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Daqui Lapa – Edição 317

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Cohab esclarece sobre riscos em área de PPP da Habitação

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Numa área de 30.000 metros quadrados, onde funcionava a antiga garagem da CMTC, na Leopoldina, máquinas atuam no processo de descontaminação do terreno e remoção de entulho formado pela demolição dos galpões. Tudo para dar lugar ao projeto de construção de mais de 1.200 apartamentos do projeto da Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo, em regime de Parceria Público Privada (PPP).

A obra tem impactado na vizinhança, sobretudo nos condomínios vizinhos, onde existe o medo da proliferação do mosquito transmissor da dengue, por conta da abertura de cavas onde água barrenta fica acumulada, e o incomodo com a poeira levantada a cada movimentação das máquinas.

Em nota à imprensa, a Cohab esclarece que “o processo de remediação ambiental na área, com parecer favorável da CETESB, inclui a remoção de solo por óleo diesel, transportado com certificação ambiental (MTR/CADRI), e a abertura de cavas nos locais mais críticos” Essas cavas, segundo a empresa, são mantidas abertas para coleta e testagem das laterais e do fundo, garantindo a completa remoção do hot spot. No período de chuvas, “águas do lençol freático, superficial na região, podem migrar para as cavas, fato esperado no processo. Essas águas são tratadas, filtradas em carvão ativado e descartadas após atingirem os parâmetros adequados, não configurando risco de proliferação de mosquitos. As cavas serão fechadas a partir da próxima semana com solos limpos provenientes de jazidas aprovadas”, ressalta a nota.

Em relação à poeira que se espalha pelo ar, a Cohab garante que ela “não está associada a materiais contaminados”. Para reduzir o incômodo, os prestadores de serviço estão utilizando aspersão de água durante as atividades, como medida de mitigação.

Novo comandante da 3ª CIA se apresenta em reunião do Conseg Perdizes

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O novo comandante da 3ª CIA do 4º Batalhão da Polícia Militar, que cobre a área de Perdizes, capitão José Antonio, apresentou-se aos moradores da região na primeira reunião do ano promovida pelo Conseg Perdizes.

O capitão ressaltou que seu trabalho à frente da 3ª CIA terá como prioridade estreitar o contato entre a polícia e a população. “Para melhorar a segurança, a população precisa do policial na rua, atuando de forma preventiva e proativa. É um modelo de policiamento que dá mais trabalho, mas que precisa ser implantado porque dá melhores resultados”, afirmou.

A afirmativa do novo comandante corresponde às expectativas do presidente do Conseg Perdizes, Josué Paes, que durante a reunião reforçou a importância de a polícia trabalhar ao lado da sociedade. Um exemplo disso, segundo ele, é o apoio da 3ª CIA na questão dos tumultos ocorridos na área da Arena Allianz Parque em dias de shows e jogos.

Sobre essa questão, Paes informou ainda que o Conseg Perdizes encaminhará ofício à Subprefeitura Lapa e à inspetoria da Guarda Civil Metropolitana (GCM) para que haja uma ação mais efetiva no sentido de coibir, principalmente, o comércio irregular em torno da Arena. “Precisamos de uma resposta imediata. A situação ali está cada vez mais grave e não podemos esperar mais 30 dias”, afirmou.

Dengue é pauta central de reunião de Comitê Regional

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Está marcado para o dia 28 de janeiro o primeiro encontro do Comitê Regional de Arboviroses das Subprefeituras Lapa e Pinheiros, instituído no final de 2024 a partir de Portaria assinada pela Supervisora Técnica de Saúde Lapa-Pinheiros (STS), Ana Patrícia Carneiro Gonçalves Bezerra. No ano passado, a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) registrou, nos seis distritos da Subprefeitura Lapa, 16.125 casos de dengue, arbovirose que tem como vetor de transmissão o mosquito Aedes Aegypti.

Fazem parte do Comitê representantes da STS, subprefeituras, Covisa, Vigilância Ambiental, Secretaria de Educação (Diretorias Regionais), Supervisões Regionais da Assistência Social, Defesa Civil e dos Conselhos Participativos.

“Embora o último ano tenha sido desafiador, com um cenário epidêmico, seguimos firmes no compromisso de proteger a população”, afirma o subprefeito da Lapa, José Marcelo Costa, que na primeira semana de janeiro iniciou articulações com a Coordenadoria de Saúde Oeste. “Nesse encontro foram delineadas ações preventivas que precedem a reunião com o Comitê Regional de Arboviroses”, acrescenta Costa.

Segundo o subprefeito, foram intensificadas as ações de zeladoria, limpeza de pontos de descarte irregular, limpeza manual de córregos, entre outras ações visando prevenir focos do mosquito transmissor. “A população tem papel essencial neste processo, zelando pelo cuidado com acúmulo de água no interior das residências”, explica José Roberto Costa

PRAÇAS: Subprefeitura dá início às obras na Cyla Reimundini

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Orçada em mais de R$ 1,5 milhão, a revitalização de uma importante área verde na Leopoldina, a Praça Cyla Reimundini, localizada nas proximidades da Rua Teerã e Avenida Queiroz Filho, está em andamento desde a segunda-feira 20.

A transformação da Cyla é uma antiga demanda dos movimentos regionais em defesa do meio ambiente e do ativismo social: a praça faz parte do chamado Caminhos das Águas da Leopoldina (grande parte subterrâneo), circuito que engloba também as praças Nova Lapa (altura do Cemitério da Lapa) e Rudolf Diesel, em frente à Escola Dilermando Dias Monteiro e do próprio Cemitério, no portão fechado da Rua Paulo Franco. “Apresentamos para o subprefeito José Roberto (Costa) o projeto de uma nova Cyla que construímos em 2014”, afirma Alexandra Swerts, do Comitê de Usuários da Praça Cyla Reimundini. “Várias intervenções que desenhamos serão finalmente implementadas, como a reforma e ampliação das calçadas que contornam a praça.”.

Além do passeio público, serão executados serviços nos caminhos internos da praça, com acessibilidade, recuperação da quadra esportiva e construção do cachorródromo. As obras de reforma devem avançar pelos próximos quatro meses. “É uma empreitada que envolveu Conselho Participativo Municipal da Lapa, Subprefeitura Lapa, CADES Lapa e comitê da usuários da praça. Temos aqui na Leopoldina um modelo de cidade inteligente e cidadania”, destaca Alexandra.

Barra Funda ganha novo mural e entra para o Museu de Arte de Rua

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O mural batizado de “Pescador de Sonhos”, do artista paulistano Alex Hornest, também conhecido como Onesto, se destaca na paisagem urbana da Barra Funda. Recém-inaugurada, a obra, pintada em uma fachada de prédio na Rua Vitorino Carmilo, 343, faz parte do projeto Museu de Arte de Rua (MAR) a céu aberto em São Paulo, iniciativa da Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa.

Criada em 2017, a iniciativa conta com 510 obras espalhadas pela cidade e tem como principal propósito fortalecer e reconhecer as artes urbanas, atuando em duas frentes principais: os “Projetos Especiais”, que estabelecem parcerias com órgãos e setores da Administração Pública para a criação de intervenções artísticas, e os “Editais”, nos quais o MAR promove concursos públicos para selecionar projetos de arte urbana nas categorias Solo (muros) e Altura (prédios). As inscrições são abertas a artistas de todo o Brasil, com a condição de que as intervenções sejam realizadas no município de São Paulo.

A obra na Barra Funda foi realizada pela produtora Gentilização, especializada em artes de grande proporção em prédios e edificações, que realizou mais de 20 intervenções em laterais e fachadas na cidade, com recursos contemplados pelo MAR.

“O MAR é um case de sucesso e deve permanecer para cada vez mais fomentar artistas e territórios. A arte cura, possibilita horizontes, educa, traz alegria e contagia positivamente a rotina do cidadão”, destaca a idealizadora da Gentilização, Vera Nunes.”Tanto os munícipes quanto os artistas e produtores culturais saem ganhando, por desenvolver a economia criativa ao estimular a criação de mais produtos artísticos e fornecer espaço para que seja expressa maneiras de enxergar o mundo, além de revitalizar espaços públicos”, diz ela.

 

CONSELHO PARTICIPATIVO: Novos conselheiros tomam posse para biênio 2025-2026

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Na segunda-feira, 20, a Prefeitura deu posse aos novos membros do Conselho Participativo Municipal (CPM), em cerimônia realizada no Teatro Municipal. Ao todo, 591 conselheiros foram eleitos, representando as 32 subprefeituras da cidade. O CPM Lapa será formado por 30 membros, cinco para cada distrito que integra a região.

Os conselheiros participativos têm como função representar os interesses da população e atuar como interlocutores entre o cidadão e a administração municipal, auxiliando, inclusive, a direcionar a aplicação de recursos públicos em prol das necessidades das regiões.

O secretário municipal das Subprefeituras, Fabricio Cobra, que era secretário da Casa Civil e comandou as últimas eleições dos conselheiros, destacou a importância do governo participativo nesta gestão. “Sob liderança do prefeito Ricardo Nunes, reafirmamos o nosso compromisso com uma gestão transparente, participativa e voltada para atender as reais demandas dos cidadãos paulistanos, garantindo o diálogo constante entre a gestão pública e a população. Esse compromisso se materializou no fortalecimento dos conselhos e na ampliação de sua autonomia, o que resultou no maior processo eleitoral da história do Conselho Participativo Municipal”, disse ele.

Na gestão que se encerra nos próximos dias, que compreende o biênio 2023-2024, o Conselho Participativo Municipal recebeu mais autonomia e empoderamento pela Prefeitura, quando os conselheiros tiveram a oportunidade de escolher a alocação de recursos dos cofres públicos, conforme a necessidade de cada localidade. No total, cada Conselho teve disponíveis R$ 12 milhões, entre 2023 e 2024, que foram aplicados em obras e projetos, indicados pelos seus membros. Os valores foram utilizados em 279 intervenções espalhadas por São Paulo.

SPTrans altera temporariamente itinerários de ônibus na Vila Leopoldina

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Desde sexta-feira, 10, algumas linhas de ônibus que circulam pela Vila Leopoldina tiveram seus itinerários parcialmente alterados. Os desvios estão sendo feitos pela SPTrans devido à interferência viária realizada pela Prefeitura no Viaduto Miguel Mofarrej, sentido Ceagesp.

As cinco linhas afetadas são: 8047/4110 Jaraguá – Metrô Vl. Madalena, 8060/10 Vl. Piauí – Term. Lapa, 846M/10 Vl. Piauí – Term. Pinheiros, 917H/10 Term. Pirituba – Metrô Vl. Mariana e 958P/10 Jd. Nardini – Vl. Olímpia.

Com as mudanças, essas linhas estão fazendo o seguinte trajeto: na ida, normal até a R. Mj. Paladino, Av. Dr. Gastão Vidigal, Av. Eng. Roberto Zuccolo, retorno, Av. Eng. Roberto Zuccolo, Av. Dr. Gastão Vidigal, Viad. Miguel Mofarrej, prosseguindo normalmente. No trajeto de volta não há alteração.

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