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PPP da Habitação avança na Leopoldina

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O terreno de 30 mil m² de propriedade da Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo (Cohab-SP), na Avenida Imperatriz Leopoldina, onde funcionava a antiga garagem da CMTC, começa a ser preparado para receber as moradias previstas na Parceria Público Privada (PPP), assinada entre a Prefeitura e a Uno Habitação

A empresa foi autorizada a iniciar o processo de descontaminação do terreno, onde, incialmente, serão construídas 998 unidades residenciais, sendo 200 na categoria Habitação do Mercado Popular (HMP), disponível para quem ganha de seis a 10 salários-mínimos, e as demais para quem tem renda entre três e seis salários.

O termo de início das obras estava previsto para ser apresentado publicamente na terça-feira, 22, em cerimônia no terreno da Cohab. No entanto, devido a uma agenda de última hora do secretário municipal da Habitação, João Cury, o evento foi cancelado.

Para seguir a Lei de Uso e Ocupação do Solo, a área de 30 mil m² será rasgada por um viário, sendo dividida em dois lotes, o que possibilitará a construção de uma praça. As estruturas de alvenaria e metal existentes no local começam a ser removidas e técnicos de uma empresa especializada em remediação de áreas contaminadas já atuam no terreno, conduzindo um trabalho com rígido controle ambiental, que envolverá a remoção de grande quantidade de terra contaminada. Todo esse resíduo será levado a um local específico para incineração.

Moradores se unem em “abraço” ao Bosque dos Salesianos

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Revoltados com a possibilidade de perder a grande área verde com mais de 180 árvores centenárias conhecida como Bosque dos Salesianos, moradores do Alto da Lapa realizaram, no domingo, 20, um abraço simbólico nos muros do local. O evento contou com a participação de ambientalistas, como a jornalista Claúdia Visoni, e dos vereadores eleitos Nabil Bonduki (PT) e Marina Bragante (Rede). A área pertencente à Ordem dos Salesianos foi comprada recentemente pela construtora Tegra, que pretende construir no local um condomínio residencial. Na semana passada, seguindo determinação do Ministério Público, a Subprefeitura Lapa embargou as obras de preparo do terreno, já iniciadas pela construtora, sob a alegação de que a Tegra não apresentou alvará de execução para o manejo de terra e as demolições realizadas no local. (Foto: Divulgação)

 

Peças de locomotivas do século XIX são encontradas em canteiro de obras da Ponte Pirituba

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Em meio às obras de construção da Ponte Pirituba-Lapa, na Avenida Raimundo Pereira de Magalhães, próximo à Marginal Tietê, uma descoberta arqueológica surpreendeu as equipes da Prefeitura. Na última semana, durante as escavações, os técnicos encontraram peças que especialistas acreditam fazer parte de duas locomotivas inglesas fabricadas pela “Sharp Stewart” por volta de 1860 e que foram usadas pela São Paulo Railway durante a fase de construção da ferrovia Santos-Jundiaí.

Uma análise mais detalhada do material encontrado pode indicar que o achado é de valor inestimável, pois essas peças podem ter feito parte das primeiras locomotivas a trafegar no Estado de São Paulo. Esses trens tiveram uma importância ímpar na história ferroviária nacional, já que além de terem sido usados na construção da SP Railway, funcionaram durante o período áureo do café, transportando a maior riqueza de São Paulo à época do interior até o Porto de Santos.

Após serem ‘aposentadas’, as duas locomotivas viraram sucata e suas peças de ferro podem ter sido utilizadas nas obras de retificação da calha do Rio Tietê, na década de 1950, quando houve a necessidade de ampliar o aterro da via.

Show-manifesto na Casa Teatro de Utopias expressa visões femininas

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No sábado, 26, às 20h, e domingo, 27, às 18h, a Casa Teatro de Utopias (Rua Duílio, 46, Vila Romana) apresenta o espetáculo musical-cênico-poético Mulheres de Utopias, com entrada franca.

Apresentado pelo Coletivo Teatral Mulheres de Utopias, o espetáculo se caracteriza por ser um show-manifesto, no qual as atrizes apresentam um repertório de canções entremeando cenas, depoimentos, poesias, danças, imagens e sonoridades. Com isso, expressam suas visões e sentimentos de mundo, posicionam-se em defesa da grande Mãe-Terra, celebram a existência e o amor, evocam e invocam ancestralidades, refletem sobre o tempo em que vivem, inspiradas pelas práxis de mulheres de utopias, em memória às suas vidas, lutas e trajetórias de amor para com o mundo.

Neste palco-território ocupado por mulheres, ressoam vozes ancestrais que potencializam vozes do passado, presente e futuro. Vozes de mulheres cujas palavras-ações reverberam com força inspiradora sobre um mundo de quase desesperança, comprometidas com um devir afirmativo, criativo, alegre, potente e amoroso para o mundo.

As Mulheres de Utopias cantam para se manterem vivas, fortes e unidas, enquanto sonham e tecem futuros de amor e esperança.

Para assistir ao espetáculo é recomendado fazer a reserva pelo telefone 11 9410-93191 (WhatsApp). Vale lembrar que o show terá tradução simultânea em Libras, com o objetivo de atender também as pessoas surdas.

 

Novo ponto para reciclagem de vidros na Romana

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A Vila Romana ganhou um PEV – Ponto de Entrega Voluntária exclusivo para o descarte de vidros. O container plástico está localizado na esquina das ruas Cléia e Catão.

De acordo com dados da Prefeitura, a capital possui aproximadamente 1.500 pontos de entrega voluntária de coleta de resíduos recicláveis (PEV), distribuídos em todos os distritos. Nesses locais, é possível descartar os principais materiais recicláveis, como plástico, papel, vidro e metal.

Os PEV’s são grandes caixas em forma de contêiner fechado com capacidade para 2.500 litros cada e são instalados em locais com grande fluxo e de fácil acesso ao público, permitindo também manobras de caminhões que fazem seu manuseio. Todos eles são adesivados com informações do que pode e o que não pode ser depositado nesses equipamentos.

Os resíduos recicláveis recolhidos dos PEV’s, após triagem, são encaminhados a entidades ou empresas recicladoras, possibilitando adequada logística reversa. A coleta nos PEV’s ocorre a cada período de 15 dias, no máximo. (Foto: Divulgação)

Chuva e vento causam transtornos na região

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Marcos Ribeiro

A chuva acompanhada de fortes rajadas de vento que atingiu a cidade no final da semana passada causou, mais uma vez, grandes transtornos na região da Lapa, com registro de árvores caídas em bairros como Vila Romana e Leopoldina. Segundo registros da Associação Viva Leopoldina, condomínios na Avenida Mofarrej e Rua Brentano ficaram sem energia elétrica por até 12 horas. Na Rua Teerã, esquina com a Avenida Imperatriz Leopoldina, uma enorme árvore caiu, quebrando os muros de vidro da loja Alô Bebê. Já na esquina das ruas Apodi e Catão, na Romana, outra árvore de grande porte caiu sobre um carro.

De acordo com o balanço divulgado pelo subprefeito da Lapa, coronel José Marcelo Macedo Costa, na segunda-feira, 14, dos quase 400 registros de queda de árvore na cidade, 43 foram na área da Sub Lapa. “Desse total, somente três ocorrências ainda estão pendentes, aguardando a equipe da Enel para que a energia seja restabelecida”, diz Costa. Ele ressalta, ainda, que a maior parte das árvores caídas estavam saudáveis e não constavam do cronograma de manejo arbóreo da subprefeitura. “Concluímos, então, que as árvores caíram realmente pela força dos ventos e intensidade das chuvas”, explica o subprefeito.

Nas redes sociais, vários moradores postaram mensagens criticando a concessionária Enel pela lentidão no atendimento às ocorrências, algo que, de acordo com as postagens, sempre acontece quando chove ou venta forte na região.

CONPRESP dá parecer favorável a projeto de requalificação do centro da Lapa

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Parecer do CONPRESP – órgão municipal de preservação do patrimônio histórico e cultural da cidade – emitiu, no final de setembro, parecer favorável ao projeto de requalificação urbanística, ambiental e paisagística do centro da Lapa, em fase de elaboração pela SP Urbanismo.

Com destaque para a área do entorno do Mercado da Lapa, prédio tombado pelo patrimônio histórico, um dos pontos do projeto é valorizar e preservar a fachada do mercado com o plantio de palmeiras imperiais, mudança do piso das calçadas e troca da iluminação.

Para melhorar a segurança, conforto e acessibilidade dos pedestres, a região central da Lapa terá as calçadas alargadas, com a colocação de novo piso, onde for possível. Está previsto, ainda, a construção de bancos de diferentes desenhos e de canteiros centrais ajardinados elevados, como forma de proteger o pedestre quando este estiver sentado no banco. Próximo aos bancos, também serão instaladas lixeiras metálicas, com postes e tampas. Já para acomodar os ambulantes legalizados, haverá um espaço com quiosque.

Na passagem subterrânea 12 de Outubro, está prevista a ampliação da plataforma elevada pela Rua William Speers. Além disso, a passagem ganhará iluminação em LED, com foco na Arte Urbana e no sistema de comunicação visual informativo dos serviços e da circulação.

Atendendo às considerações do CONPRESP, o projeto de requalificação também contemplará a restauração do monumento histórico em homenagem ao Professor Mário Olavo Guzzo, localizado na praça de mesmo nome.

Sub Lapa embarga obras no Bosque dos Salesianos

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As obras de preparo do terreno para a construção de um condomínio residencial no antigo Bosque dos Salesianos, iniciadas pela construtora Tegra, foram embargadas pela Subprefeitura Lapa. A ordem para paralisar o manejo de terra e as demolições na grande área verde localizada no Alto da Lapa aconteceu após uma equipe da subprefeitura vistoriar o local, cumprindo uma determinação do Ministério Público.

“Na vistoria foi constatado que a construtora estava realizando movimentação de terra sem a existência de alvará de execução”, explica o subprefeito José Marcelo Macedo Costa. “Demos, como é de praxe, um prazo de cinco dias para que a documentação seja providenciada. Enquanto isso não acontecer, as obras não poderão ser retomadas”, lembra ele.

De acordo com relatório do CAEX, órgão de pesquisa do Ministério Público, a área do bosque é ocupada por vegetação incluída pela legislação em área de preservação ambiental, o que impede a sua retirada. Baseado nesse parecer, em setembro o promotor de Justiça do Meio Ambiente da Capital, Carlos Henrique Prestes Camargo, recomendou à Secretaria do Verde (SVMA), Subprefeitura Lapa e Secretaria de Urbanismo e Licenciamento (SMUL) “paralisar ou impedir toda e qualquer autorização de construção (Alvarás de Aprovação ou de Execução de Edificação) ou corte/supressão de qualquer exemplar arbóreo na área”. O parecer do promotor determina, ainda, que esses órgãos apliquem as penalidades cabíveis caso verifiquem a ocorrência de cortes arbóreos, movimentação de terra, ou quaisquer outras intervenções no terreno sem a devida autorização.

No último dia 11, um representante legal da Amocity, associação dos moradores do City Lapa, esteve na Subprefeitura Lapa e na SMUL, onde verificou, segundo relatório entregue à entidade, “que não há Alvará de Execução de obra emitido ou negado, estando o mesmo ainda em análise”. Para a Amocity, o fato de a Tegra ter iniciado obras de demolição sem o alvará respectivo, com clara movimentação de terra no local, além de abertura de duas entradas, uma pela Rua Sales Junior e outra pela Rua Presidente Antônio Cândido, causa estranheza”.

Ouvida pela reportagem do JG, a assessoria da Tegra informa “que nenhuma árvore foi derrubada até o momento e que a movimentação realizada no terreno inclui apenas a demolição de um antigo reservatório de água e de um canil, bem como o desmanche de uma quadra esportiva, para o qual a construtora tem autorização”. Ainda segundo a empresa, o projeto imobiliário para o local está em fase de avaliação pelos órgãos competentes e, para sua execução, será respeitada a legislação vigente.

Preocupados com uma possível retirada das árvores – algumas centenárias – da área, os moradores da vizinhança estão se mobilizando para tentar barrar a construção do empreendimento. No domingo, 20, será realizado um “abraço no bosque”, a partir das 11 horas, com ponto de encontro na Praça Virgem da Lapa, em frente a esquina das Ruas Presidente Antonio Cândido e Pio XI.

Cia. Artesãos do Corpo remonta “Espasmos Urbanos” no Cacilda Becker

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A Cia. Artesãos do Corpo celebra 25 anos de trajetória artística com a remontagem de Espasmos Urbanos, seu primeiro espetáculo, originalmente encenado em 1999. Sob a direção de Mirtes Calheiros, de 74 anos, a montagem traz à cena 10 artistas em um espetáculo que explora os desafios e absurdos da vida urbana. As apresentações são gratuitas e acontecem no Teatro Cacilda Becker (Rua Tito, 295 – Lapa), nos dias 19, às 21 horas, e 20, às 19 horas.

Na nova montagem de Espasmos Urbanos, quatro novos artistas – Cleia Plácido, Edu Pinheiro, Gabriel Góes e Lilian Soarez – se juntam ao elenco, enquanto três dos intérpretes originais, Fany Froberville, Ederson Lopes e Mirtes Calheiros, voltam a seus papéis. A peça continua a refletir sobre a condição humana na cidade, abordando os efeitos do ritmo alucinante e da falta de conexão entre as pessoas, bem como as transformações visíveis e emocionais no corpo.

A remontagem mantém seu foco nas pressões da vida moderna e no impacto que essas tensões têm sobre o corpo humano. A peça explora como o ritmo caótico da cidade transforma as emoções, as relações e os corpos dos indivíduos. O espetáculo convida o público a refletir sobre a alienação urbana, o medo, a solidão e o desejo de se conectar, ao mesmo tempo que retrata a violência e a paixão como componentes centrais da vida urbana.

No palco, os personagens, anônimos e cotidianos, revelam as deformações físicas e emocionais que sofrem, evidenciando uma vingança do corpo contra os males da sociedade. A diretora Mirtes Calheiros revisita temas que ainda se mostram extremamente atuais, mostrando que, mesmo após 25 anos, a cidade continua a inspirar a produção artística da companhia.

Apesar de ser uma remontagem, Espasmos Urbanos traz mudanças significativas em sua nova versão. Entre as novidades está a cena em que o intérprete Ederson Lopes usa uma máscara de soldar com uma imagem de um olho só, incorporando novas leituras e significados ao espetáculo.

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