Page 214

Nova sala de cinema em Perdizes

0
Tudoeste

O bairro ganha sala cult de cinema, no Anexo da Casa Guilherme de Almeida.

Guilherme de Almeida 03 (Acervo Casa Guilherme de Almeida)
Guilherme de Almeida 03 (Acervo Casa Guilherme de Almeida)

 

Um espaço sofisticado e que segue os moldes dos grandes cineclubes paulistanos do século passado, foi aberto no dia 30 de janeiro, como parte das celebrações pelo aniversário de São Paulo. A Casa Guilherme de Almeida inaugurou a Sala Cinematographos em seu espaço anexo, que conta com uma programação diversificada de filmes semanalmente. O espaço tem em torno de 80m², capacidade para 40 pessoas e a entrada é gratuita.

A Casa é uma instituição da Secretaria da Cultura do Estado, gerenciada pela organização Poiesis. Especialmente para a abertura foi exibido o filme São Paulo, Sinfonia da Metrópole (1929), de Rudolf Lustig e Adalberto Kemeny, com trilha sonora ao vivo por Livio Tragtenberg. O evento contou a presença do Secretário de Cultura do Estado de São Paulo, Marcelo Mattos Araujo.

“Cinematographos” é o nome original da coluna que Guilherme de Almeida escrevia diariamente no jornal O Estado de S. Paulo entre os anos 1920 e 1940, pioneira da crítica cinematográfica em nosso país. Durante dezesseis anos ele produziu milhares de críticas de filmes das mais variadas origens e temas. Com uma programação intensa, o novo espaço vem resgatar esse ofício do poeta, propondo a difusão, o debate e a formação sobre o cinema e seus diversos aspectos.

A Casa Guilherme de Almeida firmou uma parceria com a Versátil Home Video, principal distribuidora de DVDs do país para realizar mensalmente a “Sessão Versátil” na Sala Cinematographos. As informações sobre a programação são periodicamente atualizadas e publicadas no site (abaixo).

Sala Cinematographos – Casa Guilherme de Almeida Anexo
Rua Cardoso de Almeida, 1943, Perdizes. Tel. 3673-1883.
www.casaguilhermedealmeida.org.br

Conheça a agenda de shows da Central das Artes

0

Fevereiro e a Central das Artes realiza uma pequena temporada com músicos e bandas diversas. Acompanhe:

Dias 1, 15, 22 e 29/2 – segunda 21h – couvert R$30 – ROBERTO SION EM DUO COM ITAMAR COLLAÇO  (Temporada: 1, 15, 22 e 29/2)

A formação dueto, apesar de facilitar a comunicação entre os interpretes, ao mesmo tempo é um desafio, pois ambos  têm que  manter o interesse melódico , harmônico e rítmico da peça . Funções estas, geralmente, compartilhadas com outros músicos .Porém, os 25 anos de  amizade, troca de ideias, trabalhos pedagógicos (Festivais de Campos do Jordão , Curitiba , Emesp Tom Jobim), dedicação a seus instrumentos e, principalmente, uma descontraída alegria de tocar juntos, superam este obstáculo . Além  do mais,  Itamar utiliza não só contrabaixo acústico, mas, também, o  contrabaixo elétrico moderno, com  6 cordas, capaz de tocar acordes muito ágeis. Sion, por sua vez, usa diferentes sopros como o sax soprano, sax barítono, a flauta ,o clarinete, tocando, também, piano. Tudo isto se soma ao dinamismo da apresentação.

Repertório: ” My funny Valentine ” ( Rodgers / Hammestein ) ” ,   ” Atras da Porta ( F. Hime / Chico ) ” ,   “Nadana ( R. Sion ) ” ,   “Blues ” ( Anônimo ),  ” Bluesette ( Tooths Thielemans ),  ” Brigas Nunca Mais ” ( Tom Jobim ),  ” Pra Dizer Adeus ( E. Lobo / Torquato ),  ” Terra Natal” ( R. Sion ).

Escolhidos os temas, busca-se  em cada performance uma interpretação diferente,  não sujeita a arranjos pré- estabelecidos, afim de que a  espontaneidade,  os improvisos e as surpresas musicais encontrem seu lugar.

Dia 2/2 – terça 21h – couvert R$ 20: RETETÉ BIG BAND

reteteA Reteté Big Band, liderada pelos músicos, Thiago Alves e Paulo Malheiros, se apresenta na Central das Artes em Fevereiro, às terças, nos dias 02, 16 e 23. Nesse ano de 2016 a banda completa 10 anos de existência, onde, desde o começo até aqui, se firmou na cena musical paulistana apresentando um repertório de músicas próprias, hinos tradicionais e standards de jazz, com arranjos do Paulo Malheiros, Carlos C. Iafelice, Alexandre Mihanovich e dos mestres, Thad Jones e Oliver Nelson. Fez parte do coletivo de bandas Movimento Elefantes (2009-2012), ganhou o concurso “Novos Talentos” do Savassi Jazz Festival (2012) e no ano passado, 2015, lançou seu primeiro disco, intitulado “Chama Viva”. Além das apresentações ao longo do ano na Central das Artes, pra comemorar seus 10 anos de vida, a Reteté Big Band vai lançar seu segundo disco gravado, chamado “Modal Winds”. Renomados músicos, como Sidmar Vieira, Jorginho Neto, Jota P. e Cássio Ferreira, fazem parte da banda. #Retete10anos

Dia 4/2 – quinta – 21h – couvert R$ 20: JACATACAMARAJÁ – Lançamento do CD “Disco n.01”

JacatacamarajaI - foto meIdia 90KBFormado em 2010, o grupo Jacatacamarajá apresentará neste show o repertório que está em seu CD de estreia “Disco n.01” com músicas totalmente autorais e inéditas. Fazem parte deste quinteto João Lenhari (Trompete), Juliana Ripke (Piano), Ricardo Zohyo (Contrabaixo), Leandro Lui (Bateria) e Vinicius Barros (Percussão).

CENTRAL DAS ARTES

 

Teatro Central das Artes – sub 3

Rua Apinajés, 1081, Sumaré

Tel: 3865 4165

12 anos

http://www.centraldasartes.com.br

https://www.facebook.com/centraldasartes.sp

 

Missa de lançamento do Livro do Papa Francisco

0

A celebração, aberta ao público, será realizada na PUC SP, dia 31/1, às 18h30.

Para marcar o lançamento, no Brasil, do primeiro livro do Papa Francisco, O nome de Deus é misericórdia, será realizada uma missa especial no próximo dia 31, na capela da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. A celebração está marcada para começar às 18h30 e é aberta ao público. O livro do papa Francisco, publicado pela Editora Planeta, chega às principais livrarias do Brasil na primeira semana de fevereiro.
O nome de Deus é misericórdia é baseado em entrevistas exclusivas concedidas a Andrea Tornielli, vaticanista do jornal La Stampa, por ocasião do início do Ano da Misericórdia. O livro está sendo lançado em seis idiomas (italiano, português, inglês, francês, alemão e espanhol) por 17 editoras que atuam em 84 países. O livro tem 112 páginas e custa ao público R$ 29,90.

Lançamento do livro O nome de Deus é misericórdia
31/01/06, domingo
Paróquia Imaculado Coração de Maria – Capela da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
A partir das 18h30

Coral da USP abre inscrições para novos cantores

0

Gratuitas e abertas para o público em geral, as inscrições para as novas turmas do Coral da USP seguem até 31 de março.

O Coral da Universidade de São Paulo – CoralUSP – abre inscrições para novos membros no 1º semestre de 2016. As inscrições gratuitas são realizadas pelo site www.coralusp.prceu.usp.br através do link “inscreva-se” e destinadas a todos os interessados, mesmo sem vínculo com a USP. As vagas serão preenchidas por homens e mulheres, acima de 18 anos, e não há necessidade de experiência.

Criado em 1967, o CoralUSP, órgão da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária, é, hoje, composto por 12 grupos e três oficinas corais, sediados nos bairros do Butantã (Cidade Universitária), Centro ( Faculdade de Direito do Largo São Francisco), Bela Vista (Casa Dona Yayá – Centro de Preservação Cultural – CPC-USP) e na Lapa (Tendal da Lapa), sob a condução artística de sete regentes corais, congregando aproximadamente 560 cantores.

O CoralUSP oferece a todos os cantores um programa de orientação didática em técnica-vocal e estruturação musical. Cada um dos doze grupos opta por um ou vários estilos musicais em seu repertório. Rock, música popular brasileira, black music, música erudita, jazz e soul são alguns dos estilos escolhidos. Os interessados podem verificar o repertório de cada grupo acessando o link e.usp.br/56r antes realizar a inscrição.

Com cinco premiações APCA – Associação Paulista dos Críticos de Arte –, o CoralUSP apresenta-se para públicos variados no país e no exterior e já esteve presente na Europa, África, EUA e Argentina.

 

As inscrições para novos membros do CoralUSP será realizada de 18 de janeiro a 31 de março de 2016. As vagas são limitadas. Os interessados devem acessar o site www.coralusp.prceu.usp.br e clicar no link “inscreva-se”. Após preencher a ficha de inscrição os candidatos deverão realizar o agendamento do teste vocal pelos telefones: (11) 3091-3930 ou (11) 2648-0815.

Foto: Fábio Franci

“Eu Tenho Tudo” estreia no Viga Espaço Cênico

0

Texto do argelino Thierry Illouz, autor inédito em língua portuguesa, monólogo com atuação de Pedro Vieira traz aos palcos uma linguagem particular e violenta em uma real visão da
sociedade e da relação entre os homens do nosso tempo

Um homem ensandecido, ferido de ódio mortal, tem um suposto encontro com um outro numa estação de trem. Contra esse outro – que é suposto por jamais se revelar ao público como uma identidade ou como um rosto – o protagonista dispara imprecações e xingamentos, numa espécie de histeria incessante, como a mais pura expressão de uma pulsão de morte. Esse é o ponto de partida de Eu Tenho Tudo, monólogo com atuação de Pedro Vieira e direção de Cácia Goulart, que estreia dia 29 de janeiro, sexta-feira, às 21 horas, na Sala Piscina do Viga Espaço Cênico. A montagem traz, pela primeira vez ao Brasil, uma obra do argelino Thierry Illouz.

Eu Tenho Tudo (J’ai tout, no original) foi lido pela primeira vez em 1999 por Charles Berling, no Festival de Avignon. Em 2007, estreou no Théâtre do Rond-Point, em Paris, trazendo no elenco o ator Jean-Damien, sob a direção de Jean-Michel Ribes. Em 2014, teve uma nova encenação, dirigida e protagonizada por Christophe Laparra, do Théâtre de Paille. Essa mais recente montagem foi vista pelo ator Pedro Vieira, que viajou à França justamente a procura de um texto, que tivesse uma grande força e trouxesse uma discussão atual.

Para o ator a montagem reivindica a potência do texto de Thierry Illouz, repleto de ambivalências e contradições, em que o jogo infernal das relações e representações sociais em que o outro é demonizado não deixa de revelar de forma contundente o lodaçal subjetivo daquele que acusa de dedo em riste. “Neste momento em que passamos por uma inaudita turbulência política, com o inesperado recrudescimento de discursos conservadores e fascistas, em que o preconceito e a intolerância defendidos no âmbito privado se espalham, despudoradamente, pelas mídias sociais até descobrir as ruas onde não se constrange em mostrar a face, orgulhosos de si e cheios de certeza, só resta à arte – e notadamente o teatro, que é por excelência político desde o seu nascimento – apostar em expressões que não corroborem o que já se pensa, mas que suscitem a dúvida. De preferência, radicalmente”, explica Pedro.

Destruir é o começo do poder

O personagem de Eu Tenho Tudo encontra forças unicamente nas palavras, pois é tudo que lhe resta para existir, é sua única arma. Ele esbraveja, provoca e ameaça. “Destruir é o começo do poder” ele diz. O texto de Thierry Illouz proposto nesta encenação tem algo da memorável frase de Jean-Paul Sartre: “O inferno são os outros”. O outro é o inferno, na medida em que nos impõe seu “Eu” e, para ser e se afirmar como sujeito, reduz o interlocutor a mero objeto. Mas o texto de Illouz tem ainda outros desdobramentos, como o fato de um sujeito só conseguir se situar em relação a si mesmo à medida que já não se distingue de um objeto. “Ter” passa a ser a medida da sua individualidade, e o “ter tudo” que perpassa todo o texto desde o título é de tal forma megalômano e pretensioso que só pode desembocar no seu extremo: o nada. “Tudo” é genérico demais para ser alguma coisa, e a cada vez que o protagonista enumera cada item que comporia esse “tudo” que ele possui, resvala no ridículo de expor-se numa aviltante pobreza existencial. Testemunho, portanto, de uma impotência.

A atriz Cácia Goulart (indicada ao Prêmio Shell de Teatro de melhor atriz em 2013 pelo monólogo A Morte de Ivan Ilitch, de Tolstói), que assina a sua segunda direção conta que o texto possibilita a construção de várias imagens. “É uma peça violenta e verborrágica, que fala sobre intolerância, fracasso e necessidade de poder, então optei por trabalhar com alguns opostos como claro e escuro, verdade e mentira e viver e morrer. Nessa montagem ‘estou’ diretora e a experiência como atriz ajuda muito com a linguagem mais minimalista que estou imprimindo ao texto”, diz ela.

Sozinho em um espaço público, que pode ser uma estação de metrô, o homem vai, aos poucos, se mostrando para o público, que funciona como seu interlocutor. “Reconhecer em Eu Tenho Tudo a semântica e a sintaxe com que as pessoas têm se dirigido umas às outras, as falácias, preconceitos e estereótipos através dos quais se relacionam, o linguajar hidrófobo com que expressam seu estreito quinhão de participação política, tudo isso desde o cotidiano, é refletir sobre o quanto terá sido preciso nos distanciar de nós mesmos para termos nos tornado, invariavelmente, sujeitos e objetos de insultos em contato com o outro, Não sabemos quem é esse homem e ele pode ser vários em um só representando o coletivo tirano, fascista e inquisidor que é nossa sociedade”, explica Cácia.

Inconsciente
Com poucos objetos em cena, apenas um banco e um espelho, a cenografia de Eu Tenho Tudo também realça a ambiguidade com botões dourados pelo chão, que podem ser moedas.

Cácia afirma que prefere esse espaço limpo para reforçar o poder da palavra na montagem. “Para mim, muitas vezes, o plano concreto de uma estação de trem, com as analogias óbvias que aí são suscitadas, mais a carga simbólica inerente a essa imagem, configura-se como uma espécie de fantasmática em que o destino certo de partida ou de chegada se confunde com um lugar-nenhum subjetivo, povoado de neuroses e traumas, sem um ponto seguro para a fixação de um eu e de um outro que finalmente – para bem ou para mal, para a vida ou para a morte – pudessem se relacionar”, diz a diretora.

Já a trilha sonora lembra sons de água, levando o público para dentro da cabeça deste personagem abissal que tenta sustentar-se na incongruência de um eu esfacelado.

O autor, Thierry Illouz, cuja obra é totalmente inédita em língua portuguesa, nasceu em Sétif, Argélia, em 1961. Advogado especializado em direito criminal e social, é dramaturgo, romancista e compositor. Eu Tenho Tudo (J’ai tout, no original) foi lido pela primeira vez em 1999 por Charles Berling, no Festival de Avignon. Em 2007, estreou no Théâtre do Rond-Point, em Paris, trazendo no elenco o ator Jean-Damien, sob a direção de Jean-Michel Ribes. Em 2014, teve uma nova encenação, dirigida e protagonizada por Christophe Laparra, do Théâtre de Paille. Thierry também é autor de artigos publicados no semanário Politis, em Paris. O seu mais recente romance lançado em 2014, La nuit commencera ganhou o Prêmio Simenon 2015.

Serviço:
A partir de 29/1, sexta-feira, às 21 horas, na Sala Piscina do Viga Espaço Cênico

Rua Capote Valente, 1323 – Sumaré (próximo a estação Sumaré do metrô)

Telefone: 3801-1843.

www.viga.art.br

Foto: Cacá Bernardes

Posto Poupatempo Lapa não funciona nesta segunda, dia 25

0

Atendimento retorna na terça, dia 26

Devido ao feriado municipal em comemoração ao 462º aniversário da cidade de São Paulo, os postos Poupatempo de Cidade Ademar, Itaquera, Lapa, Luz, Santo Amaro e Sé não funcionam nesta segunda-feira, dia 25 de janeiro. O expediente retorna no horário habitual na terça, dia 26.

Na capital paulista, as unidades do Poupatempo atendem de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e aos sábados, das 7h às 13h.

Outras informações, como os serviços oferecidos e os endereços dos postos, podem ser obtidas pelo site www.poupatempo.sp.gov.br, aplicativo SP Serviços (para smartphones e tablets) e também pelo Disque Poupatempo (0800 772 3633 – para telefones fixos – ou 0 operadora 11 2930 3650 – para ligações de celulares).

O Poupatempo é um programa do Governo do Estado, executado pela Diretoria de Serviços ao Cidadão da Prodesp – Tecnologia da Informação, que, desde a inauguração do primeiro posto, em 1997, já prestou mais de 474 milhões de atendimentos. Atualmente conta com 69 unidades instaladas na capital, Grande São Paulo, interior e litoral. Em 2015, o Poupatempo foi eleito pelo Instituto Datafolha o melhor serviço público de São Paulo.

A unidade Lapa está localizada na Rua do Curtume, S/N, e o telefone de lá é o: 0800 772 3633.

Mais acessadas

Lisa Kalil faz pré-lançamento do álbum ‘Vitrais’ no teatro Brincante

Foto: Lisa Kalil faz pré-lançamento do álbum ‘Vitrais’ no teatro Brincante

Rosto perfeito

Foto: Rosto perfeito

Masterclass Espumantes

Foto: Masterclass Espumantes

Mais recentes

Daqui Perdizes – Edição 318

Foto: Daqui Perdizes – Edição 318

Reeleito, conselho do Parque Orlando Villas Bôas continua luta pela reabertura

Foto: Reeleito, conselho do Parque Orlando Villas Bôas continua luta pela reabertura

BOSQUE DOS SALESIANOS  Moradores buscam diálogo com  Secretaria do Verde

Foto: BOSQUE DOS SALESIANOS Moradores buscam diálogo com Secretaria do Verde

Aplicativo SP156 passa a utilizar inteligência artificial para agilizar atendimentos

Foto: Aplicativo SP156 passa a utilizar inteligência artificial para agilizar atendimentos