O performer Michel Groisman e o Coletivo A Batata Precisa de Você são os convidados do seminário Diálogos Poéticos, promovido pelo Instituto Tomie Othake. O Coletivo compartilhará sua experiência em intervir em espaços públicos, sua atuação no Largo da Batata e sua luta diária para que o mesmo deixe de ser apenas um lugar de passagem e passe a ser um espaço de convivência. Após a conversa, o público será convidado por Michel Groisman a caminhar até o Largo da Batata, para participar da performance. Trata-se de uma experiência coletiva potente, que sugere ao público refletir sobre práticas de convivência, colaboração e participação. O evento acontece no sábado (12/9) a partir das 14h na Praça Victor Civita. r. Sumidouro, 580, tel. 2245-1920
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Diálogos Poéticos
Beatles Para Crianças convida os pequenos para primeiro show de rock
O Teatro UMC (Av. Imperatriz Leopoldina, 550) recebe neste feriado (6 e 7) e nos próximos domingos (13, 20 e 27), sempre às 16h, o show Beatles para Crianças, idealizado pelo músico, educador e diretor musical Fabio Freire. O objetivo dele era fazer um espetáculo de música, que também, fosse uma experiência para as crianças, na qual elas vivenciam um show de rock, ao mesmo tempo em que escutam histórias e aproveitam a música dos garotos de Liverpool ao lado da família. “Durante a música Blackbird, convidamos os pequenos para subir ao palco e tocar os instrumentos junto com a gente, dessa forma elas sentem também a música de dentro do palco, que é uma ótica totalmente diferente da de quem está na plateia”, conta Fabio, que além de idealizador, no show é vocalista, toca violão e ukulele. Os pais são convidados logo em seguida e sem cerimônia sobem ao palco para tocar e cantar “All Together Now”.
Com projeções de desenhos animados, e muita interação dos músicos com a plateia, o show conta com animado repertório, que começa com Day Tripper, I Wanna Hold you Hand, A Hard Day’s Night e Lucy in the Sky with Diamonds. A apresentação ainda traz outros hits, como “Can’t Buy me Love”, “Yellow Submarine”, “Hey Jude” e “She Loves You”. Com sua experiência de mais de 10 anos como arte educador para crianças de todas as idades, com quatro CDs compostos para o público infantil e diversas apresentações musicais e teatrais, Fabio chamou para formar esse show, os músicos Eduardo (Ludi) Puperi (guitarra, teclados e gaita), Humberto Zigler (bateria), Johnny Frateschi (baixo) além do ator, dublador e também arte educador, Gabriel Manetti que também é vocalista.
O show não pretende ser um cover dos Beatles, os músicos não se vestem a caráter ou com instrumentos idênticos aos da banda britânica, ele pretende ser uma experiência feliz para toda a família, uma iniciação ao rock’n’roll para as crianças, com direito a um certificado de “primeiro show de rock”. O projeto Beatles Para Crianças ganhou o aval do ex-Beatle Paul McCartney, com quem Fabio se encontrou no Recife em 2012 e recebeu autorização oficial do mestre. Os ingressos custam R$ 60.
Rústicos por natureza
Tradicional loja de móveis rústicos da Zona Oeste abre suas portas na Vila.
Os móveis de madeira de demolição, além de serem bonitos, fortes e nunca saírem da moda, têm um forte apelo ecológico, de preservação ambiental. Os materiais nobres (em geral peroba, ipê e freijó), que um dia já foram portas, janelas, pisos, etc., podem ser transformados para reutilização. Uma porta de um antigo casarão, por exemplo, pode virar uma grande mesa para um apartamento contemporâneo ou uma casa de campo. As janelas também podem ser transformadas em cabeceiras de cama, objetos de decoração, como quadros, etc. A madeira de demolição pode ainda ter sua natural característica crua e rústica, ou ter sua tonalidade alterada, até mesmo com o uso de pátina, assumindo outras características e adicionando estilo a uma casa ou apartamento.
Transformar madeira de demolição em móveis úteis e cheios de estilo é a especialidade do Armazém de Minas. Há mais de 15 anos no mercado e com duas lojas em São Paulo, uma no Parque São Domingos e outra na Vila Romana, a marca acaba de abrir mais uma loja, agora na Vila Madalena, num espaço amplo e agradável. De propriedade do casal Marcos Câmara e Rosilene Bradachi, o Armazém de Minas é especialista em móveis rústicos e objetos de decoração. Eles executam projetos sob medida usando madeiras do tipo peroba–rosa, canela, imbuia, angelim, entre outras. Em seu portfólio existem aparadores, armários, baús, bancos, banquetas, bufês, cadeiras, camas, cantoneiras, cômodas, criados-mudos, cristaleiras e armários fechados, peças de decoração (como oratórios, quadros em metal, cabideiros, tapetes), escrivaninhas, livreiros, mesas, racks, toalheiros, entre outros itens.
A fábrica está localizada no sudoeste de Minas e, além de produzir, também personaliza e reforma móveis e objetos. De acordo com a atendente Dina Arruda, os móveis que não são fabricados pela marca devem passar por uma avaliação antes da reforma.
Com mão de obra especializada de marceneiros e artesãos, o Armazém de Minas dá vida nova às peças antigas. E por sua característica ecológica e alternativa, está fazendo um enorme sucesso com os moradores do bairro. Funciona de segunda a sexta, das 10 às 19h, e aos sábados até às 18h.
Armazém de Minas
Rua Fidalga, 362, Vila Madalena
Telefone 2537-7087
www.armazemminas.com.br
Rústicos por natureza
Tradicional loja de móveis rústicos da Zona Oeste abre suas portas na Vila.
Os móveis de madeira de demolição, além de serem bonitos, fortes e nunca saírem da moda, têm um forte apelo ecológico, de preservação ambiental. Os materiais nobres (em geral peroba, ipê e freijó), que um dia já foram portas, janelas, pisos, etc., podem ser transformados para reutilização. Uma porta de um antigo casarão, por exemplo, pode virar uma grande mesa para um apartamento contemporâneo ou uma casa de campo. As janelas também podem ser transformadas em cabeceiras de cama, objetos de decoração, como quadros, etc. A madeira de demolição pode ainda ter sua natural característica crua e rústica, ou ter sua tonalidade alterada, até mesmo com o uso de pátina, assumindo outras características e adicionando estilo a uma casa ou apartamento.
Transformar madeira de demolição em móveis úteis e cheios de estilo é a especialidade do Armazém de Minas. Há mais de 15 anos no mercado e com duas lojas em São Paulo, uma no Parque São Domingos e outra na Vila Romana, a marca acaba de abrir mais uma loja, agora na Vila Madalena, num espaço amplo e agradável. De propriedade do casal Marcos Câmara e Rosilene Bradachi, o Armazém de Minas é especialista em móveis rústicos e objetos de decoração. Eles executam projetos sob medida usando madeiras do tipo peroba–rosa, canela, imbuia, angelim, entre outras. Em seu portfólio existem aparadores, armários, baús, bancos, banquetas, bufês, cadeiras, camas, cantoneiras, cômodas, criados-mudos, cristaleiras e armários fechados, peças de decoração (como oratórios, quadros em metal, cabideiros, tapetes), escrivaninhas, livreiros, mesas, racks, toalheiros, entre outros itens.
A fábrica está localizada no sudoeste de Minas e, além de produzir, também personaliza e reforma móveis e objetos. De acordo com a atendente Dina Arruda, os móveis que não são fabricados pela marca devem passar por uma avaliação antes da reforma.
Com mão de obra especializada de marceneiros e artesãos, o Armazém de Minas dá vida nova às peças antigas. E por sua característica ecológica e alternativa, está fazendo um enorme sucesso com os moradores do bairro. Funciona de segunda a sexta, das 10 às 19h, e aos sábados até às 18h.
Armazém de Minas
Rua Fidalga, 362, Vila Madalena
Telefone 2537-7087
www.armazemminas.com.br
Dividindo a beleza
Hair stylist oferece seu espaço para amadores e profissionais, cobrando uma taxa
por hora ou diária.
Formada em Londres, na Inglaterra, a hair stylist Drika Araujo lançou um novo conceito para profissionais de estética que desejam trabalhar por conta, sem vínculo de aluguel: o coworking de beleza. “Trouxe essa ideia da Inglaterra, onde morei por sete anos. Lá, essa cultura colaborativa, de compartilhar espaços, já é bem propagada, diferentemente do Brasil”, declara.
O espaço, chamado de Hair Co.lab, foi aberto em setembro do ano passado e conta com toda a estrutura para atender bem tanto os profissionais quanto os clientes. A decoração é uma atração à parte. Objetos ingleses, móveis em estilo retrô de cores variadas e até uma guitarra pendurada na parede fazem parte e dão um charme especial ao local. “Gosto de música, de rock e desse estilo inglês. Quis montar um espaço colorido e com um toque de personalidade. É engraçado que as pessoas que me conhecem mais dizem sempre que aqui tem a ‘minha cara’ ”, enfatiza.
Sobre a utilização do espaço para profissionais que precisam receber seus clientes, ou até amadores que precisam de um local mais amplo, Drika informa que cobra por hora ou por diária. O preço durante a semana, até quinta-feira, é de R$ 25,00 por hora. Durante sexta-feira e sábado, o custo é de R$ 200,00 a diária ou R$ 360,00 pelo período de dois dias (sexta e sábado). “Creio que o valor cobrado seja interessante, principalmente porque o profissional pode utilizar a água, a luz, a estrutura que montei, com cadeiras apropriadas e espaço acolhedor para receber seus clientes. E aqui na Vila”, complementa.
Drika também oferece seus serviços para o público da Vila. “Sou especialista em cabelos, então, faço cortes, penteados diversificados, tintura… trabalho com uma marca de tintura americana, mas aceito clientes que trazem a sua, caso queiram, por costume ou necessidade (alergia a alguns compostos das tintas comuns, por exemplo). Também sou visagista [profissional que utiliza uma técnica para valorizar a especificidade dos rostos] e posso indicar o corte que mais favorece o rosto de uma cliente”, explica. Ela também faz maquiagens e está à procura de manicures para oferecer esse serviço a mais para a clientela.
Hair Co.lab
Rua Fidalga, 590, Vila Madalena
Telefone 3816-1254 e 98769-4159
www.facebook.com/pages/Hair-Co.lab
Calopsitas e outros bichos
Por Pedro Costa
Maiakovski era o nome do nosso primeiro cachorro, antes da gata Rosa Luxemburgo e do papagaio Lenin.
Nessa época, em plena ditadura militar, os estudantes faziam uma peça de criação coletiva e representada também por nós mesmos no teatro da PUC na Rua Marquês de Paranaguá, quando o então secretário da segurança pública, Erasmo Dias, invade com a cavalaria o campus da universidade e o teatro durante a apresentação e sobraram pancadas e cacetadas pra todos os lados. Lá fora nos esperavam uma fila imensa de camburões da polícia rumo à delegacia, onde fomos indevidamente presos.
Mesmo assim continuávamos presentes em todas as passeatas e atos públicos, fosse levando saquinhos de bolinha de gude quando chegava a cavalaria, soltando gatos de rua das caixas de papelão sobre os cachorros alemães da infantaria ou empunhando megafones contra o autoritarismo daqueles anos tristes da nossa história.
Ainda em pleno regime militar, fundamos o grupo de poetas Sanguinovo e fizemos a Passeata Poética pelas ruas de Sampa contra a ditadura. No trajeto, colávamos o lambe-lambe “Os Poemas no Poste”. Novamente fomos recebidos pela Polícia Militar, desta vez comandada pelo secretário Romeu Tuma.
Apaixonado ainda pelas ideias marxistas, nasce meu primeiro filho, Pablo, que agora completou 35 anos, cujo nome é uma homenagem ao grande poeta comunista Neruda.
Muitas águas rolaram, muitos bichos passaram e como já disse Mário Quintana, “Todos esses que aí estão atravancando meu caminho, eles passarão… eu passarinho”.
Hoje, continuo de esquerda, nem “coxinha”, nem “petralha”, como se classificam por aí. Gosto mesmo do Bakunin e Malatesta, duas lindas calopsitas que encantam e cantam livres e soltas na minha varanda.
pedrocosta.pira@uol.com.br
Operação lava chato
Já tinha revelado aqui mesmo neste espaço, a minha estranheza com este momento que o país atravessa. Mas não tive a visão clara da situação que hoje tenho. O pior é que os sinais foram dados, tanto no âmbito geral quanto no meu entorno. A verdade retratada na mídia com os casos de corrupção e a avassaladora crise econômica, sem dúvida, pesam muito sobre nossas cabeças. Não há como não sentir o ânimo atingido. Porém, além do desânimo, um comportamento extra ordinário (assim mesmo, separado) se espalhou entre nós.
Observo meu círculo de amizade. O mais adepto das lides tecnológicas, o Pinerão, rompeu com tudo e foi pra praia. O Edmundo abandonou o realismo socialista e enveredou na investigação do Zé Pelintra. O reverendo Matos deixou o mundo fantástico para dedicar-se a jogar nas mega- -senas da vida. No plano nacional, o Cunha representa o expoente máximo deste momento. Não só pelo direitismo, mas sobre o fenômeno que quero descrever.
Certa vez, indo para o foro social de Porto Alegre, peguei um táxi e perguntei ao motorista como estavam as coisas, e respondendo em gauchês disse: “Se tu me disseres que só tem ladrão, eu digo não. Se tu me disseres que a ignorância campeia, também não. Mas tá é muito chato.” Essa conversa foi muito esclarecedora, ou o Cunha não é antes de tudo um chato. A chatice invadiu a nossa praia. Do micro ao macro. Em todos os quadrantes estamos assolados por essa epidemia.
Então, como a Vila vanguardeia sempre, estamos convocando todos para resistir à chatice ululante dos nossos dias. Ehh, tempo chato. Só uma grande frente com o nome de “Operação lava chato” para banir das nossas relações essa zica. E é na Feira da Vila a primeira concentração.
José Luiz de França Penna
Presidente de Honra do Centro Cultural Vila Madalena