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Prefeito inaugura UBS Caju, no Jaguaré

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A Unidade Básica de Saúde (UBS) Caju, localizada no Jaguaré, entregue em outubro, recebeu na terça-feira, 12, a visita do prefeito Ricardo Nunes (MDB) e do secretário municipal de Saúde, Luiz Carlos Zamarco. A unidade, que está preparada para beneficiar mais de 27 mil moradores da região e tem capacidade de realizar cerca de 8 mil atendimentos mensais, atende no modelo misto, com duas equipes de Estratégia Saúde da Família (ESF), uma Equipe de Atenção Primária (EAP) e quatro Equipes de Saúde Bucal (ESB).

“Entregamos aqui no Jaguaré um equipamento novo, o 32° prédio só de UBS que eu entrego na cidade de São Paulo. Desses 32 prédios, 13 são novos e 19 eram UBSs muito pequenas, que não tinham infraestrutura adequada, em prédios alugados. Agora criamos prédios bem-estruturados para atender a população, fora as UPAs. É um grande avanço na saúde, com toda a qualidade no atendimento da população”, destacou o prefeito Ricardo Nunes.

A nova UBS conta com 93 profissionais, sendo seis médicos, nove enfermeiros, 12 Agentes Comunitários de Saúde (ACSs), 22 técnicos de enfermagem, dois farmacêuticos e cinco técnicos de farmácia, quatro cirurgiões-dentistas, técnico em saúde bucal, três auxiliares em saúde bucal, nutricionista, psicólogo, educador físico, terapeuta ocupacional e um agente de promoção ambiental (APA).

O equipamento é composto por 54 salas, com 11 consultórios, sendo um de odontologia com quatro cadeiras, sala de coleta de exames laboratoriais, sala de emergência, sala de vacina, sala de medicação, sala de raio-X odontológico, sala de ACSs, sanitários com acessibilidade, sala do idoso, regulação, sala do Núcleo de Vigilância em Saúde (Nuvis), além de já contar com consultório digital.

A UBS Caju é gerenciada pela Associação Saúde da Família (ASF) e funciona na rua Floresto Bandecchi, 1.000, Jaguaré, de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h.

 

ORÇAMENTO PARTICIPATIVO CPM estuda alternativa para usar verba de R$ 6 milhões

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Após perder o prazo para indicar uma proposta de projeto na região que recebesse a verba orçamentária suplementar de R$ 6 milhões destinada este ano pelo Executivo municipal à Subprefeitura Lapa, o Conselho Participativo (CPM) ainda estuda uma alternativa para que o dinheiro possa ser utilizado. Em reunião com o subprefeito José Marcelo Costa, na segunda, 11, os conselheiros discutiram a possibilidade de aplicar a verba em diversos projetos de revitalização de praças nos vários distritos da região. “São intervenções de menor porte, o que facilitaria a elaboração, por parte da Prefeitura, dos projetos e licitações necessários para sua aprovação”, justificou o coordenador do CPM Lapa, Edson Garcia Alves.

De acordo com o subprefeito, essa ideia pode se tornar viável com a utilização de um mecanismo denominado Ata de Registro de Preços, que existe para a aprovação de obras com valor de até R$ 1,5 milhão, cujos serviços se encaixem totalmente dentro do escopo do documento e, por isso, dispensam a elaboração de um projeto mais detalhado e o processo de licitação. “Nessas atas, já estão pré-definidos os serviços e os valores, que são passados à Prefeitura, periodicamente, por meio de uma consulta pública realizada com prestadores de serviços”, explica Costa. “Quando a ata é aprovada, a Prefeitura aciona aquele prestador pré-aprovado e verifica se a empresa está disponível para a realização do serviço”.

Os conselheiros levaram ao subprefeito quatro sugestões de praças que poderiam ser contempladas com intervenções como pintura, troca de piso e de equipamentos de ginástica e reforma das áreas destinadas aos pets: a Praça Conde Francisco Matarazzo, na Pompeia, Nova Lapa e Cyla Remundini, na Leopoldina, e a Praça e Centro Cultural “Canto da Arte”, no Jaguaré. “Todas essas foram indicações do CADES Lapa”, ressaltou o coordenador do CPM. Além dessas, outras áreas da região inclusas, mas não contempladas no PLOA foram indicadas. As sugestões serão levadas pelo subprefeito para o aval da Secretaria de Infraestrutura e Obras (SIURB).

BOSQUE DOS SALESIANOS Laudo reforça importância da área como recarga aquífera e recomenda revisão de portaria da Secretaria do Verde

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Um laudo assinado pelo especialista em Urbanismo e Meio Ambiente Ivan Carlos Maglio, anexado esta semana à representação enviada ao Ministério Público (MP) pela Associação dos Moradores do City Lapa – AMOCITY –, referente ao terreno dos Salesianos, recomenda a revisão urgente da Portaria Nº 130/2013 da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente (SVMA).

De acordo com o documento, a forma como a portaria, que é hoje o principal critério normativo para a supressão de vegetação na cidade de São Paulo nos pedidos de Licenciamento Ambiental, foi redigida permite a retirada indiscriminada de espécies verdes, como no caso do Bosque dos Salesianos, área que será transformada em um empreendimento residencial.

O laudo de Ivan Magio também destaca que o bosque está localizado na área de recarga do aquífero da bacia do Córrego Fortunato Ferraz, um dos mais importantes da região, o que torna fundamental a preservação dessa área verde para a manutenção da bacia hidrográfica e para reduzir o risco de enchentes na região da Lapa.

“Tudo isso” – afirma o especialista – “reafirma a importância de manutenção e proteção do Bosque dos Salesianos, preservando suas árvores e transformando-o em um parque urbano a serviço do clima e da sustentabilidade da cidade e do bairro, utilizando-se os mecanismos do Plano Diretor Estratégico da Transferência do Potencial Construtivo – TPC que viabilizem a criação de uma unidade de conservação para toda a comunidade”

Daqui Perdizes – Edição 314

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UPA Lapa deve ser entregue em dezembro

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Em fase final de conclusão, as obras de construção da nova Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Lapa, na Avenida Queiróz Filho, que substituirá o antigo pronto socorro que hoje funciona no local, devem ser entregues em dezembro, segundo previsão da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

A UPA da Lapa será a maior da Zona Oeste da capital e funcionará 24 horas por dia, sete dias por semana, atendendo casos de urgência e emergência, além de ter especialidades como clínica médica, cirurgia, odontologia, ortopedia e psiquiatria. A unidade terá capacidade para atender 10 mil pacientes por mês.

“Apesar do atraso, já que a obra deveria ter sido entregue no meio do ano, o Conselho Gestor tem tido uma boa interlocução tanto com a Secretaria de Saúde como com a empresa responsável pela construção. Temos acompanhado o andamento dos serviços e fomos informados dos atrasos com a apresentação de justificativas pertinentes por parte dos executores”, explica o conselheiro estadual de Saúde e integrante do Conselho Gestor da UPA, Rubens Pinheiro Filho.

O custo de construção da UPA foi de R$ 16,8 milhões, e a obra está sendo realizada por meio do sistema Parceria Público Privada (PPP) da Habitação, em acordo com o Consórcio Uno.

Amigos se despedem de Adaucto Durigan

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Calor humano, lágrimas, inúmeras coroas de flores com mensagens de gratidão, palavras de reconhecimento e uma saudade que já batia forte no peito. Foi assim que familiares e amigos se despediram, na quinta-feira, 7, de Adaucto Durigan, 72 anos, ex-subprefeito da Lapa, morador do Alto da Lapa, presidente do Diretório Lapa do PT e um dos fundadores do Fórum Social Leopoldina.

Adaucto vinha lutando contra um câncer agressivo descoberto em junho. Estava em tratamento no Hospital Nove de Julho. Mesmo muito debilitado fez questão de vir ao bairro, na seção eleitoral da Escola Estadual Boa Nova,   para votar no primeiro turno das eleições municipais.

Lapeano da velha-guarda, sempre esteve à frente de todos os movimentos em defesa dos bairros da região, levantando bandeiras sociais em favor de políticas públicas em temas como moradores em situação de rua, meio ambiente, habitação, urbanismo e educação. “Ele abraçava todas as lutas com força e dedicação. Em 2013, preocupado com o grave quadro de abandono da população rua, propôs a criação do Fórum Social Leopoldina, um dos seus maiores legados aqui na região”, afirma Alexandra Swerts, membro Fórum e conselheira do Cades Lapa.

No comando da Subprefeitura Lapa, na gestão Marta Suplicy (2001-2004), Durigan foi um subprefeito que atuou ouvindo as associações de moradores e entidades locais. “Ele tinha raízes na Lapa. Entendeu, desde sempre, que para realizar um bom trabalho, o subprefeito tem de participar ativamente, de corpo e alma, da vida comunitária”, afirma Ubirajara de Oliveira, diretor do Jornal da Gente. “Adaucto fez isso durante os quatro anos de sua gestão. Foi um subprefeito sempre presente e amigo de primeira hora da comunidade”.

TJSP mantém tutela antecipada e rejeita embargo pedido pela Tegra no Bosque dos Salesianos

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Em decisão divulgada na quarta-feira, 6, o juiz Kenichi Koyama, doTribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), manteve o pedido de tutela antecipada encaminhado pelo Ministério Público (MP) e rejeitou o pedido embargo de declaração requerido pela Construtora Tegra para poder continuar as obras de construção de um empreendimento imobiliário no terreno do Bosque dos Salesianos, no City Lapa. Com isso, continua valendo a liminar que proíbe a Tegra de remover árvores do bosque, o que, na prática, impede a construtora de fazer movimentação de terra e construir um stand de vendas no local.

A tutela antecipada foi uma medida urgente solicitada pelo MP antes da conclusão definitiva do processo, a pedido da AMOCITY – Associação dos Moradores do City Lapa, para evitar que haja lesão ao patrimônio ambiental, diante do risco iminente de destruição – corte e/ou poda de árvores – sem as devidas autorizações e licenças ambientais adequadas.

Também esta semana, a Associação Viva Leopoldina (AVL) publicou, em suas redes sociais, um manifesto de apoio à AMOCITY em defesa da preservação do bosque. “A AVL é contrária a qualquer forma de supressão de áreas verdes na Lapa”, reforça a nota.

“A luta pela preservação do Bosque dos Salesianos está mobilizando vários grupos, de diferentes áreas, na região”, comemora do advogado da AMOCITY, Jairo Glikson. “Temos, hoje, um grupo atuando junto à Subprefeitura Lapa, outro responsável pela área de Marketing, uma equipe atuando junto à Secretaria do Verde e outra pedindo o tombamento do bosque, que é o nosso objetivo final”, explica ele.

EXÉRCITO – 2º B Sup comemora 92 anos

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Localizado na Avenida Raimundo Pereira de Magalhães, na Vila Anastácio, o 2º Batalhão de Suprimento (2º B Sup) do Exército realizou, na quinta-feira, 7, uma cerimônia em comemoração aos 92 anos da unidade, que é responsável pelo abastecimento das divisões do Comando Militar do Sudeste e da Academia das Agulhas Negras, entre outros. Durante o evento, o Tenente Coronel Rafael Silva dos Santos, comandante do batalhão, ressaltou o legado deixado pelo 2º B Sup ao longo dessas mais de nove décadas. “É um trabalho silente e imperceptível, mas de grande importância para o Exército Brasileiro”, destacou. Na cerimônia, além dos desfiles dos cadetes e veteranos, foram feitas homenagens a civis e militares, com a entrega do Diploma Amigo do 2º B Sup. Entre os homenageados, o permissionário do Mercado da Lapa, Sílvio Katsuragi.

 

Cia. Casca de Noz traz espetáculo de acrobacias, malabarismos e percussão

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PaTunTs, um espetáculo circense híbrido que transcende a técnica e celebra o coletivo, tem sessões gratuitas no Teatro Cacilda Becker até o dia 24/11, com apresentações aos sábados e domingos, às 16 horas. Com uma mistura de acrobacias, malabarismos e percussão, o espetáculo é uma criação da Cia. Casca de Noz.

Três intérpretes percorrem por um cenário abstrato de madeira, criando sons a partir dos objetos que manipulam. À medida que esses sons emergem, malabarismos, acrobacias e dança moldam os personagens e configuram suas ações, guiados pela exploração do som e do espaço. A cada nova técnica circense, os artistas alternam o protagonismo, criando variações de ritmo que oscilam entre desafios físicos e interações.

O cenário abstrato adiciona um elemento visual que permite, por meio da percussão, gerar sonoridades que interagem com a energia dos intérpretes. Os elementos de malabares são usados de forma criativa, permitindo que os artistas explorem suas habilidades de malabarismo. Todo o espetáculo promove uma sensação de colaboração e troca, onde os intérpretes se comunicam por meio da música, do ritmo, da acrobacia e da dança.

Outro destaque fica por conta do número de arremesso de facas, onde o espetáculo subverte as questões de gênero. Em cena, os performistas Ju Lazzari e Luka Ianchity utilizam da técnica de arremessar facas juntos, inspirados pelo som gerado pela faca batendo na madeira. A cena transgride a linguagem tradicional do circo e reforça a parceria da dupla e a musicalidade dos movimentos.

O Teatro Cacilda Becker fica na Rua Tito, 295 – Lapa.

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