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Últimas apresentações de ‘As Aves da Noite’, de Hilda Hilst, no Cacilda Becker

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Enredo traz questionamentos sobre Deus, o mal e a crueldade

Este é o último final de semana para ver o espetáculo ‘As Aves da Noite’, drama teatral escrito por Hilda Hilst há 55 anos e vencedor do Prêmio APCA em 2022. A peça está em cartaz no Teatro Cacilda Becker no sábado, 1, às 21 horas, e domingo, 2, às 19 horas, com entrada gratuita.

A encenação, que se passa em Auschwitz, tem direção de Hugo Coelho e elenco formado por Marco Antônio Pâmio, Marat Descartes, Regina Maria Remencius, Rafael Losso, Walter Breda, Fernando Vítor, Marcos Suchara, Wesley Guindani e Heloisa Rocha.

O enredo parte da história real do padre franciscano Maximilian Kolbe que, em um campo de concentração nazista de Auschwitz, apresentou-se voluntariamente para ocupar o lugar de um judeu sorteado para morrer no chamado “porão da fome” em represália à fuga de um prisioneiro. Segundo o diretor, “esta é uma versão contemporânea do texto de Hilda. Não é uma reconstituição de Auschwitz, partimos de Auschwitz. O espetáculo é um grito contra a barbárie, contra o fascismo que usa a violência como instrumento de ação política”.

No porão da fome, a autora coloca em conflito os prisioneiros condenados a morrer na cela: o Padre, o Carcereiro, o Poeta, o Estudante e o Joalheiro, que são visitados pelo Oficial da SS, pela Mulher que limpa os fornos e por Hans, o ajudante da SS. Na montagem, eles aparecem isolados, confinados em gaiolas, uma alusão à prisão onde a história se passa. “A primeira coisa que os governos totalitários e ditatoriais fazem ao prender alguém é destituí-lo de sua dignidade e submetê-lo ao sofrimento extremado, e isso os nazistas fizeram com requintes inimagináveis de crueldade”, comenta Hugo. A leitura que a autora faz dos aspectos éticos e humanos passam por questionamentos sobre Deus, sobre o mal e sobre a crueldade.

Nos diálogos estão o embate entre a vida e o que lhes resta, os devaneios entre desespero e delírio. O Poeta declama como se morto estivesse, o Estudante sonha com outro tempo, o Joalheiro ainda se lembra da magnitude das pedras, enquanto a Mulher é humilhada em sua condição inferior. O Carcereiro, mesmo sendo um condenado, ironiza a condição dos demais e os trata com escárnio; o SS os chama de porcos e os agride e menospreza, enquanto o estado de debilidade emerge da vida e da já não existência desses humanos subjugados.

O Teatro Cacilda Becker fica na Rua Tito, 295 – Lapa.

Empresárias da região criam associação

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Encontro reuniu mais de 100 mulheres na Leopoldina

Um encontro que reuniu mais de 100 empresárias da Leopoldina e região no restaurante Brascatta, na noite de quarta-feira, 22, marcou a criação da Associação Leopoldinas, sonho antigo de um grupo de mulheres liderado pela advogada Fabiana Camargo.

“Conscientes dos desafios que as mulheres enfrentam hoje, tanto no lado pessoal como profissional, e das barreiras que ainda precisam ser transpostas, travamos uma batalha todos os dias para alcançar nossos objetivos. E precisamos fazer isso juntas”, ressalta Fabiana.

Segundo a advogada, a entidade nasceu com o propósito de acolher, capacitar e apoiar mulheres empreendedoras em suas jornadas. Como associação, a Leopoldinas vai oferecer desde suporte Jurídico até de Marketing Estratégico, Segurança Patrimonial, Previdência e Transição de Carreira. O objetivo é que as associadas desenvolvam, com o apoio dessa rede, todo o seu potencial.

O nome da entidade é uma homenagem à imperatriz Leopoldina, que na visão do grupo foi uma mulher que, apesar de ter uma vida pessoal conturbada, nunca deixou de prezar a autoestima. “Como ela, queremos mostrar que somos mulheres fortes, resilientes e determinadas a deixar nossa marca no mundo”, explica Fabiana.

A Associação Leopoldinas já tem uma presidente eleita – Tatiane Gonçalves – e fará um novo encontro já em junho. Nessa fase inicial, o trabalho está focado na captação de associadas.

Pedido de impugnação deixa indefinida eleição no Sorocabana

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Conselho Gestor terá papel importante no acompanhamento da reforma do hospital

A Supervisão Técnica de Saúde Lapa-Pinheiros (STS) recebeu pedido de impugnação da Chapa 1, vencedora, no segmento Sociedade Civil, da eleição que nos dias 21 e 22 de maio renovou o Conselho Gestor do Hospital Sorocabana.

A representação foi protocolada pela Chapa 2, junto à Comissão Eleitoral, sob a alegação da realização boca de urna pela chapa concorrente nas proximidades da entrada do hospital.  Antes da abertura das urnas para a contagem dos votos,  uma notificação sobre o ocorrido já havia sido entregue aos comissários eleitorais responsáveis pleito.

No pedido de impugnação, que posteriormente chegou até a STS Lapa-Pinheiros, constam fotos que revelariam a ação panfletária nos dois dias de eleição. Também foi denunciada a atitude de um membro da Comissão Eleitoral que, segundo testemunhas, teria feito abordagem aos eleitores pedindo votos para a Chapa 1. Diante dessa ocorrência, o resultado da eleição ainda não foi homologado para devida publicação em Diário Oficial, o que só ocorrerá após a decisão da STS.

Começou o Festival de Sopas na Ceagesp

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Tradicional Sopa de Cebola é o ponto alto do cardápio.

A temporada 2024 do Festival de Sopas Ceagesp estreou na quarta-feira, 29, e quem não abre mão de saborear esse prato típico de inverno seja qual for o clima vai poder aproveitar o evento até o início de setembro.

O festival, na sua 16ª Edição, atrai milhares de pessoas todos os anos para tomar a famosa Sopa de Cebola, nas versões gratinada e sem gratinar, que faz sucesso há mais de cinco décadas na Ceagesp.

Como em todos os anos, o Festival de Sopas Ceagesp oferece semanalmente sete tipos de caldos e cremes. Na primeira semana (de 29 de maio a 2 de junho), o cardápio do evento traz Sopa de Rabada, Capeletti in Brodo, Caldinho de Sururu, Creme de Couve-flor com Roquefort, Sopa Minestrone Vegetariana com Shitaki, além da Sopa de Cebola, nas versões gratinada e sem gratinar.

O cardápio do Festival de Sopas Ceagesp muda semanalmente, incluindo sempre novos sabores de cremes e caldos. Mas, as duas versões da Sopa de Cebola permanecem fixas no buffet em todas as semanas ao longo do evento.

Este ano, o valor que dá direito a tomar todas as sopas quantas vezes quiser é de R$ 59,90 por pessoa (não há cobrança de taxa de serviço). Nesse valor fixo por pessoa estão incluídos ainda acompanhamentos como queijo ralado, ricota temperada, calabresa assada, croutons, pães, entre outros itens.

Vinhos, de várias nacionalidades, refrigerantes, sucos e sobremesas, além dos itens da mesa de antepastos são cobrados à parte. Crianças de até cinco anos não pagam. De seis a dez anos, pagam metade do valor. Bariátricos pagam R$ 47,92 (desconto de 20%).

O evento funciona de quarta a domingo no Espaço Gastronômico Ceagesp. O horário é das 18h às 23h30. A entrada é pelo Portão 4 da Ceagesp, que fica na Av. Dr. Gastão Vidigal, altura do nº 1.946, na Vila Leopoldina. O estacionamento fica no mesmo local.

O Festival de Sopas Ceagesp foi criado em 2009 durante as comemorações dos 40 anos da Ceagesp. O sucesso e a aprovação foram tão grandes que o evento se tornou anual e um dos festivais mais aguardados pelo público nos meses mais frios.

Por trás desse sucesso todo está o resgate da receita da famosa Sopa de Cebola. O prato era servido no antigo Ceasa, atual Ceagesp, do final da década de 1960 até meados dos anos 1980. Naquela época, essa sopa fazia parte do cardápio do antigo restaurante Ceasa, e era consumida por funcionários e comerciantes que trabalhavam no entreposto e por compradores que vinham de todas as partes do Brasil. De tão saborosa e revigorante, a Sopa de Cebola ganhou fama na cidade, muito carente, à época, de locais que servissem comida na madrugada.

Desde o fechamento do antigo restaurante, o sabor daquele prato, que aquecia as madrugadas frias da então São Paulo “terra da garoa”, permaneceu na memória dos paulistanos. Por isso, todos os anos, o Festival de Sopas Ceagesp traz de volta essa tradição, juntamente com dezenas de outros sabores que também conquistam, a cada ano, o prestígio de milhares de pessoas que frequentam o evento.

 

Prefeito participa de encontro dos trabalhadores sem terra na Lapa de Baixo

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O prefeito com o vereador Riva, a presidente da ATST e o subprefeito de Pirituba

No sábado, 25, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) esteve na Lapa de Baixo participando da assembleia geral da Associação dos Trabalhadores Sem Terra de São Paulo (ATST). Nunes foi acompanhado pelo líder do governo na Câmara Municipal, Fábio Riva (MDB), pelo vice-presidente da COHAB, Ricardo Montoro, e pelo subprefeito de Pirituba/Jaraguá, Marcos Zerbini. Na sede do ATST, na Rua Félix Guilhem, o prefeito foi recepcionado pela presidente da entidade, Cleusa Ramos Zerbini.

“Quando eu visito os loteamentos, eu vejo a luta desses trabalhadores se esforçando para construir suas casas tijolo por tijolo; em cada tijolo um pouco do suor de cada um na luta para conquistar o seu sonho, em cada janela a busca por um futuro melhor para suas famílias. Por isso, se quiserem um prefeito que é verdadeiro, que trabalha, que está junto com o movimento eu me apresento e me coloco à disposição”, disse Nunes.

“O prefeito tem sido nosso parceiro de luta. Foi uma manhã emocionante, que sela, mais uma vez, o compromisso do prefeito com a nossa associação”, ressaltou Cleusa.

Moradores de Perdizes discutem verticalização do bairro

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Preservação do patrimônio é um dos objetivos da entidade

Um dos bairros de São Paulo mais afetados pela especulação imobiliária, Perdizes corre o risco de perder parte de seu patrimônio histórico e ter seu ambiente urbano comprometido pela avassaladora onda de verticalização que a região vem sofrendo. Pelo menos é essa a visão da AMORA Perdizes – Associação de Moradores e Amigos de Perdizes -, que, diante desse quadro, convocou a população para uma reunião aberta, no sábado, 25, cujo objetivo foi discutir o adensamento urbano na cidade como um todo e especialmente na região.

“Perdizes tem sido um dos bairros mais afetados pela especulação imobiliária que segue uma lógica de adensamento urbano sem planejamento algum, e que além de não resolver o problema de moradia para população de baixa renda em São Paulo, tem causado perda irreparável da qualidade urbana e do patrimônio histórico e cultural. São inúmeros os impactos ambientais, como os causados pela enorme extensão de terrenos e calçadas cimentadas que impedem a absorção da água das chuvas, o bloqueio do sol devido à altura dos novos edifícios, e a falta de reposição de árvores suprimidas em um bairro já carente de praças e áreas de lazer, entre outros”, alerta a nota divulgada pela entidade.

“Diante deste cenário, a AMORA reuniu especialistas para debater, juntamente com todos os interessados, os desafios da luta pela preservação do patrimônio ambiental, histórico, cultural e afetivo da cidade”, explicou a mediadora do debate e membro da AMORA, a arquiteta e urbanista Flávia Britto.

De acordo com os especialistas participantes, os impactos da verticalização urbana desenfreada são inúmeros e atravessam desde questões de saúde até questões práticas, como a sobrecarga dos sistemas públicos. E, sendo assim, é preciso crescimento com planejamento, sempre. Um dos exemplos de luta dos moradores de Perdizes é a preservação das casas da Rua Bocaina, ameaçada pela construção de duas torres com mais de 30 andares no local.

PIUs na Leopoldina e Jaguaré estão travados

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Prefeito Ricardo Nunes sancionou o PIU Leopoldina em junho de 2023

Pilares da política de desenvolvimento urbano da gestão do prefeito Ricardo Nunes, os Programas de Intervenção Urbana (PIUs) Vila Leopoldina e Arco Pinheiros fazem parte dos debates participativos na região da Subprefeitura Lapa, porém ambos ainda não saíram do papel, numa espera que completa, neste mês de junho, exatos 5 anos.

Os dois projetos, concebidos na gestão Bruno Covas chegaram simultaneamente à Câmara Municipal, sob a forma de Projetos de Lei (PL), em junho de 2019. O PL 428/2019 prosperou e há um ano transformou-se em lei uma espécie de Parceria Público Privada onde a contrapartida da empresa Altre (grupo Votorantim) incluiu a construção de 853 moradias sociais para as comunidades Ceasa e o retrofit do Cingapura Madeirite, próximo à Ceagesp.

Adaucto Durigam, membro fundador do Fórum Social Leopoldina, explica que o grande entrave do PIU é a indefinição do desfecho de uma ação de usucapião envolvendo Prefeitura e a comunidade da favela da Linha. “A Justiça, de forma definitiva, deu ganho de causa à comunidade. A prefeitura agora fez uma proposta de acordo trazendo a negociação para o âmbito do PIU”, explica ele. Durigan relata que a Secretaria Municipal de Habitação ofereceu um desconto no valor que as famílias incluídas na ação judicial terão de pagar à Cohab, no longo prazo, assim que forem contempladas com as moradias previstas no PIU. “Esse acordo entre a comunidade da Linha e a Prefeitura precisa ser fechado, pois sem ele o PIU não avançará e a construção das moradias será apenas um sonho não realizado”, lembra ele.

Já o PIU Arco Pinheiros (PL427/2019) está travado na Câmara Municipal, aguardando inclusão na pauta de votação, algo que depende basicamente de encaminhamento a ser feito pelo presidente do Legislativo paulistano, vereador Milton Leite (União). Aprovado pelo plenário da Cãmara em primeira votação em 2022, o PIU Arco Pinheiros impacta dos territórios Leopoldina e Jaguaré, com impacto na construção de torres residenciais e comerciais mais altas, projetos de moradia social, obras de drenagem e viários, entre outros empreendimentos. Não há previsão para a retomada dos debates e votação definitiva por parte dos vereadores.

Programa alimentar da Prefeitura elogiado pela ONU tem braço na região

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Ex-secretário visita instalações do Cozinha Escola

No encontro que manteve com membros da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), com o objetivo de apresentar os programas de Segurança Alimentar implementados em sua gestão, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, ouviu elogios vindo da embaixadora Carla Barroso, representante brasileira no órgão da ONU.  A diplomata afirmou que os projetos de combate à fome da Prefeitura poderiam ser levados a outros países numa eventual parceria com a FAO.

Na região da Subprefeitura Lapa, uma das extensões dos programas municipais está ancorada na Vila Leopoldina. Trata-se da Rede Cozinha Escola, programa da Secretaria Executiva de Segurança Alimentar, Nutricional e de Abastecimento, vinculada à Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC). Por meio de um contrato assinado com o Instituto Social Aequalitas, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), são distribuídas 400 marmitas direcionadas principalmente para as comunidades Ceasa (favelas do Nove, da Linha e do Cingapura Madeirite) e a moradores em situação de rua. Com instalações ao lado das comunidades Ceasa, a Rede Cozinha Escola aposta na formação de mão-de-obra para trabalhar em restaurantes e lanchonetes.

Em recente visita ao Cozinha Escola Leopoldina, o ex-secretário de Segurança Alimentar e ex-subprefeito da Lapa (gestões Gilberto Kassab e João Doria), Carlos Fernandes, teve a oportunidade de conferir a ampliação das estruturas do programa. “No novo espaço físico que está sendo preparado, além da entrega das marmitas produzidas localmente haverá mesas com cadeiras para atender público específico, como moradores de rua. Aqui na Leopoldina até um bordão foi criado para esse tipo de atendimento. ‘Tá com fome, então senta à mesa e come’ “, comenta Fernandes, ressaltando a amplitude do programa como ferramenta de combate à fome e inclusão social.

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