ACSP Distrital Oeste divulga lista de homenageados
Empresas escolhidas se destacam pelo empreendedorismo na região, que abrange os bairros da Lapa, Pompeia, Perdizes, Sumaré, Água Branca, Barra Funda, Freguesia do Ó, Vila Hamburguesa, Vila Leopoldina, Vila Anastácio e Jardim Humaitá, entre outros.
A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) – Distrital Oeste divulgou na noite desta quarta-feira a relação de empresas homenageadas com o prêmio Destaque, oferecido anualmente pela entidade aos empreendedores apontados como referência pelo trabalho realizado na região em suas áreas de atuação.
A homenagem é realizada pela Distrital Oeste há 12 anos. Este ano o evento de premiação, que acontece conjuntamente com a comemoração de aniversário da entidade, será realizado dia 23 de outubro, com um jantar de gala no Espaço Armazém, localizado na Vila Leopoldina.
Na abertura do evento de nomeação, o Diretor Superintendente da ACSP – Distrital Oeste, Carlos Carrizo Prisco, salientou que a entidade completa, em 2015, 64 anos de intensa atuação na região, sendo referência na orientação e prestação de serviços ao comércio local. Prisco também ressaltou o propósito da homenagem. “Fazemos questão de reconhecer e divulgar as empresas que se diferenciam pelo trabalho realizado em prol do desenvolvimento da região e da população da área em que estão inseridas”, afirmou. “Mas queremos reforçar que a Distrital Oeste apenas viabiliza o evento, quem realmente faz a festa são os homenageados”. A divulgação das empresas premiadas foi realizada na sede da ACSP Oeste, na Lapa, e contou com a presença da diretoria executiva, do conselho diretor e dos conselheiros natos da entidade, além de empresários e convidados.
Confira a seguir a relação das empresas homenageadas, por categoria:
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Ariano Suassuna tem biografia em quadrinhos lançada no Memorial
O Memorial da América Latina recebe o lançamento da biografia em quadrinhos do escritor Ariano Suassuna (1927 – 2014) no sábado, 10, às 17h. “Ariano Suassuna em quadrinhos” tem o roteiro de Bruno Gaudêncio e ilustrações de Megaron Xavier, ambos paraibanos. A obra infanto-juvenil foi lançada com sucesso em capitais do nordeste e agora chega a São Paulo. Ela faz parte da coleção Primeira Leitura, da editora Patmos, que já homenageou outros paraibanos famosos (sim, Ariano Suassuna é paraibano e não pernambucano, como pensam alguns) como Augusto dos Anjos, Pedro Américo e José Lins do Rego.
A tarde de autógrafos de “Ariano Suassuna em quadrinhos” será precedida de um bate-papo com os autores mediado pelo assessor da presidência do Memorial Luis Avelima – ele também da Paraíba, com longa carreira como escritor, tradutor, jornalista, cantor e compositor – e do escritor mineiro Ronaldo Cagiano. Na ocasião, ainda será lançado o livro de poemas “O Silêncio Branco”, de Bruno Gaudêncio, pela editora Patuá. O evento será na biblioteca do Memorial e a entrada é franca.
Aniversário da Lapa
Em comemoração ao aniversário do bairro, o Shopping Center Lapa traz uma super programação, envolvendo diferentes atividades: uma delas será a Procissão em Louvor à Nossa Senhora Aparecida, que acontece no dia 12. Outro evento será o tradicional Passeio Ciclístico, que ocorre no domingo, 25, e que está na sua 19ª edição, promoção do Colégio Santo Ivo e da ACM Lapa. Destaque também para a homenagem aos colonizadores do bairro, em uma festa a se realizar na União Fraterna, dia 15 de outubro, às 19h. Durante a semana de aniversário de 9 a 15/10, a Praça de Alimentação terá TV instalada nas lojas Divino Fogão e Folia Mineira, que apresentarão um documentário sobre a Lapa, abaixo:
Moradores criticam adensamento em zoneamento
A audiência pública regional de revisão a Lei de Zoneamento (Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo) lotou o auditório das Faculdades Integradas Rio Branco na segunda-feira (28). Com capacidade esgotada (cerca de 250 pessoas), muita gente ficou do lado de fora do debate realizada pela Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente da Câmara Municipal de São Paulo para ouvir os moradores da área da Subprefeitura Lapa.
Os distritos de Barra Funda, Vila Jaguara, Jaguaré, Lapa, Perdizes e Vila Leopoldina têm no projeto a previsão de receber eixos de ZEU, ZC (Zona de Centralidade) e ZCOR1 (Zonas Corredor), que são trechos de vias lindeiras às ZER (Zona Exclusivamente Residenciais), destinados à diversificação de usos com comércio e serviços.O presidente da Amocity, Jairo Glikson disse que “considerando a intenção de preservar o bairro e a necessidade a adequação dos inúmeros imóveis irregulares que praticam atividade comercial dentro de Zona Residencial, a proposta da associação é fazer com que a Zona Corredor (ZCor) sirva como área de transição e proteção à Zona Residencial, colocando ZCOR1 ao redor de toda a área, porém na parte externa da ZER (Zona Estritamente Residencial). Deste modo não perderemos área residencial. Entendemos que ruas como Monte Pascal, Brigadeiro Gavião Peixoto, Barão de Jundiai e Pio XI sejam ZCOR1 em toda a sua extensão, uma vez que por lá não existe mais possibilidade de uso residencial, portanto não há interesse de nossa parte na mantença de ZER nestas vias”.
Entre as críticas ao projeto está a que pretende transformar áreas no entorno da linha Verde do Metrô em ZEU (Zona Eixo de Estruturação Urbana) e ZEUP (Zona Eixo de Estruturação Urbana Prevista). Para a moradora e integrantes do movimento MAVA (Movimento Amigos da Vila Anglo), Maria Isméria Nogueira, o adensamento previsto nessas regiões deve prejudicar a qualidade de vida dos bairros. “Queremos preservar essas características, não queremos desmontar nosso bairro”, disse Ismeria.
Moradores da Vila Jaguara mais uma vez se manifestaram contra a instalação de uma estação de transbordo de resíduos sólidos da Loga (concessionária que presta serviço de coleta para Prefeitura) em terreno no bairro. Eles pediram a qualificação do distrito da Vila Jaguara (onde a atividade industrial não é mais tão ativa) e a classificação como ZM (Zona Mista) e ZEIS (Zona Especial de Interesse Social) com construção de moradia, no lugat do transbordo, para atender a população de baixa renda da região.
Audiência extra
Muitos moradores da região da Subprefeitura Lapa ficaram do lado de fora da audiência pública sobre a revisão da Lei de Zoneamento realizada segunda-feira (28) no auditório realizada pela Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente da Câmara Municipal, nas Faculdades Integradas Rio Branco. Diante das reclamações, o presidente da Comissão, vereador Gilson Barreto anunciou uma audiência extra para garantir a participação daqueles que ficaram do lado de fora. “Vamos fazer uma nova audiência na segunda-feira (5 de outubro, 19h) para a Lapa e também para Pinheiros (no Salão Nobre da Câmara Municipal (Viaduto Jacareí, 100)”, avisou Barreto para acalmar os descontentes.
Parque da Água Branca fecha mais cedo
Desde 21 de setembro (segunda-feira) o Parque Doutor Fernando Costa, conhecido como Parque da Água Branca, reduziu o horário de funcionamento das 22h para as 20h. Apesar das reclamações, a administração do parque mantém a redução no horário de funcionamento baseado em levantamento feito sofre a frequência no período noturno. Com 137 mil m² e atividades para todas as idades e animais convivendo com os freqüentadores, o parque passou a funcionar das 6h às 20h.
Região corre risco de perder hospital
O Hospital Albert Sabin (Lapa Assistência Médica Ltda) foi interditado pela Subprefeitura Lapa em dois processos administrativos por não apresentar a Licença de Funcionamento. A Subprefeitura Lapa informa que um dos processos (2010-0.221.968-6) refere-se o prédio da Rua Barão de Jundiaí, 485, e o outro (2013-0.349.911-4) ao imóvel da Rua Brigadeiro Gavião Peixoto, 123.
De acordo com o órgão, o estabelecimento da Rua Barão de Jundiaí, 485, está “interditado desde o dia 18 e o prédio da Rua Brigadeiro Gavião Peixoto, 123, desde o dia 21 de setembro. Segundo a Subprefeitura várias autuações inclusive Auto de Intimação para encerrar a atividade foi emitido antes da interdição administrativa. O diretor de Relações Institucionais do Hospital Albert Sabin, Jair Leite Ricci, entregou uma nota à redação do Jornal da Gente na sexta-feira (25).
O texto afirma que as denúncias infundadas e desleais são movidas por um objetivo injustificável de prejudicar o trabalho de mais de 50 anos de um serviço essencial que é a assistência médica, num país com carência de leitos hospitalares e atualmente com a crescente taxa de desemprego. Ricci destacou que o hospital emprega mais de 800 colaboradores diretos e indiretos e opera há mais de 40 anos no mesmo local, desde 1970, sucedendo o então Pronto Socorro de Fraturas da Lapa que começou suas atividades na década de 60. “Nossa instituição zela, como sempre zelou pelo cumprimento da lei, tanto que possuímos a licença de funcionamento perante a Vigilância Sanitária, atualmente inclusive em processo de renovação, que é anual, de modo que todos os anos as autoridades sanitárias vistoriam nossas instalações para averiguar o atendimento às exigências da legislação que regula nosso setor. Perante a Prefeitura do Município de São Paulo possuímos o AVS (Auto de Verificação de Segurança) e o AVCB (Auto de Verificação do Corpo de Bombeiros) e paralelo a isso aguardamos análise, pela Prefeitura, de nosso pedido de anistia, criada pela Lei 13.558/03, protocolado em 2003, para darmos prosseguimento à Licença de Funcionamento. Todas as providências e medidas estão sendo tomadas para resguardar não só o direito do exercício de nossas atividades, mas também o direito de nossos coladores à garantia de seus empregos e o direito da população, principalmente da Zona Oeste, de continuar recebendo um atendimento de saúde de qualidade”, afirma a nota entregue pelo diretor.
A Subprefeitura informa ainda que em caso de não obediência (da interdição) novas medidas serão tomadas além de abertura de inquérito policial por crime de desobediência e Lavratura de Auto de Multa a cada 30 dias enquanto persistir a desobediência. O diretor disse que o hospital vai tomar todas as providências para garantir o funcionamento e o atendimento médico a população.