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Av. Dr. Gastão Vidigal tem faixa exclusiva para motos

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Foto: Lúcia Helena Oliveira

Lúcia Helena Oliveira
Objetivo é proteger os motociclistas

Desde maio, um trecho de aproximadamente três quilômetros da Avenida Doutor Gastão Vidigal, entre a Praça Apecatu e o Viaduto Miguel Mofarrej, ganhou a chamada Faixa Azul, sinalização que separa as motos dos demais veículos com o objetivo de aumentar a segurança no trânsito.

Projeto implantado pela CET na gestão do prefeito Ricardo Nunes, a Faixa Azul reorganiza o espaço viário, harmonizando a convivência das motos com carros, ônibus e caminhões, sendo utilizada em diversos países.

A meta da Prefeitura é ter 200 km da nova sinalização operando até o fim de 2024. Hoje a capital paulista tem pouco mais de 145 km de vias com a faixa azul implantada.

“Já tivemos uma grande diminuição de acidentes e óbitos com este projeto que salva vidas, protegendo mais de 1,3 milhão de motociclistas que transitam pela cidade”, ressalta o prefeito Ricardo Nunes. “Cada metro de Faixa Azul evita que mais pessoas cheguem aos nossos centros de reabilitação ou mesmo venham a óbito”, diz.

Destino de verba de R$ 6 milhões terá de ser revisto

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Prefeitura já tinha projeto para área do Córrego Água Branca

O Conselho Participativo Municipal (CPM) da Lapa terá de indicar um novo projeto, em substituição àquele que requalifica a região do Córrego da Água Branca, para receber a verba de R$ 6 milhões destinada no orçamento municipal deste ano para a Subprefeitura Lapa. A decisão foi tomada pela Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras (Siurb), que em ofício assinado pelo coordenador Carlos Carducci, informou à subprefeitura que o projeto escolhido pelo CPM não poderá receber o aporte extraorçamentário porque a secretaria “já contratou projeto para o local”. Carducci, em sua manifestação, diz que “foi sugerido ao conselho nova reunião e votação”.

O projeto da Siurb diz respeito a obras no córrego cobertas pelo caixa da Operação Consorciada Água Branca (OUCAB). Anteriormente à decisão do CPM Lapa de dar aval ao projeto de requalificação das margens do Córrego Água Branca, membros do grupo gestor da OUCAB já tinham informado aos conselheiros participativos que a Prefeitura planejava obras para aquela região.

Se por um lado essa decisão do CPM Lapa terá de ser revista, por outro seguem adiante as indicações de obras e serviços referendadas pelo conselho para o Orçamento Municipal 2025.  Moradores da região da Subprefeitura Lapa, nas etapas presencial e virtual de elaboração do orçamento, enviaram 90 sugestões ao sistema eletônico da Secretaria da Fazenda (SEFAZ).  Desse total, o Conselho Participativo selecionou 12 e acrescentou outras três, debatidas no âmbito do próprio CPM. Todas as 15 foram enviadas para a SEFAZ, que validará ou não as demandas após avaliação conjunta com as secretarias municipais envolvidas.

Dentre as demandas encaminhadas para a secretarias estão: construção de UBS na Lapa de Baixo; instalação do Armazém Solidário na região; verbas para a reforma do Parque Orlando Villas Bôas, criação de núcleo da terceira idade e de um centro de capacitação profissional voltado para a população de rua.

CEAGESP faz 55 anos com indefinição sobre mudança de local

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Hoje o entreposto recebe 48 mil pessoas por dia

Na sexta-feira, 31, a CEAGESP completou 55 anos de atividades na região da Leopoldina. Sem evento oficial festivo, por conto do feriado de Corpus Christi, a data passou praticamente em branco. Após mais de cinco décadas de presença no bairro e tendo sido importante vetor do crescimento local, a permanência do entreposto na Avenida Gastão Vidigal é incerta.

Em março, durante uma visita ao entreposto, o ministro Paulo Teixeira, do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), informou que o governo está contratando um projeto da Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (Fapesp) com as sugestões para o futuro da CEAGESP.

A continuidade ou não do entreposto na Leopoldina é uma ‘novela’ que se estende desde 1996, quando o governo de São Paulo, que na época controlava a companhia, propôs a sua privatização, com possível fechamento das operações a região. A última tentativa de transferir o entreposto aconteceu no governo João Dória, em 2019, que propôs ao Governo Federal a uma parceria para instalação de um centro de tecnologia e inovação na área da CEAGESP, sugerindo a mudança da central de abastecimento para o eixo do Rodoanel.

 

Um marco na Leopoldina

Com uma área de aproximadamente 640 mil metros quadrados, a CEAGESP, criada em 1969, contribuiu de forma decisiva para o desenvolvimento da capital paulista e, especialmente, do bairro da Vila Leopoldina. Hoje, a central é o maior entreposto de abastecimento da América do Sul e um dos maiores do mundo. Por ali circulam, diariamente, 48 mil pessoas e 14 mil veículos. No ano passado, a CEAGESP foi responsável pela comercialização de 3 milhões de toneladas de produtos; o que, em volume financeiro, representa mais de R$ 133 bilhões.

“A CEAGESP é responsável pelo abastecimento das feiras livres e supermercados de São Paulo e os produtos que chegam aqui são distribuídos para todo o Brasil. O entreposto representa a grandeza de São Paulo e temos muito orgulho de todos os trabalhadores que dedicam tanto esforço, todos os dias, para que os alimentos cheguem frescos à mesa das pessoas”, ressalta o presidente Jamil Yatim.

 

Contribuição para a sociedade

A importância da CEAGESP vai além da questão do abastecimento, O entreposto mantém um relevante trabalho social, como a manutenção de um banco de alimentos, que tem como função captar a doação de produtos pelos comerciantes do entreposto da capital e dos oito entrepostos do Interior de São Paulo, que são doados à população carente.

Além disso, dentro da CEAGESP, em uma área cedida pelo entreposto, funciona a ONG Nossa Turma, que atende cerca de 150 crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social que vivem em comunidades no entorno da região. No espaço, essas crianças e adolescentes participam de atividades de lazer educativo, voltado ao desenvolvimento humano, com o propósito de garantir as bases para uma transformação social positiva.

Além disso, desde janeiro de 2015 a Nossa Turma mantém um convênio com a Prefeitura de São Paulo que possibilitou a criação de um Centro Educacional Infantil (CEI) para atender crianças de oito meses a quatro anos.

Já como forma de contribuir com o meio ambiente, o entreposto investe em dar destinação correta aos dejetos orgânicos e inorgânicos produzidos pela própria natureza da comercialização de frutas, legumes, verduras, flores e pescados em seus entrepostos, além de promover ações de reutilização, reciclagem e reaproveitamento dos resíduos gerados, o que ajuda a diminuir os custos operacionais do mercado.

‘O Veneno do Teatro’ reflete sobre ética e convenções sociais

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Obra mundialmente reconhecida e premiada, ‘O Veneno do Teatro’, do espanhol Rodolf Sirera, fica em cartaz no Teatro J. Safra de 13/6 a 7/7. Com atores consagrados como Osmar Prado – que volta aos palcos após 10 anos afastado – e Maurício Machado, a peça é uma espécie de thriller que trata de temas importantes e atuais. O texto propõe uma reflexão pertinente sobre a ética, estética, as máscaras das convenções sociais, o jogo do poder, em suma, a necessidade de autoconhecimento tão latente em todos nós, dentro dos limites da realidade e da ficção.

Dirigida por Eduardo Figueiredo, a peça apresenta um duelo vibrante entre um excêntrico Marquês, interpretado por Prado, que convida o talentoso ator Gabriel de Beaumont, papel de Machado, para protagonizar uma peça de sua autoria. O que começa como uma encenação logo se transforma em um jogo psicológico surpreendente, revelando as máscaras sociais, o poder e a crueldade humana. O texto de Sirera escrito na década de setenta, aborda temas como ética, poder e a curiosidade humana, em um enredo complexo e instigante.

O enredo questiona se Beaumont é capaz de protagonizar uma peça apoiada no realismo em torno da morte do filósofo grego Sócrates sem ter experimentado a agonia desse instante tão radical, já que este, em seus últimos momentos, desacreditado pela sociedade e condenado sob a acusação de corromper a juventude, bebeu cicuta e morreu por envenenamento.

Diante de tal premissa, a obra de Sirera abre espaço para uma conversa sobre os limites da radicalidade e o encanto necessário para o artifício na apreciação da obra de arte. Na teoria do Marquês, um intérprete jamais estaria pronto para transmitir a verdade de um personagem como Sócrates se não experimentasse de perto uma sensação próxima da morte. Seria incompleto para o artista e geraria um profundo desgosto e a descrença do público. A partir daí, os diálogos entre os dois abrem uma sucessão de desafios que, aos poucos, reforçam as inseguranças de Beaumont e transformam o Marquês em seu algoz.

‘O Veneno do Teatro’ está em cartaz de quinta a sábado, às 21 horas, e aos domingos, às 18 horas. Os ingressos, a preços promocionais, custam a partir de R$ 49,50. O Teatro J. Safra fica na Rua Josef Kryss, 318 – Barra Funda.

Personagem: Pernambucano ‘fez a vida’ na Lapa com food-trucks e lojas

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Naldo na loja da Lapa

A história do pernambucano Eronaldo Santos, de 50 anos, poderia ter sido igual a de muitos nordestinos que migram para a cidade grande para tentar melhorar de vida. Mas, ao contrário de muitos desses migrantes, ele conseguiu se sobressair e alcançar o sucesso profissional passando de empregado a patrão, empreendendo no mercado de food-trucks e no comércio de utilidades domésticas.

Naldo, como é conhecido, deixou a pequena cidade de Carnaíba em 2002, chegando a Sorocaba, no interior paulista, onde passou a vender artigos de cama, mesa e banho de porta em porta. Dois anos depois, indicado por um amigo, veio para São Paulo trabalhar em um food-truck na Barra Funda. A onda dos food-trucks estava começando na época e como o negócio prosperava, algum tempo depois Naldo tornou-se sócio no trailer.

A expansão dos negócios coincidiu com a chegada do novo sócio, Marcos, que acabou virando seu genro, ajudando-o a criar a rede Big Rango, com três food- trucks e nove barracas de pastel distribuídos em diferentes pontos aqui da Zona Oeste. Baseados na experiência adquiridas nas ruas, os dois tentaram abrir uma pastelaria em um ponto fixo. “Mas com a pandemia, o negócio não deu certo”, explica Naldo. Foi então que decidiram aproveitar o ponto, localizado na Lapa, para abrir uma loja de eletrônicos e utilidades domésticas, a Gabriela Utilidades. “Hoje temos três lojas, além dos food-trucks, e atendemos públicos de todas as classes”, comemora ele.

 

Obras da Ponte Lapa-Pirituba recomeçam

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Em uma reunião com o secretário municipal de Infraestrutura Urbana, Marcos Monteiro, o vereador Eliseu Gabriel (PSB) cobrou informações sobre a retomada das obras da Ponte Lapa-Pirituba, já autorizada pela Justiça. “Já iniciamos obras de terraplanagem e drenagem no lado da Lapa e escavações para colocação dos apoios do lado de Pirituba. Logo mais a população terá uma visão melhor do que está sendo feito”, explicou o secretário.

Últimas apresentações de ‘As Aves da Noite’, de Hilda Hilst, no Cacilda Becker

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Enredo traz questionamentos sobre Deus, o mal e a crueldade

Este é o último final de semana para ver o espetáculo ‘As Aves da Noite’, drama teatral escrito por Hilda Hilst há 55 anos e vencedor do Prêmio APCA em 2022. A peça está em cartaz no Teatro Cacilda Becker no sábado, 1, às 21 horas, e domingo, 2, às 19 horas, com entrada gratuita.

A encenação, que se passa em Auschwitz, tem direção de Hugo Coelho e elenco formado por Marco Antônio Pâmio, Marat Descartes, Regina Maria Remencius, Rafael Losso, Walter Breda, Fernando Vítor, Marcos Suchara, Wesley Guindani e Heloisa Rocha.

O enredo parte da história real do padre franciscano Maximilian Kolbe que, em um campo de concentração nazista de Auschwitz, apresentou-se voluntariamente para ocupar o lugar de um judeu sorteado para morrer no chamado “porão da fome” em represália à fuga de um prisioneiro. Segundo o diretor, “esta é uma versão contemporânea do texto de Hilda. Não é uma reconstituição de Auschwitz, partimos de Auschwitz. O espetáculo é um grito contra a barbárie, contra o fascismo que usa a violência como instrumento de ação política”.

No porão da fome, a autora coloca em conflito os prisioneiros condenados a morrer na cela: o Padre, o Carcereiro, o Poeta, o Estudante e o Joalheiro, que são visitados pelo Oficial da SS, pela Mulher que limpa os fornos e por Hans, o ajudante da SS. Na montagem, eles aparecem isolados, confinados em gaiolas, uma alusão à prisão onde a história se passa. “A primeira coisa que os governos totalitários e ditatoriais fazem ao prender alguém é destituí-lo de sua dignidade e submetê-lo ao sofrimento extremado, e isso os nazistas fizeram com requintes inimagináveis de crueldade”, comenta Hugo. A leitura que a autora faz dos aspectos éticos e humanos passam por questionamentos sobre Deus, sobre o mal e sobre a crueldade.

Nos diálogos estão o embate entre a vida e o que lhes resta, os devaneios entre desespero e delírio. O Poeta declama como se morto estivesse, o Estudante sonha com outro tempo, o Joalheiro ainda se lembra da magnitude das pedras, enquanto a Mulher é humilhada em sua condição inferior. O Carcereiro, mesmo sendo um condenado, ironiza a condição dos demais e os trata com escárnio; o SS os chama de porcos e os agride e menospreza, enquanto o estado de debilidade emerge da vida e da já não existência desses humanos subjugados.

O Teatro Cacilda Becker fica na Rua Tito, 295 – Lapa.

Empresárias da região criam associação

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Encontro reuniu mais de 100 mulheres na Leopoldina

Um encontro que reuniu mais de 100 empresárias da Leopoldina e região no restaurante Brascatta, na noite de quarta-feira, 22, marcou a criação da Associação Leopoldinas, sonho antigo de um grupo de mulheres liderado pela advogada Fabiana Camargo.

“Conscientes dos desafios que as mulheres enfrentam hoje, tanto no lado pessoal como profissional, e das barreiras que ainda precisam ser transpostas, travamos uma batalha todos os dias para alcançar nossos objetivos. E precisamos fazer isso juntas”, ressalta Fabiana.

Segundo a advogada, a entidade nasceu com o propósito de acolher, capacitar e apoiar mulheres empreendedoras em suas jornadas. Como associação, a Leopoldinas vai oferecer desde suporte Jurídico até de Marketing Estratégico, Segurança Patrimonial, Previdência e Transição de Carreira. O objetivo é que as associadas desenvolvam, com o apoio dessa rede, todo o seu potencial.

O nome da entidade é uma homenagem à imperatriz Leopoldina, que na visão do grupo foi uma mulher que, apesar de ter uma vida pessoal conturbada, nunca deixou de prezar a autoestima. “Como ela, queremos mostrar que somos mulheres fortes, resilientes e determinadas a deixar nossa marca no mundo”, explica Fabiana.

A Associação Leopoldinas já tem uma presidente eleita – Tatiane Gonçalves – e fará um novo encontro já em junho. Nessa fase inicial, o trabalho está focado na captação de associadas.

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