Após um longo e conturbado processo participativo, que chegou a ser judicializado, a Secretaria Municipal de Saúde concluiu a eleição que renovou o Conselho Gestor do Hospital Sorocabana.

Na quinta-feira, 19, a única chapa que se apresentou ao pleito, representando o segmento usuários no conselho, foi declarada vencedora com 59 votos, de um total de 60. Houve um voto em branco. Nessa nova eleição, também foram eleitos os representantes do segmento trabalhadores.

O Conselho Gestor do Sorocabana é formado por oito membros titulares e oito suplentes. Quatro deles não são indicados e representam a gestão do equipamento. O segmento usuários conta com oito membros e os trabalhadores têm garantidas quatro representações.

Instância participativa do sistema da Saúde Pública, o Conselho Gestor atua na avaliação, fiscalização e acompanhamento dos serviços e ações prestados à população, além de propor e aprovar medidas para aperfeiçoar o planejamento e a organização do hospital.

Os eleitos no segmento usuários  para um mandato de dois anos são: Ana Maria Estevam Demek, Arnaldo Martins Batista, Eduardo  Fiora, Ester Xavier Pereira Valle, Givanildo Oliveira Santos, Maria Bertolina de Morais, Nilda Gonçalves Oliveira e Rubens Alves Pinheiro Filho.

O secretário municipal de Infraestrutura Urbana, Marcos Monteiro, autorizou a SPObras a contratar empresa, via processo licitatório, para prestação de serviços técnicos especializados para acompanhamento, assistência e subsídio de informações à fiscalização SIURB, bem como, análise e aprovação de projetos executivos das obras da Ligação Pirituba-Lapa.

Os serviços incluem acompanhamento para implantação de melhorias na Rua John Harrison, inclusive implantação das pontes sobre o Rio Tietê e passagem sob a Linha 8 – Diamante da CPTM, próximo ao cruzamento da Avenida Raimundo Pereira de Magalhães com a Rua Gago Coutinho. O valor total dos serviços é de R$ 2.845.627,20, com prazo de execução de 39 meses.

Líder no ranking de solicitações do Portal de Atendimento SP 156, o serviço de Tapa-Buraco será, a partir de agora, fiscalizado por empresa contratada pela Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSUB). Nos bairros das subs Lapa, Pirituba-Jaraguá e Perus já há um contrato firmado com a Astec Engenharia, com duração de 12 meses.

O edital de contratação da empresa elenca uma série de itens a serem checados “in loco”, com a obrigatoriedade de entrega de um relatório de avaliação (texto e fotos). Na área das três subprefeituras, a estimativa da SMSUB é de que 2.500 reparos no asfalto são realizados mensalmente. Desse total, 750 (30%) terão de ser vistoriados pela Astec.

Em nota, a secretaria afirma que “esse serviço é de extrema importância, visando à segurança da população, pois a existência de buracos nas vias pode causar graves acidentes, inclusive com possibilidade de óbitos. Com o apoio dessa empresa, espera-se garantir eficiência, celeridade na fiscalização, assim como ampliar a fiscalização in loco, de maneira concomitante à execução dos serviços de tapa buraco”.

Na última reunião do Conselho de Segurança (Conseg) Leopoldina, realizada na segunda-feira, 9, o presidente da entidade, Roberto Bortoni, e a diretora de Assuntos Comunitários e Sociais, Carla Banietti, esclareceram os moradores sobre a integração das câmeras de segurança existentes na região ao Programa Detecta Muralha Paulista, rede de segurança articulada pelo Governo de São Paulo que interliga câmeras e radares em diferentes cidades.

De acordo com Bortoni, desde o início do ano, vários totens de segurança monitorados pela empresa Helper Tecnologia já foram instalados em cruzamentos estratégicos na região. Construído com estrutura robusta, o totem conta com sistema de câmaras de última geração e com olhar 360° graus, iluminação preventiva, áudios com dicas, alertas e orientações de interesse público, além de um botão de emergência para que os moradores entrem em contato com a polícia. “Faltam poucos desses equipamentos para serem instalados. Com elas, o cidadão pode se sentir mais seguro, pois conta com vigilância eletrônica 24 horas”, ressalta ele.

Essas câmeras serão integradas ao Programa Muralha Paulista, sistema que interliga as informações das câmeras de todo o território estadual às forças de segurança, com monitoramento de rodovias e cidades, além da integração com o sistema Córtex, software de inteligência que reúne várias bases de dados do país com análise de informações a partir do CPF, num acordo celebrado em 2023. O sistema ainda permite a consulta sobre pessoas desaparecidas, registros de óbitos, veículos furtados ou roubados e pesquisa de procurados da Justiça na base nacional de mandados de prisão.

“De acordo com o decreto que dá as diretrizes do programa, ele não viola a Lei Geral de Proteção de Dados, pois as informações ficam restritas à Secretaria de Segurança Pública”, diz Carla.

A área verde do Clube Pelezão receberá, a partir de agora, um cuidado especial. Uma comissão, integrada por membros do Conselho Municipal do Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura da Paz (CADES) – Lapa e do próprio clube, está sendo formada para coordenar a gestão dos jardins e das árvores do espaço. “Além de um clube com várias atividades esportivas e de lazer, o Pelezão é uma importante reserva ambiental, que como tal deve ser bem preservada”, lembra a gestora do espaço, Thaís Remedi, que também é conselheira do CADES.

A primeira reunião do grupo aconteceu na quinta-feira, 12, e contou com a presença da proprietária do Buffet Yano, Amélia Yano, que durante muitos anos ajudou a manter a área verde do Pelezão e construiu no local um jardim japonês em homenagem aos imigrantes que, junto com seu pai, vieram do Japão de navio nos anos de 1920. “Com esse clima seco, a atenção com as árvores e os jardins precisam ser redobradas. Não adianta apenas plantar, mas é preciso cuidar da terra e regar a vegetação de forma adequada”, diz ela.

De acordo com a conselheira do CADES Lapa Alexandra Swerts, a primeira etapa do trabalho da comissão será treinar os funcionários do clube responsáveis pela área de jardinagem. “Percebemos que será necessária uma mudança de procedimento no manejo das áreas verdes. O material recolhido, como galhos e folhas, não será mais descartado, mas receberá tratamento para ser usado como adubo no próprio clube”, explica Alexandra.

A comissão também fará um mapeamento do perfil hidráulico do parque, incluindo a localização do encanamento, quantidade de torneiras e percurso da mina d’água que atravessa a área. “Dessa forma, poderemos aproveitar melhor a água da mina e estudar a forma mais eficiente de rega dos jardins”, diz a conselheira. “A ideia, com todo esse movimento, é conseguir incluir o Pelezão na próxima Virada Sustentável, que acontece agora em novembro”.