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Fator incomodidade altera obra no Sorocabana

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A reforma do Hospital Sorocabana, iniciada no ano passado a partir do 7º andar não para, mas teve de ser redirecionada por conta de impactos muito fortes nos pisos inferiores, onde funcionam o atendimento do Hora Certa Lapa, com centro cirúrgico e leitos internação. Quem informa é Rubens Alves Pinheiro Filho, representante do segmento usuários no Conselho Gestor do hospital.

Ele conta que cada vez que a obra descia um piso, aumentava o barulho e a poeira no andar de funcionamento do Hora Certa, causando grande incômodo às equipes médicas, de enfermagem e aos pacientes.  “Os técnicos da Secretaria da Saúde decidiriam pela interrupção do fluxo da obra, que já se encaminhava do terceiro para o segundo andar. Agora, os serviços voltam para os andares superiores até que seja decidido o destino do Hora Certa, que terá de ser transferido”, acrescenta o conselheiro.

Mas as indefinições não param por aí. Também está em jogo o destino da AMA 24 Horas. Ela dará lugar ao Pronto Socorro do novo hospital, que não atenderá no sistema portas abertas. O Centro Especializado em Reabilitação (CER), outro equipamento que funciona no terreno do complexo Sorocabana, também será realocado. Os conselheiros desses equipamentos aguardam um retorno da Secretaria Municipal de Saúde, com explicações sobre o futuro de cada um deles.

Quando pronto, em 2027, o novo Hospital Sorocabana atenderá com capacidade de 271 eleitos, incluindo maternidade. O Consórcio Progredior é o responsável pela grande obra de reestruturação do hospital, que foi licitada pelo valor de R$ 256 milhões.

Prefeitura e IPT firmam acordo para elaboração do Mapa de Ruído

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Foto:

Imagens da Cidade de São Paulo e Zoológico da Capital Paulista. Local: São Paulo/SP. Data: 27/03/2019. Foto: Governo do Estado de São Paulo

Na quinta-feira, 24, a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL), firmou um Acordo de Cooperação Técnica, sem repasses financeiros, com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT) para a elaboração do Mapa de Ruído Urbano do município.

A elaboração do mapa de ruído é uma exigência da Lei Municipal nº 16.499/2016, atualizada pela Lei nº 18.081/2024 (Lei de Zoneamento), e regulamentada pelo Decreto nº 58.737/2019. A coordenação da iniciativa é de um Grupo Gestor intersecretarial liderado pela SMUL, com participação das Secretarias das Subprefeituras (SMSUB), do Verde e Meio Ambiente (SVMA), de Transportes (SMT) e de Inovação e Tecnologia (SMIT).

O mapeamento será feito em três etapas, conforme previsto em lei: para o ano de 2026 devem ser finalizados os mapas das áreas dos Eixos de Estruturação e Transformação Urbana; na sequência, as Macroáreas de Estruturação Metropolitana e as Operações Urbanas Consorciadas, com prazos compatíveis com os projetos em desenvolvimento; e, por fim, as demais regiões da cidade, com conclusão até 2029.

O objetivo do mapeamento é fornecer um diagnóstico da distribuição do ruído na cidade, servindo como ferramenta estratégica de planejamento urbano e gestão territorial. Ele permitirá identificar as regiões mais impactadas por níveis elevados de ruídos, orientando ações voltadas à melhoria da qualidade de vida da população.

O estudo levará em conta a diversidade de fontes emissoras de ruído, incluindo o tráfego de veículos, arenas esportivas, espaços de eventos, complexos industriais e demais fontes fixas urbanas, tanto no período diurno quanto no noturno.

Segundo os pesquisadores do IPT, Ros Mari Zenha e Marcelo Aquilino, “além do desenvolvimento do mapa de ruído, é fundamental que essa iniciativa da Prefeitura, que conta com o suporte técnico do IPT, seja acompanhada por um esforço ativo de divulgação dos efeitos nocivos da exposição excessiva ao ruído. Informar e educar a população sobre como o excesso de ruído impacta a saúde física e mental é um passo importante para gerar conscientização e engajamento comunitário. A integração com campanhas educativas pode aumentar a eficácia do mapeamento sonoro, pois uma população informada está mais propensa a apoiar e participar de iniciativas que levem à redução da poluição sonora em nossa cidade”.

Os mapas serão disponibilizados ao público em uma camada específica da plataforma GeoSampa, garantindo transparência e acesso à informação. A intenção é que o Mapa de Ruído de São Paulo seja revisado periodicamente, de forma a acompanhar a dinâmica urbana e servir de base para futuras revisões do Plano Diretor e da Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo (LPUOS).

“Embora a elaboração do mapa esteja bastante atrasada, esta é uma iniciativa importante, é uma ferramenta de apoio às decisões para o planejamento e ordenamento urbano com vistas à gestão de ruído na cidade”, diz a conselheira do Conselho Regional de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz – CADES Lapa, Jupira Cauhy.

Parceria entre Prefeitura e Loga estimula coleta seletiva em condomínios

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Os condomínios localizados nas regiões Oeste e Norte da cidade, área da capital atendida pela Loga, podem solicitar, gratuitamente, containers para coleta seletiva de lixo. A iniciativa é uma parceria entre a Loga e a Prefeitura e tem como objetivo

promover o descarte correto e ampliar a reciclagem na cidade.

Os containers são disponibilizados em regime de comodato e a operação conta com o acompanhamento da SP Regula, agência reguladora que faz a gestão e fiscalização dos contratos de coleta domiciliar do município.

A ideia é que, com os containers nos condomínios, os moradores possam descartar os materiais recicláveis de modo mais fácil e conveniente. Uma vez por semana, o caminhão de coleta seletiva passa pelos condomínios para recolher os materiais recicláveis. “Além de contribuir para a sustentabilidade e a economia circular, a separação desses materiais pelos munícipes tem um impacto social positivo, pois beneficia mais de mil famílias de cooperados”, ressalta Maria Carolina Borges e Sousa, supervisora da Coleta Seletiva da Loga.

A cessão dos contêineres está disponível em toda a área de atuação da Loga. Para solicitar o equipamento, basta entrar em contato pelo 0800 770 1111 (WhatsApp ou ligação), pelo site da Loga ou pelo 156.

Usuários reclamam de serviço da nova UPA Lapa

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Demora no atendimento de triagem, falta de especialistas e qualidade ruim do atendimento por parte dos médicos são algumas das reclamações dos usuários da nova Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Lapa, inaugurada em janeiro.

Na última reunião do Conselho Gestor da unidade, realizada no início de abril, várias denúncias envolvendo esse tipo de problema foram discutidas pelos conselheiros, que estão trabalhando na apuração mais detalhada dos casos.

Uma das denúncias foi encaminhada pela diarista Maria Lúcia da Silva. Em início de gravidez, ela procurou a UPA Lapa devido a um sangramento. Lá, não pôde passar por por um especialista, pois a unidade não tinha ginecologista. Maria Lúcia também não conseguiu fazer um ultrassom, já que o hospital estava sem esse tipo de aparelho. Nervosa e sem conseguir ser atendida, a diarista teve que ir até o Hospital Maternidade Jardim Sarah, no Rio Pequeno, onde, finalmente, conseguiu ser socorrida.

Já os relatos de demora excessiva no atendimento – mais de oito horas de espera – são comuns, gerando, em alguns casos, tumulto envolvendo funcionários e pacientes Os usuários também reclamam da falta de respeito por parte de alguns médicos e funcionários da administração, como no caso de uma senhora que ouviu de uma médica: “Seu problema é que você é gorda. Faz uma bariátrica”. Há, ainda, denúncia de um paciente medicado com remédio para dor de estômago, mas que, no dia seguinte, foi diagnosticado com dengue.

Procurada pelo Jornal da Gente, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), por meio da Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) Oeste, informou que “a unidade conta com coordenação médica e profissionais administrativos disponíveis para acolher os usuários e esclarecer dúvidas sobre o atendimento. Além disso, a nota enviada pela secretaria destaque que “a UPA promove espaços de diálogo e realiza reuniões que envolvem a comunidade, visando à contínua melhoria dos serviços”.

Condomínios organizam abaixo assinado pedindo providências em antigo terreno da CMTC

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Os moradores dos condomínios localizados no entorno do antigo terreno da CMTC, na Avenida Imperatriz Leopoldina, organizaram um abaixo assinado virtual pedindo providências urgentes, por parte do poder público, da Companhia Metropolitana de Habilitação de São Paulo – COHAB, e da empresa Uno Habitação S/A, responsáveis pela área, sobre a atual situação do terreno.

O terreno, de 10.000 m², é atualmente de propriedade da Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo (Cohab-SP) e faz parte do lote 11 da Parceria Público-Privada (PPP) Habitacional, que prevê a construção de 995 moradias sociais no local.

Na justificativa do abaixo assinado, os moradores denunciam a situação de abandono, insegurança e risco à saúde pública no local, que passa por processo de descontaminação. “O terreno encontra-se aberto, sem iluminação, com ocupação irregular e em processo de descontaminação, expondo não apenas os moradores de rua, mas também toda a comunidade do entorno a graves riscos ambientais e sociais”, afirma o texto. “A circulação e manipulação de materiais potencialmente contaminados, além da prática de furtos e da insegurança constante, afetam diretamente o nosso direito constitucional à segurança e à dignidade”.

Em março, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) chegou a conceder liminar interditando as obras de demolição e descontaminação do terreno, após denúncia feita pela Associação Viva Leopoldina (AVL) ao Ministério Público. Em seguida, no entanto, a juíza Simone Casoretti voltou atrás e revogou a liminar, tornando possível ao consórcio UNO dar andamento às obras.

CADES e Conselho Participativo estudam criação de comissão para definir propostas ao Orçamento Cidadão

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A última reunião do Conselho Regional de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz – CADES Lapa, na quarta-feira, 17, teve a participação de membros do Conselho Participativo Municipal (CPM) da região. No evento, foi sugerida a criação de uma comissão mista cujo objetivo será definir propostas a serem encaminhadas ao Orçamento Cidadão 2026.

Entre as ideias já levantadas e apresentadas pelo CADES Lapa, destacam-se o desenvolvimento de ações de segurança e avaliação de segurança no acesso às praças da região, além da sinalização das travessas e esquinas; revisão da acessibilidade das calçadas; e criação de jardins de chuva e áreas verdes em rotatórias.

O Orçamento Cidadão destina R$ 10 milhões a cada subprefeitura da cidade, para que sejam investidos em projetos regionais.  As propostas da população consideradas viáveis pelo poder público são direcionadas aos conselhos participativos. Os CPMs poderão escolher um total de 15 projetos, 10 da lista enviada pela Prefeitura e outros cinco definidos pelos próprios conselheiros.

CET estuda projeto de segurança ao redor de praça

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Com as obras de requalificação avançando na Praça Cyla Reimundini, na Vila Leopoldina, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) retoma o diálogo com moradores e começa a estudar projeto para o entorno dessa área verde, localizada nas proximidades da Avenida Queiroz Filho.

Na quinta-feira, 24, a convite de um grupo de usuários da praça, Telma Micheletto, do setor de segurança viária da CET, foi conferir de perto a nova configuração do local, que terá novos equipamentos com as obras realizadas pela Subprefeitura Lapa, atendendo à demanda encaminhada em dezembro do ano passado pelo Conselho Participativo Municipal da região. “Essa praça está circundada por um Centro de Educação Infantil (CEI), por um hospital e é vizinha de um Centro da Criança e Adolescente (CCA). Essa circulação de carros e pedestres, com muitas crianças e idosos indo e vindo, merece cuidados e atenção”, explica Alexandra Swerts, do Comitê de Usuários. “Por isso, sempre no espírito da participação social, chamamos a CET para essa conversa cidadã”.

Telma caminhou pela praça acompanhada pelo assessor de diretoria da CET, Almir Matos. “Com essas melhorias, a praça chamará mais gente. Vamos entender às demandas para avaliarmos quais as melhores opções dentro do Programa Rota Escolar Segura”, afirmou Telma.

O contrato de R$ 1,3 milhão assinado com a Temafe Engenharia e Construções em dezembro de 2024, previa, inicialmente, 120 dias de obras. No entanto, com o termo aditivo publicado no Diário Oficial, a empresa ganhou mais 60 dias par entregar a praça revitalizada, o que deve acontecer no final de junho.

 

Circo di SóLadies celebra 10 Anos de palhaçaria feminista

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O Circo di SóLadies | Nem SóLadies, um dos grupos pioneiros no cenário da palhaçaria feminista, celebra uma década de atuação com um evento que revisita sua trajetória e propõe uma reflexão sobre os próximos passos no fazer artístico com viés feminista. Na quarta-feira, 30, das 19h às 22h, com entrada gratuita, o grupo promove a Conferência 10 Anos de Palhaçaria Feminista, no Espaço Cultural Circo di SóLadies | Nem SóLadies (Rua Pedro Soares de Almeida, 55 – Vila Anglo).

O evento também será transmitido on-line, e tem como objetivo relembrar momentos vividos pelo grupo ao longo de sua jornada, discutir o que foi aprendido nesses anos de encontros e o que se espera para os próximos dez anos de atuação.

A conferência contará com a presença de artistas e ativistas que se comprometem com a questão de gênero, além grupos de diversas regiões do Brasil, como: Companhia CabarElas (Ribeirão Preto/SP), Cia Fundo Mundo (São Paulo/SP), Trupe Tropeço (São Paulo/SP), Terreiros do Riso (São Paulo/Salvador), As Marias da Graça (Rio de Janeiro/RJ) e Teatro del Camino (Belo Horizonte/MG). O evento também marca o lançamento do e-book “10 Anos de Palhaçaria Feminista: Encontros, Afetos e Reflexões”, que reúne as entrevistas realizadas durante a temporada de 2024/2025 do programa Inter.Viu, uma série de conversas disponíveis no canal do YouTube do Circo di SóLadies.

Reserva de ingresso através do formulário: https://forms.gle/1SKxzcbkgzbR7XuFA

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