Os novos membros do Conselho Participativo Municipal (CPM), eleitos para o biênio 2025/2026, tomarão posse na segunda-feira, 20, em cerimônia presencial realizada no Theatro Municipal.

Com quase mil pessoas comparecendo à sede da Subprefeitura Lapa para escolher os novos conselheiros da região, no dia 15/12, a eleição teve recorde de votantes. No último pleito, realizado em 2022, apenas 360 eleitores compareceram às urnas.

O aumento da participação popular na eleição dos CPMs foi registrado nas 32 subprefeituras da cidade. Segundo levantamento divulgado pela Prefeitura, mais de 40 mil pessoas compareceram às urnas para votar, número quatro vezes maior em relação à última eleição.

“Assim, a gestão ganha cada vez mais importância na sociedade, como foi visto neste domingo, quando em algumas comunidades grupos de pessoas utilizaram ônibus para ir votar. Os conselhos agora têm voz e as comunidades se organizam para ter representatividade, lembrando que o exercício de conselheiro é voluntário, sem remuneração”, ressalta o prefeito Ricardo Nunes.

Com 608 vagas, 2.148 pessoas tiveram a candidatura aceita para esta eleição. O número de inscritos neste ano teve um aumento significativo em relação à eleição anterior, realizada em 2022, quando foram registradas 574 candidaturas. Pela primeira vez, conselheiros que já cumpriram dois mandatos terão a oportunidade de buscar a reeleição.  Na área da Sub Lapa, um total de 73 candidatos concorreram às 30 vagas disponíveis na (cinco por distrito).

Criado em 2013, o Conselho permite que os moradores ajudem a fiscalizar ações municipais, influenciem políticas públicas e contribuam para o desenvolvimento de suas regiões.
Confira a lista dos conselheiros eleitos:

Distrito Leopoldina

Carlos Alexandre Beraldo (138 votos)

Jéssica Cruz (129 votos)

Daniel Beltrão Alves (80 votos)

Roberto Lopes Passos (26 votos)

Paulo Sérgio Vieira de Freitas (23 votos)

Distrito Lapa

Mônica Lopes (114)

Marcela Rodrigues dos Santos (95)

Nivaldo Zanchi (56)

Edson Garcia Alves (48)

Viviane Aparecida Viana (26)

Distrito Jaguaré

Amanda Assunção (105)

Eduardo Santos Vieira (92)

Paulo Maluf (71)

Gislene Mendes de Oliveira (63)

Luciana Gomes Faria (58)

Distrito Jaguara

Valdeny Silva (29)

Alfredo José Dantas (25)

Edson de Andrade Sales (19)

Luciana Hofjud (7)

Berel Hofjud (6)

Distrito Perdizes

Cecília Batista Araújo (89)

Delia Maria Catullo de Goldfarb (76)

Sônia Rodrigues (69)

Heloísa Casagrande (58)

Ana Maruggi (43)

Distrito Barra Funda

Jonas Silva (69)

Eliana Rodrigues (52)

Paulo Henrique Marques Santana (15)

Célio Alves de Souza (7)

Gabriela Maruno (4)

Imigrantes

Maria Ester Xavier Pereira do Valle

A Subprefeitura Lapa está em fase de conclusão do processo de licitação para a contratação de empresa para a realização de serviços de manejo arbóreo (remoção de árvores e retirada de tocos) nos distritos da região.

De acordo com o coordenador de governo local da Sub Lapa, Lucas Sanchez Ramos, a empresa vencedora do processo licitatório, a Provac, entrou com recurso devido a não aprovação, por parte do poder público, do atestado de capacidade técnico apresentado. “Sendo assim, a licitação ainda não pôde ser concluída, mas o resultado deve sair em breve”, informa ele. “O segundo passo, será fazermos a nota de empenho, para disponibilizar os recursos financeiros aprovados para a contratação”.

Atualmente, a Subprefeitura Lapa está defasada de equipes para a realização dos serviços de manejo arbóreo e, segundo Ramos, vem trabalhando com duas equipes extras emprestadas da Sub Pinheiros. A empresa que vencer a licitação, explica o coordenador, deverá disponibilizar seis equipes para esse trabalho.

Atendendo a uma solicitação da população e do Conselho Municipal do Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura da Paz – CADES Lapa, o subprefeito José Marcelo Costa publicou no Diário Oficial do Município (DOM) as portarias deferindo a formação dos Comitês de Usuários de várias praças da região. A homologação dos comitês estava engavetada há meses no gabinete da Sub Lapa, não tendo sido avaliada pelas antigas gestões.

Entre os comitês formalizados estão o das praças São Crispim, João Eloi, Almir Ballestero e Washington de Barros Monteiro. “A parceria entre sociedade civil e o governo local para qualificação e cuidado do espaço público é algo essencial para humanizar as cidades. E as praças são os espaços de encontro da comunidade que permitem esse exercício”, lembra a conselheira do CADES Lapa, Alexandra Swerts.

Verba liberada – O subprefeito também agilizou a liberação de parte da verba suplementar de R$ 6 milhões do orçamento da Sub Lapa para o projeto de reforma da Praça Cyla Remundini, na Leopoldina. O espaço, que hoje está com os equipamentos deteriorados, receberá R$ 1,3 milhão para a realização de obras como troca do calçamento e colocação de piso interno permeável para absorver a água da chuva, além de reforma da quadra esportiva e construção de pista de caminhada e cachorródromo.

Passado o Ano Novo, os amantes do pagode podem continuar em ritmo de festa com o show do grupo Fundo de Quintal, que acontece no Sesc Pompeia, na sexta, 3 e sábado, 4, às 21h30, e domingo, 5, às 18h30.

O show celebra os 45 anos de carreira do grupo, criado no Rio de Janeiro nos anos 70. Nascido a partir das rodas de samba do bloco carnavalesco Cacique Ramos, agremiação criada por Bira Presidente, Ubirany e Sereno em 1961, o Fundo de Quintal tornou-se ao longo dos anos uma das maiores referências do gênero, em especial no pagode.

Realizadas todas as quartas-feiras na quadra do Cacique de Ramos, as rodas de samba organizadas pelo Fundo de Quintal – abertas a diversos sambistas – revolucionaram muitos aspectos o universo do samba, manifestada por uma renovada linguagem musical caracterizada por um estilo interpretativo ancorado à tradição do partido alto e na introdução nas rodas dos instrumentos tantã, repique de mão e banjo de quatro cordas, que foram responsáveis por grandes inovações harmônicas e percussivas no samba.

Entre os sucessos eternizados pelo grupo estão: Um Lindo Sonho, A Batucada do Nosso Tantã e Falso Herói.

As apresentações acontecem na Comedoria do Sesc Pompeia e os ingressos custam R$ 70,00. O Sesc Pompeia fica na Rua Clélia, 93 – Água Branca.

Muitas pessoas querem adotar um animal de estimação, mas não sabem onde procurar. Uma boa opção é acessar o serviço da Coordenadoria de Saúde e Proteção ao Animal Doméstico (Cosap), que mantém o Centro Municipal de Adoção. Os interessados podem acessar as fotos dos pets nos links Cães para adoção – Secretaria Municipal da Saúde – Prefeitura (cães) ou  https://capital.sp.gov.br/web/saude/w/saude_e_protecao_ao_animal_domestico/277100 (gatos) e ir pessoalmente ao centro, na Rua Santa Eulália, 86 – Santana.

No dia da adoção, o cidadão deverá levar uma coleira com guia se for adotar um cão ou uma caixa de transporte, caso adote um gato. Além disso, o tutor também precisa apresentar o Registro Geral (RG) e Cadastro de Pessoa Física (CPF), comprovante de residência recente (dos últimos três meses) e pagar uma taxa pública de R$ 31,20. Como forma de incentivar a adoção de pets idosos (com mais de oito anos), a Cosap fornece ao tutor o cartão Cuida Bem Idoso, que permite atendimento prioritário e vitalício desse animal em qualquer um dos quatro Hospitais Veterinários Públicos da capital.

A cada 25 anos, os católicos celebram o Jubileu, um período de jornada física e espiritual para obtenção de graça, perdão e renovação espiritual. Aqueles que participam da celebração, visitando uma igreja e cumprindo os rituais, recebe a indulgência plenária (perdão). Na região, duas igrejas fazem parte do roteiro de peregrinação jubilar: a Igreja Nossa Senhora da Lapa e a Paróquia Nossa Senhora de Fátima de Vila Leopoldina.

Inspirada em iniciativas mundiais bem-sucedidas como Barcelona (Espanha), Paris (França) e Nova Iorque (EUA), a cidade de São Paulo vai criar um Plano de Ordenamento e Proteção da Paisagem. A iniciativa, inédita no País, tem como proposta inaugurar um marco no urbanismo brasileiro, estabelecendo diretrizes para que o desenvolvimento urbano da capital paulista valorize e preserve a sua paisagem, com atenção especial aos aspectos ambientais, históricos e socioculturais que moldam a identidade da metrópole.

Um dos objetivos principais do Plano será identificar quais vistas e elementos urbanos são essenciais para a cidade e como mantê-los. Desde marcos naturais, como o Pico do Jaraguá, até construções icônicas e espaços de convivência, a ideia é estabelecer regras e critérios para que o desenho urbano de São Paulo possa se impor com as suas características, fortalecendo diante do mundo a marca de uma cidade aconchegante, acessível, segura e sustentável.
Em São Paulo, onde o crescimento acelerado trouxe desafios como poluição visual, desigualdades regionais e desvalorização de marcos históricos, o Plano de Ordenamento e Proteção da Paisagem surge como resposta para preservar o que é significativo e propor intervenções que melhorem a qualidade urbanística e a experiência da população.
Para garantir que o Plano reflita as formas que a população reconhece a cidade, a Prefeitura realizará um amplo processo participativo com dinâmica inédita para o envolvimento de todos. A cidade será vista de forma regionalizada, considerando as particularidades de cada região, e moradores, trabalhadores e turistas serão convidados a compartilhar o que valorizam na paisagem e o que pode ser melhorado.
A construção de um Plano de Ordenamento e Proteção da Paisagem para a cidade de São Paulo é prevista no Plano Diretor Estratégico (Lei 16.050/2014) e o primeiro passo para sua elaboração foi dado no início de dezembro, com a publicação de uma portaria que atribui à presidência da Comissão de Proteção à Paisagem Urbana (CPPU) da Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL) a responsabilidade pelo seu desenvolvimento e coordenação.