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PIU Leopoldina vive semana decisiva

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Conselho da AIU decidirá destino das moradias da Favela da Linha

Está marcada para o próximo dia 14, quarta-feira, reunião do Conselho Gestor da Área de Intervenção Urbana Vila Leopoldina (AIU), na qual a Secretaria de Habitação apresentará para moradores da Favela da Linha, localizada em área municipal classificada como Zoneamento Especial de Interesse Social (ZEIS), proposta de encaminhamento final da ação de usucapião com trânsito julgado no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.

A formalização de um acordo entre a prefeitura e os 260 moradores beneficiados pela sentença que reconhece o direito de propriedade no terreno da Favela da Linha é peça-chave no PIU Leopoldina, que após ser transformado em Lei ganhou aspecto operacional na forma de AIU.

Sem acordo não há como o Grupo Votorantim doar área institucional adicional àquela determinada pela lei PIU Leopoldina, pois faltaria segurança jurídica para tanto, uma vez que um dos pilares desse Plano de Intervenção Urbana é justamente garantir moradia digna para as comunidades Linha e Nove, o que não será possível com o processo de usucapião em aberto. Sem a doação de 3.500 m² adicionais aos 6.500 m² previstos em lei, não há como erguer as 853 moradias garantidas legalmente, pois o espaço originalmente determinado não comporta esse número de unidades habitacionais.

ORÇAMENTO Conselho Participativo apresenta nova proposta para verba de R$ 6 milhões

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Lúcia Helena Oliveira
Conselheiros propõem construção de bases do SAMU e bombeiros na Leopoldina

Após a Subprefeitura da Lapa informar não ser possível destinar a verba suplementar de R$ 6 milhões do Orçamento Participativo de 2024 destinado à região para obras no Parque Leopoldina – Orlando Villas Bôas, o Conselho Participativo (CPM) discutiu, em reunião realizada na segunda-feira, 5, novas propostas para receber a verba.

A sugestão mais votada foi a construção de um posto do SAMU e uma unidade do Corpo de Bombeiros no terreno da COHAB localizado na Avenida Imperatriz Leopoldina, onde antigamente funcionava a garagem da CMTC. “Hoje a região não tem uma base desses serviços, o que gera demora nos atendimentos”, justificou o conselheiro Umberto Sarti.

A proposta, no entanto, depende da cessão de parte desse terreno pela COHAB, proprietária do local, onde também está prevista a construção de habitações populares por meio de uma Parceria Público Privada (PPP). “Vamos verificar essa possibilidade junto à COHAB e daremos um retorno ao conselho”, disse o coordenador de Projetos e Obras da Subprefeitura Lapa, Carlos Eduardo Cardacci Filho.

As outras propostas apresentadas foram a drenagem do Córrego Cintra, na Vila Jaguara, e o reforço das galerias de águas pluviais na região da Avenida Cândido Portinari, também no distrito da Jaguara.

Antes da apresentação da proposta para o Parque Orlando Villas Bôas, a Secretaria de Infraestrutura e Obras (SIURB) já havia informado não ser possível a destinação de recursos do orçamento participativo para obras no Córrego Água Branca, que está incluído no projeto de intervenções da Operação Urbana Água Branca.

“Origens”: O Ritual do Kuarup, está em destaque na ArboREAL

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Exposição inclui fotos que detalham vida e rituais de várias tribos indígenas

Uma exposição fotográfica que coloca em evidência o profundo significado cultural dos povos indígenas da Amazônia. Esta é a proposta da mostra “Origens”, do fotógrafo Manu Pivatti, que acontece na loja conceito da ArboREAL, na Vila Leopoldina, até o dia 26 de agosto.

Um dos destaques da exposição é o Tronco do Kuarup, uma peça central no ritual Xinguano que celebra a memória dos mortos. O Kuarup é uma cerimônia tradicional dos povos indígenas do Alto Xingu, realizada como uma forma de homenagear os mortos e facilitar a passagem de suas almas para o mundo espiritual. No coração deste ritual está o tronco esculpido, que representa os ancestrais. O Tronco do Kuarup é cuidadosamente decorado e se torna o centro de uma série de danças e cânticos que simbolizam a renovação da vida e a continuidade das tradições culturais.

Manu Pivatti, através de suas expedições humanitárias na Amazônia, conseguiu documentar este ritual com uma sensibilidade única, capturando momentos raramente testemunhados por externos. “Origens” oferece aos visitantes a oportunidade única de ver o Tronco do Kuarup de perto, entendendo a profundidade e a importância dessa tradição. Além do tronco, a exposição inclui fotografias e artefatos que detalham a vida e os rituais de várias tribos indígenas, como as Luvas de Formigas Tucandeiras usadas no Ritual de Passagem do Povo Sateré-Mawé.

“Este tronco é mais do que um objeto; é um símbolo de continuidade e respeito pelos que vieram antes de nós. Minha esperança é que, ao compartilhar estas imagens e histórias, as pessoas possam sentir a mesma reverência e conexão que os povos indígenas têm com suas tradições”, explica Manu Pivatti.

A entrada é gratuita e aberta ao público com agendamento prévio (mais informações pelo tel.: (19) 9 8208 0805). A ArboREAL fica na Avenida Imperatriz Leopoldina, 1042.

Moradores do Alto da Lapa lutam para barrar destruição de área verde no terreno dos Salesianos

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Foto: Lúcia Helena Oliveira

Lúcia Helena Oliveira
Moradores tiveram encontro na terça-feira, 7

Diante da venda de parte do terreno pertencente à Ordem dos Salesianos e que abriga o Seminário Teológico Pio XI, no Alto da Lapa, para a construtora Tegra, um grupo de moradores dos edifícios do entorno da área começa a se mobilizar para barrar a construção de prédios no local, o que resultaria na retirada das árvores centenárias que cobrem uma vasta porção do terreno.

O grupo se reuniu na quarta-feira, 7, no escritório da advogada Luiza Nagib Eluf, para debater o assunto. De acordo com os moradores, há mais de oito décadas o colégio dos Salesianos ocupa a área, que tem uma flora diversificada já incorporada à região e que é importante como pulmão verde do bairro, devendo ser preservada.

Em nota publicada nas redes sociais, os moradores enfatizam que “a comunidade local vê essa ação como um ato de abuso e exploração, onde interesses estrangeiros buscam lucro à custa da destruição do patrimônio cultural e ambiental brasileiro. Não podemos permitir que se destruam árvores que são parte da nossa história e da nossa identidade”.

Segundo o grupo, recentemente tem se percebido a diminuição da manta verde do terreno, com a derrubada paulatina das árvores e a entrada e saída de veículos do local levando troncos.

Conforme a administração do seminário confirmou à reportagem do JG, a parte vendida para a incorporadora compreende justamente a área aberta de jardim. O seminário não deverá sair do terreno – pelo menos no curto prazo – e as atividades de formação religiosa do instituto continuarão acontecendo no local. Já a construtora Tegra afirma que ainda não há projeto de empreendimento imobiliário definido para o local.

ENTREVISTA Carlos Alexandre de Oliveira, Diretor de Relações de Governo da Associação Viva Leopoldina (AVL) “Com apoio do Legislativo e da Sub Lapa, ações de zeladoria mantém a ordem na Av. Gastão Vidigal”

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: O vereador Rubinho Nunes (E), com o presidente da AVL, Umberto Sarti, o empresário Fausto Ferrari e o diretor Carlos Alexandre (D)

Desde que os moradores da Vila Leopoldina, com o apoio da associação de bairro local, a AVL, abriram diálogo no Legislativo e na Subprefeitura Lapa para expor a situação complicada da Avenida Gastão Vidigal, cujo canteiro central encontrava-se ocupado irregularmente, com consumo de entorpecentes, bares e criações de animais, incluindo grande acúmulo de lixo, ações permanentes de zeladoria e a fiscalização conjunta da GCM e Assistência Social passaram a ser constantes ao longo da via.

“A zeladoria permanente é uma ação importante para mitigar os efeitos da degradação causados pelas ocupações irregulares, na Avenida Gastão Vidigal e rua Dr. Avelino Chaves, aumentando sensivelmente a sujeira e a criminalidade no local, o que prejudica os mais pobres, em especial trabalhadores do CEAGESP, comércios e residências da região, que utilizam ciclovias, trens e ônibus e estavam impedidos de circular por ali”, afirma o conselheiro da AVL, Carlos Alexandre de Oliveira.

Segundo ele, a melhora na área da Gastão Vidigal aconteceu graças à boa interlocução dos moradores com o vereador Rubinho Nunes (UNIÃO), que chegou a realizar uma audiência pública para discutir a questão e prestar contas das ações realizadas. “Ele vem acompanhando pessoalmente o trabalho da Prefeitura, da GCM e da SMADS. Junto com o subprefeito Luiz Carlos Smith Pepe, Rubinho está sempre presente na região, defendendo os interesses dos moradores”, diz Carlos Alexandre.

ASSAVI reelege diretoria e acompanha obras da UBS da Vila Ipojuca

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Mário Hermelino (E), Leonildo Siragna e Dalberto Rizzi

No último dia 28/7, a ASSAVI – Associação Amigos de Vila Ipojuca elegeu para mais um mandato de quatro anos a diretoria formada por Leonildo Siragna (Presidente), Mário Hermelino Ferreira (Vice-Presidente) e Dalberto Rizzi (Tesoureiro).

De acordo com Siragna, a associação continuará empenhada em zelar pela qualidade de vida e o desenvolvimento do bairro. “Uma das nossas prioridades é acompanhar as obras de construção da nova UBS Vila Ipojuca, na Rua Sepetiba”, afirma ele.

O presidente da ASSAVI lembra que a mudança da atual sede, na Rua Catão, para o terreno da Rua Sepetiba foi um pedido protocolado pela associação à Prefeitura em 1999, na gestão do prefeito Celso Pitta. “No ofício, indicávamos esse terreno como o mais adequado para receber a unidade de saúde e a creche Jamir Dargir”, lembra Siragna. Durante os últimos 25 anos, a ASSAVI tem mantido contato com a Secretaria da Saúde, Prefeitura, vereadores e Subprefeitura da Lapa para que as obras fossem viabilizadas. “Felizmente esse sonho agora está sendo realizado”, diz ele.

Além do acompanhamento da obra de construção da unidade básica de saúde, a associação trabalha para solucionar o que Siragna define como “pequenos problemas” da Vila Ipojuca. “Entre eles, estão a limpeza de bueiros e praças e poda de árvores, bem como questões relativas à SABESP e ENELL”, explica.

Associações continuam pressão para que veto não seja derrubado na Câmara

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Áreas residenciais na Leopoldina e Romana sofreriam com adensamento sem infraestrutura

Após a forte pressão para que o prefeito Ricardo Nunes (MDB) vetasse pontos da nova revisão da Lei de Zoneamento que transformavam quadras estritamente residenciais de bairros nobres da capital em zonas de uso misto e tornavam todas as zonas exclusivamente residenciais próximas de corredores de ônibus e metrô em zonas de estruturação urbana (ZEUs), as associações e movimentos de bairro vão continuar lutando para que, de volta à Câmara Municipal, esses vetos não sejam derrubados.

Ao sancionar parcialmente a Lei de Zoneamento, na sexta-feira, 26, barrando 18 trechos do texto aprovado pelo Legislativo no início de julho, Nunes justificou: “As mudanças aprovadas operariam profunda alteração do Plano Diretor em um projeto que não versava sobre isso. Portanto o veto foi necessário”.

A decisão do prefeito, no entanto, não é final. Os vereadores, que voltam do recesso em 1º de agosto, ainda podem derrubar os vetos, como fizeram em outra revisão da Lei de Zoneamento em abril deste ano. Por isso, as entidades de bairro vão continuar denunciando o que elas sinalizam como falta de transparência e conduta autoritária e antidemocrática dos vereadores, que segundo notas e manifestos publicados por elas na mídia aprovaram a segunda revisão da lei sem ouvir a população e sem ao menos discutirem entre si as propostas.

Na região da Subprefeitura Lapa, várias entidades assinaram um manifesto de repúdio que contou com mais de 80 assinaturas. Entre elas estão Amocity – Associação dos Moradores do City Lapa, Assampalba – Associação dos Amigos e Moradores pela Preservação do Alto da Lapa e Bela Aliança, AMORA Perdizes, MAVA – Movimento Amigo da Vila Anglo e Jardim Vera Cruz e SOMASU – Associação dos Moradores e Amigos do Sumaré.

“A luta ainda não acabou. É preciso denunciar os vereadores que agiram de má fé e impedir que os vetos do prefeito sejam derrubados”, enfatiza o advogado, William Callegaro, que em nome de um grupo de associações já protocolou no Ministério Público uma solicitação de impedimento às mudanças na Lei de Zoneamento.

 

O clássico ‘Petra’, de Rainer Fassbinder, está no Cacilda Becker

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As Lágrimas Amargas de Petra Von Kant, peça escrita por Rainer Werner Fassbinder e transformada em filme em 1972, inspira o espetáculo Petra, protagonizado e dirigido por Bete Coelho, que está em cartaz no Teatro Cacilda Becker até quarta-feira, 7.

Traduzida do alemão, a peça conta a história de Petra, uma estilista de alta-costura que sofre de um amor não correspondido por uma jovem de nível social inferior. Por meio das intrincadas relações de poder entre mulheres, esta nova montagem reafirma três forças universais: o feminino, o amor e a arte teatral. Seis mulheres de personalidades fortes que compartilham da incessante busca pelo amor e da desesperada necessidade de aceitar e ser aceita pela outra, mesmo que para isto seja preciso sacrificar o amor-próprio.

“No momento em que vivemos, as personagens de Fassbinder são muito pertinentes. São pessoas à margem da sociedade. É a minoria que hoje briga por voz e por espaço”, defende Gabriel Fernandes, que divide a direção com Bete.

A montagem busca recriar um clima de cabaré inserindo números musicais à narrativa e democratizar o teatro, com sessões a preços populares e ingressos gratuitos às quartas-feiras. “Tivemos um retrocesso comportamental nos últimos tempos. Estamos vivendo um período conturbado. É um bom momento para falar de amor, de ruptura com a família, com o que está estabelecido”, afirma Bete.

As apresentações acontecem no sábado, às 21h, e no domingo, às 19h. Os ingressos custam R$ 20,00. Na quarta-feira o espetáculo é gratuito e começa às 21h. O Teatro Cacilda Becker fica na Rua Tito, 295, Lapa.

Consultório na Rua ganha equipe exclusiva na Leopoldina

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Foto: Fórum Social Leopoldina

Fórum Social Leopoldina
Nova equipe, bastante entusiasmada, foi apresentada na reunião do Fórum Social

Moradores em situação de rua nas proximidades da Ceagesp passam, a partir de agora, a ser acompanhados de maneira muito mais próxima pelo sistema da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). “Uma equipe do Consultório na Rua, formada por 20 profissionais, já atua junto à população de rua (150 pessoas) concentrada na região do entreposto e imediações”, afirma Patrícia Ferraz, do núcleo de Atenção Básica da Coordenadoria de Saúde Oeste.

Patrícia explicou a nova dinâmica do serviço gerenciado pelo Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto (BomPar) na reunião mensal do Fórum Social Leopoldina, realizada na segunda-feira, 29. “Com essa equipe atuando na Ceagesp, o Consultório na Rua poderá identificar quem mora de fato na rua e quem está na rua apenas para uso de drogas, providenciando ações e encaminhamentos pertinentes”.

A equipe do Consultório na Rua, que normalmente atende todo o território da Subprefeitura Lapa, continua ativa, percorrendo áreas como Lapa, Barra Funda e Jaguaré e trechos da Leopoldina fora do perímetro da Ceagesp.

 

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