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Centro de Especialidades Odontológicas ganhará nova sede

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As obras de construção da nova sede do Centro de Especialidades Odontológicas, que funcionará na Rua Roma, 446, na Vila Romana, começaram esta semana. Luta antiga dos moradores da Lapa, o equipamento, que faz parte do sistema SUS, funciona desde 2015, de forma provisória, em uma sala no Centro de Saúde Escola Geraldo de Paula Souza, no Sumaré.

“As instalações atuais são precárias e não atendem às necessidades dos usuários do centro odontológico”, diz a conselheira de Saúde Maria Bertolina de Moraes. “Por isso, lutamos para que o equipamento ganhasse uma nova sede”.

Antes de ser instalado no Sumaré, o CEO funcionou durante muitos anos nesse mesmo endereço da Rua Roma. Mas para que o centro odontológico volte a funcionar no local, a antiga casa, que estava em péssimas condições, precisou ser demolida. “Conseguimos que o governo estadual cedesse a casa para a Secretaria Municipal da Saúde, que vai arcar com a obra”, explica Maria Bertolina.

Segundo ela, o novo CEO, que deve ser inaugurado dentro de 18 meses, terá estrutura moderna e acessível, além de equipamentos de última geração. “Finalmente, a Lapa terá um equipamento para atendimento odontológico que atenderá a demanda dos moradores”, comemora a conselheira.

Cada Centro de Especialidades Odontológicas credenciado recebe recursos do Ministério da Saúde. A implantação dos CEOs funciona por meio de parceria entre estados, municípios e o Governo Federal, isto é, o Ministério da Saúde faz o repasse do incentivo financeiro e os estados e municípios contribuem com outra parcela.

O objetivo desses centros é dar continuidade ao trabalho realizado pela rede de Atenção Primária e, no caso dos municípios que estão na Estratégia Saúde da Família, pelas equipes de Saúde Bucal, oferecendo serviços mais complexos, como periodontia, endodontia, cirurgias, além do diagnóstico e detecção do câncer de boca.

Condomínio na Leopoldina faz campanha para reduzir cheiro de xixi de cachorro nas ruas

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Quem costuma andar a pé pelas ruas da Vila Leopoldina percebe que muitos donos de pets já passeiam com seus bichinhos levando um saquinho para recolher as fezes deles. Mas ainda são muito poucos os que se dão ao trabalho de andar com uma garrafinha d’água para lavar o xixi que seus cachorros fazem nos postes, portões e calçadas. “Essa é uma ação simples e fácil, mas as pessoas ainda não se conscientizaram disso e, sendo assim, o cheiro de xixi de cachorro nas ruas acaba incomodando os moradores”, diz a síndica do condomínio Horizons, na Rua Carlos Weber, Maysa Moraes.

Pensando nisso, Maysa, em conjunto com o grupo de moradores que integra o Comitê PET do Horizons, decidiu criar uma campanha para estimular os donos de cães a levar uma garrafa contendo água com detergente quando levam seus peludos para passear. “Nesse primeiro momento, o objetivo é conscientizar os moradores do condomínio. Mas como eu faço parte do Grupo de Síndicos da Carlos Weber, a ideia é que outros prédios, tanto da rua como de toda a região, adotem a campanha”, explica ela.

No Horizons, além de panfletos distribuídos aos moradores e anúncios no monitor Eletromídia dos elevadores chamando a atenção para o uso das garrafinhas, houve uma mobilização para arrecadar garrafas PET, furar as tampinhas e enchê-las com a mistura de água e detergente. “As tampinhas furadas facilitam o uso, basta dar uma borrifada para lavar o xixi”, diz Maysa.

Com as chuvas, moradores da Água Branca questionam atraso nas obras de drenagem de córregos na região

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As chuvas fortes das últimas semanas transformaram algumas importantes vias da região da Pompeia e Água Branca, como as avenidas Pompeia e Francisco Matarazzo e a Rua Palestra Itália, em um verdadeiro mar.

De acordo com o Movimento Água Branca, o “Caderno de Bacias dos Córregos Água Preta e Sumaré”, publicado em 2019 pela SIURB, mostra que o problema dos alagamentos na área acontece, principalmente, devido ao mau funcionamento do sistema de grelhas. Implantado na Avenida Sumaré, Rua Palestra Itália e Avenida Pompeia. “A deficiência no sistema de captação, constituído pelas grelhas e pelo sistema de microdrenagem, faz com que o escoamento superficial não chegue às galerias executadas, ocorrendo inundações na superfície e as galerias operando parcialmente.”, diz o estudo.

Segundo Jupira Cauhy, representante titular dos moradores e trabalhadores no Grupo de Gestão da Operação Urbana C Água Branca (GGOUCAB), e conselheira do Conselho Municipal do Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura da Paz – CADES Lapa, a solução viável para o problema seria a continuidade das obras de drenagem dos córregos Sumaré e Água Preta, já aprovada em 2018 pelo GGOUCAB. “Desde então, a cada reunião trimestral ao longo dos anos, os representantes da sociedade civil e do poder público no GGOUCAB recebem dos representantes da SIURB e SP Obras relatos de problemas e justificativas para adiamento do início da obra, apesar da urgência e prioridade que essa obra requer. E nesse meio tempo, as obras da Linha 6 Laranja do Metrô iniciaram, em locais onde a SP Obras pretendia implantar galerias”, ressalta ela. “Enquanto isso, valores acima de R$ 1 bilhão dos fundos da OUCAB, reservados para obras de habitação, saúde educação e drenagem, seguem dormindo no banco”, lembra Jupira.

Diante disso, os representantes da sociedade civil no Grupo de Gestão cobram da SP Obras e da SIURB urgência e prioridade na contratação das obras complementares da drenagem dos córregos Água Preta e Sumaré, assim como do Córrego Água Branca, que está com o estudo de bacia e projetos de drenagem e microdrenagem em desenvolvimento, também contratados pela SIURB “A cada chuva, mesmo as de menor intensidade, as ruas e casas da Vila Chalot são inundadas, complementa Jupira, que destaca que o CADES Lapa tem colaborado ativamente com a SIURB, no desenvolvimento de projetos de drenagem com soluções baseadas na natureza.

Governador autoriza contratação de projeto do metrô que vai ligar Lapa ao ABC

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O governador Tarcísio de Freitas autorizou o Metrô a iniciar a elaboração do projeto básico da Linha 20-Rosa, que vai ligar o ABC à capital paulista. Com 33 km de extensão, a nova linha vai conectar os municípios de Santo André e São Bernardo do Campo à zona oeste de São Paulo, passando pelas regiões da Lapa, Pinheiros, Vila Olímpia, Itaim Bibi e Moema. A expectativa é que mais de 1,3 milhão de passageiros sejam beneficiados diariamente com o novo trecho.

“Vamos dar mais um passo em direção à expansão do transporte metroferroviário com um objetivo traçado há anos, que é o de levar o metrô para a região metropolitana de São Paulo. Estamos falando de seis estações no ABC: três em São Bernardo e três em Santo André. O metrô de fato está chegando ao ABC, algo extraordinário que vem ao encontro de uma expectativa de muito tempo”, disse o governador Tarcísio de Freitas.

A futura Linha 20-Rosa contará com 24 estações e dois pátios de manutenção, conectando-se com oito linhas do sistema metroferroviário paulista, além de futuras linhas em projetos. Em São Paulo, as estações serão Santa Marina, Lapa, Vila Romana, Cerro Corá, Girassol, Teodoro Sampaio, Fradique Coutinho, Tabapuã, Jesuíno Cardoso, Hélio Pellegrino, Moema, Rubem Berta, Indianópolis, Saúde, Abraão de Morais, Cursino, Arlindo Vieira e Livieiro. Já no ABC, haverá paradas em Taboão-Paulicéia, Rudge Ramos e Afonsina;Príncipe de Gales, Portugal e Santo André.

O Consórcio MNEPI Linha 20 terá um prazo de 20 meses para concluir estudos detalhados que definirão com precisão os aspectos técnicos do projeto. Essas análises servirão de base para etapas essenciais, como a elaboração do cronograma, a contratação das obras e a definição do modelo econômico para a implantação da Linha 20-Rosa. O investimento previsto é de R$ 137,8 milhões.

O projeto básico também trará subsídios que definirão os formatos e características dos túneis e vias, assim como os das estações e pátios ao longo da linha metroviária. A fase de estudos compreende ainda o desenvolvimento dos projetos de arquitetura, inserção urbana, acabamento, comunicação visual e obra civil, além dos sistemas de alimentação elétrica e de telecomunicação, escadas rolantes e elevadores.

Dentre as etapas necessárias para a implantação da Linha 20, o Metrô concluiu em setembro de 2024 a obtenção da Licença Ambiental. Também já foi elaborado o Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-RIMA) e realizadas audiências públicas em todos os municípios integrados pelo projeto.

BOSQUE DOS SALESIANOS: Amocity e APPIT pedem tombamento da área no Conpresp

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A Associação dos Moradores do City Lapa – Amocity – e a Associação Proprietários, Protetores e Usuários de Imóveis Tombados – APPIT – entraram com pedido de tombamento do prédio e do bosque dos Salesianos no Conpresp, órgão municipal de preservação do patrimônio histórico.

O objetivo da iniciativa, de acordo com o advogado da Amocity, Jairo Glikson, é garantir a preservação de toda essa área, de mais de 16 mil metros quadrados, que inclui uma extensa área verde, com árvores centenárias. A parte do terreno onde existe o bosque foi vendido recentemente para a construtora Tegra, que tem projeto de construção de um empreendimento imobiliário para o local, com a retirada de inúmeras árvores.

“Em tempos de mudanças climáticas, é fundamental preservar áreas como essa dos Salesianos, que está localizada na extensão do City Lapa e inserida em uma zona de aquífero. Isso demanda um cuidado especial com a permeabilidade do solo e com a manutenção das espécies verdes e de pássaros na região”, lembra ele. “Além disso” – ressalta Glikson – “o prédio do Instituto Salesiano Pio XI, com mais de 80 anos de história, tem uma arquitetura com elementos neoclássicos e modernistas, que se integram à paisagem urbana com áreas que estimulam a convivência e as atividades ao ar livre. Por isso a importância de tombarmos todo o complexo”, diz.

Guia da Vila – Edição 319

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Polícia apreende máquinas em obra na antiga garagem da CMTC

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A polícia paralisou, na quarta-feira, 29, as obras de descontaminação e demolição de alvenaria no terreno da Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo (COHAB) localizado na Avenida Imperatriz Leopoldina, onde funcionou a antiga garagem de ônibus da CMTC. O terreno faz parte de uma Parceria Público Privada (PPP) que prevê a construção de mais de mil unidades habitacionais.

Durante a quarta-feira, moradores do entorno publicaram fotos nas redes sociais mostrando a movimentação policial no local, com policiais colhendo amostras de terra escura e coordenando a retirada do maquinário.

De acordo com nota enviada à imprensa pela COHAB, “a concessionária UNO, responsável pelo contrato da PPP, informou que uma equipe da polícia ambiental esteve no terreno e constatou a escavação do solo, identificando tanques enterrados contendo óleo dieses”. “Dessa forma” – diz a nota – “amostras de terra e maquinário foram apreendidos para averiguação”.

O texto segue informando que “o terreno encontra-se em processo de remediação ambiental, conduzido em conformidade com as diretrizes técnicas estabelecidas pela CETESB”. A empresa também esclarece que “está cumprindo todas as etapas necessárias para a remoção do solo contaminado por óleo diesel”.

Para obter esclarecimentos sobre a remoção do maquinário, a redação do JG entrou em contato com a assessoria da Polícia Científica e aguarda um retorno.

Sub cancela obras de revitalização na Praça Myrian de Barros

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Após a aprovação de verba e projeto para a revitalização da Praça Myrian de Barros Lima, no Sumaré, em dezembro, o subprefeito da Lapa, José Marcelo Costa, publicou na segunda-feira, 26, um despacho no qual cancela o início das obras.

De acordo com o documento, “apesar de grande parte dos usuários ter se manifestado favoravelmente à readequação dos espaços da praça, a falta de conhecimento pleno do projeto proposto, mesmo com a divulgação transparente deste no conteúdo SEI, fez com que alguns se manifestassem de forma contrária à instalação dos equipamentos voltados às crianças e idosos, entendendo que estes atrapalhariam a convivência harmônica e segura especialmente entre crianças e os cães que passeiam na praça”.

A ideia, segundo o despacho, é que haja uma discussão mais aprofundada sobre os moldes da revitalização da Praça Myrian de Barros, para que se defina um projeto que, de fato, atenda aos interesses dos usuários do local.

O projeto de revitalização da praça foi discutido na última reunião do Conselho Municipal do Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura da Paz -CADES Lapa, na primeira quinzena de janeiro, com a participação de um grupo de usuários e do coordenador de Governo Local da Sub Lapa, Lucas Sanchez. Na reunião, Sanchez explicou que o projeto poderia ser feito sem alterar a área do cachorródromo, muito utilizado pelos moradores para passear com seus pets. Os representantes dos usuários também ouviram dos conselheiros do CADES que seria importante a criação de um comitê de usuários para a praça.

 

Reurbanização na Leopoldina tem avanços e entraves

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A primeira reunião de 2025 do Conselho Gestor da Área de Intervenção Urbana Vila Leopoldina (AIU), realizada na quarta-feira, 29, mostrou, por um lado, avanço no debate sobre a construção de equipamentos sociais, e por outro, impasse em relação à área disponível para a construção das 853 moradias previstas na lei que criou Programa de Intervenção Urbana Leopoldina (PIU). “Vamos continuar debatendo aqui  na comunidade quais as melhores opções de equipamentos públicos que podem ser construídos, conforme sinaliza a lei”, afirma Alexandre Beraldo, conselheiro gestor da AIU.

Dentre as alternativas apresentadas por representantes das secretarias de Educação, Desenvolvimento Econômico e Saúde na reunião do Conselho, uma que se destacou foi a construção de um espaço que pode ser utilizado como ponto de apoio dos serviços da unidade de Saúde Parque da Lapa.

O entrave que persiste é de natureza de segurança jurídica, segundo revela Beraldo. “O que temos hoje é a doação, por parte do privado (Altre, do Grupo Votorantim), de uma área de 6.500 m², conforme determina a lei do PIU, para a construção das moradias sociais e comércios”, afirma o líder comunitário. “Mas nós entendemos que essa área é insuficiente para acomodar todas as construções. Sabemos que o privado está disposto a doar 3.500 m², desde que a Prefeitura apresente garantias jurídicas para a o bom andamento de todas a etapas da execução das obras. E isso só pode ser alcançado com as duas partes dialogando”, acrescenta Beraldo

O advogado da Altre, Guilherme Nostre, disse que a empresa tem todo o interesse em ajudar na superação do impasse, colaborando com a Prefeitura.  Ele confirmou que existem “preocupações de ordem técnica e jurídica que precisam ser mais bem debatidas, não no interesse da Altre, mas sim no interesse (público) do projeto”.

A secretária municipal de Urbanismo e Licenciamento, Elisabete França, que conduziu a reunião do Conselho Gestor, disse esperar da Altre o encaminhamento de um documento onde a empresa manifeste suas preocupações, indicando possibilidades de solução para os entraves.

 

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