Demanda histórica dos moradores da Lapa e região, a reconstrução do Hospital Sorocabana sairá do papel nas próximas semanas. Na terça-feira, 3, o secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco, assinou o termo de início das obras de reforma do hospital da Rua Faustolo. “Quando pronto, o que deve acontecer em três anos, a novo Sorocabana atenderá com capacidade de 271 eleitos, incluindo maternidade”, disse Zamarco, em evento organizado pela Secretaria Municipal de Saúde, no pátio de estacionamento do hospital.

O Consórcio Progredior é o responsável pela grande obra de reestruturação do hospital, que foi licitada pelo valor de R$ 256 milhões. Os slides apresentados pela equipe da SMS mostraram um Sorocabana moderno com projeto arquitetônico que chama a atenção.

Do piso térreo ao último andar serão sete pavimentos, dois deles (5° e 6°) destinados a leitos de enfermaria e UTI. O pavimento térreo prevê o funcionamento de um ambulatório e do setor de endoscopia.

No primeiro andar ficarão os prontos-socorros adulto e infantil, o setor de imagens (radiologia, ultrassom, tomografia e ecocardiografia), além de um centro cirúrgico com oito salas.

Com 20 leitos disponíveis, a ala maternidade foi projetada para ocupar o segundo andar, onde estarão alocados o PS Obstétrico, Centro Obstétrico, UTI neonatal e a Unidade de Cuidados Intermediários (UCI). Acima da maternidade funcionará o Centro de Materiais e Esterilização e a Enfermaria Clínica Cirúrgica. O quarto andar foi reservado para Enfermaria Pediátrica, UTI Pediátrica, Laboratório e Núcleo dos Plantonistas. O sétimo e último pavimento do novo Sorocabana será a base de serviços e operações técnicas.

A verba suplementar de R$ 6 milhões do Orçamento Participativo de 2024 destinado à região da Subprefeitura Lapa será usada para obras de desassoreamento do Córrego Cintra, na Vila Jaguara. A informação foi divulgada na última reunião do Conselho Participativo Municipal (CPM), realizada na segunda-feira, 2. Com a falta de manutenção, o córrego transbordava a cada chuva forte, prejudicando a população vulnerável que mora nas proximidades.

Após a Subprefeitura da Lapa informar não ser possível destinar a verba suplementar de R$ 6 milhões do Orçamento Participativo de 2024 destinado à região para obras no Parque Leopoldina – Orlando Villas Bôas, o Conselho Participativo (CPM) escolheu, em reunião realizada em agosto, novas propostas para receber a verba. O projeto do córrego foi o segundo mais votado. A sugestão mais votada foi a construção de um posto do SAMU e uma unidade do Corpo de Bombeiros no terreno da COHAB localizado na Avenida Imperatriz Leopoldina, onde antigamente funcionava a garagem da CMTC. A Cohab, no entanto, informou que a totalidade do terreno será destinada à Parceria Público Privada (PPP), que prevê a recuperação da área e a construção de habitações populares.

Este será o primeiro final de semana na edição 2024 do tradicional Festival do Pescado e Frutos do Mar da CEAGESP. O festival oferece mais de 60 opções à base de peixes e frutos do mar, para o público comer quanto quiser. Os Camarões Assados no Espeto e a Paella à Marinera continuam sendo marcas registradas do evento, realizado desde 2013. A Paella, gigante e repleta de frutos do mar, é outra atração. O prato fica disponível em um tacho de mais de um metro de diâmetro. Nas mesas, também chegam à vontade Camarão Crocante com Molho Tártaro e Limão, Camarão na Panko, recheado com Catupiry, além de Costelinha de Tambaqui Crocante e Isca de Peixe com Molho de Alho.

Na primeira semana do evento, o público vai encontrar o maior peixe de água doce do mundo. Um Pirarucu Assado com Chimichurri e Ervas está entre as receitas preparadas com peixes. Salmão ao Molho de Maracujá, Bacalhau à Portuguesa e Pescada Cambucu na Manteiga de Alcaparras também estão no cardápio de estreia do festival.

O preço fixo por pessoa é R$ 119,90. As bebidas e as sobremesas são cobradas à parte. Crianças de até cinco anos não pagam e de seis a dez anos, pagam um terço do preço (R$ 39,96). Bariátricos também têm desconto: 50% sobre o valor do festival (R$ 59,95), mediante apresentação de carteirinha ou laudo médico.

Com a exoneração, na segunda-feira, 2, do subprefeito da Lapa Luiz Carlos Smith Pepe, o prefeito Ricardo Nunes troca pela quinta vez o comando da subprefeitura da região. O motivo da saída de Pepe, que assumiu o cargo em novembro de 2023, foi sua relação próxima com o vereador e candidato à reeleição no Legislativo municipal, Rubinho Nunes (UNIÃO), que, no último final de semana, declarou nas redes sociais seu apoio ao candidato ao prefeito da capital, Pablo Marçal (PRTB).

“Apesar de gostar bastante dele, é uma questão de time. Se você tem essa contaminação de um traidor, de uma pessoa sem caráter, sem personalidade, que é o Rubinho Nunes, é preciso restabelecer as relações no que diz respeito à participação dele no governo”, afirmou o prefeito em entrevista à imprensa

A nova subprefeita da Lapa é Ana Carolina Nunes Lafemina, advogada e funcionária pública de carreira. Ela, no entanto, não foi nomeada por Nunes, mas designada, o que significa que sua permanência na Subprefeitura da Lapa deverá ser transitória, durante apenas o tempo necessário para realizar as mudanças no quadro de funcionários.

Ana Carolina ocupava a função de secretária adjunta na Secretaria Municipal das Subprefeituras. Integra há mais de 20 anos a administração pública nas esferas Estadual e Municipal, tendo sido secretária adjunta de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo da Prefeitura de São Paulo, chefe de gabinete da Fundação Paulistana de Educação, Tecnologia e Cultura, órgão vinculado a SMDET. Trabalhou, ainda, como Chefe de Gabinete na Universidade Virtual do Estado de São Paulo (UNIVESP), instituição vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (SDE). Entre 2007 e 2017, assumiu a coordenação da Escola Virtual de Programas Educacionais do Estado de São Paulo (EVESP), da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo.

O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Paulo Teixeira, visitou a CEAGESP na segunda-feira, 2, para anunciar oficialmente aos funcionários e permissionários a retirada do entreposto e da CeasaMinas do Programa Nacional de Desestatização (PND). Durante o evento, também foi anunciada a nomeação do até então diretor operacional da CEAGESP, José Lourenço Pechtoll, como o novo presidente do entreposto. Ele substitui Jamil Yatim, que faleceu no último dia 25.

“A CEAGESP e a CeasaMinas são empresas estratégicas para o abastecimento no Brasil. Elas cumprem o papel de redistribuição de produtos e são fundamentais para a segurança alimentar de nosso país. Agora a CEAGESP, CeasaMinas e CONAB, junto com o MDA, farão um trabalho de reconstrução para um fortalecimento através do BNDES”, explicou o ministro.

Segundo Teixeira, caso o entreposto continuasse no PND não seria possível realizar os investimentos necessários para a melhoria de sua estrutura, como a modernização hidráulica e asfáltica, além da necessária modernização do Banco de Alimentos, que cumpre uma importante função social. De acordo com o ministro, um levantamento será feito a partir de agora para verificar as obras mais emergenciais e definir de onde virão os recursos para que elas possam ser realizadas. “Se for o caso, já vamos incluir as verbas necessárias no orçamento de 2025. Já os investimentos maiores, como na área de armazenamento, poderão ser feitos com recursos do BNDES, com o qual já temos um convênio pronto para ser assinado, o que deve acontecer nos próximos dias”, afirmou.

Já o novo presidente da CEAGESP, que é funcionário do entreposto há 15 anos, ressaltou a importância do complexo no abastecimento não só da cidade e do estado de São Paulo, mas de todo o país. “Mas a CEAGESP ainda tem muito o que crescer e se modernizar para cumprir esse trabalho de uma maneira mais eficiente, junto com os permissionários aqui do entreposto e com a rede de armazenagem, entrepostagem e de pescado de todo o Interior”, disse Pechtoll.

Presente às homenagens pelo aniversário de 70 anos do Mercado da Lapa, na sexta-feira, 23, o secretário Municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco, aproveitou a visita para anunciar o início das obras do Hospital Sorocabana, que deve acontecer no próximo dia 3/9. Zamarco também confirmou que a Saúde deverá entregar a nova Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Lapa – que substitui o antigo pronto socorro localizado na Rua Queiróz Filho – no mês de novembro.

“Estamos fazendo uma verdadeira revolução na área da Saúde aqui na região da Lapa. Além dessas duas grandes obras, vamos entregar a UBS Cajú, no Jaguaré, e a nova sede da UBS da Vila Ipojuca. Tudo isso é um grande progresso para a população dessa área”, disse ele.

A reforma do Sorocabana, fechado desde 2010 devido a problemas de gestão, terá investimentos de mais de R$ 250 milhões. Quando reaberto, o hospital contará com 256 leitos e setor neonatal com capacidade de realizar 300 partos por mês. O projeto prevê modernidades como um sistema de energia com placas fotovoltaicas garantindo iluminação em áreas de acesso comum, além de um gerador dando total segurança em caso de queda de energia na rede da Enel. Haverá também a instalação de sistema de água de reuso.

Já a nova UPA Lapa funcionará 24 horas por dia, sete dias por semana, e terá cinco especialidades: clínica médica, cirurgia, odontologia, ortopedia e psiquiatria, além de atender casos de urgência e emergência.

Após ser abalroado por um carro, no final do mês de março, o ponto de ônibus da

Praça Coronel Cipriano de Morais, na Vila Ipojuca, considerado o mais antigo atualmente em operação na cidade e o único a conservar o desenho original da década de 1960, voltou a ser interditado agora pela Prefeitura. De acordo com a SPObras, para garantir a segurança do local, a Subprefeitura Lapa realizou, logo após o acidente, reparos para estabilizar a estrutura do abrigo.

Atualmente, a concessionária responsável pelos pontos de ônibus da cidade está realizando obras de restauração da estrutura, visando recuperar suas características originais e preservar a memória, razão pela qual a área está cercada por tapumes. A conclusão dos serviços está prevista para setembro.

Considerado patrimônio histórico pelos moradores da Ipojuca, o ponto foi construído na década de 1960, tendo sobrevivido às várias alterações de layout feitas pela Prefeitura nas paradas de coletivos desde então. Bem diferente dos atuais, a construção tem o teto abaulado, sustentado por seis colunas em “V”.  A estrutura escapou das demolições dos anos 70, que puseram fim a esse tipo de ponto, e da troca por unidades mais modernas, iniciada em 2014.

No início de 2015, a Prefeitura providenciou a recuperação do ponto de ônibus, realizando um trabalho de pintura que o deixou igual a quando esses pontos estavam em plena utilização em toda a cidade. Mais recentemente, em maio de 2021 – já no governo do prefeito Ricardo Nunes -, o local passou novamente por benfeitoria, tendo sido revitalizado, assim como a escadaria ao lado, que liga a Rua Camburiú à Avenida Ricardo Medina Filho.