Assim que a imprensa noticiou o assassinato do delegado do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), Mauro Guimarães, no sábado, 21, após troca de tiros com um bandido que tentava assaltá-lo na Rua Caio Graco, os Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs) da Lapa e da Vila Leopoldina emitiram notas sobre mais esse ato de violência na região.

Guimaraes foi morto a tiros por Enzo Wagner Lima Campos, que havia deixado a prisão em maio, tendo trocado o regime fechado pelo de albergue domiciliar, após audiência de custódia.  “É de suma importância ressaltar, mais uma vez, a impunidade que foi instaurada pela audiência de custódia, que permite que esta sensação de impunidade motive o crime a crescer cada dia mais”, disse a presidente do Conseg Lapa, Flavia Maia.

Em sua rede social, o Conseg Leopoldina também foi enfático. “Estamos em uma guerra civil surda e irregular! Bandidos soltos e armados matam à vontade as pessoas de bem, trabalhadores, honestos e retos! Ficam soltos por força da lei. Conforme informação da Dra. Joana, delegada da 91 DP, 95% dos bandidos que cometem crimes de roubos e furtos presos, são soltos nas audiências de custódia”, alerta a nota do Conseg Leopoldina.

Mauro Guimarães tinha 59 anos e 30 de carreira. Na manhã do sábado, caminhava com a esposa pela Rua Caio Graco quando foi abordado. Reagindo, trocou tiros com Enzo, que também foi baleado, mas sobreviveu.

No último dia 16, uma equipe da Loga, empresa responsável pela coleta de lixo na região Oeste da capital, esteve reunida com representantes da cimunidade Canto da Arte, no Jaguaré, para mais uma etapa de apresentação e esclarecimentos sobre a implantação da Central de Transferência de Resíduos que a empresa criará na região.

Um dos pontos abordados pela Loga é que todo o projeto tem como objetivo principal não gerar odor nas imediações do terreno onde será construída a Central de Transferência. “O sistema será semelhante ao da Ponte Pequena, dispondo de filtros, porta especial e outros itens para contenção do mau cheiro e atração de insetos”, enfatizou a equipe.

A empresa também explicou que a circulação dos caminhões que transportam os resíduos se dará, inicialmente, pela Av. Gonçalo Madeira, sendo que o estudo de impacto viário realizado no local indica que não haverá aumento de circulação de veículos na área. “O movimento que existe hoje com a circulação dos caminhões compactadores será o mesmo, mesmo que seja incluído nessa operação caminhões de alta capacidade volumétrica”, ressaltou a equipe. Além disso, o pátio interno da área incluirá um bloqueio verde (paisagismo) em toda a extensão do muro lindeiro à comunidade, sendo também projetado para acomodar o fluxo de caminhões, de forma a não prejudicar o trânsito na rua.

Segundo os técnicos da Loga, as estações de transbordo visam melhorar continuamente a logística de transporte dos resíduos, garantindo a frequência e qualidade dos serviços de coleta e a qualidade ambiental das cidades, permitindo a redução das distâncias percorridas pelos caminhões coletores, o que reduz a emissão dos gases de efeito estufa.

Para os moradores, o projeto ainda precisa ser melhor explicado e detalhado para que a comunidade possa concordar com a construção da estação na região. “Novas reuniões estão sendo marcadas, assim como uma visita a outras estações da Loga, para que a gente conheça melhor a proposta”, diz Vaneza Gonçalves. “A empresa também precisa se comprometer em melhorar a coleta no bairro e prometeu estudar contrapartidas, como implantar um projeto social na área”, lembra ela.

A região de Perdizes tem, pelo menos, 200 berços de árvores vazios espalhados pelas calçadas de ruas e avenidas do bairro. Em todos esses locais, havia árvores plantadas que foram retiradas sem que, até hoje, houvesse substituição por parte da Subprefeitura Lapa. Esse levantamento foi apresentado por integrantes da Associação Moradores e Amigos de Perdizes (AMORA) na última reunião do Conselho Municipal de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura da Paz (CADES) – Lapa, realizada na quarta-feira, 18.

De acordo com representantes da entidade, as árvores existentes no bairro, especialmente na área próxima à PUC, estão maltratadas. “Vamos pedir à Prefeitura a presença de um engenheiro agrônomo para avaliar a situação das árvores e sensibilizar os moradores para cuidar melhor do verde em nosso bairro”, diz Selma Carvalho.

Diante desse quadro, os representantes da AMORA e os responsáveis pelo Grupo de Trabalho (GT) de Arborização do CADES vão sugerir à Subprefeitura Lapa a realização de um balanço verde que, bimestralmente, apresentasse dados completos sobre a situação das árvores em toda a região, com o número de espécies plantadas, passivo verde, número de destocas e outros dados relevantes.

Uma das entidades mais tradicionais da região, fundada em 1967, a Associação Amigos da Lapa de Baixo (AALB) foi reaberta à comunidade no sábado, 21, com a posse de uma nova diretoria. Conhecida, até alguns anos atrás, por seu forte ativismo comunitário e pelas atividades sociais, como as feijoadas às quartas-feiras, e esportivas, a AALB passou por um longo período de inatividade, sem que houvesse um corpo diretivo à frente dos trabalhos.

Por iniciativa de um grupo de moradores, este ano foi dado andamento nas questões legais para a retomada da entidade, inclusive com a publicação de um edital de chamamento, afixado na porta da sede associação, para a realização de uma assembleia geral ordinária para eleição e posse de um novo presidente, vice-presidente e diretoria. A chapa vencedora, eleita pelos associados ativos da AALB, Sônia Regina Ribeiro como diretora-geral. Além delas, integram o corpo diretivo da AALB Marcos Ribeiro (primeiro secretário) e Antonio La Torre Neto (assessor jurídico).

“Nosso objetivo é trazer novas atividades que integrem a comunidade da Lapa de Baixo e trabalhar para trazer novos associados”, explica Selma. “A AALB tem um legado muito forte, deixado pelo Dr. Hotelo Telles e pelo Bonelli, que precisa continuar. Esse será nosso empenho”.

Já Ribeiro lembra que, como diferencial, a associação passa a oferecer assessoria jurídica aos filiados, que poderão tirar dúvidas e receber consultoria especializada. “Com isso, esperamos ajudar, de forma ainda mais efetiva, os moradores a resolver os problemas que acontecem no bairro”, ressalta ele.

Após um rápido período de transição, com várias exonerações indicadas pela subprefeita designada Ana Carolina Lafemina, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) nomeou, na segunda-feira, 23, o coronel PM da reserva José Marcelo Macedo Costa como o novo responsável pela Subprefeitura Lapa.

O coronel Costa é o sétimo a ocupar o cargo em quase quatro anos da gestão Nunes. Antes de Ana Carolina, o subprefeito Luiz Carlos Smith Pepe ficou nove meses na função, tendo sido exonerado por Ricardo Nunes no início de setembro por ter sido indicado pelo vereador Rubinho Nunes (UNIÃO), que retirou seu apoio à candidatura do prefeito à reeleição para apoiar Pablo Marçal (PRTB).

O novo subprefeito estava exercendo a função de chefe de gabinete na Subprefeitura Mooca, auxiliando o também coronel Marcus Vinícius Valério, responsável atualmente pela Sub da Mooca. Antes de serem transferidos para a Zona Leste, os dois trabalharam juntos na Sub Lapa, onde Valério foi subprefeito no início de 2023 e Costa era o responsável pela coordenação de Finanças.

Enquanto oficial da PM, José Marcelo Costa foi comandante do Comando de Policiamento de Área Metropolitano 8 (CPA/M-8), que engloba Osasco e outros municípios da Grande São Paulo. Também esteve à frente do Comando Policiamento de Trânsito da Capital (CPTran).

Após um longo e conturbado processo participativo, que chegou a ser judicializado, a Secretaria Municipal de Saúde concluiu a eleição que renovou o Conselho Gestor do Hospital Sorocabana.

Na quinta-feira, 19, a única chapa que se apresentou ao pleito, representando o segmento usuários no conselho, foi declarada vencedora com 59 votos, de um total de 60. Houve um voto em branco. Nessa nova eleição, também foram eleitos os representantes do segmento trabalhadores.

O Conselho Gestor do Sorocabana é formado por oito membros titulares e oito suplentes. Quatro deles não são indicados e representam a gestão do equipamento. O segmento usuários conta com oito membros e os trabalhadores têm garantidas quatro representações.

Instância participativa do sistema da Saúde Pública, o Conselho Gestor atua na avaliação, fiscalização e acompanhamento dos serviços e ações prestados à população, além de propor e aprovar medidas para aperfeiçoar o planejamento e a organização do hospital.

Os eleitos no segmento usuários  para um mandato de dois anos são: Ana Maria Estevam Demek, Arnaldo Martins Batista, Eduardo  Fiora, Ester Xavier Pereira Valle, Givanildo Oliveira Santos, Maria Bertolina de Morais, Nilda Gonçalves Oliveira e Rubens Alves Pinheiro Filho.

O secretário municipal de Infraestrutura Urbana, Marcos Monteiro, autorizou a SPObras a contratar empresa, via processo licitatório, para prestação de serviços técnicos especializados para acompanhamento, assistência e subsídio de informações à fiscalização SIURB, bem como, análise e aprovação de projetos executivos das obras da Ligação Pirituba-Lapa.

Os serviços incluem acompanhamento para implantação de melhorias na Rua John Harrison, inclusive implantação das pontes sobre o Rio Tietê e passagem sob a Linha 8 – Diamante da CPTM, próximo ao cruzamento da Avenida Raimundo Pereira de Magalhães com a Rua Gago Coutinho. O valor total dos serviços é de R$ 2.845.627,20, com prazo de execução de 39 meses.

Líder no ranking de solicitações do Portal de Atendimento SP 156, o serviço de Tapa-Buraco será, a partir de agora, fiscalizado por empresa contratada pela Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSUB). Nos bairros das subs Lapa, Pirituba-Jaraguá e Perus já há um contrato firmado com a Astec Engenharia, com duração de 12 meses.

O edital de contratação da empresa elenca uma série de itens a serem checados “in loco”, com a obrigatoriedade de entrega de um relatório de avaliação (texto e fotos). Na área das três subprefeituras, a estimativa da SMSUB é de que 2.500 reparos no asfalto são realizados mensalmente. Desse total, 750 (30%) terão de ser vistoriados pela Astec.

Em nota, a secretaria afirma que “esse serviço é de extrema importância, visando à segurança da população, pois a existência de buracos nas vias pode causar graves acidentes, inclusive com possibilidade de óbitos. Com o apoio dessa empresa, espera-se garantir eficiência, celeridade na fiscalização, assim como ampliar a fiscalização in loco, de maneira concomitante à execução dos serviços de tapa buraco”.