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PPP na Leopoldina prossegue com demolição de galpões

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Quem, nos últimos dias, passou pelo portão da antiga garagem da CMTC, na Avenida Imperatriz Leopoldina, notou homens e máquinas envolvidos na demolição de antigas estruturas de alvenaria utilizadas pela companhia de transportes.

Toda essa movimentação tem a ver com a Parceria Público Privada (PPP), responsável pela construção de conjuntos habitacionais, conforme diretrizes da Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo (Cohab-SP), empresa municipal.

Com a remoção dos galpões, o parceiro privado da prefeitura, Uno Habitação, abre caminho para serviços de descontaminação do terreno de 30 mil metros quadrados, de propriedade da Cohab.

Desse total, 20 mil metros quadrados fazem parte primeira fase da construção de cerca de mil moradias, a maior parte delas (700) destinada a famílias com renda entre três e seis salários-mínimos cadastradas na Cohab, e o restante para a faixa entre seis e 10 salários-mínimos.

 

Arco Pinheiros – Já quanto ao Plano de Intervenção Urbana (PIU) Arco Pinheiros, outro projeto urbanístico de grande porte na Zona Oeste, a novidade é que ele deve ser votado, em segunda votação, na Câmara Municipal até o dia 17 de dezembro. “Vimos que o Projeto de Lei que será votado tem poucas alterações em relação ao original (enviado pelo governo à Câmara em meados de 2019)”, afirma o secretário adjunto de Urbanismo e Licenciamento, José Armênio.

O território do Arco Pinheiros é marcado pela Ceagesp, na Leopoldina, Cidade Universitária, no Butantã (localizada no meio de uma grande área verde isolada da cidade e, portanto, de difícil acesso) e pelo Parque Tecnológico do Jaguaré, cuja antiga ocupação industrial já não apresenta o mesmo grau de intensidade de outros tempos e onde se verifica a presença de áreas ociosas.

De acordo com o relatório sobre o plano publicado pela SPUrbanismo, mais de 50% do território do Arco Pinheiros está distribuído em quatro porções isoladas, desconectadas e monofuncionais, não estando, assim, condizentes com o modelo de cidade desejada, ou seja, compacta, conectada, sustentável e inclusiva. “É preciso aproximar o emprego da moradia, recuperar e resgatar recursos naturais e promover novas centralidades com diversidades de usos, serviços e espaços públicos seguros e ativos que favoreçam a interação social”, recomenda o estudo.

Mostra ‘Em Cena’ 2024 traz espetáculos de graça em dezembro

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A Secretaria Municipal de Cultura realiza, em dezembro, a 5º Mostra ‘Em Cena’, evento que disponibiliza peças teatrais de grande produção gratuitamente aos munícipes, nos equipamentos públicos culturais. Para esta edição, o público poderá assistir15 peças teatrais, entre peças adultas e infantis, que percorrem os teatros Cacilda Becker, Alfredo Mesquita, Arthur Azevedo e Paulo Eiró.

A Mostra em Cena 2024 tem o objetivo de mostrar peças de teatro que representam o cenário teatral paulistano de 2024. A seleção inclui peças que abordam temas sociais pertinentes e contemporâneos, seja no gênero musical, comédia ou drama.  As peças gratuitas em exibição foram agraciadas ou indicadas em grandes prêmios do ramo, como o Prêmio APCA., Prêmio Bibi Ferreira e o Prêmio Shell.
No Teatro Cacilda Becker (Rua Tito, 295 – Lapa) a programação começa no sábado, 7, às 11 horas, com o espetáculo infanto-juvenil ‘Fábulas’. Realizado pela Cia. Mevitevendo, esse teatro de animação contemporânea mistura bonecos, máscaras e atores em quatro fábulas tradicionais de diferentes partes do mundo: Brasil, África, Grécia e França. Releituras visuais e sonoras com texto divertido e poético. Num tempo no qual os bichos ainda falavam, lá onde as antigas histórias nasceram, ainda existe um mundo fabuloso de seres inteligentes e tolos, corajosos e covardes, honestos e trapaceiros. Já às 16 horas, outro espetáculo para o público infantil, ‘A Concha’, conta a história de Tamikuã, que vê todo o seu mundo desmoronar com a morte de sua amada avó. Perdido e sem lar, ele embarca, acompanhado de seu cachorro Capitão Nemo, em uma jornada de descoberta e autodescoberta para tentar encontrar seu lugar no mundo. As duas peças serão exibidas novamente no domingo, 8, nos mesmos horários.

No sábado, 14, e domingo, 15, o espetáculo é para o público adulto. Às 18 e 21 horas, no sábado, e 19 horas, no domingo, o Grupo Sobrevento apresenta a peça ‘Para Mariela’, que uma reflexão sobre os sonhos de uma vida simples e a complexidade da imigração, baseada em histórias de crianças imigrantes bolivianas da comunidade local.

Conselheiros vistoriam fase final de construção da nova UPA Lapa

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Prevista para terminar no próximo dia 20, a obra da nova Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Lapa, que substituirá o antigo pronto socorro da Avenida Queiroz Filho, recebeu a visita dos conselheiros da unidade, que vistoriaram as dependências do equipamento acompanhados de uma equipe da Secretaria de Saúde e de funcionários da empreiteira responsável pela obra.

A UPA da Lapa será a maior da Zona Oeste da capital e funcionará 24 horas por dia, sete dias por semana, atendendo casos de urgência e emergência, além de ter especialidades como clínica médica, cirurgia, odontologia, ortopedia e psiquiatria. A unidade terá capacidade para atender 10 mil pacientes por mês.

A partir da entrega do equipamento à organização social Saúde da Família (ASF), que será responsável pela sua administração, ainda serão feitos alguns ajustes para adequar o desenho do fluxo de atendimento de urgência/emergência, psiquiatra e pediatria. “Isso porque, pelo contrato fechado com a empreiteira, o desenho da obra não permitia qualquer tipo de alteração durante a construção. Sendo assim, a ASF receberá o prédio, vai equipá-lo e fazer as adequações pertinentes”, explica a conselheira Alexandra Swerts, que comemora: “Tudo está sendo feito de acordo com os padrões mais modernos, por isso a UPA Lapa será uma revolução na área da saúde aqui na região”.

Os conselheiros, no entanto, ainda não sabem qual equipamento de Saúde utilizará o antigo prédio existente no local, que atualmente abriga o PS.

Amocity recebe vereadora eleita Marina Bragante para discutir questões ambientais

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A convite da Amocity – Associação dos Moradores do City Lapa, a vereadora eleita pela Rede Sustentabilidade, Marina Bragante, reuniu-se, na quinta-feira, 5, com representantes de diversas entidades e moradores do bairro. A pauta teve como foco a discussão das questões ambientais que afetam a região, entre as quais a construção de um empreendimento imobiliário no antigo Bosque dos Salesianos, no Alto da Lapa, pela construtora Tegra, que envolverá a retirada de árvores centenárias de grande porte do terreno.

Segundo os moradores, a região do Alto da Lapa foi planejada como bairro-jardim, sendo, hoje, uma das poucas áreas da cidade que ainda mantém áreas verdes. Com a especulação imobiliária, eles temem que essas áreas, importantes para manter a temperatura da região e evitar enchentes nos bairros vizinhos, sejam destruídas. “Temos que nos mobilizar para ganhar força e deter o poder econômico que está ditando as regras e prejudicando a preservação dos bairros”, disse o diretor da Associação Viva Leopoldina (AVL), Carlos Alexandre.

Para o responsável jurídico da Amocity, Jairo Glikson, o desafio da sociedade é conseguir pautar o tema da sustentabilidade para uma discussão séria na Câmara dos Vereadores. “O Plano Diretor aprovado pelos vereadores da legislação passada é uma vergonha, pois só vê o lado da especulação imobiliária”, ressaltou ele.

Em seu primeiro mandato na Câmara Municipal, Marina Bragante afirmou ter como meta levar o tema da sustentabilidade e da preservação ambiental para o Legislativo. “Com a renovação na Câmara, esse é o momento de a sociedade se aproximar dos vereadores e cobrar uma postura mais efetiva em relação a esses temas, e eu quero facilitar essa aproximação”, disse ela. “O esquema de compensação ambiental como é feito hoje, permitindo a supressão de árvores grandes e a colocação de pequenas mudas no lugar, por exemplo, deve ser revisto, pois não atende às necessidades de uma cidade que precisa trabalhar contra as mudanças climáticas”.

Subprefeito age e garante recursos para obras em praças

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Parte da verba de R$ 6 milhões liberada em março pela Secretaria da Casa Civil para a Subprefeitura Lapa, condicionada à indicação de obras por parte do Conselho Participativo Municipal (CPM) da Lapa, está resguardada graças a uma ação administrativa do subprefeito José Marcelo Costa.

Sem que o CPM, ao longo de nove meses, conseguisse indicar uma ou mais obras aptas a receber tal investimento, Costa, acatando sugestão final dos conselheiros, verificou a possibilidade de usar a verba de R$ 6 milhões na revitalização de praças.

Para tanto, o subprefeito buscou, no elenco de licitações com atas de pregão em aberto da Prefeitura, uma ata capaz de ainda receber proposta de execução de obras em praças. “Conseguimos avançar com a revitalização em três praças, inicialmente: Francisco Matarazzo, na Pompeia, Cyla Remundini, na Vila Leopoldina, e Myriam de Barros Lima, em Perdizes”, explica Costa.

Na revitalização da Praça Francisco Matarazzo, o investimento será de R$ 500 mil. Para as outras duas áreas verdes o valor está em aberto

José Roberto Costa garantiu que um grupo de praças – Nova Lapa, Cornélia, Ana Maria Popovic e Irmãos Karmann – também receberão melhorias via recursos próprios da Subprefeitura Lapa.

Fórum Social abraça de vez o ambientalismo

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Passados 11 anos de sua criação, o Fórum Social Leopoldina caminha rumo ao seu 12° aniversário com uma nova denominação e mudança na coordenadoria. “Nesse momento, em que agendas locais e globais intensificam debates sobre mudança climática, decidimos que seria fundamental explicitar a nossa atuação e compromisso com esse tema e suas correlações. Assim, passamos a ser Fórum Social e Ambiental Leopoldina (FSAL)”, afirma Daniel Beltrão, novo coordenado dessa instância de debates e proposições, reunindo sociedade civil e poder público.

Beltrão substitui Luciana Pazzini, que continua atuante no FSAL, sobretudo nos temas ligados à educação e aos serviços da proteção básica da assistência social.

Os encontros do Fórum Social e Ambiental Leopoldina ocorrem mensalmente (última segunda-feira do mês, às 15h), em uma das salas de atividades da Yah Church, na Avenida Mofarrej, 1024.

AIU Leopoldina: projeto arquitetônico esbarra em lacuna

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A concorrida reunião do Conselho Gestor da Área de Intervenção Urbana Vila Leopoldina (AIU), faixa territorial onde serão executadas as obras elencadas no Plano de Intervenção Urbana (PIU) Leopoldina, entre elas a construção de 853 unidades habitacionais para as comunidades Ceasa, foi marcada pela apresentação de um primeiro desenho arquitetônico.

As mais de 120 pessoas presentes na reunião tiveram a oportunidade de conhecer detalhes iniciais da espacialização das três torres residenciais e apontaram uma grande lacuna no projeto. “A SPUrbanismo (empresa municipal) trabalhou apenas em cima do que está na lei PIU Leopoldina, ou seja, uma área doada pelo privado (Grupo Votorantim) de 6.690 m² para a construção das moradias, o que é inviável”, argumenta Alexandre Beraldo, membro do Conselho Gestor, representando a Associação Moradores Ceasa. “Existe por parte da Votorantim a disponibilidade de doar mais 3.500 m² de área, mas isso ainda não aconteceu por conta da elaboração, por parte da Prefeitura, de um documento de garantia, apontando que o futuro cumprimento da sentença de usucapião em área municipal (Favela da Linha) não comprometerá a plena execução das metas do PIU”, acrescenta Beraldo.

Na reunião do Conselho Gestor, realizada em agosto, o procurador da Secretaria Municipal de Habitação, José Aparecido, garantia que “quando as 853 moradias previstas no PIU estiverem prontas para serem entregues, a Prefeitura, respeitando o direito patrimonial de quem foi beneficiado com o reconhecimento da usucapião, iniciará um processo de indenização”. Para Beraldo, o momento agora é de a Prefeitura traduzir essa fala do procurador em algo concreto a ser apresentado à Votorantim. “Sem que isso aconteça, não temos como avançar no debate sobre o projeto arquitetônico, que, como falei, precisa ser pensado numa área de 10 mil m²“, lembrou ele.

Vaga para deficiente na Praça Cívica não oferece acessibilidade

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Quem usa a vaga para deficientes existente na Praça Cívica, na Vila Romana, corre sério risco de sofrer um acidente. Por estar muito próxima à esquina e não contar com um rebaixamento de guia para acesso de cadeirantes, a localização da vaga dificulta o manuseio de uma cadeira de rodas, seja pela pessoa com deficiência ou seu acompanhante. “Se a pessoa com deficiência estiver no banco do carona ou sentado atrás do lado direito, a cadeira de rodas precisa ser montada no meio da rua. Como o movimento de carros virando a esquina é constante, os carros que viram podem facilmente atropelar a cadeira, provocando um acidente grave”, lembra o líder comunitário Marcos Ribeiro.

Ele conta que já enviou vários ofícios à CET pedindo a transferência da Vaga Defis para a frente da padaria existente na praça, o que ofereceria maior segurança e facilidade para a montagem e movimentação das cadeiras de rodas. “Ali” – explica Ribeiro – “daria para pintar uma faixa zebrada, que sinaliza o espaço para o manuseio das cadeiras”.

Segundo o líder comunitário, além da falta de estudo para a implantação das vagas para deficientes e idosos no local, não há fiscalização suficiente por parte da CET, o que resulta na ‘invasão’ dessas vagas por pessoas sem autorização para estacionar nesses espaços. “Não adianta a cidade dispor de vagas prioritárias, se a fiscalização é falha”, lembra ele.

“Alegria É a Prova dos Nove” está em cartaz no Sesc Pompeia

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Estrelada pelo ator Renato Borghi, a peça “Alegria É a Prova dos Nove”, em cartaz até dia 8/12 no teatro do Sesc Pompeia, é uma homenagem ao escritor modernista Oswald de Andrade. Inspirado no livro “O Perfeito Cozinheiro das Almas desse Mundo”, um diário coletivo da garçonnière do escritor no centro de São Paulo, a montagem do Teatro Promíscuo é uma conversa entre Oswald, seus companheiros da atuação artística, amores e também seus personagens ficcionais.

O espetáculo reforça a importância de Oswald de Andrade, desde seu resgate do ostracismo até sua projeção como ícone da tropicália nos anos 1960, relevância que só aumenta no correr das décadas, consolidando o autor do “Manifesto Antropófago” como um dos grandes pensadores da cultura brasileira.

Dividida em 9 cenas, a peça, que conta com um intervalo de 10 minutos, reconta a história do Brasil a partir das mudanças vividas pelo escritor e traz diversas manifestações artísticas, além de videografismo de Vic Von Poser e músicas conduzidas pelo maestro William Guedes. O elenco, encabeçado por Borghi, conta com os atores Elcio Nogueira Seidas, Regina França, Fernanda D’Umbra e os músicos Pedro Birenbaum e Nath Calan.

As apresentações acontecem de quinta a sábado, às 20 horas, e aos domingos, às 18 horas, com ingressos que custam entre R$35 e R$ 70. O Sesc Pompeia fica na Rua Clélia, 92 – Água Branca.

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