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“Origens”: O Ritual do Kuarup, está em destaque na ArboREAL

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Foto: Divulgação

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Exposição inclui fotos que detalham vida e rituais de várias tribos indígenas

Uma exposição fotográfica que coloca em evidência o profundo significado cultural dos povos indígenas da Amazônia. Esta é a proposta da mostra “Origens”, do fotógrafo Manu Pivatti, que acontece na loja conceito da ArboREAL, na Vila Leopoldina, até o dia 26 de agosto.

Um dos destaques da exposição é o Tronco do Kuarup, uma peça central no ritual Xinguano que celebra a memória dos mortos. O Kuarup é uma cerimônia tradicional dos povos indígenas do Alto Xingu, realizada como uma forma de homenagear os mortos e facilitar a passagem de suas almas para o mundo espiritual. No coração deste ritual está o tronco esculpido, que representa os ancestrais. O Tronco do Kuarup é cuidadosamente decorado e se torna o centro de uma série de danças e cânticos que simbolizam a renovação da vida e a continuidade das tradições culturais.

Manu Pivatti, através de suas expedições humanitárias na Amazônia, conseguiu documentar este ritual com uma sensibilidade única, capturando momentos raramente testemunhados por externos. “Origens” oferece aos visitantes a oportunidade única de ver o Tronco do Kuarup de perto, entendendo a profundidade e a importância dessa tradição. Além do tronco, a exposição inclui fotografias e artefatos que detalham a vida e os rituais de várias tribos indígenas, como as Luvas de Formigas Tucandeiras usadas no Ritual de Passagem do Povo Sateré-Mawé.

“Este tronco é mais do que um objeto; é um símbolo de continuidade e respeito pelos que vieram antes de nós. Minha esperança é que, ao compartilhar estas imagens e histórias, as pessoas possam sentir a mesma reverência e conexão que os povos indígenas têm com suas tradições”, explica Manu Pivatti.

A entrada é gratuita e aberta ao público com agendamento prévio (mais informações pelo tel.: (19) 9 8208 0805). A ArboREAL fica na Avenida Imperatriz Leopoldina, 1042.

Moradores do Alto da Lapa lutam para barrar destruição de área verde no terreno dos Salesianos

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Foto: Lúcia Helena Oliveira

Lúcia Helena Oliveira
Moradores tiveram encontro na terça-feira, 7

Diante da venda de parte do terreno pertencente à Ordem dos Salesianos e que abriga o Seminário Teológico Pio XI, no Alto da Lapa, para a construtora Tegra, um grupo de moradores dos edifícios do entorno da área começa a se mobilizar para barrar a construção de prédios no local, o que resultaria na retirada das árvores centenárias que cobrem uma vasta porção do terreno.

O grupo se reuniu na quarta-feira, 7, no escritório da advogada Luiza Nagib Eluf, para debater o assunto. De acordo com os moradores, há mais de oito décadas o colégio dos Salesianos ocupa a área, que tem uma flora diversificada já incorporada à região e que é importante como pulmão verde do bairro, devendo ser preservada.

Em nota publicada nas redes sociais, os moradores enfatizam que “a comunidade local vê essa ação como um ato de abuso e exploração, onde interesses estrangeiros buscam lucro à custa da destruição do patrimônio cultural e ambiental brasileiro. Não podemos permitir que se destruam árvores que são parte da nossa história e da nossa identidade”.

Segundo o grupo, recentemente tem se percebido a diminuição da manta verde do terreno, com a derrubada paulatina das árvores e a entrada e saída de veículos do local levando troncos.

Conforme a administração do seminário confirmou à reportagem do JG, a parte vendida para a incorporadora compreende justamente a área aberta de jardim. O seminário não deverá sair do terreno – pelo menos no curto prazo – e as atividades de formação religiosa do instituto continuarão acontecendo no local. Já a construtora Tegra afirma que ainda não há projeto de empreendimento imobiliário definido para o local.

ENTREVISTA Carlos Alexandre de Oliveira, Diretor de Relações de Governo da Associação Viva Leopoldina (AVL) “Com apoio do Legislativo e da Sub Lapa, ações de zeladoria mantém a ordem na Av. Gastão Vidigal”

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: O vereador Rubinho Nunes (E), com o presidente da AVL, Umberto Sarti, o empresário Fausto Ferrari e o diretor Carlos Alexandre (D)

Desde que os moradores da Vila Leopoldina, com o apoio da associação de bairro local, a AVL, abriram diálogo no Legislativo e na Subprefeitura Lapa para expor a situação complicada da Avenida Gastão Vidigal, cujo canteiro central encontrava-se ocupado irregularmente, com consumo de entorpecentes, bares e criações de animais, incluindo grande acúmulo de lixo, ações permanentes de zeladoria e a fiscalização conjunta da GCM e Assistência Social passaram a ser constantes ao longo da via.

“A zeladoria permanente é uma ação importante para mitigar os efeitos da degradação causados pelas ocupações irregulares, na Avenida Gastão Vidigal e rua Dr. Avelino Chaves, aumentando sensivelmente a sujeira e a criminalidade no local, o que prejudica os mais pobres, em especial trabalhadores do CEAGESP, comércios e residências da região, que utilizam ciclovias, trens e ônibus e estavam impedidos de circular por ali”, afirma o conselheiro da AVL, Carlos Alexandre de Oliveira.

Segundo ele, a melhora na área da Gastão Vidigal aconteceu graças à boa interlocução dos moradores com o vereador Rubinho Nunes (UNIÃO), que chegou a realizar uma audiência pública para discutir a questão e prestar contas das ações realizadas. “Ele vem acompanhando pessoalmente o trabalho da Prefeitura, da GCM e da SMADS. Junto com o subprefeito Luiz Carlos Smith Pepe, Rubinho está sempre presente na região, defendendo os interesses dos moradores”, diz Carlos Alexandre.

ASSAVI reelege diretoria e acompanha obras da UBS da Vila Ipojuca

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Mário Hermelino (E), Leonildo Siragna e Dalberto Rizzi

No último dia 28/7, a ASSAVI – Associação Amigos de Vila Ipojuca elegeu para mais um mandato de quatro anos a diretoria formada por Leonildo Siragna (Presidente), Mário Hermelino Ferreira (Vice-Presidente) e Dalberto Rizzi (Tesoureiro).

De acordo com Siragna, a associação continuará empenhada em zelar pela qualidade de vida e o desenvolvimento do bairro. “Uma das nossas prioridades é acompanhar as obras de construção da nova UBS Vila Ipojuca, na Rua Sepetiba”, afirma ele.

O presidente da ASSAVI lembra que a mudança da atual sede, na Rua Catão, para o terreno da Rua Sepetiba foi um pedido protocolado pela associação à Prefeitura em 1999, na gestão do prefeito Celso Pitta. “No ofício, indicávamos esse terreno como o mais adequado para receber a unidade de saúde e a creche Jamir Dargir”, lembra Siragna. Durante os últimos 25 anos, a ASSAVI tem mantido contato com a Secretaria da Saúde, Prefeitura, vereadores e Subprefeitura da Lapa para que as obras fossem viabilizadas. “Felizmente esse sonho agora está sendo realizado”, diz ele.

Além do acompanhamento da obra de construção da unidade básica de saúde, a associação trabalha para solucionar o que Siragna define como “pequenos problemas” da Vila Ipojuca. “Entre eles, estão a limpeza de bueiros e praças e poda de árvores, bem como questões relativas à SABESP e ENELL”, explica.

Associações continuam pressão para que veto não seja derrubado na Câmara

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Áreas residenciais na Leopoldina e Romana sofreriam com adensamento sem infraestrutura

Após a forte pressão para que o prefeito Ricardo Nunes (MDB) vetasse pontos da nova revisão da Lei de Zoneamento que transformavam quadras estritamente residenciais de bairros nobres da capital em zonas de uso misto e tornavam todas as zonas exclusivamente residenciais próximas de corredores de ônibus e metrô em zonas de estruturação urbana (ZEUs), as associações e movimentos de bairro vão continuar lutando para que, de volta à Câmara Municipal, esses vetos não sejam derrubados.

Ao sancionar parcialmente a Lei de Zoneamento, na sexta-feira, 26, barrando 18 trechos do texto aprovado pelo Legislativo no início de julho, Nunes justificou: “As mudanças aprovadas operariam profunda alteração do Plano Diretor em um projeto que não versava sobre isso. Portanto o veto foi necessário”.

A decisão do prefeito, no entanto, não é final. Os vereadores, que voltam do recesso em 1º de agosto, ainda podem derrubar os vetos, como fizeram em outra revisão da Lei de Zoneamento em abril deste ano. Por isso, as entidades de bairro vão continuar denunciando o que elas sinalizam como falta de transparência e conduta autoritária e antidemocrática dos vereadores, que segundo notas e manifestos publicados por elas na mídia aprovaram a segunda revisão da lei sem ouvir a população e sem ao menos discutirem entre si as propostas.

Na região da Subprefeitura Lapa, várias entidades assinaram um manifesto de repúdio que contou com mais de 80 assinaturas. Entre elas estão Amocity – Associação dos Moradores do City Lapa, Assampalba – Associação dos Amigos e Moradores pela Preservação do Alto da Lapa e Bela Aliança, AMORA Perdizes, MAVA – Movimento Amigo da Vila Anglo e Jardim Vera Cruz e SOMASU – Associação dos Moradores e Amigos do Sumaré.

“A luta ainda não acabou. É preciso denunciar os vereadores que agiram de má fé e impedir que os vetos do prefeito sejam derrubados”, enfatiza o advogado, William Callegaro, que em nome de um grupo de associações já protocolou no Ministério Público uma solicitação de impedimento às mudanças na Lei de Zoneamento.

 

O clássico ‘Petra’, de Rainer Fassbinder, está no Cacilda Becker

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As Lágrimas Amargas de Petra Von Kant, peça escrita por Rainer Werner Fassbinder e transformada em filme em 1972, inspira o espetáculo Petra, protagonizado e dirigido por Bete Coelho, que está em cartaz no Teatro Cacilda Becker até quarta-feira, 7.

Traduzida do alemão, a peça conta a história de Petra, uma estilista de alta-costura que sofre de um amor não correspondido por uma jovem de nível social inferior. Por meio das intrincadas relações de poder entre mulheres, esta nova montagem reafirma três forças universais: o feminino, o amor e a arte teatral. Seis mulheres de personalidades fortes que compartilham da incessante busca pelo amor e da desesperada necessidade de aceitar e ser aceita pela outra, mesmo que para isto seja preciso sacrificar o amor-próprio.

“No momento em que vivemos, as personagens de Fassbinder são muito pertinentes. São pessoas à margem da sociedade. É a minoria que hoje briga por voz e por espaço”, defende Gabriel Fernandes, que divide a direção com Bete.

A montagem busca recriar um clima de cabaré inserindo números musicais à narrativa e democratizar o teatro, com sessões a preços populares e ingressos gratuitos às quartas-feiras. “Tivemos um retrocesso comportamental nos últimos tempos. Estamos vivendo um período conturbado. É um bom momento para falar de amor, de ruptura com a família, com o que está estabelecido”, afirma Bete.

As apresentações acontecem no sábado, às 21h, e no domingo, às 19h. Os ingressos custam R$ 20,00. Na quarta-feira o espetáculo é gratuito e começa às 21h. O Teatro Cacilda Becker fica na Rua Tito, 295, Lapa.

Consultório na Rua ganha equipe exclusiva na Leopoldina

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Foto: Fórum Social Leopoldina

Fórum Social Leopoldina
Nova equipe, bastante entusiasmada, foi apresentada na reunião do Fórum Social

Moradores em situação de rua nas proximidades da Ceagesp passam, a partir de agora, a ser acompanhados de maneira muito mais próxima pelo sistema da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). “Uma equipe do Consultório na Rua, formada por 20 profissionais, já atua junto à população de rua (150 pessoas) concentrada na região do entreposto e imediações”, afirma Patrícia Ferraz, do núcleo de Atenção Básica da Coordenadoria de Saúde Oeste.

Patrícia explicou a nova dinâmica do serviço gerenciado pelo Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto (BomPar) na reunião mensal do Fórum Social Leopoldina, realizada na segunda-feira, 29. “Com essa equipe atuando na Ceagesp, o Consultório na Rua poderá identificar quem mora de fato na rua e quem está na rua apenas para uso de drogas, providenciando ações e encaminhamentos pertinentes”.

A equipe do Consultório na Rua, que normalmente atende todo o território da Subprefeitura Lapa, continua ativa, percorrendo áreas como Lapa, Barra Funda e Jaguaré e trechos da Leopoldina fora do perímetro da Ceagesp.

 

IPT apresenta a moradores estudo para reduzir ruido gerado em shows no Allianz Parque

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Foto: Lúcia Helena Oliveira

Lúcia Helena Oliveira
Moradores puderam questionar técnicos sobre problemas pontuais em suas residências

Um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) na região da Arena Allianz Parque, com o objetivo de apresentar diretrizes para a redução do ruído gerado em dias de shows, foi apresentado aos moradores no último dia 18 de julho. Elaborado a pedido do Ministério Público, onde tramita ação movida por movimentos dos moradores contra os transtornos causados pelos constantes shows no Allianz, o estudo identifica a estrutura vazada de alumínio que dá forma ao estádio e os vazios nas áreas de entrada e saída como alguns dos principais responsáveis pelo vazamento do som no entorno da arena.

Segundo o gerente técnico do Laboratório de Conforto Ambiental, Eficiência Energética e Instalações Prediais do IPT, Marcelo de Mello Aquilino, para a redução dos ruídos gerados pelos shows são necessárias intervenções como diminuição do vão-luz dos corredores de entrada e saída, com o devido aumento da altura das paredes internas nessas áreas; fechamento das caixas de escada; e instalação de painéis isolantes acústicos nos portões da arena. Além disso, foram propostos o fechamento das aberturas nas fachadas e o redirecionamento das caixas acústicas de chão e de palco. “As soluções arquitetônicas propostas são eficientes para mitigar os efeitos das ondas sonoras de médias e altas frequências, no entanto, não resolvem o incômodo causado pelas baixas frequências, ou seja, os sons mais graves. Para isso, será necessário redirecionar o sistema de emissão sonora ou limitar sua emissão na fonte”, ressalta ele.

Aquilino explica que algumas das propostas, como o posicionamento das caixas de som sob o palco, já foram observadas em alguns shows. “Mesmo assim, as medições ainda mostraram um aumento de ruído da ordem de 4 db(A) nas residências avaliadas, em comparação com os dias em que não há shows”, afirma. De acordo com o técnico, com a complementação dos fechamentos laterais e o fechamento das caixas de escada haverá a diminuição da emissão sonora radial, do interior da arena para o seu entorno.

 

Parte do terreno dos Salesianos no Alto da Lapa é vendido para construtora

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Foto: Divulgação

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Área vendida à construtora compreende o jardim na parte de trás do terreno

Metade do amplo terreno na Rua Pio XI, 1.100, no Alto da Lapa, pertencente à Ordem dos Salesianos e que abriga o Seminário Teológico Pio XI, foi vendida para a construtora Tegra. A informação foi confirmada ao JG pela administração do seminário.

A parte vendida para a incorporadora compreende, segundo explica a administração, a área aberta de jardim. O prédio do seminário continua pertencendo aos Salesianos. Sendo assim, de acordo com a Ordem, o seminário não deverá sair do terreno – pelo menos no curto prazo – e as atividades de formação religiosa do instituto continuarão acontecendo no local.

O terreno em questão, ainda hoje com significativa área verde ao redor, foi adquirido pelos Salesianos em 1937, como parte de uma bela chácara na então Rua Cole Latino. Em 2008, houve rumores, desmentidos pela Ordem, de que o local seria vendido para a construção de edifícios, o que comprova o interesse da especulação imobiliária pelo terreno.

Ouvida pela reportagem do JG, a construtora Tegra confirma a compra de parte do terreno dos Salesianos. Mas, de acordo com a assessoria da empresa, ainda não há projeto de empreendimento imobiliário previsto para o local.

 

Cartilhas ainda educam e transformam

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A ideia surgiu em 2011, quando o então subprefeito da Lapa, Carlos Fernandes, interagindo no dia a dia com grupos de idosos, levou à sua equipe uma pergunta: como podemos contribuir para evitar que tanta gente sofra acidentes dentro de casa?  “A resposta veio rapidamente na forma de uma cartilha ilustrada com muitas dicas para a segurança do idoso dentro de casa, local onde esse público mais se acidenta”, conta Fernandes.

A cartilha Casa Segura para o Idoso foi elaborada em parceria com Regional Oeste do Centro do Professorado Paulista (CPP Oeste), à época dirigido por Rosely Arrojo. “Com o CPP Oeste e Instituto de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas produzimos   uma cartilha focada na segurança da mulher. Em seguida, o Ipesp nos acompanhou na cartilha orientativa para identificação de medicamentos para idosos. Acredito que é por meio da educação que as transformações ocorrerão em nossa sociedade,  acrescenta o ex-subprefeito da Lapa.

 

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