Advogado, escritor e cronista, que vindo da cidade de Ribeirão Preto, no Interior paulista, adotou a Lapa como seu ‘bairro do coração’, Nereu Mello deve se tornar nome de uma bela praça no Alto da Lapa. A proposta de ‘batizar’ com o nome do poeta o espaço verde localizado na esquina das ruas Almirante de Inhaúma e Peribebuí, próximo ao Clube Pelezão, é do vereador Eliseu Gabriel (PSB) e deve ser aprovada na Câmara Municipal em breve.

“Nereu Mello teve uma atuação marcante no meio comunitário lapeano, contribuindo para a descentralização da Justiça e para o fortalecimento da Ordem dos Advogados na região”, ressalta o vereador.

Falecido em outubro de 2012, Nereu colaborou com o Jornal da Gente durante oito anos, enviando semanalmente suas crônicas, com mensagens sempre otimistas, que encorajavam seus leitores a buscarem sempre a felicidade. Um compilado dessas crônicas foi publicado pela Página Editora, responsável pela publicação do Jornal da Gente, em 2010.

Além de escritor e poeta de destaque, como advogado militante Nereu Mello teve atuação destacada na Zona Oeste, em especial na região da Lapa. Foi presidente da Associação dos Advogados da Lapa, no biênio 1975/1976, e presidente da OAB/Sub-Secção Lapa entre 1985 e 1986.

No meio comunitário, lutou pela descentralização da Justiça, na construção do Fórum da Lapa, na implantação do Juizado de Pequenas Causas e na criação das Subs-Secções da OAB/SP na capital.

Em visita à CEAGESP, o ministro Paulo Teixeira, do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), afirmou estar próxima a retirada da CEAGESP do Plano Nacional de Desestatização (PND). “Já está acertada e só falta o Conselho do PND autorizar”, anunciou. “Todas as justificativas estão dadas e feitas. A CEAGESP é lucrativa, superavitária e pode crescer muito mais. Este governo vê o sentido da CEAGESP no abastecimento do Brasil”, completou o ministro.

Segundo Teixeira, o governo está contratando um projeto da Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (Fapesp) com as sugestões para o futuro da empresa.

Durante o encontro com a diretoria da CEAGESP, do qual também participou o ministro adjunto Carlos Mello, do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), foi assinado acordo de cooperação técnica com a Associação Paulista de Supermercados (APAS). “Temos dois objetivos: a gente estudar a melhoria da logística de quem compra no Entreposto Terminal São Paulo (ETSP), para melhorar o acesso ao mercado e o carregamento das mercadorias, de modo a diminuir o custo logístico. O segundo ponto é compartilhar informações do mercado atacadista e dos supermercados, para melhorar a tomada de decisão dos pequenos e médios mercados de São Paulo. A APAS vai fornecer as informações do varejo e nós, as do mercado atacadista de frutas, legumes e verduras”, explicou o diretor técnico operacional da CEAGESP, José Lourenço Pechtoll.

Já sobre a cessão de terreno do entreposto para aumentar a área do PIU Leopoldina, Jamil Yatim, presidente da CEAGESP, explicou que “o departamento jurídico do entreposto está avaliando se o terreno será cedido ou permutado”. Yatim estima um prazo entre 40 e 50 dias para que as partes cheguem à versão final do acordo.

Os frequentadores do Clube Pelezão, no Alto da Lapa, que acompanham de perto a reforma geral do espaço, estão ansiosos para poder usufruir da área da piscina, cujas obras já foram finalizadas. O complexo aquático, no entanto, ainda não foi reaberto, o que vem gerando manifestações e críticas dos usuários nas redes sociais.

A coordenadora do clube, Thaís Remedi, explica que foi identificado um vazamento grande na piscina. Com isso, uma empresa especializada em caça vazamentos foi contratada e o problema está sendo resolvido. “Os engenheiros estão há alguns dias acompanhando o nível da água após o conserto para ter certeza de que o vazamento foi consertado e, então, a área da piscina será liberada”. “Tudo indica que isso deve acontecer nos próximos dias”, diz Thaís.

A área da piscina do clube foi totalmente restaurada, a começar pelo piso, que ganhou revestimento com pastilhas ao invés do antigo cimentado. A casa das máquinas também foi modernizada, ganhando quatro novas bombas. Além disso, o complexo tem vestiários e banheiros novos.

Essa está sendo a primeira grande reforma do Pelezão, inaugurado em novembro de 1969. Além do complexo aquático, já foi feita a reforma das quadras, com a troca de alambrado, pintura e instalação de nova iluminação. Também teve início a troca de iluminação das alamedas internas do clube.

Ainda no primeiro semestre deste ano, devem ter início as obras no campo de futebol. Além da troca do alambrado, estão previstas a colocação de grama nova, com sistema moderno de drenagem, e a reforma dos vestiários.

A reunião ordinária do Rotary Lapa realizada na quarta-feira, 20, teve como momento especial a homenagem às rotarianas e visitantes pelo Dia Internacional da Mulher. Na ocasião, o presidente Clayton Lugarini de Andrade recebeu como convidados Elaine Bloise, Governadora Assistente do grupo 10 ano rotário 2023/24, neste ato representando a Governadora do ano rotário 2023/24 Ana Maria de Lima Forli;  Diva Prado Horta de Barros Fonseca, Governadora indicada para o ano rotário 2025/26; Francisco de Souza Ferreira Filho, Governador ano rotário 2017/2018; Maria Lúcia Giancoli Strazzeri, Governadora do ano rotário 2019/20; Sonia Pedroso, secretária do clube ano rotário 2023/24; e Paulo Jakubowski, presidente do Rotary Norte. Além deles, marcaram presença os sócios dos clubes Alto da Lapa, Aclimação, São Paulo Norte, Barueri-Alphaville e Pirituba. Na ocasião também houve a posse da nova sócia Baha Hanna Ventura Venturacci, esposa do presidente do clube Lapa para o ano rotário 2024/25, Luigi Roberto Venturacci.

Uma experiência única, que mescla música, história, imaginação e fantasia e vai fascinar tanto crianças quanto adultos. Essa é a promessa do espetáculo infantil “Gato Galactico em Aventura Prismágica”, novo show que reúne os personagens já conhecidos da criançada – Roni, Luna, Mimi, Astro e o intrigante vilão Gato Lunático.

Fenômeno de mídia, com mais de 17 milhões de inscritos e 5 bilhões de visualizações no YouTube, o espetáculo estará em cartaz com única apresentação no Espaço Unimed, na sexta-feira, 29, às 17h30. No novo show, as personagens se embrenham em uma aventura envolvendo o Lápis Prismágico, um objeto mágico vindo das estrelas, que encontra em Roni seu novo guardião. Enquanto Roni, com o apoio de seus amigos, busca usar o Lápis Prismágico para o bem, o Gato Lunático tem planos malignos para essa poderosa magia. A narrativa é uma celebração de valores importantes, como honestidade, bondade, verdade, amizade e a eterna luta do bem contra o mal, ressoando profundamente com as famílias brasileiras.

Ronaldo Souza, o criador do Gato Galactico, é o cérebro por trás do roteiro e da direção do espetáculo, que também conta com uma sessão de fotos com os personagens.

A trilha sonora é um destaque à parte, incluindo sucessos como “Eu Sou o Gato Galactico”, “Mansão Miau”, “Lápis Prismágico”, “Universo Criança”, “Férias do Meu Coração”, “Acredite em Você”, e a estreia exclusiva da música “Prismágica”. Este último é um número especial que só pode ser apreciado ao vivo no show.

Os ingressos custam a partir de R$ 50 e estão à venda no site da Ticket360 e nas bilheterias do Espaço Unimed sem taxa de conveniência (Rua Tagipuru, 795 – Barra Funda).

Para quem não abre mão de um bom bacalhau ou de um peixe no forno no domingo de Páscoa, a CEAGESP traz de volta a Santa Feira do Peixe. A 15ª Edição do evento acontece nos dias 26, 27 e 28 de março, após quatro anos de cancelamento por conta da pandemia de Covid-19.

Organizada pela Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP) e pela Associação dos Comerciantes Atacadistas de Pescados no Estado de São Paulo (ACAPESP), o evento oferecerá grande variedade de peixes e frutos do mar a preços especiais. Oportunidade para todos os consumidores que buscam pescados para o cardápio da Sexta-feira Santa e do domingo de Páscoa. O horário de funcionamento será das 12h00 às 20h00 durante os três dias de evento.

Uma grande estrutura com bancas e barracas ficará montada no pátio central do Entreposto de Pescados de São Paulo (EPSP), que funciona dentro da CEAGESP, acessível pelo Portão 15, na Rua Xavier Kraus. Além da ampla seleção de peixes frescos, congelados, camarões de cativeiro, lulas, polvos e frutos do mar, haverá também Praça de Alimentação com barraca de comida japonesa, paella e moqueca de peixe. Uma novidade deste ano é a churrasqueira móvel que contará com diversos tipos de peixes assados na hora.

De acordo com os organizadores é esperado um grande público durante os três dias de evento. A expectativa é superar a marca das 35 mil pessoas que passaram pela edição anterior, em 2019, quando foram comercializadas cerca de 150 toneladas de pescados. Para facilitar a vida dos visitantes, a entrada e o estacionamento são gratuitos.

A Prefeitura realiza um novo leilão de títulos de Certificados de Potencial Adicional de Construção (CEPACs) da Operação Urbana Consorciada Água Branca (OUCAB) na quinta-feira, 28. Serão ofertados 50 mil títulos mobiliários para empreendimentos não residenciais ao preço unitário mínimo de R＄ 1.128,47. Os recursos arrecadados serão aplicados em obras para a região da Operação Urbana.

Este será o segundo leilão da 2ª distribuição de CEPACs desta operação urbana. Em dezembro de 2023, após oito anos do último certame, foi realizado o 1º leilão da 2ª distribuição de CEPACs. Na oportunidade, foram vendidos 214.152 CEPACs para empreendimentos residenciais e arrecadados R＄ 234 milhões.
Com o novo leilão de CEPACs, a Prefeitura pretende obter novos recursos para as obras da Operação Urbana Consorciada Água Branca, priorizando os investimentos em moradia popular. Estão previstas no programa de intervenções da OUCAB a execução das obras complementares de drenagem dos córregos Água Branca, Água Preta e Sumaré e a construção de 630 unidades habitacionais para atendimento, preferencialmente, das favelas do Sapo e Aldeinha, entre outras ações.

Assim como o certame de dezembro, o novo leilão foi autorizado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em 16 de novembro de 2023. A Prefeitura recebeu o aval para emitir até 644 mil títulos de CEPACs para empreendimentos residenciais e 100 mil títulos não residenciais, mediante a promoção de diversos leilões até 2025.

Os CEPACs são valores mobiliários emitidos pela prefeitura de determinado município e utilizados como meio de pagamento de contrapartida para a outorga de direito urbanístico adicional dentro do perímetro de uma operação urbana consorciada. Cada CEPAC equivale a determinado valor de m² para utilização na construção de área adicional ou em modificação de usos e parâmetros de um terreno ou projeto.

Grupo gestor

A Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL) e a SP Urbanismo também publicaram, na segunda-feira, 18, edital que reabre as inscrições para os interessados em concorrer às vagas (titular e suplente) no Grupo de Gestão da Operação Urbana. As vagas são para representantes de movimentos de moradia; de moradores ou trabalhadores do perímetro expandido da OUCAB; de Organizações Não Governamentais; e de entidades empresariais com atuação no perímetro ou perímetro expandido da Operação Urbana. As inscrições vão até o dia 2 de abril.

A reabertura foi necessária porque as inscrições recebidas para esses quatro segmentos entre 20 de fevereiro e 08 de março não atingiram a exigência mínima de candidatos para a eleição dessas vagas.

A Operação Urbana Água Branca abrange parte dos distritos da Água Branca, Perdizes, Pompéia e Barra Funda. Ela tem como objetivo promover o desenvolvimento da região de modo equilibrado. A Operação Urbana Água Branca foi instituída em 1995. De lá para cá, foram realizadas revisões da lei em 2013 e 2021. Ao longo de quase três décadas, a operação possibilitou a realização de obras como a Ponte Júlio de Mesquita Neto, o prolongamento parcial da Avenida Auro Soares de Moura Andrade (trecho entre o Viaduto Antártica e a Casa das Caldeiras) e a canalização dos córregos Água Preta e Sumaré.

Após um período de estudos e adequação, a Zona Azul Digital já está valendo nas ruas Schilling, Carlos Weber, Brentano e Paulo Franco, na Vila Leopoldina. Para utilizar o estacionamento rotativo, o motorista paga uma tarifa de R$ 5,75 (por 1h).

O acesso ao serviço é totalmente digital: o motorista deve, primeiramente, baixar o aplicativo “Estapar Nova Zona Azul digital-SP” e preencher um cadastro com dados pessoais e do veículo. Pelo app é possível comprar, com cartão de débito ou crédito, os chamados CADs (Cartão Azul Digital), que se transformam em créditos para pagar o estacionamento, bem como escolher, no mapa, o local para estacionar (o sistema mostra as áreas com vagas disponíveis e ocupadas). Ao parar em uma vaga, o motorista deve selecionar a quantidade de CADs que vai usar, respeitando as regras do setor em que está estacionando que costumam ficar afixadas ao longo da via. Na maioria das vagas, é possível usar 1 CAD para 1 hora e 2 CADs para 2 horas. A tolerância para evitar o pagamento no sistema de estacionamento rotativo é de 15 minutos. Ultrapassado esse tempo, caso o motorista não tenha ativado os CADs estará sujeito a multa por infração grave, o que equivale R$ 195,23 e cinco pontos na carteira

O controle é feito pelos agentes de fiscalização apenas digitando o número da placa do veículo. A forma mais comum de saber você que foi multado é receber uma notificação, colocada no pára-brisa do carro. Antes de multar, no entanto, os agentes devem emitir um  aviso de irregularidade, medida que tem como objetivo alertar o motorista sobre a irregularidade cometida e incentivar a regularização da situação antes que sejam aplicadas multas.

Os novos locais onde estacionar será permitido com a utilização do Cartão Zona Azul Digital na região são:

Carlos Weber, entre as ruas Mergenthaler e Brentano, nos horários de 2ª a 6ª das 07 às 19h e aos sábados das 7 às 13h;

Rua Paulo Franco, entre as ruas Schilling e Brentano, nos horários de 2ª a 6ª das 07 às 19h e aos sábados das 7 às 13h;

Rua Brentano, entre a Av. Imperatriz Leopoldina e Rua Nanuque, nos horários de 2ª a 6ª das 07 às 19h e aos sábados das 7 às 13h;

Rua Schilling, entre as ruas Paulo Franco e Nanuque, nos horários de 2ª a 6ª das 09 às 17h e aos sábados das 7 às 13h.

Após intenso debate, o Conselho Participativo da Subprefeitura Lapa (CPM) definiu o encaminhamento da verba de R$ 6 milhões, liberada pela Prefeitura para obras nos bairros da região. A proposta vencedora foi a requalificação no entorno do Córrego Água Branca, no Distrito Barra Funda. Foram oito votos favoráveis a essa intervenção, contra quatro votos indicando obras no Parque Orlando Villas Bôas, na Vila Leopoldina, proposta que ficou em segundo lugar. No total, 31 propostas foram submetidas à votação.

Na proposta de requalificação do entorno do Córrego Água Branca (Rua Torres da Barra e Rua José Nelo Lorenzon), onde existe comunidade em situação de vulnerabilidade (Favela do Sapo), estão contempladas obra de contenção das margens; retirada do muro da divisa do Centro de Treinamento do São Paulo Futebol Clube, substituindo-o por gradil; criação de passeios públicos com piso entrevado e espaços de recreação, entre outras intervenções.

O coordenador eleito do CPM Lapa, Márcio Sangean, explica que a proposta vencedora “é uma iniciativa do grupo para beneficiar a região”.

Além do projeto indicado pelo CPM Lapa, o Córrego Água Branca é alvo de plano de intervenção proposto pela Secretaria de Infraestrutura e Obras (SIURB), com a utilização de recursos da Operação Urbana Consorciada Água Branca. Na qualificação do edital para contratação de empresa para realização dos serviços, a SIURB aponta como escopo do projeto obras de drenagem no córrego, projeto de urbanismo e paisagismo, pavimentação da Rua Jose Nelo Lorenzon, entre outras.

Já a conselheira Ana Paula Lima mostrou-se contrária à escolha. “Recebemos informações de conselhos atuantes na área de que já havia intervenções previstas na região através da OUCAB. E, uma das atribuições do CPM é a ação integrada e complementar a outros conselhos, fóruns e organizações da sociedade civil, Então, ignorar as informações trazidas foi um erro”.

Para o conselheiro participativo e presidente da Associação Viva Leopoldina, Umberto Sarti, a proposta de requalificação do Córrego Água Branca foi o mais bem apresentado e justificado. “Toda a proposta foi bem fundamentada e explicada, por isso considerei esse o melhor projeto”, avaliou.

Presente à reunião, o subprefeito da Lapa Luiz Carlos Smith Pepe ressaltou que está acompanhando todo o processo de escolha do projeto para receber a verba municipal, mas sem interferir no debate. “Cabe ao poder municipal acatar a decisão do Conselho Participativo, que é soberano”, explicou.