Subprefeitura realiza reunião para discutir população em situação de rua na região

9 de abril de 2022

Na terça-feira (5) a Subprefeitura Lapa recebeu em seu auditório a reunião do Núcleo de População em Situação de Rua (PopRua). No encontro foram discutidas as políticas sociais para pessoas em situação de rua e ações que poderão ser desenvolvidas ao longo de 2022.
Estiveram presentes representantes das secretarias municipais de Assistência e Desenvolvimento Social, Saúde e Direitos Humanos e Cidadania, do CRAS (Centro de Referência da Assistência Social) da Lapa, da Guarda Civil Metropolitana (GCM), da Polícia Militar, além de entidades comunitárias como o Fórum Social Leopoldina, Cades Lapa e Conseg Leopoldina.

A reunião abordou a necessidade da construção coletiva para o encaminhamento da questão do aumento da presença de pessoas em situação de rua, de forma a garantir a segurança, zeladoria e também o acolhimento adequado. Durante as manifestações do público presente, Carla Banietti, diretora do Conseg Leopoldina, apresentou três questionamentos referentes à Avenida Doutor Gastão Vidigal, um deles sobre qual o valor gasto nas ações de zeladoria no local, outro sobre as ONGs que distribuem refeições para as pessoas que ficam no canteiro central e se há algum tipo de credenciamento dessas instituições e, por fim, se a Prefeitura não poderia oficiar a PM para acompanhar as ações de zeladoria, de forma a identificar pessoas com possíveis antecedentes criminais que circulam pela região. A Subprefeitura Lapa se comprometeu a levantar as informações questionadas. Sobre as ONGs, foi informado por representantes da Assistência Social que muitas organizações e também entidades particulares atuam no local, não sendo possível monitorar todas. Após a reunião, na quinta-feira (7), a Polícia Militar esteve na Avenida Doutor Gastão Vidigal para realizar abordagens.

A questão de pessoas em situação de rua está diretamente ligada ao déficit habitacional existente na cidade. O Programa de Metas da Prefeitura (2021-2024) estipula como objetivo a viabilização de 49 mil unidades habitacionais de interesse social, por meio da SEHAB, entre unidades entregues e contratadas. Também estão previstas a Regularização Fundiária para 220 mil famílias e mais 27 mil devem ser beneficiadas com melhorias em obras de Urbanização em Assentamentos Precários. Somente para 2022, foram destinados mais de R$ 2,3 bilhões como investimento em habitação na cidade. Este será o terceiro ano seguido que o orçamento fica acima de R$ 1 bilhão.

Secretaria doa kits de acessibilidade para alunos com deficiência visual

By Bárbara Dantine -

2 de abril de 2022

Divulgação — Cada kit contém 13 itens considerados essenciais

Na terça-feira (29) as Secretarias de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência e da Educação realizaram a doação de mais de 300 kits de acessibilidade que serão entregues às Diretorias de Ensino (DEs) para o atendimento de alunos com deficiência visual. A cerimônia ocorreu na Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência, ao lado do Memorial da América Latina, com a presença dos secretários Célia Leão (Direitos da Pessoa com Deficiência) e Rossieli Soares (Educação) entre outras autoridades.

O objetivo da ação é garantir a acessibilidade aos alunos com deficiência visual matriculados na rede estadual por meio de materiais e tecnologias assistivas que auxiliem no seu desenvolvimento pedagógico. Cada kit contém 13 itens considerados essenciais como máquina de escrever em braille, reglete positivo de bolso, soroban 21 eixos, alfabeto braille, globo terrestre adaptado, kit de mapas geográficos em braille, luminária com braço articulado, reglete de página inteira, plano inclinado, modelo anatômico de torso e esqueleto, coração ampliado, bloco de folha A4 com gramatura de 120 e caderno com pauta ampliada. “As políticas públicas do Estado de São Paulo pensando as pessoas com deficiência evoluiu muito e alcançou grandes conquistas. Hoje são mais de 3,9 mil alunos com deficiência visual no estado que serão favorecidos com essas entregas”, afirmou a secretária Célia Leão durante evento.

No evento também foi assinado um termo de cooperação com a Secretaria de Educação que prevê a oferta de curso de formação para os professores da rede estadual se instrumentalizarem para atender alunos com deficiência visual. A expectativa é capacitar 5 mil professores sobre tecnologias assistivas, braille, soroban e outras especificidades da deficiência visual. “Temos um caminho longo de muito desafio, mas que estamos perseguindo. Queremos inclusão pra todos os estudantes com deficiência nas salas comuns do ensino regular. Assim vamos garantindo acesso, permanência e conclusão da educação”, disse o secretário de Educação Rossieli Soares.

Na estrutura municipal da região, a Biblioteca Mário Schenberg, localizada na Rua Catão na Vila Romana, oferece um serviço especial para portadores de deficiência visual com um acervo de livros clássicos e lançamentos em braille, além de um aparelho que transforma publicações comuns em arquivo de áudio. Na biblioteca a população com necessidades especiais tem acesso a mais de 2600 livros.

Libras
A Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, em parceria com o Centro de Tecnologia e Inovação (CTI), abriu inscrições para o curso básico de Libras (Língua Brasileira de Sinais) no formato educação a distância (EaD). O curso é totalmente gratuito com uma carga de 40 horas, divididas em 30 horas de aulas ao vivo, através de plataforma de videoconferência, e 10 horas de atividades extras desenvolvidas ao longo do curso. Pessoas com e sem deficiência, acima dos 18 anos, podem se inscrever através do formulário disponível no link (https://formularios.cti.org.br/inscricoes-curso-de-libras/).

BIA
Na quarta-feira (30), a subprefeita da Lapa Fernanda Galdino visitou a Associação BIA Brasil Autismo, das irmãs Wilma e Maria Lúcia Andrade, localizada na Rua Vespasiano. A associação oferece atividades físicas, artísticas, terapêuticas, pedagógicas e recreativas para pessoas com autismo.

Reprodução — Subprefeita Fernanda Galdino visita a sede da Associação BIA Brasil Autismo na Vila Romana

Associação questiona respostas automáticas do 156

By Bárbara Dantine -

2 de abril de 2022

O SP156 é o canal que os munícipes têm para solicitar serviços à Prefeitura, incluindo toda a parte de zeladoria como remoção de lixo, cata-bagulho, poda de árvores, remoção de mato, varrição, entre outros.

A Associação Viva Leopoldina (AVL) é usuária habitual do sistema para encaminhar as demandas do bairro, porém, já há algum tempo os moradores afirmam se deparar com respostas automáticas ou a negação de que as demandas existam. Entre as devolutivas recebidas pelo aplicativo no último mês estão mensagens como “Em vistoria ao local, não foi encontrada nenhuma irregularidade”.

Para testar sua tese de que as respostas eram enviadas sem considerar as demandas, os moradores começaram a enviar fotos e textos que não eram relativos a serviços, como uma foto do personagem Mickey Mouse e até de uma pizza. Em alguns casos as respostas recebidas foram respondidas de forma genérica e em outros foi identificada a possibilidade da demanda ser um “trote”.

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Com a situação, a AVL preparou um ofício destinado à Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia cobrando que não ocorra a atualização de status dos protocolos como “concluídos” dos casos que não foram resolvidos que se apliquem penalidades econômicas aos concessionários que não atenderem corretamente os serviços.

Reunião
Na quarta-feira (30) o secretário de Inovação e Tecnologia Juan Quirós participou de uma reunião com representantes da AVL e moradores do bairro para discutir a questão. “Preparamos um documento com diversas sugestões para a melhoria do serviço. Dentre elas a principal seria incluir uma pergunta ao munícipe do tipo: ‘o serviço foi realizado? sim ou não’, com a possibilidade de anexar imagens. Assim a ocorrência só seria encerrada caso o serviço fosse executado. O poder de encerrar seria do munícipe e não do concessionário, o que aumentaria a eficiência. Isso inclusive abriria um novo rol de possibilidades para a Prefeitura que enxergaria de maneira clara a qualidade dos serviços, seja por fornecedor ou por região”, declarou Carlos Alexandre de Oliveira, diretor de Relações de Governo e Tecnologia da Associação Viva Leopoldina (AVL).

Em nota, a “Assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia esclarece que as solicitações são encaminhadas automaticamente aos órgãos competentes para que seja feito o atendimento da demanda e dada a solução ao caso. Ressaltamos que a responsabilidade pela resposta não é do Sistema SP156, portanto as respostas e o processamento das demandas não são de responsabilidade da equipe da SMIT. Esclarecimentos e detalhamentos sobre as respostas fornecidas cabem aos órgãos competentes ao assunto da demanda (p.e.: limpeza urbana é um serviço da zeladoria de responsabilidade da SMSUB), bem como a indicação de porta-voz para esclarecimento da situação. No entanto, a SMIT teve acesso a algumas das respostas fornecidas para as solicitações que envolvem limpeza urbana e tem total interesse no aprimoramento dos canais SP156 para oferecer aos usuários uma experiência de qualidade. Por este motivo, na quarta-feira (30), foi realizada uma reunião com os representantes da Associação Viva Leopoldina na qual recebemos um documento com sugestões que serão analisadas pelas equipes responsáveis para avaliar a melhor forma de atendê-las”.

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