Mais de 30 toneladas de resíduos foram coletadas na área da Subprefeitura Lapa apenas no final de semana do pré-Carnaval. Esse é o balanço divulgado pela Ecoss Ambiental, empresa responsável pelos serviços de varrição e limpeza na região. No total, a empresa destacou 550 funcionários para garantir maior agilidade e eficiência na ação. Além disso, 57 caminhões e quase 600 equipamentos – entre containeres, lixeiras e cestos aramados – foram utilizados durante a operação. A liberação das vias, de acordo com a empresa, ocorreu de forma rápida, já que a varrição, coleta de resíduos e lavagem das ruas foram realizadas logo após a passagem dos blocos.

“Graças a todo o empenho os desfiles aconteceram de forma organizada e segura.

Antes mesmo dos blocos tomarem as ruas, realizamos uma força-tarefa de zeladoria para deixar tudo limpo para os foliões e moradores”, destaca o subprefeito da Lapa, Luiz Carlos Smith Pepe.

De acordo com Pepe, no final de semana do pré-Carnaval 11 blocos desfilaram pelas ruas da região. “Trabalhamos com todo o efetivo da Sub Lapa, além de uma força tarefa da GCM, Polícia Militar e CET, que ajudaram na fiscalização dos ambulantes e na organização do trânsito”, explica ele. “Todo esse efetivo se revezou nas várias regiões atendidas pela Subprefeitura Lapa, incluindo a Barra Funda, Sumaré, Lapa e Vila Ipojuca, de forma a agilizar os serviços e liberar o mais rapidamente as ruas para os moradores”.

Pela cidade, os dois primeiros dias de desfiles de rua contaram com mais de 260 blocos e bloquinhos. De acordo com as projeções da Prefeitura, este ano São Paulo deve bater o recorde de foliões, superando as 15 milhões de pessoas que desfilaram nas ruas em 2023. O número de desfiles programados também aumentará este ano: serão, ao todo, 530, 16% a mais que em 2023. Neste pré-Carnaval, a Prefeitura destacou um total 3 mil agentes de limpeza e retiradas mais de 106 toneladas de lixo das ruas e avenidas.

O mês de fevereiro começa com novidades no Festival do Pescado e Frutos do Mar da Ceagesp – Edição de Verão. Entre elas, o retorno das ostras frescas como prato especial servido aos sábados, para comer à vontade. Aos sábados, o público também passa a contar com a promoção da caipirinha em dobro. Pediu uma, ganha outra.

O festival traz ainda novidades no preço para crianças e para bariátricos. O desconto para as crianças de seis a dez anos de idade sobe de 50% para 66,67%. Ou seja, os pais vão pagar apenas 1/3 do valor do festival por criança nessa faixa etária, o equivalente, hoje, a somente R$ 46,63. Os bariátricos também passam a pagar menos para frequentar o evento. O desconto para esse grupo de pessoas, que era de 20%, sobe para 50%. O equivalente, hoje, a apenas R$ 69,95.

Nesse evento gastronômico, realizado na Ceagesp desde 2013, o público pode comer o quanto quiser mais de 50 opções de pratos à base de peixes e frutos do mar, disponíveis no cardápio. O preço por pessoa é de R$ 139,90. As bebidas e as sobremesas são cobradas à parte.

Praia na Ceagesp

Nesta Edição de Verão, que vai até o final de abril, o Festival do Pescado e Frutos do Mar Ceagesp oferece algumas das comidinhas que o público mais gosta de comer na praia. Servidos nas mesas, além do tradicional Camarão Assado no Espeto, as pessoas podem saborear Manjubinha, Porquinho, Camarão Crocante com Molho Tártaro e Limão e o Camarão na Panko Recheado com Catupiry. Ou seja, quem não foi à praia, nem precisa descer a serra!

Na recepção, entre as opções de entrada, o público conta com novidades, neste ano, como Pasteizinhos de Camarão e Dadinhos de Tapioca com Geleia de Pimenta, além do tradicional Acarajé, feito na hora; da Casquinha de Siri e do Caldinho de Sururu.

Tudo isso, sem contar os pratos já tradicionais do evento, como a Paella à Marinera, gigante, servida num tacho de mais de um metro de diâmetro, e os Camarões Assados no Espeto, servidos à vontade nas mesas.

Entre os especiais do dia, os fãs de caranguejo podem degustar a Caranguejada e Pirão de Caranguejo às quintas-feiras. O prato especial de sexta-feira é a exclusiva Lagosta Sapateira Gratinada. Aos sábados, o público, agora, passa a saborear as ostras frescas e aos domingos, o prato especial do dia é o tradicional Macarrão com Camarão no queijo Grana Padano.

O Festival do Pescado e Frutos do Mar Ceagesp – Edição de Verão funciona de quinta a domingo. Às quintas e sextas, o horário é das 18h às 23h30 (somente jantar). Aos sábados, o horário é das 12h às 23h30 (almoço e jantar). Aos domingos, das 12h às 17h (somente almoço).

No Festival, as crianças de até cinco anos não pagam. Os pequenos de seis a dez anos passam a pagar um terço do preço do festival. A partir dos 11 anos, a criançada paga o mesmo valor que adulto. Não há cobrança de taxa de serviço.

A Prefeitura divulgou no Diário Oficial edital com as informações sobre a eleição dos representantes da sociedade civil para o Conselho Gestor da Área de Intervenção Urbana Vila Leopoldina-Villa Lobos no biênio 2024-2026. O grupo tem como principal atribuição acompanhar os pontos de interesse da população previstos no plano.

Os interessados em concorrer a uma das 4 cadeiras em disputa terão até o dia 29 de fevereiro para realizarem suas inscrições. Para efetuar a candidatura, é necessário obedecer a alguns requisitos previstos no artigo 4° do Edital n°001/2024/SMUL, como ser maior de 18 anos; não ser membro da Comissão Eleitoral; não ser ocupante de cargo efetivo ou em comissão no Poder Público ou detentor de mandato eletivo; e não ser candidato(a) a outra vaga no mesmo Grupo de Gestão.

As inscrições podem ser feitas de duas formas: por meio do site da Eleição do Conselho Gestor da Vila Leopoldina-Villa Lobos ou mediante entrega de documentação na Assessoria Técnica de Comissões e Colegiados – ATECC da Secretaria. O endereço é Rua São Bento, 405, 19º andar, sala 191A, Centro. O atendimento ocorre de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.

O processo eleitoral considera os princípios e regras da Lei nº 15.946/2013 e do Decreto nº 56.021/2015. Neste sentido, cada inscrição deverá ser composta por, no mínimo, uma candidata mulher ou que se autodeclare como tal. As quatro vagas em disputa estão divididas da seguinte forma: uma vaga para representante de organização não governamental com atuação na região da AIU; uma vaga para representante de associação de bairro com atuação na região; uma vaga para representante de entidade acadêmica ou de pesquisa com atuação em questões urbanas e ambientais; e uma vaga para representante do setor empresarial que representa empresas que produzem bens ou prestam serviços relacionados ao desenvolvimento urbano, nas áreas de habitação, produção imobiliária, saneamento, mobilidade, meio ambiente e/ou planejamento urbano e obras públicas.

O Conselho Gestor da Área de Intervenção Urbana Vila Leopoldina-Villa Lobos será coordenado e secretariado pela Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL), através da Assessoria Técnica de Colegiados e Comissões – ATECC. O grupo terá formação paritária, sendo composto por dez (10) representantes do poder público (titular e suplente) e dez (10) representantes da sociedade civil (titular e suplente).
A assembleia de eleição para o Conselho Gestor ocorrerá em 24 de março, das 9h às 17h, na Subprefeitura da Lapa. O endereço é Rua Guaicurus, nº 1.000, Lapa. Caso seja necessário ampliar o prazo para as inscrições, a assembleia de eleição aconteceria em 21 de abril. No local poderão votar somente as entidades que se credenciarem entre 04 e 18 de março através do site da Eleição do Conselho Gestor da Vila Leopoldina-Villa Lobos.
A AIU Vila Leopoldina-Villa Lobos entrou em vigor na cidade através da sanção da Lei 17.968/2023, em 20 de junho de 2023. Ela prioriza o atendimento habitacional de 1.200 famílias que vivem de forma precária nas comunidades da Linha, do Nove e do Cingapura Madeirite, na zona oeste da capital. Concluído o leilão de CEPACs da AIU Vila Leopoldina-Villa Lobos, uma nova assembleia deverá ser organizada em até três meses após o certame para que o representante dos adquirentes de Potencial Construtivo Adicional da AIU-VL ocupe a vaga destinada nesse momento para o setor empresarial.

O Legislativo paulistano retomará os debates para a aprovação, em segunda e definitiva discussão, do Plano de Intervenção Urbana Arco Pinheiros (PIU AP), em tramitação na Câmara Municipal há quase cinco anos (Projeto de Lei 427/2019).

Ao abrir a primeira reunião do ano do Colégio de Líderes, o presidente da Câmara, vereador Milton Leite, não entrou em detalhes sobre o assunto, limitando-se a citar que essa pauta faz parte da agenda de projetos urbanísticos propostos pelo governo. Como 2024 é ano eleitoral, todas as pautas mais densas a serem apreciadas pelos vereadores, incluindo aí o PIU Arco Pinheiros, deverão ser votadas até o mês de junho.

O objetivo desse plano urbanístico é promover a transformação e requalificação de uma faixa territorial que cruza os Distritos  Butantã, Jaguaré e Vila Leopoldina, além de estimular a produção de habitação de interesse social. Dessa forma, o PL 427/2019 traz diretrizes para o ordenamento e reestruturação urbana de áreas identificadas como aptas à transformação, no encontro dos rios Tietê e Pinheiros, com 90% de uso não residencial e baixa densidade populacional.

A proposta ainda prevê a construção de duas novas pontes, abertura de 5,3 quilômetros de vias, 13 quilômetros de passeios com previsão de melhorias, 7,5 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas, três ciclo passarelas, três mil novas árvores, 5,5 mil metros quadrados de novas praças, entre outros equipamentos.

10/2 (sábado)

– Bloco GoFun – Av. Paulo VI – das 13h às 18h – entre Praça Marcia Alberti Mammana e Av. Sumaré, 1529

– Bunytos de Corpo – das 15h às 19h – Largo Padre Pericles, R. das Perdizes, R. Marta, R. Dona Elisa, Al. Olga, R. Tagipuru (portão 2 – baia)

– Filhos de Plutão – das 11h às 15h – Praça Jesuíno Bandeira, R. Barbara Heliodora, R. Vespasiano, R. Armando Bussolo, R. Marco Aurelio

– Bloquinho da Miúda – das 11h às 15h – R. Coronel Melo de Oliveira, 766

– Viva Praça! – das 11h às 15h – R. Eugênio Pinto Moreira, 4

– Acadêmicos do Gato Mia – das 10h às 15h – R. Faustolo, 809 a 63

– Bloco do Adorno – das 12h às 16h – R. Faustolo, 809 a 63

11/2 (domingo)

– Bloco Emo – das 14h às 19h – Av. Paulo VI – Entre Praça Marcia Alberti Mammana e Av. Sumaré, 1529

– Patrícia Secchis & Bloco Madalena – das 12h às 17h – – Av. Paulo VI – Entre Praça Marcia Alberti Mammana e Av. Sumaré, 1529

– Bloquinho Gente Miúda – das 11h às 15h – Av. Prof. Alfonso Bovero 522, R. Apinajes, R. Capital Federal, R. Bruxelas, Av. Prof. Alfonso Bovero 522

– Bloco Saia de Chita – das 10h às 14h – Praça Dr. Vicente Tramonte Garcia, R. Min. Sinésio Rocha, Tv. João Matias, Praça Rio dos Campos

– Tia eh o Caraleo – das 12h às 16h – Praça Padre Arnaldo s/n

– Viva Praça! – das 11h às 15h – R. Eugênio Pinto Moreira, 4

– Bloco Ritaleena – das 12h às 18h – R. Sepetiba 691, Praça Engenheiro Arão Sharam

– Bloco Não tô bem – das 15h às 19h – Largo da Lapa, R. Moxei, R. Belchior Carneiro, R. Felix Guilhem, Largo da Lapa

12/2 (segunda-feira)

– Ano Passado Eu Morri Mas Esse Ano Eu Não Morro – das 13h às 18h – Praça Jesuíno Bandeira, 39, R. Bárbara Heliodora, R.Vespasiano, R. Armando Brussolo, R. Marco Aurélio, Praça Jesuíno Bandeira

– Bloco Barracão Folia – das 16h às 20h – R. Diana, R. Palestra Itália, R. Caraíbas, R. Ministro Ferreira Alves, R. Padre Chico, R. Diana

– Viva Praça! – das 11h às 15h – R. Eugênio Pinto Moreira, 4

– Bloco Lua Vai – das 14hàs 19h – Av. Marquês de São Vicente, 230 a 658

– Bloco NaMiuda – das 15h às 19h – R. Apinajés, R. Capital Federal, R. Bruxelas

13/2 (terça-feira)

– Bloco do Lelelê – das 13h às 18h – Av. Paulo VI – Entre Praça Marcia Alberti Mammana e Av. Sumaré, 1529

– Bloco Agrada Gregos – das 11h às 16h – Av. Marquês de São Vicente, 230 a 658

– Bloco da Pocah – das 14h às 18h – Av. Marquês de São Vicente, 230 a 658

– Os Cataratos do Niágara – das 13h às 17h – R. Caiubi, R. Monte Alegre, R. Bartira, R. Franco da Rocha, 669

– Viva Praça! – das 11h às 15h – R. Eugênio Pinto Moreira, 4

– Bloco Nosso Sonho – das 13h às 18h – Av. Paulo VI – Entre Praça Marcia Alberti Mammana e Av. Sumaré, 1529

Nos 22 primeiros dias de janeiro, a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), órgão da Secretaria Municipal da Saúde, registrou nos seis distritos da Subprefeitura Lapa 219 casos de dengue. Os números acompanham a escalada da doença na cidade de São Paulo: nas três primeiras semanas de janeiro foram contabilizados 1.792 casos, contra 443 no mesmo período do ano passado (+ 300%), nos 96 distritos da cidade.

Diante desse quadro, a Covisa, promove neste sábado, 3, o Dia D de combate à dengue em toda a capital. As Unidades Básicas de Saúde (UBSs) estarão abertas das 8h às 17h para atendimento aos pacientes que apresentarem sintomas da dengue, como febre alta, dores no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. As unidades estão abastecidas com testes rápidos para a doença.

O mutirão também mobiliza agentes comunitários de saúde (ACSs) em ações de controle casa a casa, com bloqueios de criadouros, identificação de pontos de água parada e outros focos de reprodução do mosquito, orientações sobre prevenção e cuidados, inspeção de imóveis especiais e pontos estratégicos, a exemplo de ferros-velhos, oficinas de desmanche de veículos, borracharias, cemitérios, entre outros. Além do mutirão, a Prefeitura aumentou de 2 mil para 12 mil o número de agentes de combate à dengue na capital.

Na região da Subprefeitura Lapa, o distrito com maior número de casos é o da Vila Jagaura (125), seguido da Leopoldina, com 35, Lapa, 26, e Perdizes, 25. No distrito Barra Funda foram diagnosticados 8 casos e no Jaguaré 2. Levando-se em conta o coeficiente de incidência por 100.000 habitantes, o Distrito da Vila Jaguara tem o primeiro maior índice da cidade (534,5), enquanto a Vila Leopoldina aparece em terceiro lugar (76,2).

No informe sobre o Dia D de combate à dengue, a prefeitura informa que entre os principais investimentos no enfrentamento da doença  constam a ampliação da frota de veículos para transporte dos agentes de controle de endemias com incremento de 113 minivans; aquisição de 30 novos equipamentos de nebulização veicular; chamamento de concurso público para contratação de 703 servidores para a Rede Municipal de Vigilância em Saúde; compra de 15 mil litros de inseticida para nebulização (fumacê) contra o mosquito Aedes aegypti e aquisição e distribuição de 20 mil armadilhas de auto disseminação de larvicida em todas as regiões da cidade, com histórico de maior incidência de casos da doença.

Após vários meses de ações recorrentes de zeladoria realizadas pela Subprefeitura Lapa em conjunto com a polícia, o canteiro central da Avenida Doutor Gastão Vidigal, na Vila Leopoldina, está limpo e praticamente livre de lonas e barracas utilizadas por moradores de rua. Parte da mini cracolândia que usava o local, no entanto, continua na região, tendo migrado para as ruas e avenidas da vizinhança. Vias como a Ariovaldo Silva, Manoel Bandeira, Potsdam e Avelino Chaves ainda têm as calçadas repletas de lonas e tendas, com a sujeira se espalhando pelo local.

“Graças à ação da Sub Lapa e da polícia, que tem mantido equipes no local três vezes por semana para realizar serviços de coleta de lixo e entulho, varrição e limpeza do canteiro central e das guias e sarjetas, a Gastão Vidigal agora está limpa e as pessoas podem andar com mais tranquilidade por ali”, diz o presidente da Associação Viva Leopoldina (AVL), Umberto Sarti. “É importante, agora, os cidadãos de bem retomarem esse espaço, voltando a praticar corridas e caminhadas e andando de bicicleta na ciclofaixa, para que a mini cracolândia não volte a se espalhar por ali”.

Também membro da AVL, Carlos Alexandre destaca que, aos poucos, os moradores e aqueles que trabalham no entorno da Ceagesp estão recuperando o direito de ir e vir na região. “O trabalho que está sendo feito pelo poder público tem respeitado a população de rua, mas também ajudando a revitalizar a área do entorno da Ceagesp, para que as pessoas possam transitar ali com tranquilidade e segurança”, ressalta.

Na primeira reunião do ano do Fórum Social Leopoldina, na segunda-feira, 29, o tema população de rua esteve no centro dos debates. “O quadro pop rua na Leopoldina continua sem solução. O que houve no canteiro central da Gastão Vidigal foi a expulsão dos excluídos, sem que a Prefeitura apresentasse um plano de inclusão. Foi apenas uma ação de força.  A Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social – SMADS, Saúde e Direitos Humanos não foram chamadas a atuar num planejamento integrado”, avalia Adaucto Durigan, um dos fundadores do Fórum Social. Diante desse quadro, o Fórum Social Leopoldina irá intensificar o diálogo com as secretarias municipais, na busca de programas estruturantes de inclusão do povo de rua.

Durigan ressalta que a entidade vem defendendo, em seus mais de 10 anos de existência, a dignidade ao povo de rua com a adoção de políticas públicas de inclusão. “A rua, que fique claro, não é lugar de moradia. Porém, expulsar de lá os excluídos sem apresentar um projeto social é injusto e desumano. Isso apenas deslocou a população vulnerável para as imediações”, explica.

Há mais de 40 anos atuando como vigário e, depois, como pároco na Paróquia Nossa Senhora da Lapa, o padre Adalton Pereira de Castro rezará a última missa para os lapeanos no sábado, 3, às 15 horas. Depois disso, passará a atuar na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, na Vila Leopoldina, onde auxiliará o padre Flávio Heliton da Silva, que recentemente assumiu como pároco local.

A apresentação do padre Adalton como o novo vigário paroquial na igreja Nossa Senhora de Lourdes será no domingo, 4, na missa das 8 horas, com a presença esperada do cardeal arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer. No lugar de Adalton, assumirá como pároco da Nossa Senhora da Lapa o padre Marcos Roberto Pires, vindo da Paróquia Santíssima Trindade, no Butantã.

“A mudança ocorreu a meu pedido”, afirma o padre Adalton. “Além do trabalho na Leopoldina, ficarei à disposição de todas as igrejas da região da Lapa quando precisarem de mim”, explica. “Minha ligação com os lapeanos é muito forte, por isso não estou me afastando, apenas mudando de função”.
A relação do padre Adalton com a comunidade da Lapa sempre foi muito estreita. Além de rezar missas, o pároco atua – como ele mesmo gosta de dizer – como ‘guia’ e ‘ouvinte’, aconselhando quem vem lhe pedir ajuda. “Nos dias de hoje, com as redes sociais, as pessoas não conversam cara a cara, ficam só no celular. Por isso, muitas vezes sentem falta de alguém com quem possam falar mais abertamente”, ressalta.

Nascido em Paraguaçu Paulista, no Interior de São Paulo, no ano passado o pároco comemorou com os lapeanos seus 50 anos de ordenação. “Com exceção do período de sete anos que passei ministrando em Assis, no Interior paulista, todo meu trabalho foi aqui com a comunidade da Lapa e eu sou muito grato a isso e a todo carinho que recebi aqui”, lembra.

Já o padre Marcos, novo responsável pela Paróquia Nossa Senhora da Lapa, é conhecido por ser uma figura carismática e midiática. Por sua semelhança física com o cantor Elvis Presley, o pároco ganhou o apelido de “Padre Elvis”. Nascido na capital paulista em agosto de 1969, foi ordenado em setembro de 2007. Permaneceu como vigário na paróquia Nossa Senhora de Fátima, na Vila Leopoldina, até março de 2010, quando foi transferido para a Paróquia Santíssima Trindade. Como integrante do grupo Canção Nova, o padre Marcos é conhecido por suas interpretações musicais e mensagens no Instagram e Facebook. Suas missas costumam reunir um grande número de fiéis e ele tem milhares de seguidores nas redes sociais.