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Conselheiros vistoriam fase final de construção da nova UPA Lapa

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Prevista para terminar no próximo dia 20, a obra da nova Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Lapa, que substituirá o antigo pronto socorro da Avenida Queiroz Filho, recebeu a visita dos conselheiros da unidade, que vistoriaram as dependências do equipamento acompanhados de uma equipe da Secretaria de Saúde e de funcionários da empreiteira responsável pela obra.

A UPA da Lapa será a maior da Zona Oeste da capital e funcionará 24 horas por dia, sete dias por semana, atendendo casos de urgência e emergência, além de ter especialidades como clínica médica, cirurgia, odontologia, ortopedia e psiquiatria. A unidade terá capacidade para atender 10 mil pacientes por mês.

A partir da entrega do equipamento à organização social Saúde da Família (ASF), que será responsável pela sua administração, ainda serão feitos alguns ajustes para adequar o desenho do fluxo de atendimento de urgência/emergência, psiquiatra e pediatria. “Isso porque, pelo contrato fechado com a empreiteira, o desenho da obra não permitia qualquer tipo de alteração durante a construção. Sendo assim, a ASF receberá o prédio, vai equipá-lo e fazer as adequações pertinentes”, explica a conselheira Alexandra Swerts, que comemora: “Tudo está sendo feito de acordo com os padrões mais modernos, por isso a UPA Lapa será uma revolução na área da saúde aqui na região”.

Os conselheiros, no entanto, ainda não sabem qual equipamento de Saúde utilizará o antigo prédio existente no local, que atualmente abriga o PS.

Amocity recebe vereadora eleita Marina Bragante para discutir questões ambientais

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A convite da Amocity – Associação dos Moradores do City Lapa, a vereadora eleita pela Rede Sustentabilidade, Marina Bragante, reuniu-se, na quinta-feira, 5, com representantes de diversas entidades e moradores do bairro. A pauta teve como foco a discussão das questões ambientais que afetam a região, entre as quais a construção de um empreendimento imobiliário no antigo Bosque dos Salesianos, no Alto da Lapa, pela construtora Tegra, que envolverá a retirada de árvores centenárias de grande porte do terreno.

Segundo os moradores, a região do Alto da Lapa foi planejada como bairro-jardim, sendo, hoje, uma das poucas áreas da cidade que ainda mantém áreas verdes. Com a especulação imobiliária, eles temem que essas áreas, importantes para manter a temperatura da região e evitar enchentes nos bairros vizinhos, sejam destruídas. “Temos que nos mobilizar para ganhar força e deter o poder econômico que está ditando as regras e prejudicando a preservação dos bairros”, disse o diretor da Associação Viva Leopoldina (AVL), Carlos Alexandre.

Para o responsável jurídico da Amocity, Jairo Glikson, o desafio da sociedade é conseguir pautar o tema da sustentabilidade para uma discussão séria na Câmara dos Vereadores. “O Plano Diretor aprovado pelos vereadores da legislação passada é uma vergonha, pois só vê o lado da especulação imobiliária”, ressaltou ele.

Em seu primeiro mandato na Câmara Municipal, Marina Bragante afirmou ter como meta levar o tema da sustentabilidade e da preservação ambiental para o Legislativo. “Com a renovação na Câmara, esse é o momento de a sociedade se aproximar dos vereadores e cobrar uma postura mais efetiva em relação a esses temas, e eu quero facilitar essa aproximação”, disse ela. “O esquema de compensação ambiental como é feito hoje, permitindo a supressão de árvores grandes e a colocação de pequenas mudas no lugar, por exemplo, deve ser revisto, pois não atende às necessidades de uma cidade que precisa trabalhar contra as mudanças climáticas”.

Subprefeito age e garante recursos para obras em praças

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Parte da verba de R$ 6 milhões liberada em março pela Secretaria da Casa Civil para a Subprefeitura Lapa, condicionada à indicação de obras por parte do Conselho Participativo Municipal (CPM) da Lapa, está resguardada graças a uma ação administrativa do subprefeito José Marcelo Costa.

Sem que o CPM, ao longo de nove meses, conseguisse indicar uma ou mais obras aptas a receber tal investimento, Costa, acatando sugestão final dos conselheiros, verificou a possibilidade de usar a verba de R$ 6 milhões na revitalização de praças.

Para tanto, o subprefeito buscou, no elenco de licitações com atas de pregão em aberto da Prefeitura, uma ata capaz de ainda receber proposta de execução de obras em praças. “Conseguimos avançar com a revitalização em três praças, inicialmente: Francisco Matarazzo, na Pompeia, Cyla Remundini, na Vila Leopoldina, e Myriam de Barros Lima, em Perdizes”, explica Costa.

Na revitalização da Praça Francisco Matarazzo, o investimento será de R$ 500 mil. Para as outras duas áreas verdes o valor está em aberto

José Roberto Costa garantiu que um grupo de praças – Nova Lapa, Cornélia, Ana Maria Popovic e Irmãos Karmann – também receberão melhorias via recursos próprios da Subprefeitura Lapa.

Fórum Social abraça de vez o ambientalismo

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Passados 11 anos de sua criação, o Fórum Social Leopoldina caminha rumo ao seu 12° aniversário com uma nova denominação e mudança na coordenadoria. “Nesse momento, em que agendas locais e globais intensificam debates sobre mudança climática, decidimos que seria fundamental explicitar a nossa atuação e compromisso com esse tema e suas correlações. Assim, passamos a ser Fórum Social e Ambiental Leopoldina (FSAL)”, afirma Daniel Beltrão, novo coordenado dessa instância de debates e proposições, reunindo sociedade civil e poder público.

Beltrão substitui Luciana Pazzini, que continua atuante no FSAL, sobretudo nos temas ligados à educação e aos serviços da proteção básica da assistência social.

Os encontros do Fórum Social e Ambiental Leopoldina ocorrem mensalmente (última segunda-feira do mês, às 15h), em uma das salas de atividades da Yah Church, na Avenida Mofarrej, 1024.

AIU Leopoldina: projeto arquitetônico esbarra em lacuna

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A concorrida reunião do Conselho Gestor da Área de Intervenção Urbana Vila Leopoldina (AIU), faixa territorial onde serão executadas as obras elencadas no Plano de Intervenção Urbana (PIU) Leopoldina, entre elas a construção de 853 unidades habitacionais para as comunidades Ceasa, foi marcada pela apresentação de um primeiro desenho arquitetônico.

As mais de 120 pessoas presentes na reunião tiveram a oportunidade de conhecer detalhes iniciais da espacialização das três torres residenciais e apontaram uma grande lacuna no projeto. “A SPUrbanismo (empresa municipal) trabalhou apenas em cima do que está na lei PIU Leopoldina, ou seja, uma área doada pelo privado (Grupo Votorantim) de 6.690 m² para a construção das moradias, o que é inviável”, argumenta Alexandre Beraldo, membro do Conselho Gestor, representando a Associação Moradores Ceasa. “Existe por parte da Votorantim a disponibilidade de doar mais 3.500 m² de área, mas isso ainda não aconteceu por conta da elaboração, por parte da Prefeitura, de um documento de garantia, apontando que o futuro cumprimento da sentença de usucapião em área municipal (Favela da Linha) não comprometerá a plena execução das metas do PIU”, acrescenta Beraldo.

Na reunião do Conselho Gestor, realizada em agosto, o procurador da Secretaria Municipal de Habitação, José Aparecido, garantia que “quando as 853 moradias previstas no PIU estiverem prontas para serem entregues, a Prefeitura, respeitando o direito patrimonial de quem foi beneficiado com o reconhecimento da usucapião, iniciará um processo de indenização”. Para Beraldo, o momento agora é de a Prefeitura traduzir essa fala do procurador em algo concreto a ser apresentado à Votorantim. “Sem que isso aconteça, não temos como avançar no debate sobre o projeto arquitetônico, que, como falei, precisa ser pensado numa área de 10 mil m²“, lembrou ele.

Vaga para deficiente na Praça Cívica não oferece acessibilidade

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Quem usa a vaga para deficientes existente na Praça Cívica, na Vila Romana, corre sério risco de sofrer um acidente. Por estar muito próxima à esquina e não contar com um rebaixamento de guia para acesso de cadeirantes, a localização da vaga dificulta o manuseio de uma cadeira de rodas, seja pela pessoa com deficiência ou seu acompanhante. “Se a pessoa com deficiência estiver no banco do carona ou sentado atrás do lado direito, a cadeira de rodas precisa ser montada no meio da rua. Como o movimento de carros virando a esquina é constante, os carros que viram podem facilmente atropelar a cadeira, provocando um acidente grave”, lembra o líder comunitário Marcos Ribeiro.

Ele conta que já enviou vários ofícios à CET pedindo a transferência da Vaga Defis para a frente da padaria existente na praça, o que ofereceria maior segurança e facilidade para a montagem e movimentação das cadeiras de rodas. “Ali” – explica Ribeiro – “daria para pintar uma faixa zebrada, que sinaliza o espaço para o manuseio das cadeiras”.

Segundo o líder comunitário, além da falta de estudo para a implantação das vagas para deficientes e idosos no local, não há fiscalização suficiente por parte da CET, o que resulta na ‘invasão’ dessas vagas por pessoas sem autorização para estacionar nesses espaços. “Não adianta a cidade dispor de vagas prioritárias, se a fiscalização é falha”, lembra ele.

“Alegria É a Prova dos Nove” está em cartaz no Sesc Pompeia

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Estrelada pelo ator Renato Borghi, a peça “Alegria É a Prova dos Nove”, em cartaz até dia 8/12 no teatro do Sesc Pompeia, é uma homenagem ao escritor modernista Oswald de Andrade. Inspirado no livro “O Perfeito Cozinheiro das Almas desse Mundo”, um diário coletivo da garçonnière do escritor no centro de São Paulo, a montagem do Teatro Promíscuo é uma conversa entre Oswald, seus companheiros da atuação artística, amores e também seus personagens ficcionais.

O espetáculo reforça a importância de Oswald de Andrade, desde seu resgate do ostracismo até sua projeção como ícone da tropicália nos anos 1960, relevância que só aumenta no correr das décadas, consolidando o autor do “Manifesto Antropófago” como um dos grandes pensadores da cultura brasileira.

Dividida em 9 cenas, a peça, que conta com um intervalo de 10 minutos, reconta a história do Brasil a partir das mudanças vividas pelo escritor e traz diversas manifestações artísticas, além de videografismo de Vic Von Poser e músicas conduzidas pelo maestro William Guedes. O elenco, encabeçado por Borghi, conta com os atores Elcio Nogueira Seidas, Regina França, Fernanda D’Umbra e os músicos Pedro Birenbaum e Nath Calan.

As apresentações acontecem de quinta a sábado, às 20 horas, e aos domingos, às 18 horas, com ingressos que custam entre R$35 e R$ 70. O Sesc Pompeia fica na Rua Clélia, 92 – Água Branca.

CONSELHO PARTICIPATIVO Eleições acontecem em 15/12, nas 32 subprefeituras

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Com 2.121 candidatos inscritos em toda a cidade, as eleições para o biênio 2025-2027 dos Conselhos Participativos Municipais (CPMs) serão realizadas no próximo dia 15 de dezembro, das 9h às 17h, com votação presencial nas 32 subprefeituras da capital. O número de inscritos representa um aumento significativo em relação à eleição anterior, realizada em 2022, quando foram registradas 574 candidaturas.

Pela primeira vez, conselheiros que já cumpriram dois mandatos terão a oportunidade de buscar a reeleição consecutiva.

Os candidatos inscritos e cuja candidatura foi deferida concorrem a um total de 608 vagas, distribuídas pelos mais de 90 distritos da capital paulista. A região da Subprefeitura Lapa terá um total de 67 vagas., distribuídas da seguinte forma: 20 para o distrito de Perdizes, 20 para a Lapa, 12 para a Vila Leopoldina, sete para o Jaguaré, cinco para o distrito da Barra Funda e três para a Jaguara. Em cada distrito da região, os cinco candidatos mais votados assumem como conselheiros. Os eleitores poderão votar em até três candidatos.

As eleições do Conselho Participativo representam uma oportunidade para os cidadãos assumirem um papel ativo nas decisões que impactam suas comunidades. O Conselho permite que os moradores ajudem a fiscalizar ações municipais, influenciem políticas públicas e contribuam para o desenvolvimento de suas regiões.
Criado em 2013, o Conselho é um órgão autônomo e consultivo, composto exclusivamente por membros da sociedade civil, eleitos para representar suas comunidades. Cada um dos 32 conselhos funciona em subprefeituras específicas, com a responsabilidade de monitorar as ações públicas e apresentar demandas e prioridades da região. Os conselheiros eleitos atuam sem remuneração. Cada um deles participa de visitas ao território e realiza reuniões mensais na sede de sua subprefeitura, quando recebe e organiza as demandas da população.

BOSQUE DOS SALESIANOS Tegra pede retirada da Amocity como ‘amicus curiae’ em processo no MP

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Dando continuidade ao processo movido pelo Ministério Público contra a Construtora Tegra no caso envolvendo a construção de um empreendimento residencial no Bosque dos Salesianos, com a retirada das árvores centenárias existentes no local, a Amocity – Associação dos Moradores do City Lapa entrou com pedido para figurar como ‘amicus curiae’ no processo, o que foi deferido pelo promotor de justiça de Meio Ambiente, Carlos Henrique Prestes Camargo, na segunda-feira, 18.

A expressão em latim significa ser “amigo do Tribunal” e é atribuída a um terceiro que pode ser admitido em processos judiciais para fornecer informações relevantes aos juízes. O ‘amicus curiae’ não é parte do processo, mas atua como um interessado na causa. Ele pode contribuir com o processo por meio de pareceres, depoimentos, documentos, artigos, experiências e memoriais.

Após a decisão, os advogados da Tegra questionaram a legitimidade da associação para figurar como autora da ação coletiva movida contra a construtora e defender os interesses dos moradores vizinhos ao bosque e pediram a retirada da Amocity como ‘amicus curiae’ no processo.

“Isso é um absurdo” – ressaltou o advogado da entidade, Jairo Glikson. “Com isso, a Tegra claramente quer nos calar e cercear nosso direito de defesa”, explica ele.

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