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Chuva e vento causam transtornos na região

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Marcos Ribeiro

A chuva acompanhada de fortes rajadas de vento que atingiu a cidade no final da semana passada causou, mais uma vez, grandes transtornos na região da Lapa, com registro de árvores caídas em bairros como Vila Romana e Leopoldina. Segundo registros da Associação Viva Leopoldina, condomínios na Avenida Mofarrej e Rua Brentano ficaram sem energia elétrica por até 12 horas. Na Rua Teerã, esquina com a Avenida Imperatriz Leopoldina, uma enorme árvore caiu, quebrando os muros de vidro da loja Alô Bebê. Já na esquina das ruas Apodi e Catão, na Romana, outra árvore de grande porte caiu sobre um carro.

De acordo com o balanço divulgado pelo subprefeito da Lapa, coronel José Marcelo Macedo Costa, na segunda-feira, 14, dos quase 400 registros de queda de árvore na cidade, 43 foram na área da Sub Lapa. “Desse total, somente três ocorrências ainda estão pendentes, aguardando a equipe da Enel para que a energia seja restabelecida”, diz Costa. Ele ressalta, ainda, que a maior parte das árvores caídas estavam saudáveis e não constavam do cronograma de manejo arbóreo da subprefeitura. “Concluímos, então, que as árvores caíram realmente pela força dos ventos e intensidade das chuvas”, explica o subprefeito.

Nas redes sociais, vários moradores postaram mensagens criticando a concessionária Enel pela lentidão no atendimento às ocorrências, algo que, de acordo com as postagens, sempre acontece quando chove ou venta forte na região.

CONPRESP dá parecer favorável a projeto de requalificação do centro da Lapa

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Parecer do CONPRESP – órgão municipal de preservação do patrimônio histórico e cultural da cidade – emitiu, no final de setembro, parecer favorável ao projeto de requalificação urbanística, ambiental e paisagística do centro da Lapa, em fase de elaboração pela SP Urbanismo.

Com destaque para a área do entorno do Mercado da Lapa, prédio tombado pelo patrimônio histórico, um dos pontos do projeto é valorizar e preservar a fachada do mercado com o plantio de palmeiras imperiais, mudança do piso das calçadas e troca da iluminação.

Para melhorar a segurança, conforto e acessibilidade dos pedestres, a região central da Lapa terá as calçadas alargadas, com a colocação de novo piso, onde for possível. Está previsto, ainda, a construção de bancos de diferentes desenhos e de canteiros centrais ajardinados elevados, como forma de proteger o pedestre quando este estiver sentado no banco. Próximo aos bancos, também serão instaladas lixeiras metálicas, com postes e tampas. Já para acomodar os ambulantes legalizados, haverá um espaço com quiosque.

Na passagem subterrânea 12 de Outubro, está prevista a ampliação da plataforma elevada pela Rua William Speers. Além disso, a passagem ganhará iluminação em LED, com foco na Arte Urbana e no sistema de comunicação visual informativo dos serviços e da circulação.

Atendendo às considerações do CONPRESP, o projeto de requalificação também contemplará a restauração do monumento histórico em homenagem ao Professor Mário Olavo Guzzo, localizado na praça de mesmo nome.

Sub Lapa embarga obras no Bosque dos Salesianos

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As obras de preparo do terreno para a construção de um condomínio residencial no antigo Bosque dos Salesianos, iniciadas pela construtora Tegra, foram embargadas pela Subprefeitura Lapa. A ordem para paralisar o manejo de terra e as demolições na grande área verde localizada no Alto da Lapa aconteceu após uma equipe da subprefeitura vistoriar o local, cumprindo uma determinação do Ministério Público.

“Na vistoria foi constatado que a construtora estava realizando movimentação de terra sem a existência de alvará de execução”, explica o subprefeito José Marcelo Macedo Costa. “Demos, como é de praxe, um prazo de cinco dias para que a documentação seja providenciada. Enquanto isso não acontecer, as obras não poderão ser retomadas”, lembra ele.

De acordo com relatório do CAEX, órgão de pesquisa do Ministério Público, a área do bosque é ocupada por vegetação incluída pela legislação em área de preservação ambiental, o que impede a sua retirada. Baseado nesse parecer, em setembro o promotor de Justiça do Meio Ambiente da Capital, Carlos Henrique Prestes Camargo, recomendou à Secretaria do Verde (SVMA), Subprefeitura Lapa e Secretaria de Urbanismo e Licenciamento (SMUL) “paralisar ou impedir toda e qualquer autorização de construção (Alvarás de Aprovação ou de Execução de Edificação) ou corte/supressão de qualquer exemplar arbóreo na área”. O parecer do promotor determina, ainda, que esses órgãos apliquem as penalidades cabíveis caso verifiquem a ocorrência de cortes arbóreos, movimentação de terra, ou quaisquer outras intervenções no terreno sem a devida autorização.

No último dia 11, um representante legal da Amocity, associação dos moradores do City Lapa, esteve na Subprefeitura Lapa e na SMUL, onde verificou, segundo relatório entregue à entidade, “que não há Alvará de Execução de obra emitido ou negado, estando o mesmo ainda em análise”. Para a Amocity, o fato de a Tegra ter iniciado obras de demolição sem o alvará respectivo, com clara movimentação de terra no local, além de abertura de duas entradas, uma pela Rua Sales Junior e outra pela Rua Presidente Antônio Cândido, causa estranheza”.

Ouvida pela reportagem do JG, a assessoria da Tegra informa “que nenhuma árvore foi derrubada até o momento e que a movimentação realizada no terreno inclui apenas a demolição de um antigo reservatório de água e de um canil, bem como o desmanche de uma quadra esportiva, para o qual a construtora tem autorização”. Ainda segundo a empresa, o projeto imobiliário para o local está em fase de avaliação pelos órgãos competentes e, para sua execução, será respeitada a legislação vigente.

Preocupados com uma possível retirada das árvores – algumas centenárias – da área, os moradores da vizinhança estão se mobilizando para tentar barrar a construção do empreendimento. No domingo, 20, será realizado um “abraço no bosque”, a partir das 11 horas, com ponto de encontro na Praça Virgem da Lapa, em frente a esquina das Ruas Presidente Antonio Cândido e Pio XI.

Cia. Artesãos do Corpo remonta “Espasmos Urbanos” no Cacilda Becker

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A Cia. Artesãos do Corpo celebra 25 anos de trajetória artística com a remontagem de Espasmos Urbanos, seu primeiro espetáculo, originalmente encenado em 1999. Sob a direção de Mirtes Calheiros, de 74 anos, a montagem traz à cena 10 artistas em um espetáculo que explora os desafios e absurdos da vida urbana. As apresentações são gratuitas e acontecem no Teatro Cacilda Becker (Rua Tito, 295 – Lapa), nos dias 19, às 21 horas, e 20, às 19 horas.

Na nova montagem de Espasmos Urbanos, quatro novos artistas – Cleia Plácido, Edu Pinheiro, Gabriel Góes e Lilian Soarez – se juntam ao elenco, enquanto três dos intérpretes originais, Fany Froberville, Ederson Lopes e Mirtes Calheiros, voltam a seus papéis. A peça continua a refletir sobre a condição humana na cidade, abordando os efeitos do ritmo alucinante e da falta de conexão entre as pessoas, bem como as transformações visíveis e emocionais no corpo.

A remontagem mantém seu foco nas pressões da vida moderna e no impacto que essas tensões têm sobre o corpo humano. A peça explora como o ritmo caótico da cidade transforma as emoções, as relações e os corpos dos indivíduos. O espetáculo convida o público a refletir sobre a alienação urbana, o medo, a solidão e o desejo de se conectar, ao mesmo tempo que retrata a violência e a paixão como componentes centrais da vida urbana.

No palco, os personagens, anônimos e cotidianos, revelam as deformações físicas e emocionais que sofrem, evidenciando uma vingança do corpo contra os males da sociedade. A diretora Mirtes Calheiros revisita temas que ainda se mostram extremamente atuais, mostrando que, mesmo após 25 anos, a cidade continua a inspirar a produção artística da companhia.

Apesar de ser uma remontagem, Espasmos Urbanos traz mudanças significativas em sua nova versão. Entre as novidades está a cena em que o intérprete Ederson Lopes usa uma máscara de soldar com uma imagem de um olho só, incorporando novas leituras e significados ao espetáculo.

PIU Leopoldina: Prefeitura encurta prazos para leilão

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O edital que norteará o leilão de venda de outorga onerosa no âmbito do Plano de Intervenção Urbana (PIU) Leopoldina deverá estar concluído em janeiro de 2025. A informação vem da secretária de Urbanismo e Licenciamento (SMUL), Beth França.

Trata-se de um novo cronograma, acertado com a SP Urbanismo, empresa municipal que ficou encarregada de construir o modelo de edital. Inicialmente, Beth França havia anunciado um prazo maior para a finalização do documento, colocando no horizonte o mês de fevereiro.

A outorga onerosa é o valor pago à Prefeitura pelo direito de construir acima dos limites previstos no zoneamento. É com o dinheiro arrecadado no leilão de outorga que serão realizadas as obras urbanísticas e de habitação social previstas na Lei PIU Leopoldina.

Descontaminação

Também na Leopoldina, avança a Parceria Público Privada da Habitação (PPP). Estruturas metálicas de alvenaria no terreno municipal da Avenida Imperatriz Leopoldina começam a ser demolidas. No local, o Consórcio Uno construirá moradias para quem tem renda nas faixas de três a seis  salários mínimos e de seis a 10 salários.

O terreno pertencente à Companhia de Habitação (Cohab) passará por um processo de descontaminação, com o estudo e proposta de remediação já aprovados pela Cetesb.

ANIVERSÁRIO DA LAPA Festa no União Fraterna reúne a comunidade

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Consuelo Fernandez

A Sociedade Beneficente União Fraterna e o Jornal da Gente, com o apoio da Alfa Realty, proporcionaram à comunidade lapeana uma grande festa para comemorar o aniversário de 434 anos da Lapa. O evento reuniu mais de 100 pessoas, entre empresários, moradores e representantes das principais entidades da região, no sábado, 12, no salão nobre do União Fraterna.

Juntos, comemoraram o aniversário do bairro a OAB Lapa, Distrital Oeste da Associação Comercial, Rotarys Lapa e Alto da Lapa, ACM, Y’sMens, Associação dos Advogados da Lapa e Conseg Lapa, além de representantes do Mercado da Lapa, Consabs, Associação Amigos da Lapa de Baixo, Associação da Vila Ipojuca, Botafogo Futebol Clube da Vila Leopoldina e XI Garotos. Também prestigiaram o evento o vereador reeleito Fábio Riva (MDB), os ex-subprefeitos da Lapa Carlos Eduardo Batista Fernandes e Leonardo Casal dos Santos e representantes do Sicredi, cooperativa de crédito com filial na Lapa.

Ao agradecer a presença de todos, o diretor da Página Editora e do Jornal da Gente, Ubirajara de Oliveira, lembrou a importância de a comunidade manter a tradição dos encontros presenciais. “Hoje as relações estão muito no campo do virtual, mas as pessoas sentem falta do abraço, do olho no olho. E é por isso que eu insisto em dizer que essas festas não podem morrer. A comunidade precisa continuar festejando unida!”, lembrou ele.

Daqui Lapa – Edição 315

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Subprefeito revoga portaria que cede Espaço Cecília Meirelles para Casa do Pequeno Cidadão

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Foto: Divulgação

Divulgação
Espaço, hoje fechado, guarda acervo do Museu Miguel Del’Erba

O novo subprefeito da Lapa, José Marcelo Macedo Costa, revogou na terça-feira, 1, a portaria que cedia o espaço do Centro de Memória e Convívio da Lapa ‘Cecília Meirelles’, importante local de cultura e lazer localizado na Vila Romana, à obra da Casa do Pequeno Cidadão Nossa Senhora Aparecida, braço social da Paróquia Nossa Senhora de Fátima da Vila Leopoldina.

Em agosto, o ex-subprefeito Luiz Carlos Smith Pepe havia concedido o espaço, pelo prazo de três anos, para atividades desenvolvidas pelo Núcleo de Apoio à Inclusão Social para Pessoas com Deficiência – NAISPD Vida Cidadã, uma das seis unidades mantidas pela Casa do Pequeno Cidadão, que estavam são realizadas em um espaço alugado.

O Espaço Cecília Meirelles, que guarda o acervo do Museu da Lapa Miguel Del’Erba, com fotos e hemeroteca, hoje se encontra fechado. Um novo uso para o centro de memória e convivência ainda não foi definido.

ELEIÇÕES 2024 Confira como votou o eleitor da região

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Neste primeiro turno das eleições municipais, o atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), foi o mais votado pelos 132.884 eleitores da 250ª Zona Eleitoral, que abrange a região da Lapa e Leopoldina seguido por Pablo Marçal (PRTB) e Guilherme Boulos (PSOL). Boulos venceu na 2ª Zona, onde votam os 155.591 eleitores de Perdizes e Pompeia. Nessa região, Nunes ficou em segundo e Marçal em terceiro.

Já na Câmara Municipal, cinco candidatos que têm vínculo com a região foram eleitos. Um deles, Rubinho Nunes (UNIÃO), foi o sexto mais votado, com mais de 101 mil votos. Nomes conhecidos dos lapeanos, como Fábio Riva (MDB) e Eliseu Gabriel (PSB) também foram bem votados e conseguiram mais um mandato no Legislativo da capital. Já Paulo Frange (MDB), outro político reconhecido na região, aguarda, como primeiro suplente de seu partido, as composições políticas após as eleições para tentar continuar seu trabalho na Câmara.

Acompanhe na tabela abaixo o desempenho de cada candidato:

 

Prefeito

 

Ricardo Nunes (MDB)

Total de votos: 1.801.139

Total de votos na 250ª ZE: 25.476

Total de votos na 2ª ZE: 28.994

 

Guilherme Boulos (PSOL)

Total de votos: 1.776.127

Total de votos na 250ª ZE: 24.065

Total de votos na 2ª ZE: 37.387

 

Pablo Marçal (PRTB)

Total de votos: 1.719.274

Total de votos na 250ª ZE: 24.241

Total de votos na 2ª ZE: 20.642

 

Vereadores

 

Eleitos

 

Rubinho Nunes (UNIÃO)

Total de votos: 101.549

Total de votos na 250ª ZE: 2.850

Total de votos na 2ª ZE: 1.255

 

Rodrigo Goulart (PSD)

Total de votos: 58.715

Total de votos na 250ª ZE: 211

Total de votos na 2ª ZE: 293

 

Gabriel Abreu (PODEMOS)

Total de votos: 58.581

Total de votos na 250ª ZE: 926

Total de votos na 2ª ZE: 461

 

Fábio Riva (MDB)

Total de votos: 44.627

Total de votos na 250ª ZE: 2.034

Total de votos na 2ª ZE: 485

 

Eliseu Gabriel (PSB)

Total de votos: 30.706

Total de votos na 250ª ZE: 2.839

Total de votos na 2ª ZE: 701

 

Não Eleitos

 

Paulo Frange (MDB)

Total de votos: 35.338

Total de votos na 250ª ZE: 942

Total de votos na 2ª ZE: 1.064

 

Carlos Fernandes (SOLIDARIEDADE)

Total de votos: 16.871

Total de votos na 250ª ZE: 817

Total de votos na 2ª ZE: 199

 

Marcella Simões (MDB)

Total de votos: 1.276

Total de votos na 250ª ZE: 857

Total de votos na 2ª ZE: 35

 

Antonio Rago (PSD)

Total de votos: 1.149

Total de votos na 250ª ZE: 437

Total de votos na 2ª ZE: 52

 

Marcus Vinícius Pujol (PT)

Total de votos: 566

Total de votos na 250ª ZE: 115

Total de votos na 2ª ZE: 30

 

Geraldo Medaglia (PSDB)

Total de votos: 170

Total de votos na 250ª ZE: 76

Total de votos na 2ª ZE: 11

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