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Cuadra Flamenca estreia nova sala com ‘Las Imprescindibles’

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Foto: Divulgação/Ignacio Aronovich

Divulgação/Ignacio Aronovich
Cuadra Flamenca apresenta 'Las Imprescindibles' nos dias 10 e 11 de março

A escola de dança Cuadra Flamenca programou dois espetáculos de ‘Las Imprescindibles’ nos dias 10 e 11 de março para inaugurar o novo espaço.

‘Las Imprescindibles’ são escritoras, poetas, pintoras e artistas, grandes mulheres da geração de 1927, na Espanha, que ao lado de homens como Federico Garcia Lorca, Salvador Dalí e Pablo Neruda, tiveram uma atuação importante, mas foram relegadas ao esquecimento. Inspirado no documentário espanhol Las Sinsombrero (Espanha, 2015), que resgata a história dessas mulheres, o espetáculo LAS IMPRESCINDIBLES, da Cuadra Flamenca, faz uma homenagem a esse grupo de artistas, que não tiveram o merecido reconhecimento em sua época. Para a maestra Vera Alejandra, diretora da Cuadra Flamenca, o tema foi escolhido como uma maneira de homenagear as mulheres e suas conquistas de todos os tempos. “Como sabemos, as mulheres vêm conquistando espaços cada vez mais amplos na sociedade, mas essas conquistas não foram fáceis, e sabemos que para isso passamos e continuaremos passando por episódios sofridos. Também sabemos que, muitas vezes, as mulheres não tiveram seu lugar reconhecido nos meios intelectuais e artísticos. Vamos dar-lhes seu momento de glória com nossa alma flamenca”, diz a maestra.

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Quem são Las Imprescindibles? Ernestina de Champourcín (poeta), Maruja Mallo (pintora), Concha Méndez (poeta e editora), Maria Zambrano (filósofa), María Teresa León (escritora), Rosa Chacel (novelista), Josefina de la Torre (poeta, atriz e cantora) e Marga Gil Roësset (escultora e ilustradora) – todas elas mulheres de espírito livre, à frente de seu tempo, vivendo o frenesi e as dificuldades do final dos anos 1920. Muitas foram exiladas para seguir lutando por seus ideais. O Tablado da Cuadra vai trazer à luz a história dessas artistas nas coreografias, mencionando alguns poemas e canções, além de um belíssimo figurino com perfume de anos 1930. “É um dos figurinos mais bonitos de todos os nossos espetáculos, saias mais curtas, acessórios e maquiagem que remetem a essa década e a história dessas mulheres especiais”, diz Vera Alejandra.

Direção e coreografias Vera Alejandra, assistente de direção e coreografias Maissa Bakri, guitarra flamenca e arranjos Allan Harbas, guitarra Luccas Martha, cante Marcyo Alv Bonefon e Elsa Maya e a participação de todos os alunos da Cuadra Flamenca.

Tablado da Cuadra Las Imprescindibles, espetáculo da companhia e alunos da Cuadra Flamenca. Dias 10 e 11 de março, às 20h30, ingressos a R$ 35 (antecipado) e R$ 40 (no dia do espetáculo). R. Teodoro Sampaio, 1.035, tel. 3088-0291, cuadra@cuadraflamenca.art.br, www.cuadraflamenca.art.br

Gisa, a porta-bandeira da Pérola Negra

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Foto: Divulgação/Letícia Lovo

Divulgação/Letícia Lovo
Gisa, da Pérola Negra, desfila mais uma vez no Sambódromo.

(Colaboração de Camila Abade)

A porta-bandeira Gisa Camillo conta um pouco desses 12 anos ostentando o pavilhão da Pérola Negra.

Para Gisa Camillo “O carnaval faz parte da minha vida com inúmeros momentos felizes, inesquecíveis e com oportunidades de desfilar em grandes agremiações, a Pérola Negra em especial mora no meu coração muito me honra ostentar esse pavilhão que pra mim é o mais lindo e após 12 anos de escola pisarei na avenida em 2017 como se fosse o primeiro… Em 2005 ingressei na escola com uma recepção muito carinhosa pela comunidade estávamos no grupo de acesso, então o empenho de todos em dar o seu melhor e voltar para o grupo especial era nítido”

“Em 2006 foi uma experiência fantástica de desfilar grávida do meu filho Raphael e após uma semana ele nasceu, lembro como se fosse hoje dos cuidados de todos comigo e graças a Deus foi um desfile maravilhoso”.

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“Em 2009 minutos antes de entrar na avenida minha fantasia caindo, o apoio de todos foi fundamental ouvir frases como ‘Não importa a roupa que você usa você é nossa… vai com Deus confiamos em você’. Dancei sem me importar com nada e o resultado foi a nota máxima e o troféu nota 10”.

“Em 2011 após sete dias de cesárea do nascimento da minha filha Maria Luisa fui ao ensaio técnico e o pronunciamento feito para a comunidade fosse para que todos se inspirassem em mim. Faltariam-me páginas pra descrever anos e anos, histórias e histórias com a minha Pérola Negra, a escola que sou reconhecida, que conquistei quatro troféus nota 10, muitas premiações, o meu maior título é receber o amor da minha comunidade, é olhar no olho de cada um e ver o seu sorriso quando estou dançando, tenho prazer de pisar em minha quadra a recepção é sempre rodeada de amigos recebendo carinhos a todo momento, faz com que simplesmente eu caminhe e dance sobre a felicidade, após esses anos o sentimento que fica é o respeito e a gratidão, pois foi a escola que meus filhos cresceram, que fiz grandes amigos que hoje fazem parte da minha família”

Finaliza o seu depoimento, “Recebi um dom que foi o de bailar e esse dom é iluminado, pois a pérola é uma joia que eu cuido como se fosse meu diamante”.

Nota — A Pérola Negra será a oitava escola de samba a desfilar no domingo, 26/2, no Grupo de Acesso, e com o enredo “Pérola Negra levanta as mangas e põe a mão na massa”, busca voltar ao Grupo Especial em 2018.

 

Coro da Vila seleciona novos cantores

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Foto: Divulgação

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Cena da Ópera do Malandro, de Chico Buarque de Holanda

Criado em 1993, quando um grupo de funcionários da Fundap (Fundação do Desenvolvimento Administrativo) empresa ligada ao governo do Estado de São Paulo, decidiu criar um coral. Com o passar do tempo, o grupo foi crescendo e deixou de ser restrito aos funcionários da Fundap e foi aberto para a comunidade.

Ao coral se juntaram profissionais liberais, músicos e cantores. A pesquisa e o repertório cresceu e o público diversificou. O coral realizou em vários teatros da cidade, Masp, Theatro São Pedro, Teatro Sérgio Cardoso, entre eles. No Memorial da América Latina, na Barra Funda, o coral participou de dez edições do Encontro Corais que reúne corais adultos e infantis do cenário brasileiro. Entre os espetáculos solos, destacam-se a leitura da Missa Brevis K. 192, de Mozart; Cinema!, com músicas de trilhas de filmes; Romeu, Julieta, Queijo e Goiabada, com música erudita e sambas; À Margem, com repertório formado por músicas contemporâneas de Chico Buarque, Rita Lee, Queen, The Beatles e outros. Três grande compositores brasileiros ganharam espetáculos especiais do Coral: Vinícius de Moraes com Vinícius e Outras Bossas, Milton Nascimento com Milton e Geraes; e Chico Buarque de Holanda, com a Ópera do Malandro em Concerto, apresentado entre 2015 e o primeiro semestre de 2016.

Com o fechamento da Fundap e o fim da ajuda de custo da Associação de Funcionários da Fundap, os integrantes do Coro decidiam continuar com o grupo e passaram a arcar com os custos e manutenção do grupo através de rifas, bazares, e outras formas de arrecadar dinheiro. Os integrantes se orgulham de conseguir manter o coral por tanto tempo e dar sequência a um trabalho de qualidade.

Através de parceria e apoio do Catraca Livre, o então Coral da Fundap passou a se chamar Coro da Vila. A escolha pelo nome se deu por conta de vários dos integrantes serem moradores da Vila Madalena e arredores. Mas têm integrantes de toda a cidade. Como informam, os componentes do Coro são brancos, negros, orientais e mestiços, com muitos sotaques e com a música como linguagem universal.

Os ensaios do Coro da Vila acontecem às quintas-feiras a partir das 19 h no teatro do Unibes Cultural, R. Oscar Freire, 2.100, ao lado do metrô Sumaré.

Na próxima quinta, 23/2, o coro fará uma seleção para novos cantores que além de gostar de cantar – não é exigida experiência anterior – tenham comprometimento com o grupo. César Cerasomma, regente do coro e sua equipe, é quem fará a seleção dos novos integrantes.

Mais informações, acesse www.facebook.com/CorodaVilaMadalena.

Baile de carnaval no Mixcelanea

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Foto: Divulgação

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Animação a cargo da Banda Glória

Domingo de Carnaval (26/2) tem baile com a Banda Glória e o show de Paratodos, na Vila Madalena.

O repertório da festa de carnaval terá além das marchinhas tradicionais, releituras carnavalescas de clássicos da música brasileira, que vai de Tim Maia à Rita Lee. E também, muito frevo e sambas enredos pra dançar e pular o baile todo!

Participam do evento: Banda Glória e DJ Nalla. Realização Dia de Groove , MOV Eventos e Mixcelania Espaço de Eventos.

R. Mourato Coelho, 972, Vila Madalena, domingo (26/2), das 14 às 20h, com entrada franca.

 

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