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Show-manifesto na Casa Teatro de Utopias expressa visões femininas

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No sábado, 26, às 20h, e domingo, 27, às 18h, a Casa Teatro de Utopias (Rua Duílio, 46, Vila Romana) apresenta o espetáculo musical-cênico-poético Mulheres de Utopias, com entrada franca.

Apresentado pelo Coletivo Teatral Mulheres de Utopias, o espetáculo se caracteriza por ser um show-manifesto, no qual as atrizes apresentam um repertório de canções entremeando cenas, depoimentos, poesias, danças, imagens e sonoridades. Com isso, expressam suas visões e sentimentos de mundo, posicionam-se em defesa da grande Mãe-Terra, celebram a existência e o amor, evocam e invocam ancestralidades, refletem sobre o tempo em que vivem, inspiradas pelas práxis de mulheres de utopias, em memória às suas vidas, lutas e trajetórias de amor para com o mundo.

Neste palco-território ocupado por mulheres, ressoam vozes ancestrais que potencializam vozes do passado, presente e futuro. Vozes de mulheres cujas palavras-ações reverberam com força inspiradora sobre um mundo de quase desesperança, comprometidas com um devir afirmativo, criativo, alegre, potente e amoroso para o mundo.

As Mulheres de Utopias cantam para se manterem vivas, fortes e unidas, enquanto sonham e tecem futuros de amor e esperança.

Para assistir ao espetáculo é recomendado fazer a reserva pelo telefone 11 9410-93191 (WhatsApp). Vale lembrar que o show terá tradução simultânea em Libras, com o objetivo de atender também as pessoas surdas.

 

Novo ponto para reciclagem de vidros na Romana

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A Vila Romana ganhou um PEV – Ponto de Entrega Voluntária exclusivo para o descarte de vidros. O container plástico está localizado na esquina das ruas Cléia e Catão.

De acordo com dados da Prefeitura, a capital possui aproximadamente 1.500 pontos de entrega voluntária de coleta de resíduos recicláveis (PEV), distribuídos em todos os distritos. Nesses locais, é possível descartar os principais materiais recicláveis, como plástico, papel, vidro e metal.

Os PEV’s são grandes caixas em forma de contêiner fechado com capacidade para 2.500 litros cada e são instalados em locais com grande fluxo e de fácil acesso ao público, permitindo também manobras de caminhões que fazem seu manuseio. Todos eles são adesivados com informações do que pode e o que não pode ser depositado nesses equipamentos.

Os resíduos recicláveis recolhidos dos PEV’s, após triagem, são encaminhados a entidades ou empresas recicladoras, possibilitando adequada logística reversa. A coleta nos PEV’s ocorre a cada período de 15 dias, no máximo. (Foto: Divulgação)

Chuva e vento causam transtornos na região

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Marcos Ribeiro

A chuva acompanhada de fortes rajadas de vento que atingiu a cidade no final da semana passada causou, mais uma vez, grandes transtornos na região da Lapa, com registro de árvores caídas em bairros como Vila Romana e Leopoldina. Segundo registros da Associação Viva Leopoldina, condomínios na Avenida Mofarrej e Rua Brentano ficaram sem energia elétrica por até 12 horas. Na Rua Teerã, esquina com a Avenida Imperatriz Leopoldina, uma enorme árvore caiu, quebrando os muros de vidro da loja Alô Bebê. Já na esquina das ruas Apodi e Catão, na Romana, outra árvore de grande porte caiu sobre um carro.

De acordo com o balanço divulgado pelo subprefeito da Lapa, coronel José Marcelo Macedo Costa, na segunda-feira, 14, dos quase 400 registros de queda de árvore na cidade, 43 foram na área da Sub Lapa. “Desse total, somente três ocorrências ainda estão pendentes, aguardando a equipe da Enel para que a energia seja restabelecida”, diz Costa. Ele ressalta, ainda, que a maior parte das árvores caídas estavam saudáveis e não constavam do cronograma de manejo arbóreo da subprefeitura. “Concluímos, então, que as árvores caíram realmente pela força dos ventos e intensidade das chuvas”, explica o subprefeito.

Nas redes sociais, vários moradores postaram mensagens criticando a concessionária Enel pela lentidão no atendimento às ocorrências, algo que, de acordo com as postagens, sempre acontece quando chove ou venta forte na região.

CONPRESP dá parecer favorável a projeto de requalificação do centro da Lapa

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Parecer do CONPRESP – órgão municipal de preservação do patrimônio histórico e cultural da cidade – emitiu, no final de setembro, parecer favorável ao projeto de requalificação urbanística, ambiental e paisagística do centro da Lapa, em fase de elaboração pela SP Urbanismo.

Com destaque para a área do entorno do Mercado da Lapa, prédio tombado pelo patrimônio histórico, um dos pontos do projeto é valorizar e preservar a fachada do mercado com o plantio de palmeiras imperiais, mudança do piso das calçadas e troca da iluminação.

Para melhorar a segurança, conforto e acessibilidade dos pedestres, a região central da Lapa terá as calçadas alargadas, com a colocação de novo piso, onde for possível. Está previsto, ainda, a construção de bancos de diferentes desenhos e de canteiros centrais ajardinados elevados, como forma de proteger o pedestre quando este estiver sentado no banco. Próximo aos bancos, também serão instaladas lixeiras metálicas, com postes e tampas. Já para acomodar os ambulantes legalizados, haverá um espaço com quiosque.

Na passagem subterrânea 12 de Outubro, está prevista a ampliação da plataforma elevada pela Rua William Speers. Além disso, a passagem ganhará iluminação em LED, com foco na Arte Urbana e no sistema de comunicação visual informativo dos serviços e da circulação.

Atendendo às considerações do CONPRESP, o projeto de requalificação também contemplará a restauração do monumento histórico em homenagem ao Professor Mário Olavo Guzzo, localizado na praça de mesmo nome.

Sub Lapa embarga obras no Bosque dos Salesianos

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As obras de preparo do terreno para a construção de um condomínio residencial no antigo Bosque dos Salesianos, iniciadas pela construtora Tegra, foram embargadas pela Subprefeitura Lapa. A ordem para paralisar o manejo de terra e as demolições na grande área verde localizada no Alto da Lapa aconteceu após uma equipe da subprefeitura vistoriar o local, cumprindo uma determinação do Ministério Público.

“Na vistoria foi constatado que a construtora estava realizando movimentação de terra sem a existência de alvará de execução”, explica o subprefeito José Marcelo Macedo Costa. “Demos, como é de praxe, um prazo de cinco dias para que a documentação seja providenciada. Enquanto isso não acontecer, as obras não poderão ser retomadas”, lembra ele.

De acordo com relatório do CAEX, órgão de pesquisa do Ministério Público, a área do bosque é ocupada por vegetação incluída pela legislação em área de preservação ambiental, o que impede a sua retirada. Baseado nesse parecer, em setembro o promotor de Justiça do Meio Ambiente da Capital, Carlos Henrique Prestes Camargo, recomendou à Secretaria do Verde (SVMA), Subprefeitura Lapa e Secretaria de Urbanismo e Licenciamento (SMUL) “paralisar ou impedir toda e qualquer autorização de construção (Alvarás de Aprovação ou de Execução de Edificação) ou corte/supressão de qualquer exemplar arbóreo na área”. O parecer do promotor determina, ainda, que esses órgãos apliquem as penalidades cabíveis caso verifiquem a ocorrência de cortes arbóreos, movimentação de terra, ou quaisquer outras intervenções no terreno sem a devida autorização.

No último dia 11, um representante legal da Amocity, associação dos moradores do City Lapa, esteve na Subprefeitura Lapa e na SMUL, onde verificou, segundo relatório entregue à entidade, “que não há Alvará de Execução de obra emitido ou negado, estando o mesmo ainda em análise”. Para a Amocity, o fato de a Tegra ter iniciado obras de demolição sem o alvará respectivo, com clara movimentação de terra no local, além de abertura de duas entradas, uma pela Rua Sales Junior e outra pela Rua Presidente Antônio Cândido, causa estranheza”.

Ouvida pela reportagem do JG, a assessoria da Tegra informa “que nenhuma árvore foi derrubada até o momento e que a movimentação realizada no terreno inclui apenas a demolição de um antigo reservatório de água e de um canil, bem como o desmanche de uma quadra esportiva, para o qual a construtora tem autorização”. Ainda segundo a empresa, o projeto imobiliário para o local está em fase de avaliação pelos órgãos competentes e, para sua execução, será respeitada a legislação vigente.

Preocupados com uma possível retirada das árvores – algumas centenárias – da área, os moradores da vizinhança estão se mobilizando para tentar barrar a construção do empreendimento. No domingo, 20, será realizado um “abraço no bosque”, a partir das 11 horas, com ponto de encontro na Praça Virgem da Lapa, em frente a esquina das Ruas Presidente Antonio Cândido e Pio XI.

Cia. Artesãos do Corpo remonta “Espasmos Urbanos” no Cacilda Becker

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A Cia. Artesãos do Corpo celebra 25 anos de trajetória artística com a remontagem de Espasmos Urbanos, seu primeiro espetáculo, originalmente encenado em 1999. Sob a direção de Mirtes Calheiros, de 74 anos, a montagem traz à cena 10 artistas em um espetáculo que explora os desafios e absurdos da vida urbana. As apresentações são gratuitas e acontecem no Teatro Cacilda Becker (Rua Tito, 295 – Lapa), nos dias 19, às 21 horas, e 20, às 19 horas.

Na nova montagem de Espasmos Urbanos, quatro novos artistas – Cleia Plácido, Edu Pinheiro, Gabriel Góes e Lilian Soarez – se juntam ao elenco, enquanto três dos intérpretes originais, Fany Froberville, Ederson Lopes e Mirtes Calheiros, voltam a seus papéis. A peça continua a refletir sobre a condição humana na cidade, abordando os efeitos do ritmo alucinante e da falta de conexão entre as pessoas, bem como as transformações visíveis e emocionais no corpo.

A remontagem mantém seu foco nas pressões da vida moderna e no impacto que essas tensões têm sobre o corpo humano. A peça explora como o ritmo caótico da cidade transforma as emoções, as relações e os corpos dos indivíduos. O espetáculo convida o público a refletir sobre a alienação urbana, o medo, a solidão e o desejo de se conectar, ao mesmo tempo que retrata a violência e a paixão como componentes centrais da vida urbana.

No palco, os personagens, anônimos e cotidianos, revelam as deformações físicas e emocionais que sofrem, evidenciando uma vingança do corpo contra os males da sociedade. A diretora Mirtes Calheiros revisita temas que ainda se mostram extremamente atuais, mostrando que, mesmo após 25 anos, a cidade continua a inspirar a produção artística da companhia.

Apesar de ser uma remontagem, Espasmos Urbanos traz mudanças significativas em sua nova versão. Entre as novidades está a cena em que o intérprete Ederson Lopes usa uma máscara de soldar com uma imagem de um olho só, incorporando novas leituras e significados ao espetáculo.

PIU Leopoldina: Prefeitura encurta prazos para leilão

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O edital que norteará o leilão de venda de outorga onerosa no âmbito do Plano de Intervenção Urbana (PIU) Leopoldina deverá estar concluído em janeiro de 2025. A informação vem da secretária de Urbanismo e Licenciamento (SMUL), Beth França.

Trata-se de um novo cronograma, acertado com a SP Urbanismo, empresa municipal que ficou encarregada de construir o modelo de edital. Inicialmente, Beth França havia anunciado um prazo maior para a finalização do documento, colocando no horizonte o mês de fevereiro.

A outorga onerosa é o valor pago à Prefeitura pelo direito de construir acima dos limites previstos no zoneamento. É com o dinheiro arrecadado no leilão de outorga que serão realizadas as obras urbanísticas e de habitação social previstas na Lei PIU Leopoldina.

Descontaminação

Também na Leopoldina, avança a Parceria Público Privada da Habitação (PPP). Estruturas metálicas de alvenaria no terreno municipal da Avenida Imperatriz Leopoldina começam a ser demolidas. No local, o Consórcio Uno construirá moradias para quem tem renda nas faixas de três a seis  salários mínimos e de seis a 10 salários.

O terreno pertencente à Companhia de Habitação (Cohab) passará por um processo de descontaminação, com o estudo e proposta de remediação já aprovados pela Cetesb.

ANIVERSÁRIO DA LAPA Festa no União Fraterna reúne a comunidade

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Consuelo Fernandez

A Sociedade Beneficente União Fraterna e o Jornal da Gente, com o apoio da Alfa Realty, proporcionaram à comunidade lapeana uma grande festa para comemorar o aniversário de 434 anos da Lapa. O evento reuniu mais de 100 pessoas, entre empresários, moradores e representantes das principais entidades da região, no sábado, 12, no salão nobre do União Fraterna.

Juntos, comemoraram o aniversário do bairro a OAB Lapa, Distrital Oeste da Associação Comercial, Rotarys Lapa e Alto da Lapa, ACM, Y’sMens, Associação dos Advogados da Lapa e Conseg Lapa, além de representantes do Mercado da Lapa, Consabs, Associação Amigos da Lapa de Baixo, Associação da Vila Ipojuca, Botafogo Futebol Clube da Vila Leopoldina e XI Garotos. Também prestigiaram o evento o vereador reeleito Fábio Riva (MDB), os ex-subprefeitos da Lapa Carlos Eduardo Batista Fernandes e Leonardo Casal dos Santos e representantes do Sicredi, cooperativa de crédito com filial na Lapa.

Ao agradecer a presença de todos, o diretor da Página Editora e do Jornal da Gente, Ubirajara de Oliveira, lembrou a importância de a comunidade manter a tradição dos encontros presenciais. “Hoje as relações estão muito no campo do virtual, mas as pessoas sentem falta do abraço, do olho no olho. E é por isso que eu insisto em dizer que essas festas não podem morrer. A comunidade precisa continuar festejando unida!”, lembrou ele.

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