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Nunes vence com ampla vantagem sobre Boulos na região

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O resultado das urnas nas duas principais zonas eleitorais da região da Subprefeitura Lapa, a 250ª (Lapa) e a 2ª (Perdizes), mostram que, aqui, o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) venceu com grande vantagem de votos seu oponente, o deputado Guilherme Boulos (PSOL).

Na área da Zona 250, Nunes obteve 62,24% dos votos válidos, enquanto Boulos ficou com 37,76%. Já nas seções eleitorais da 2ª Zona, o prefeito reeleito somou 53,99% dos votos e o candidato do PSOL atingiu 46,01%.

Ricardo reeleito com um total de 3.393.110 votos (59,35% dos votos válidos), enquanto Guilherme Boulos recebeu 2.323.901 votos (40,65% dos válidos). De acordo com o TER, na capital paulista foi registrado o comparecimento de 6.382.084 eleitoras e eleitores (68,46%) às urnas. O total de votos em branco foi de 234.317 (3,67%) e os votos nulos ficaram em 430.756 (6,75%). O número de abstenções foi de 2.940.360 (31,54%).

“Cartas da Prisão”, no SESC Pompeia, explora jornada psicológica e emocional

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“Cartas da Prisão”, espetáculo que está em cartaz no teatro do SESC Pompeia (Rua Clélia, 93 – Água Branca) durante o mês de novembro, revela histórias profundas, reflexões e sentimentos baseados em 250 cartas encontradas debaixo de um colchão em uma penitenciária de São Paulo.

Baseada nesse conteúdo, o enredo conta a história de Rita, uma atriz-performer que conduz o público por uma jornada psicológica e emocional através de sua pesquisa sobre relacionamentos abusivos. O espetáculo ganha vida quando ela descobre uma série de cartas encontradas dentro do colchão de um presidiário em São Paulo. Essas correspondências, trocadas entre uma mulher intrigante, “M”, e o “maníaco da flor” — um psicopata condenado por assassinar e esquartejar mais de 40 mulheres, tornam-se o fio condutor de sua performance.

Enquanto revela o conturbado romance entre “M” e o maníaco, Rita também desenterra suas próprias cicatrizes, expondo o abusivo relacionamento que sua mãe viveu com seu pai. Em um jogo cruel de espelhos, a relação tóxica que Rita presenciou em sua infância se entrelaça com a sombria correspondência das cartas, levando a protagonista a confrontar seus traumas.

Em cada revelação, Rita desafia o público a questionar: o que há de obscuro nas dinâmicas de poder em nossas relações? E o mais inquietante: que papel todos desempenhamos nesse ciclo de violência?

O solo estreou durante a pandemia, em 2020, numa versão online. Em 2022, teve sua estreia presencial no SESC Santo André. No ano seguinte, realizou o circuito das Fábricas de Cultura, na capital paulistana; participou do evento Março-Mulher em Guaratinguetá (SP), além de realizar apresentações durante a II Semana de Reflexão e Combate à Violência contra a Mulher no Teatro Feluma e na Virada Cultural em Belo Horizonte/MG. Em março de 2024 realizou circulação via ProAC pelas regiões com maior índice de feminicídio do Estado.

Conselho Gestor do Sorocabana retoma atividades com foco na reforma

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Depois da finalização de um processo eleitoral bastante conturbado, os novos membros do Conselho Gestor do Hospital Municipal Sorocabana reuniram-se pela primeira vez, na sexta-feira, 11, retomando assim os trabalhos do colegiado.

Suplentes e titulares dos segmentos usuários, trabalhadores e gestão do equipamento definiram, por meio de votação interna, a formação da equipe executiva do conselho, indicação do coordenador e a constituição de um Grupo de Trabalho (GT) para acompanhar de perto as obras de reconstrução do hospital, fundado em 1954 e fechado em 2010 por conta de uma grave crise financeira e de gestão.

A conselheira Ana Maria Demek, integrante do GT Obras, garante muito empenho coletivo nesses três anos de reconstrução. “Não se trata apenas de acompanhar a evolução das obras e conferir se elas estão de acordo com o contrato. Vamos também pautar nosso trabalho no diálogo construtivo e participativo, chamando, por exemplo o Cades Lapa (Conselho Regional do Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Culturas de Paz da Subprefeitura Lapa) para interagir conosco”, disse Ana Maria.

O Consórcio Progredior é o responsável pela grande obra de reestruturação do hospital, que foi licitada pelo valor de R$ 256 milhões. O novo Sorocabana contará com 271 leitos, incluindo maternidade.  Os sete pavimentos serão recuperados, dois deles (5° e 6°) destinados a leitos de enfermaria e UTI.

Com 20 leitos disponíveis, a ala maternidade foi projetada para ocupar o segundo andar, onde estarão alocados o PS Obstétrico, Centro Obstétrico e UTI neonatal

Lapa deixa de usar verba de R$ 6 milhões em 2024

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Com o parecer da Prefeitura de que seria inviável elaborar e licitar, até o final deste ano, um projeto para a realização de obras no Córrego Cintra, na Vila Jaguara, a Subprefeitura Lapa deixará de usar, este ano, a verba suplementar de R$ 6 milhões do Orçamento Participativo de 2024 destinada à região.

De acordo com Edson Garcia Alves, coordenador do Conselho Participativo Municipal (CPM) – Lapa, órgão responsável, na região, por indicar propostas para receber a verba orçamentária, resta, agora, apelar para a Secretaria da Casa Civil para que o valor seja somado à verba do próximo ano e usado em 2025. “Embora já exista precedentes, em outras subprefeituras, nesse sentido, isso não é um procedimento usual e vai contra a determinação do prefeito Ricardo Nunes, que, ao estabelecer a verba suplementar para as subprefeituras no Orçamento Participativo do município, ressaltou que os R$ 6 milhões deveriam ser aplicados, anualmente, em um único projeto dentro da área de cada sub e que esse projeto seria uma vitrine em cada região”, explica Alves.

Este ano, o processo de escolha e votação dos projetos que concorreriam à verba orçamentária pelo CPM teve início em março, sendo que todas as indicações repassadas à Prefeitura foram consideradas inviáveis. A primeira proposta indicada foi a de requalificação do entorno do Córrego Água Branca (Rua Torres da Barra e Rua José Nelo Lorenzon), que a Prefeitura negou alegando que o local já está incluído na Operação Urbana Água Branca.

Depois disso, foram indicadas propostas para obras de recuperação do Parque Leopoldina – Orlando Villas Bôas e para a construção de um posto do SAMU e uma unidade do Corpo de Bombeiros no terreno da COHAB localizado na Avenida Imperatriz Leopoldina, onde antigamente funcionava a garagem da CMTC.

“Perdeu-se muito tempo escolhendo as indicações, quando, a meu ver, o escopo principal do trabalho do Conselho Participativo é fiscalizar o trabalho da subprefeitura”, ressalta o coordenador.

Moradores da Ipojuca reclamam da falta de manutenção na Passagem Hotelo Telles

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A Passagem Hotelo Telles de Andrade, que liga a Rua Ponta Porã ao escadão da Rua Marapuama, na Vila Ipojuca, é um atalho utilizado por muitas pessoas que moram ou transitam pela região, incluindo mães que levam seus filhos na escola, adolescentes e trabalhadores. Ultimamente, no entanto, os moradores reclamam do descaso da Subprefeitura Lapa com o local. “A passagem está completamente intransitável, com o mato altíssimo, calçamento esburacado, lixo a céu aberto e bueiros entupidos. Até animais mortos, em estado de putrefação, a gente encontra no local”, descreve a moradora Aparecida Gomes. “Tudo isso implica em risco para a nossa saúde e segurança”, destaca ela.

Atendendo à solicitação dos moradores, uma equipe da Subprefeitura Lapa realizou os serviços de limpeza e corte de grama no local na noite da terça-feira, 29.

 

MP pede ao TJSP ‘tutela antecipada’ do Bosque dos Salesianos

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blico (MP) requereu ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) a concessão de tutela antecipada de urgência da área do Bosque dos Salesianos, no City Lapa, onde a construtora Tegra iniciou obras para a construção de um empreendimento residencial.
A tutela, medida urgente determinada por um juiz ou tribunal antes da conclusão definitiva de um processo, foi pedida, segundo texto do documento, para evitar que haja “lesão ao patrimônio ambiental, diante do risco iminente de destruição – corte e/ou poda de árvores – sem as devidas autorizações e licenças ambientais adequadas”.
Esta semana, os moradores da região também filmaram a equipe da Tegra colocando concreto na área do bosque, para início da construção de um stand de vendas no local. Diante disso, a Subprefeitura Lapa realizou nova vistoria na área e autuou a Tegra mais uma vez por desrespeitar o embargo anterior da obra, determinado na semana passada porque a construtora não apresentou a documentação necessária para realizar manejo de terra, demolições e manejo arbóreo no local.
“Toda essa movimentação irregular tem chamado cada vez mais a atenção da população, das entidades, órgãos públicos e até de políticos, que estão se unindo no sentido de denunciar e tentar barrar a ação predatória da Tegra”, ressalta o advogado da Amocity, Jairo Glikson.
Após ser interpelada criminalmente pela construtora Tegra por denunciar irregularidades nas obras realizadas pela empresa no bosque, a Amocity – Associação dos Moradores do City Lapa entrou com uma petição no MP contra a TGSP Empreendimentos Imobiliários e a Tegra Incorporadora S/A.
Na petição, a Amocity se defende informando que a Tegra, sem atender à recomendação do CAEX, órgão de pesquisa e avaliação do MP, realizou movimentação de terra, demolições e manejo arbóreo no terreno, onde será construído o empreendimento, alegando possuir alvarás de execução para os serviços e para a instalação de stand de vendas no local.
A associação também anexou parecer do Conselho Municipal do Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz (CADES) – Lapa, que se uniu aos moradores da região no sentido de impedir o corte das árvores centenárias existentes no bosque e barrar a construção do empreendimento. O documento deixa claro o parecer do conselho favorável à manutenção do bosque e informa que o CADES Lapa enviou requerimento à Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente (SVMA) para que esta considere a importância dessa área verde para o City Lapa, tendo em vista todo o serviço ecossistêmico que ele proporciona para a região.

PPP da Habitação avança na Leopoldina

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O terreno de 30 mil m² de propriedade da Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo (Cohab-SP), na Avenida Imperatriz Leopoldina, onde funcionava a antiga garagem da CMTC, começa a ser preparado para receber as moradias previstas na Parceria Público Privada (PPP), assinada entre a Prefeitura e a Uno Habitação

A empresa foi autorizada a iniciar o processo de descontaminação do terreno, onde, incialmente, serão construídas 998 unidades residenciais, sendo 200 na categoria Habitação do Mercado Popular (HMP), disponível para quem ganha de seis a 10 salários-mínimos, e as demais para quem tem renda entre três e seis salários.

O termo de início das obras estava previsto para ser apresentado publicamente na terça-feira, 22, em cerimônia no terreno da Cohab. No entanto, devido a uma agenda de última hora do secretário municipal da Habitação, João Cury, o evento foi cancelado.

Para seguir a Lei de Uso e Ocupação do Solo, a área de 30 mil m² será rasgada por um viário, sendo dividida em dois lotes, o que possibilitará a construção de uma praça. As estruturas de alvenaria e metal existentes no local começam a ser removidas e técnicos de uma empresa especializada em remediação de áreas contaminadas já atuam no terreno, conduzindo um trabalho com rígido controle ambiental, que envolverá a remoção de grande quantidade de terra contaminada. Todo esse resíduo será levado a um local específico para incineração.

Moradores se unem em “abraço” ao Bosque dos Salesianos

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Revoltados com a possibilidade de perder a grande área verde com mais de 180 árvores centenárias conhecida como Bosque dos Salesianos, moradores do Alto da Lapa realizaram, no domingo, 20, um abraço simbólico nos muros do local. O evento contou com a participação de ambientalistas, como a jornalista Claúdia Visoni, e dos vereadores eleitos Nabil Bonduki (PT) e Marina Bragante (Rede). A área pertencente à Ordem dos Salesianos foi comprada recentemente pela construtora Tegra, que pretende construir no local um condomínio residencial. Na semana passada, seguindo determinação do Ministério Público, a Subprefeitura Lapa embargou as obras de preparo do terreno, já iniciadas pela construtora, sob a alegação de que a Tegra não apresentou alvará de execução para o manejo de terra e as demolições realizadas no local. (Foto: Divulgação)

 

Peças de locomotivas do século XIX são encontradas em canteiro de obras da Ponte Pirituba

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Em meio às obras de construção da Ponte Pirituba-Lapa, na Avenida Raimundo Pereira de Magalhães, próximo à Marginal Tietê, uma descoberta arqueológica surpreendeu as equipes da Prefeitura. Na última semana, durante as escavações, os técnicos encontraram peças que especialistas acreditam fazer parte de duas locomotivas inglesas fabricadas pela “Sharp Stewart” por volta de 1860 e que foram usadas pela São Paulo Railway durante a fase de construção da ferrovia Santos-Jundiaí.

Uma análise mais detalhada do material encontrado pode indicar que o achado é de valor inestimável, pois essas peças podem ter feito parte das primeiras locomotivas a trafegar no Estado de São Paulo. Esses trens tiveram uma importância ímpar na história ferroviária nacional, já que além de terem sido usados na construção da SP Railway, funcionaram durante o período áureo do café, transportando a maior riqueza de São Paulo à época do interior até o Porto de Santos.

Após serem ‘aposentadas’, as duas locomotivas viraram sucata e suas peças de ferro podem ter sido utilizadas nas obras de retificação da calha do Rio Tietê, na década de 1950, quando houve a necessidade de ampliar o aterro da via.

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