao projeto alterações importantes propostas pelos moradores. Entre as melhorias no projeto, estão a inclusão de duas alças de acesso e o não fechamento da antiga passagem de nível, além da realização da obra em uma única etapa.
“Houve trabalho firme e insistente dos moradores e do vereador Eliseu Gabriel no sentido de exigir a adequação e as melhorias no projeto da ponte. Se não fosse isso, não teríamos chegado a um consenso”, lembra Glikson. “Com o projeto antigo não faria sentido a construção da ponte, já que ela não iria aliviar o caos no trânsito da região”, afirma.