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LAPA DE BAIXO: Moradores temem que hotel desativado vire albergue

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Há várias décadas funcionando na Rua Engenheiro Fox, na Lapa de Baixo, o Hotel Largo da Lapa está, no momento, desativado, com uma placa na porta indicando que o estabelecimento está em reforma.

Preocupados, os moradores da Lapa de Baixo temem que o local seja transformado em um albergue, já que há especulações de que o hotel foi comprado pela Prefeitura. “Não queremos um albergue aqui”, diz o líder comunitário Marco Aurélio Marques Ribeiro. “Além disso, os moradores estão preocupados com a especulação imobiliária na região, pois muitos imóveis estão sendo comprados por construtoras para a construção de prédios, o que vai descaracterizar o bairro, além de trazer problemas na infraestrutura e no trânsito. O próprio hotel é um marco aqui na Lapa de Baixo e faz parte da nossa história”, diz ele.

De acordo com a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), não existe qualquer tratativa em andamento para instalação de equipamento público no hotel. A reportagem do JG tentou entrar em contato com o hotel, mas obteve retotorno.

Hip Hop e Hard Core no Tendal da Lapa

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O Espaço Cultural Tendal da Lapa (Rua Guaicurus, 1.100 – Lapa) apresenta neste final de semana uma programação intensa para quem gosta de ritmos musicais como Hip Hop e Hard Core.

No sábado, 26, a partir das 17 horas, continua a programação especial do “Mês do Hip Hop no Tendal”, com diversas atividades como shows, batalhas de rima, apresentações de breaking, workshops e outras ações culturais. O evento também promove debates sobre políticas públicas para a juventude e a importância da cultura hip hop na cidade. O objetivo é fortalecer a cultura hip hop, valorizar seus artistas e promover a interação entre a comunidade e o movimento cultural.

Já no domingo, 27, a partir das 14 horas, a meninada com mais de 14 anos poderá curtir uma matinê Hard Core, apresentada pelo grupo Verdurada. Vão se apresentar bandas como Point Of No Return, Renegades Of Punk, Catarro e Futuro Noiado.

Os eventos são gratuitos e não há necessidade de retirar ingressos.

Jornal da Gente – Edição 1174 – 26 de julho a 1 de agosto de 2025

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Daqui Lapa – Edição 320

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Peça no Cacilda Becker aborda a experiência de emagrecer

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A jornada de uma mulher em busca do emagrecimento é o tema do solo autoral “116 Gramas – Peça para Emagrecer”, da atriz Letícia Rodrigues, em cartaz no sábado, 19, às 21h, e domingo, 20, às 19h, no Teatro Cacilda Becker (Rua Tito, 295 – Lapa), com apresentações gratuitas.

O enredo mergulha na experiência de um corpo gordo em busca do emagrecimento. Propõe a reflexão sobre o desejo de pertencimento e as pressões exercidas pela sociedade em relação à imagem corporal.

Na narrativa, do gênero autoficcional, a história da personagem se mistura com a da autora, que tenta viver a sua trajetória de heroína. Letícia, a cada dia que se apresenta para uma nova plateia, tenta alcançar o mesmo objetivo: emagrecer 116 gramas. A fim de queimar as calorias necessárias para tanto, ela cria um espetáculo teatral, um experimento performativo, uma espécie de aula de academia, praticando exercícios, formulando cálculos, a personagem se perde em teorias, compartilha memórias e encontra poesia em cada gota de suor que escorre pelo seu corpo.

“A tentativa de me livrar de 116 gramas por apresentação pode parecer violenta, mas é, na realidade, o único meio que encontrei de seguir. E eu quero seguir. Esse espetáculo é a minha cura, o meu meio de conseguir falar o que tenho tentado há tanto tempo dizer. É o meio de me afirmar como uma artista paulistana que segue aqui, nem tão firme, nem tão forte, mas segue. São as pazes que faço comigo, com o teatro, com a dança, com a performance e, o mais importante, com o público” relata Letícia.

“116 gramas – Peça para emagrecer” é uma reflexão sobre a pressão social para o emagrecimento, a relação da atriz com seu próprio corpo e a busca por aceitação em um mundo que impõe padrões de beleza. A peça também aborda a contradição entre a aceitação de si e o ódio imposto pelo outro em relação aos corpos gordos.

Coordenadoria dos Consegs apura denúncias de uso de brasões da entidade em totens de segurança

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Os membros dos Conselhos de Segurança (Consegs) de todo o Estado de São Paulo estão sendo convocados pela Coordenadoria Estadual do órgão a verificar e denunciar a existência de totens com câmeras de segurança que exibam brasões do Conseg.

A coordenadoria estadual explica que há denúncias de possível prática de proselitismo comercial nesses equipamentos, que estão sendo apurados. Segundo a assessoria da coordenadoria, algumas empresas de segurança privada acaban usando as logomarcas da polícia e dos Consegs para “valorizar o serviço prestado”. Uma portaria publicada no Diário Oficial do Estado em 2024 “proíbe o uso do brasão da Coordenadoria Estadual e dos Conselhos Comunitários de Segurança em postes inteligentes com câmeras de segurança/monitoramento, inclusive, no âmbito do Programa Muralha Paulista, instituído pela Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo”. A portaria justifica a proibição reiterando que “ainda não foram editadas normas específicas que regulam o uso das imagens dos brasões do Estado de São Paulo e das polícias civil e militar, e que, portanto, essa vedação tem por objetivo evitar confusão quanto à origem ou responsabilidade pela instalação e manutenção dos equipamentos”.

Ouvidos pela reportagem do JG, os presidentes do Conseg Leopoldina, Roberto Bortoni, e do Conseg Lapa, Flávia Maia, afirmam que as câmeras de segurança existentes em suas áreas de atuação não possuem brasão da entidade. O Conseg Perdizes está temporariamente inativo, por renúncia da diretoria, em junho.

PRAÇAS: Cyla Reimundini em fase final de revitalização

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Orçada em mais de R$ 1,5 milhão, a revitalização da Praça Cyla Reimundini, localizada nas proximidades da Rua Teerã e Avenida Queiroz Filho, está em fase final de obras. “Agora em julho as obras devem estar finalizadas e a população poderá usufruir novamente do espaço”, diz Alexandra Swerts, conselheira do Conselho Municipal de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura da Paz – CADES Lapa e membro do Conselho de Usuários da praça. Ela acompanhou, na sexta-feira, 13, uma vistoria na praça, realizada por engenheiros da Subprefeitura Lapa e da empresa Temafe, responsável pela obra.

Além da reforma e ampliação das calçadas que contornam a praça, estão sendo executados serviços nos caminhos internos, com acessibilidade, recuperação da quadra esportiva e construção de um cachorródromo. “O projeto também contempla a ampliação da iluminação pela Regula SP e a inclusão na rota Caminho Seguro das escolas da região, pela equipe de segurança da CET”, lembra a conselheira.

A transformação da Praça Cyla Reimundini era uma antiga demanda dos movimentos regionais em defesa do meio ambiente e do ativismo social, já que a área faz parte do chamado Caminhos das Águas da Leopoldina (grande parte subterrâneo), circuito que engloba também as praças Nova Lapa (altura do Cemitério da Lapa) e Rudolf Diesel, em frente à Escola Dilermando Dias Monteiro e do próprio Cemitério, no portão fechado da Rua Paulo Franco. A verba para a revitalização veio do orçamento suplementar de R$ 6 milhões recebido pela Subprefeitura Lapa no ano passado.

Além da reforma, a conselheira adianta que, em agosto, a Praça Cyla Reimundini receberá o projeto Praças da Cultura, iniciativa da Prefeitura que busca levar atividades artísticas e música para essas áreas verdes da cidade.

AVL contesta laudo ambiental sobre antigo terreno da CMTC

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A Associação Viva Leopoldina (AVL) entrou com uma ação civil pública, com pedido de liminar, contestando o laudo da CETESB que autoriza o uso futuro do terreno de propriedade da COHAB, onde por muitos anos funcionou uma antiga garagem de ônibus da CMTC, localizado na Avenida Imperatriz Leopoldina, para a construção de prédios residenciais. A área, atualmente, está em processo de descontaminação e vai abrigar mais de 900 moradias de interesse social, com projeto realizado via Parceria Público Privada (PPP).

De acordo com a associação, o parecer técnico liberado pela CETESB, que reclassifica o terreno como “Área Contaminada em Processo de Reutilização (ACRu)”, “é desmentido pelas próprias informações contidas no corpo do parecer e nos documentos que o subsidiam, as quais reconhecem a presença de fase livre em vários poços, indicando contaminação e a detecção de óleo sobrenadante em 10 poços de monitoramento de água subterrânea, além de admitir que as concentrações [de TPH fracionado no solo e na água subterrânea] estão acima dos padrões de potabilidade estabelecidos pelo Ministério da Saúde, e que foram quantificados riscos não carcinogênicos para praticamente todos os receptores e cenários propostos”.

“A questão específica do terreno da CMTC afeta potencialmente condomínios das proximidades, sendo o risco principal a questão da abordagem ambiental desastrada, com o rompimento recente de tanques subterrâneos, o que agravou a questão da contaminação local”, alerta o presidente da AVL, Umberto de Campos Sarti Filho.

Procurada pela reportagem do JG, a CETESB informa que está avaliando o documento e encaminhará uma resposta.

Ceagesp promete estudar formas de reduzir barulho e trânsito

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Após um ofício encaminhado pela Associação Viva Leopoldina (AVL) à diretoria da Ceagesp, em junho, o entreposto se compromete a realizar estudos para solucionar questões como trânsito intenso e buzinaços, durante a madrugada, provocado pelos caminhões que circulam pela área.

De acordo com a resposta enviada à AVL pela diretoria da Ceagesp, as ações em estudo envolvem reforço de sinalização e ampliação do monitoramento, além da realização de agendamento digital. “Nosso compromisso é com o diálogo e a melhoria do tráfego local”, diz a nota.

Para atender a uma das principais reclamações dos moradores dos condomínios da Vila Leopoldina, que convivem com o trânsito intenso na região provocado pelo tráfego de mais de 7 mil caminhões e carretas circulando por dia no entorno da Ceagesp, a AVL encaminhou, em junho, um ofício à diretoria do entreposto, à CET e à Subprefeitura Lapa expondo o problema e apresentando alternativas para minimizá-lo. Uma das sugestões da entidade descritas no ofício é, justamente, a adoção do agendamento eletrônico.

“O atual sistema de entrada escalonada de caminhões tem resultado em filas extensas, buzinaços e congestionamentos nas vias adjacentes, especialmente durante as noites de terça e quintas feiras. A falta de comunicação eficaz sobre os horários e procedimentos contribui para a desorganização e o acúmulo de veículos nas imediações”, explica o presidente da AVL, Umberto de Campos Sarti Filho. “É preciso que o entreposto reveja e aprimore os procedimentos logísticos para minimizar estes transtornos”. A AVL defende a realização de ações integradas entre a Subprefeitura Lapa, a CET e a CEAGESP para enfrentar os desafios de mobilidade urbana na região.

Caça ao tesouro resgata as raízes do Sesc Pompeia

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Uma experiência imersiva para todas as idades, o Sesc Pompeia realiza uma caça ao tesouro interativa, na qual o público é convidado a desvendar um mistério ligado à história do local. A atividade é gratuita e acontece nos dias 19 (sábado), 20 (domingo), 26 (sábado) e 27 (domingo), sempre às 15 horas.

Mais do que um jogo, “Os Segredos de Pompeia” é uma vivência sensível que estimula a investigação, a colaboração e o vínculo afetivo com esse patrimônio arquitetônico e cultural da cidade. Uma experiência que aproxima o público de sua história e reforça a importância de preservar seus espaços e memórias.

O pano de fundo da atividade é um experimento de pesquisa, que começa quando um excêntrico historiador (ator) acaba abrindo acidentalmente uma fenda temporal — e dela surge uma enigmática Lina Bo Bardi (atriz), recém-chegada do passado e determinada a testar se as pessoas do futuro compreendem a importância do prédio e a necessidade de sua preservação.

Para isso, Lina espalha pela unidade partes da planta original, desafiando os visitantes com uma série de enigmas que exigem atenção, sensibilidade e conhecimento sobre o espaço.

A missão é coletiva: reunir os fragmentos para que o historiador consiga levá-los de volta ao passado — e, assim, evitar um destino trágico para o edifício.

Durante o percurso, os participantes poderão encontrar um zelador (ator), que compartilha histórias e curiosidades sobre os ambientes, enriquecendo a experiência com memórias e detalhes pouco conhecidos.

O Sesc Pompeia fica na Rua Clélia, 93 – Água Branca.

 

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