Aulas presenciais são retomadas de forma não obrigatória
Na segunda-feira (2) foi iniciada a ampliação do atendimento presencial nas unidades escolares de pré-escola, ensino fundamental, médio e do EJA (Educação de Jovens e Adultos). Os estudantes serão atendidos em sistema de rodízio, de acordo com a capacidade física de cada unidade, com distanciamento de 1 metro entre um aluno e outro. A orientação é que os estudantes com comorbidades permaneçam em casa e o retorno presencial é facultativo para todos os alunos.
Segundo a Prefeitura, a retomada das atividades de ensino presenciais foi motivada pelos resultados de uma avaliação diagnóstica realizada pelo município, que indica que cerca de 30% dos estudantes da rede municipal não entregaram nenhuma ou somente parte das atividades propostas remotamente em 2020. A avaliação também aponta que os estudantes classificados no índice de proficiência abaixo do básico permaneceram nesta faixa, e os que estavam classificados como básico caíram em proficiência. Alunos no nível avançado e adequado permaneceram, em sua maioria, na mesma escala de proficiência.
Nos CEIs (Centros de Educação Infantil) haverá o atendimento de 60% dos bebês/crianças sem revezamento.
Nas EMEIs (Escolas Municipais de Educação Infantil) e EMEFs (Escolas Municipais de Ensino Fundamental e Médio) haverá o atendimento total dos alunos com revezamento em até duas turmas. O uso de máscaras de proteção facial é obrigatório.
As escolas ficarão incumbidas de criar planos de ação e monitorar a frequência dos estudantes classificados como vulneráveis para garantir o atendimento pedagógico necessário. Os planos serão encaminhados para a supervisão escolar das diretorias regionais de educação. Na educação infantil, o foco será no acolhimento dos bebês e crianças matriculados. Nas outras turmas será dada uma atenção especial para as crianças em fase de alfabetização. Estudantes matriculados a partir do 3º ano do ensino fundamental que não atingiram os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento propostos no currículo vão participar do apoio pedagógico, realizado no contraturno escolar.
Instituto Noa e JG realizam parceria para divulgar programa Escolas do Bem
Desde 2014 o Instituto Noa atua de forma sistêmica, integrando iniciativas públicas e privadas, para promover a transformação local. Um dos programas da ONG chama-se “Escolas do Bem”, que atua em quatro frentes: a primeira com a orientação de famílias sobre o desenvolvimento infantil na primeira infância (0 a 6 anos), a segunda foca na qualificação profissional de docentes da Educação Infantil, a terceira promove a solidariedade ao estimular as crianças com ações práticas de responsabilidade social, como a campanha de reciclagem de lacres de latinhas ou tampas plásticas que se convertem em cadeiras de rodas ou recursos para tirar animais abandonados das ruas, e por fim, a quarta frente do projeto tem como objetivo transformar espaços públicos através do brincar, com o estímulo às escolas para promover eventos para toda a comunidade, como feiras de troca de brinquedos e a revitalização de praças e parques. “Entendemos que se cada escola mudar o seu entorno, melhorando a vida de todos que estão ao seu redor, poderemos mudar bairros inteiros. Melhorando vários bairros, vamos melhorando também nossa cidade, e assim sucessivamente. O que muda o mundo é a colaboração entre as pessoas e o amor que têm no coração, não é um sistema de governo”, afirma Lucy De Miguel, idealizadora do programa Escolas do Bem e fundadora do Instituto Noa.
As escolas que aderem ao programa Escolas do Bem, além de contribuir para um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, tornam-se madrinhas de uma escola pública da mesma região.
Nesta semana, o Instituto Noa firmou parceria com a Página Editora, que atua na Zona Oeste de São Paulo desde 1997, sendo uma das suas publicações o Jornal da Gente com um público estimado de 123 mil pessoas da região. Para o diretor Ubirajara de Oliveira é fundamental apoiar iniciativas que promovam o desenvolvimento local. “Focar no micro, em ações que estão ao nosso alcance, contribuem para a transformação do macro. E isso depende de uma integração sólida das entidades locais e dos moradores, algo que sempre vimos na nossa região. Essa parceria com o Instituto Noa é muito bem-vinda porque há uma grande convergência do seu propósito com a nossa vocação. O estímulo de boas ações que beneficiam a comunidade e o envolvimento dos moradores com questões locais é particularmente importante neste caso por se tratar da formação de crianças que serão as futuras lideranças. É um processo salutar de renovação com o despertar da participação cidadã”, afirma.
Com a pandemia e a suspensão das aulas presenciais, o Instituto Noa teve uma grande queda das escolas participantes do programa. As atividades serão retomadas agora com a volta escalonada das aulas. As informações e instruções de como aderir ao Escolas do Bem estão disponíveis no site (https://escolasdobem.com.br).
Leopoldina recebe centro de distribuição de mercado digital
Impulsionadas pelas restrições da pandemia, as compras de mercado através da internet e aplicativos aumentou de 9% em 2019 para 30% em 2020 segundo um levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Se antes havia certa resistência em comprar produtos, sobretudo alimentos frescos, pela internet, cada vez mais os consumidores têm aderido a esse formato de varejo, seja pela praticidade ou pela economia de tempo.
No final de julho uma nova empresa do segmento, a Merqueo, iniciou suas operações no Brasil e é na Vila Leopolina, em um galpão de 4 mil m² na Rua Major Paladino, que fica seu centro de distribuição. De lá sairão as entregas para atender ao menos metade da cidade, além de municípios próximos como Osasco e Barueri. Esse é o diferencial da startup em relação aos concorrentes, que realizam parcerias com mercados e são responsáveis pela parte de logísitica. A Merqueo compra os produtos, armazena e realiza as entregas. Por lidar diretamente com fornecedores da indústria, consegue oferecer preços bastante competitivos.
De origem colombiana, a empresa foi fundada em 2017 por Miguel McAllister e José Calderón. No país vizinho a Merqueo se destaca por realizar entregas em até 15 minutos, formato que também deverá ser trazido para o Brasil.
Além do centro na Vila Leopoldina, está prevista a criação de mais sete armazéns pela cidade e ainda “dark stores” para bairros mais afastados, de forma a agilizar as entregas. A empresa espera investir cerca de R$ 130 milhões para ampliar a sua operação. O mercado 100% digital conta com itens de hortifruti, despensa, laticínios, carnes, produtos de higiene e limpeza.
O pagamento das compras pode ser feito de forma online no aplicativo ou na entrega, através de dinheiro e cartão. Para os clientes que optam por pagar de forma digital, no caso de algum produto escolhido não estar disponível no estoque, a Merqueo lança a cobrança com o desconto dos itens faltantes e estorna a primeira compra de forma automática. Quem quiser conhecer o serviço pode acessar o site (www.merqueo.com.br) ou baixar o aplicativo de celular.