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Rubinho Nunes participa de encontro na Leopoldina

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Foto: Lúcia Helena Oliveira

Lúcia Helena Oliveira
Rubinho Nunes (à direita), com membros da Associação Leopoldinas e moradores da região

Candidato a um segundo mandato na Câmara Municipal, o vereador Rubinho Nunes (UNIÂO) foi recebido por representantes de vários bairros da região em encontro ocorrido na quinta-feira, 15, no Bar Adelaide, na Vila Leopoldina. O evento foi organizado pela Associação Leopoldinas, grupo de mulheres empreendedoras que atua no bairro.

“Esse é um momento de confraternização, de rever amigos, e prestigiar um candidato que tem trabalhado muito por toda nossa região. É muito bom ver hoje aqui gente de tantos bairros diferentes, como a Lapa, Leopoldina, Jaguaré, Vila Piauí, Vila Anastácio, dando apoio ao Rubinho”, ressaltou a idealizadora da associação, Fabiana Camargo.

Carlos Fernandes dialoga com comunidades Ceasa

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Foto: Divulgação

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Carlos Fernandes (direita) e Alexandre Beraldo, conselheiro da AIU Leopoldina e líder comunitário

Candidato a vereador pelo Cidadania, o ex-subprefeito da Lapa, Carlos Fernandes, reservou parte de sua agenda para encontros nas comunidades Ceasa (Cingapura Madeirite e favelas Do Nove e Da Linha). Fernandes, que na gestão Ricardo Nunes esteve à frente da Secretaria de Segurança Alimentar e Abastecimento, conversou com lideranças comunitárias e comerciantes. Ouviu demandas e destacou as ações da Prefeitura na Leopoldina. “No diálogo com os moradores desta comunidade percebi que era importante trazer para cá o programa Rede Cozinha Escola. Hoje, a prefeitura distribui aqui 400 refeições diárias, de segunda a sábado, para as pessoas mais vulneráveis”, lembrou o candidato.

Fernandes também falou sobre o PIU Leopoldina, lei sancionada por Ricardo Nunes no ano passado e que vai beneficiar os moradores desses locais. “Essa intervenção urbana tem dois pilares. Garante moradia digna para a comunidade e orienta o desenvolvimento econômico do bairro”, enfatizou ele.

Teatro Cacilda Becker apresenta espetáculo “Desfábulas Cantadas”

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Foto: Divulgação

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Na peça, histórias clássicas ganham versões surpreendentes, com novos finais e mensagens educativas

“Desfábulas Cantadas” é uma aventura teatral e musical na qual fábulas clássicas ganham novos finais cheios de surpresas, empatia e diversão diferente, tudo ao som de músicas cantadas ao vivo. Criado pela Cia. Articularte, especialista em animação de bonecos, o espetáculo também integra seres fantásticos do folclore brasileiro, como Saci Pererê, Boitatá e Curupira, transformando cada história em experiências surpreendentes e emocionantes.

Em cartaz no Teatro Cacilda Becker (Rua Tito, 295 – Lapa), com apresentações gratuitas aos sábados e domingos, às 16 horas, até o dia 8/9, o espetáculo recontextualiza o significado das fábulas clássicas, destacando sua relevância contemporânea e oferecendo uma abordagem ampla e inclusiva sobre a complexidade da vida no presente. Ao invés das morais fixas trazidas pelas histórias, a companhia propõe finais abertos para incentivar o público a refletir sobre questões como empatia, tolerância e respeito.

O grupo revisitou cinco dessas histórias clássicas: A Raposa e o Corvo, sobre a importância da humildade e o perigo da vaidade; A Lebre e a Tartaruga, sobre paciência, perseverança e determinação; O Leão e o Ratinho, sobre gentileza e ajuda mútua; A Cigarra e a Formiga, sobre a necessidade do trabalho e da preparação para o futuro; e O Lobo e o Cordeiro, sobre como a injustiça e o abuso do poder são usadas para justificar atos cruéis.

Durante o espetáculo, personagens icônicos do folclore brasileiro aparecem com suas magias, transformando as histórias de maneira surpreendente. São eles o Caipora, protetor das florestas e dos animais; o Saci Pererê, famoso pelas suas travessuras e brincadeiras; a Yara, guardiã das águas e rios; o Boitatá, a serpente de fogo que defende a natureza contra incêndios e a destruição; e o Curupira, que tem pés virados para despistar invasores das matas e, assim, proteger a fauna e a flora.

Além dos 20 bonecos e formas animadas criados por Surley Valerio, o espetáculo tem como destaque 13 músicas inéditas, que foram criadas por Thiago Schin, Raul Teixeira e Dario Uzam e são interpretadas ao vivo por quatro atores-animadores. A música ao vivo – com influência de estilos e ritmos como música romântica, reggae, rock e rap – não só dinamiza as cenas, mas também cria equilíbrios diferenciados entre as ações e trilhas sonoras.

Já a cenografia de Michele Rolandi e os figurinos de Deborah Correa foram pensados para diferenciar visualmente os atores dos bonecos, destacando as personalidades únicas de cada personagem.

Criada em 2000, a Cia. Articulada se destaca como uma das mais influentes e premiadas companhias de teatro de animação de São Paulo. Com uma trajetória marcada por inovações cênicas e pedagógicas, a companhia tem se dedicado à criação de espetáculos que não só entretêm, mas também educam e provocam experiências inusitadas para os pequenos.

Conselho Gestor pede reabertura parcial do Parque Orlando Villas Bôas

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Foto: Lúcia Helena Oliveira

Lúcia Helena Oliveira
Conselheiros se reúnem com novo gestor do parque

O Conselho Gestor do Parque Leopoldina – Orlando Villas Bôas vai recomendar à Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente a reabertura parcial do local, fechado desde 2015 por suspeita (não confirmada) de contaminação do solo. “Com a verba de R$ 1 milhão destinada ao parque pela Prefeitura, algumas melhorias importantes já foram feitas, como a troca da iluminação, jardinagem e reforma das quadras esportivas. Com isso, consideramos que o parque poderia ser aberto pelo menos para visitas monitoras, como, por exemplo, de alunos das escolas da região”, diz o conselheiro Umberto de Campos Sarti.

Na quarta-feira, 14, os conselheiros visitaram o parque e se reuniram com o novo gestor, Armando Guerra Júnior. “Minha prioridade nesse início de trabalho é com a questão da zeladoria. Recuperamos os jardins ao longo da pista de caminhada e estamos podando as árvores, além arrumar os bancos e trocar os postes de luz”, explica ele.

De acordo com a conselheira Gláucia Mendonça Prata, apesar das melhorais já realizadas, alguns itens fundamentais, como vestiários e banheiros para o público, instalação de bebedouros e melhor acesso por ônibus e trem da CPTM, ainda faltam ser implantados. “Precisamos cobrar que tudo isso seja feito no curto prazo, para que o parque possa reabrir plenamente”, diz. “Mas é importante ressaltar que, pelos laudos apresentados, não há problemas de contaminação do solo e, portanto, não há motivo grave que impeça o funcionamento do parque”.

Outra reivindicação dos conselheiros é que a Sabesp libere a utilização de um pequeno prédio, localizado próximo à administração do parque, para uso da população. “Esse espaço seria importante para a realização de eventos e projetos de educação ambiental”, lembra a conselheira Alexandra Swerts. O conselho também quer definir se será possível reconstruir o lago existente no local. “Mesmo que seja um lago artificial, ele seria muito importante para os animais que vivem no parque, além de deixar o local mais bonito”, lembra ela.

No final do ano passado, com a destinação da verba de R$ 1 milhão e o início das obras de requalificação, a Secretaria do Verde chegou a informar que o Parque Orlando Villas Bôas seria reaberto em janeiro deste ano, algo que até agora não aconteceu. “Não dá para adiar mais, é preciso que o parque seja reaberto o mais rápido possível”, diz Alexandra.

PIU Leopoldina vive semana decisiva

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Foto: Divulgação

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Conselho da AIU decidirá destino das moradias da Favela da Linha

Está marcada para o próximo dia 14, quarta-feira, reunião do Conselho Gestor da Área de Intervenção Urbana Vila Leopoldina (AIU), na qual a Secretaria de Habitação apresentará para moradores da Favela da Linha, localizada em área municipal classificada como Zoneamento Especial de Interesse Social (ZEIS), proposta de encaminhamento final da ação de usucapião com trânsito julgado no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.

A formalização de um acordo entre a prefeitura e os 260 moradores beneficiados pela sentença que reconhece o direito de propriedade no terreno da Favela da Linha é peça-chave no PIU Leopoldina, que após ser transformado em Lei ganhou aspecto operacional na forma de AIU.

Sem acordo não há como o Grupo Votorantim doar área institucional adicional àquela determinada pela lei PIU Leopoldina, pois faltaria segurança jurídica para tanto, uma vez que um dos pilares desse Plano de Intervenção Urbana é justamente garantir moradia digna para as comunidades Linha e Nove, o que não será possível com o processo de usucapião em aberto. Sem a doação de 3.500 m² adicionais aos 6.500 m² previstos em lei, não há como erguer as 853 moradias garantidas legalmente, pois o espaço originalmente determinado não comporta esse número de unidades habitacionais.

ORÇAMENTO Conselho Participativo apresenta nova proposta para verba de R$ 6 milhões

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Foto: Lúcia Helena Oliveira

Lúcia Helena Oliveira
Conselheiros propõem construção de bases do SAMU e bombeiros na Leopoldina

Após a Subprefeitura da Lapa informar não ser possível destinar a verba suplementar de R$ 6 milhões do Orçamento Participativo de 2024 destinado à região para obras no Parque Leopoldina – Orlando Villas Bôas, o Conselho Participativo (CPM) discutiu, em reunião realizada na segunda-feira, 5, novas propostas para receber a verba.

A sugestão mais votada foi a construção de um posto do SAMU e uma unidade do Corpo de Bombeiros no terreno da COHAB localizado na Avenida Imperatriz Leopoldina, onde antigamente funcionava a garagem da CMTC. “Hoje a região não tem uma base desses serviços, o que gera demora nos atendimentos”, justificou o conselheiro Umberto Sarti.

A proposta, no entanto, depende da cessão de parte desse terreno pela COHAB, proprietária do local, onde também está prevista a construção de habitações populares por meio de uma Parceria Público Privada (PPP). “Vamos verificar essa possibilidade junto à COHAB e daremos um retorno ao conselho”, disse o coordenador de Projetos e Obras da Subprefeitura Lapa, Carlos Eduardo Cardacci Filho.

As outras propostas apresentadas foram a drenagem do Córrego Cintra, na Vila Jaguara, e o reforço das galerias de águas pluviais na região da Avenida Cândido Portinari, também no distrito da Jaguara.

Antes da apresentação da proposta para o Parque Orlando Villas Bôas, a Secretaria de Infraestrutura e Obras (SIURB) já havia informado não ser possível a destinação de recursos do orçamento participativo para obras no Córrego Água Branca, que está incluído no projeto de intervenções da Operação Urbana Água Branca.

“Origens”: O Ritual do Kuarup, está em destaque na ArboREAL

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Foto: Divulgação

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Exposição inclui fotos que detalham vida e rituais de várias tribos indígenas

Uma exposição fotográfica que coloca em evidência o profundo significado cultural dos povos indígenas da Amazônia. Esta é a proposta da mostra “Origens”, do fotógrafo Manu Pivatti, que acontece na loja conceito da ArboREAL, na Vila Leopoldina, até o dia 26 de agosto.

Um dos destaques da exposição é o Tronco do Kuarup, uma peça central no ritual Xinguano que celebra a memória dos mortos. O Kuarup é uma cerimônia tradicional dos povos indígenas do Alto Xingu, realizada como uma forma de homenagear os mortos e facilitar a passagem de suas almas para o mundo espiritual. No coração deste ritual está o tronco esculpido, que representa os ancestrais. O Tronco do Kuarup é cuidadosamente decorado e se torna o centro de uma série de danças e cânticos que simbolizam a renovação da vida e a continuidade das tradições culturais.

Manu Pivatti, através de suas expedições humanitárias na Amazônia, conseguiu documentar este ritual com uma sensibilidade única, capturando momentos raramente testemunhados por externos. “Origens” oferece aos visitantes a oportunidade única de ver o Tronco do Kuarup de perto, entendendo a profundidade e a importância dessa tradição. Além do tronco, a exposição inclui fotografias e artefatos que detalham a vida e os rituais de várias tribos indígenas, como as Luvas de Formigas Tucandeiras usadas no Ritual de Passagem do Povo Sateré-Mawé.

“Este tronco é mais do que um objeto; é um símbolo de continuidade e respeito pelos que vieram antes de nós. Minha esperança é que, ao compartilhar estas imagens e histórias, as pessoas possam sentir a mesma reverência e conexão que os povos indígenas têm com suas tradições”, explica Manu Pivatti.

A entrada é gratuita e aberta ao público com agendamento prévio (mais informações pelo tel.: (19) 9 8208 0805). A ArboREAL fica na Avenida Imperatriz Leopoldina, 1042.

Moradores do Alto da Lapa lutam para barrar destruição de área verde no terreno dos Salesianos

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Foto: Lúcia Helena Oliveira

Lúcia Helena Oliveira
Moradores tiveram encontro na terça-feira, 7

Diante da venda de parte do terreno pertencente à Ordem dos Salesianos e que abriga o Seminário Teológico Pio XI, no Alto da Lapa, para a construtora Tegra, um grupo de moradores dos edifícios do entorno da área começa a se mobilizar para barrar a construção de prédios no local, o que resultaria na retirada das árvores centenárias que cobrem uma vasta porção do terreno.

O grupo se reuniu na quarta-feira, 7, no escritório da advogada Luiza Nagib Eluf, para debater o assunto. De acordo com os moradores, há mais de oito décadas o colégio dos Salesianos ocupa a área, que tem uma flora diversificada já incorporada à região e que é importante como pulmão verde do bairro, devendo ser preservada.

Em nota publicada nas redes sociais, os moradores enfatizam que “a comunidade local vê essa ação como um ato de abuso e exploração, onde interesses estrangeiros buscam lucro à custa da destruição do patrimônio cultural e ambiental brasileiro. Não podemos permitir que se destruam árvores que são parte da nossa história e da nossa identidade”.

Segundo o grupo, recentemente tem se percebido a diminuição da manta verde do terreno, com a derrubada paulatina das árvores e a entrada e saída de veículos do local levando troncos.

Conforme a administração do seminário confirmou à reportagem do JG, a parte vendida para a incorporadora compreende justamente a área aberta de jardim. O seminário não deverá sair do terreno – pelo menos no curto prazo – e as atividades de formação religiosa do instituto continuarão acontecendo no local. Já a construtora Tegra afirma que ainda não há projeto de empreendimento imobiliário definido para o local.

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