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Espetáculo conta história da rainha angolana Nzinga

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Ao resgatar a relação entre a rainha Nzinga e seu irmão Ngola Mbandi, do Ndongo (parte do atual território de Angola), o espetáculo teatral “Nzinga” propõe um mergulho nos repertórios culturais das matrizes bantu. O trabalho, idealizado por Aysha Nascimento, Bruno Garcia e Flávio Rodrigues ficará em cartaz no Sesc Pompeia até 5 de agosto, com apresentações de terça a sexta, às 20h30.

Com dramaturgia de Dione Carlos, a trama parte de um recorte temporal de sete anos, entre 1617 e 1624, desde o momento em que Ngola Mbandi assume o trono após a morte do pai até a coroação de Nzinga como soberana do Ndongo, após o falecimento de seu irmão. A rainha angolana configura-se enquanto personagem mítica e sócio-histórica como um símbolo da resistência dos povos africanos e permite aos afrodescendentes acessar e recontar suas próprias histórias. “O espetáculo traz premissas que podem, creio eu, fortalecer nossos lugares de potência, sobretudo diante do momento atual de tantas mazelas. O espetáculo é uma proposta, e não uma resposta, sobre ser, estar e sentir no mundo”, revela Aysha Nascimento, co-idealizadora do trabalho. “Infelizmente, pouco se sabe sobre os irmãos e irmãs de Mwene Nzinga, então nós nos apoiamos em fontes bibliográficas combinadas a fontes orais de uma produção panafricanista muito específica. O nosso objetivo era escapar da construção antagônica entre os irmãos sustentada pelas fontes eurocêntricas”, completa.

Os ingressos custam entre R$ 9 e R$ 30 e o Sesc Pompeia fica na Rua Clélia, 93.

Barra Funda ganha Centro de Atenção Psicossocial

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Na quarta-feira (13) foi inaugurado o 99º Centro de Atenção Psicossocial (Caps) da cidade, o Caps AD III Boracea, na Rua Anhanguera, 288, na Barra Funda. O objetivo da Prefeitura é ampliar a oferta, o atendimento e o acolhimento especializado para pessoas que sofrem com transtornos decorrentes do uso abusivo de substâncias psicoativas. A unidade também oferece acompanhamento aos familiares, atividades terapêuticas e psicoeducativas em grupo, atividades físicas e de artesanato. O Caps AD III Boracea tem capacidade para atender 300 usuários por mês e funcionará de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, para atendimento e acolhimento. Das 19h às 7h, o equipamento funcionará para hospitalidade noturna.

O prefeito Ricardo Nunes participou da inauguração da unidade. “Seguimos avançando na ampliação desse atendimento. Nós estamos determinados a enfrentar essa guerra, vencer essa situação gravíssima da cracolândia. Somente o SIAT III (Serviço Integrado de Acolhida Terapêutica), localizado na Rua Helvétia, aumentou mais de sete vezes o acolhimento de janeiro a julho. Em janeiro, foram encaminhadas 27 pessoas e em junho, foram encaminhadas 192 pessoas”, disse.

O Caps da Barra Funda teve um investimento total de R$ 555.298,37 e será gerenciado pela Organização Social de Saúde (OSS) Associação Filantrópica Nova Esperança (AFNE). O equipamento conta com 86 colaboradores, incluindo médicos psiquiatras, médico clínico, psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais e terapeutas ocupacionais. O prédio tem 31 salas e dez leitos para o acolhimento integral de pacientes. O custo mensal da unidade será de R$ 638.680,40. “Esse é o nosso Caps de número 99 na cidade, e em breve inauguraremos mais dois. Poucas cidades brasileiras têm esse suporte para a saúde mental e devemos isso ao apoio do nosso prefeito. Nós vamos à luta para recuperar essa população, porque eles têm direito a uma vida digna”, declarou a secretária-executiva de Atenção Básica, Especialidades e Vigilância em Saúde, Sandra Sabino.

Memorial recebe Bienal de Graffiti

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Na quarta-feira (13) o Memorial da América Latina inaugurou a 5ª Bienal Internacional de Graffiti, que poderá ser visitada até o dia 7 de agosto, de terça a domingo, das 10h às 17h.
Para comemorar os 10 anos do evento, foram convidados cerca de 60 artistas do Brasil e de todo o mundo para enaltecer a cultura da cena de street art e do grafitti. A curadoria é de Binho Ribeiro, um dos precursores da arte de rua no Brasil e criador da Graffiti Fine Art.
Além das próprias obras em exposição, a Bienal oferecerá atividades gratuitas como oficinas, mostra de filmes educativos, mesas de diálogo e performances. A entrada é gratuita e o Memorial fica na Avenida Mário de Andrade, 664.

Subprefeita realiza visita em vielas

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Fernanda Galdino, subprefeita da Lapa, esteve com o morador Antonio Rago na quinta-feira (14) para discutir problemas do Alto da Lapa. O principal motivo da visita foi a questão do projeto de instalação de floreiras nas vielas da Rua Saldanha da Gama, que têm acumulado folhas e lixo, além de preocupar moradores por facilitarem o acesso aos muros da casas, contribuindo assim para tentativas de roubos e furtos. Alguns vizinhos chegaram a remover parte da vegetação para melhorar a visibilidade no local. A solicitação é que sejam refeitos os bloqueios metálicos, que impedem a passagem de motos e não precisam de manutenção. Outra questão apontada foi em relação ao piso tátil instalado, que não direciona pessoas com deficiência visual à entrada da passagem.

Sobre à varrição, que acontece duas vezes por semana na rua, foi citado que o serviço não passa pelas vielas. Também foi relatada a necessidade de instalação de lâmpadas mais fortes nos postes, sendo que os pontos atuais ficam distantes uns dos outros e são encobertos pela vegetação das árvores de grande porte. Algumas lâmpadas estão com os sensores danificados e permanecem acesas durante o dia. Contêineres de coleta seletiva no entorno têm sido derrubados por pessoas que revendem os materiais, deixando parte do descarte espalhado nas calçadas.

A obra de revitalização na Praça Alzira Ferraz de Siqueira também foi alvo de questionamentos. Foram instalados equipamentos de ginástica e parte da área onde havia gramado foi coberta por cimento. Vizinhos afirmam que os equipamentos não recebem público frequente e poderiam ter sido instalados em outros lugares.
A subprefeita afirmou que vai encaminhar as necessidades de zeladoria do bairro e avaliar com sua equipe técnica uma solução para as vielas que foram reformadas, assim como para as que não tiveram nenhuma intervenção e necessitam de serviços.

Moradores cobram demandas de zeladoria no Conseg

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Na segunda-feira (11) foi realizada a reunião mensal do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) da Vila Leopoldina, com presença de alunos da Escola Superior de Sargentos da Polícia Militar que foram conhecer o funcionamento do encontro que busca aproximar a comunidade dos agentes públicos e de segurança.

A maior parte das solicitações dos moradores foi em relação a problemas de zeladoria. Foi citado o fechamento de solicitações no 156 sem a realização de serviços de remoção de mato na Avenida Comendador Alberto Dias, no Jardim Humaitá, e na Praça Galileo Rovai, que também precisa de iluminação. Foi pedida a fiscalização em um estabelecimento na Avenida Diógenes Ribeiro de Lima, por conta da perturbação do sossego no período entre 21h e meia-noite. Em relação ao trânsito, foi solicitado um estudo para aumentar a segurança de trânsito na Rua Guaipá por causa dos frequentes acidentes. Moradores afirmam que recentemente um dos episódios resultou em uma fatalidade e que foram informados que pelas curvas da pista não é possível a instalação de um redutor de velocidade, como as lombadas.

Uma moradora questionou a presença de um CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) na Rua Brigadeiro Gavião Peixoto, com críticas aos usuários do equipamento. Roberto Bortoni, presidente do Conseg Leopoldina, falou sobre a prevalência do interesse público em relação ao particular, comparando o caso com uma solicitação de retirada de ponto de ônibus que incomodava uma casa e que foi indeferido pela Prefeitura.

Reclamações por barulho aumentam

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Após dois anos de pandemia, as reclamações por causa de barulho e perturbação de sossego aumentaram consideravelmente na cidade. Segundo a Prefeitura, cerca de 13 mil chamados foram abertos no PSIU no primeiro semestre de 2022, mais que o dobro em relação ao mesmo período do ano passado. A Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia informa que o estoque atual do PSIU é de 36.870 solicitações.

O PSIU identifica os locais que ultrapassam os limites de som e autuam o local. Eventualmente caso o problema persista, ocorre o fechamento administrativo. O programa tem como função fiscalizar o nível de decibéis de imóveis não residenciais, ou seja, empresas, comércios e estabelecimentos alimentícios.

Autores das denúncias frequentemente reclamam dos horários em que os agentes do PSIU realizam a fiscalização, que não costuma coincidir com o pico da incomodidade. Também criticam a demora dos atendimentos. O morador Mauro Pires relata ter um chamado aberto no 156 desde o dia 4 de janeiro, que consta como atrasado há mais de 130 dias. No caso, o pedido de fiscalização é referente a um estabelecimento comercial que utiliza máquinas de refrigeração e ar-condicionado sem isolamento acústico, provocando muito ruído nos prédios vizinhos da Rua Carlos Weber.

Questionada, a Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSUB), informa que o local citado está incluído na programação de fiscalização e receberá uma vistoria dos agentes do Programa Silêncio Urbano (PSIU). A data não é divulgada para não atrapalhar os resultados da ação.

Afirma ainda que de janeiro até junho de 2022, foram aplicados 220 termos de orientação e 239 autos de multa por emissão de ruídos acima do permitido em lei na capital. No mesmo período, em 2021, a quarentena imposta pela pandemia fechou bares, restaurantes e afins que estavam proibidos de funcionar depois das 21h, em todo o Estado. E a ocupação foi limitada em 30% até maio e 40% em junho. Mais de 50 termos de orientação e 41 autos de multas foram aplicadas durante o período.

A média de decibéis permitidos na cidade é de 60 dB das 7h às 19h, das 19h às 22h a altura média permitida diminui para 55 dB, e das 22h às 7h o limite estabelecido é de 50 dB, porém em outras zonas, como as residenciais, por exemplo, o limite é menor.

Existe um projeto de lei da Prefeitura que quer autorizar o limite de 85 decibéis entre 12h e 23h, o equivalente a um aspirador de pó ligado, em Zonas de Ocupação Especial (ZOE), caso do entorno do Allianz Parque. A Câmara Municipal discutiu o tema em uma audiência pública no dia 26 de maio, com a presença de representantes do setor de eventos e de moradores que convivem com os ruídos. Considerando a relevância do serviço, a poluição sonora foi incluída no Plano Diretor Estratégico (PDE) e na Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo (LPUOS).

No dia 22 de junho, o Ministério Público de São Paulo e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) realizaram uma audiência pública sobre os impactos do ruído na saúde e conforto da população. O objetivo do encontro foi reunir informações técnicas sobre a exposição ao ruído ambiente, além de conscientizar a respeito da relação entre ruído e saúde. As informações coletadas serão utilizadas na elaboração de estratégias para a solução de problemas dentro desta temática.

Prefeito e governador participam de mutirão de serviços na região

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O governador Rodrigo Garcia e o prefeito Ricardo Nunes estiveram na região na sexta-feira (15), para participar do evento “Governo nos Bairros Zona Oeste”. A ação oferece diversos serviços gratuitos e aconteceu no Memorial da América Latina. Foi realizado o atendimento de solicitações para o recebimento do benefício Bolsa do Povo, serviços do Poupatempo, inscrições para cursos profissionalizantes, cadastro de currículos, atendimento habitacional, orientações de saúde sobre o mutirão de cirurgias, medição de pressão e de diabetes, aplicação de vacinas, entre outros. Rodrigo Garcia e Ricardo Nunes também visitaram as obras da PPP da Habitação no terreno da antiga usina de asfalto na Barra Funda, e o Hospital das Clínicas em Perdizes, na Rua Cotoxó, que tem previsão de começar a realizar atendimentos em setembro.

Revelando SP volta ao formato presencial com show de Almir Sater

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Em 2019 o Parque da Água Branca recebeu a primeira edição do Revelando SP, evento que já tinha sido realizado na Zona Norte, e que tem o objetivo de reunir a diversidade cultural de mais de 120 cidades paulistas. A programação inclui música, artesanato, gastronomia e tradições populares.

Depois de duas edições online por causa da pandemia, o evento volta à região entre os dias 20 e 24 de julho, com cerca de 300 atrações gratuitas, entre elas o show de Almir Sater na quarta-feira (20), às 19h, Marcelo Jeneci na quinta-feira (21), também às 19h, Nós Caipira com Rubens e Beto Nardo na sexta-feira (22), às 15h, Tetê Espíndola no domingo (24), às 15h, e Rolando Boldrin com o Trio Gato Com Fome, às 19h, entre outros shows. Em paralelo acontece o concurso Viola SP, que irá eleger os melhores violeiros do estado nas categorias viola caipira contemporânea e tradicional. Os finalistas se apresentam no sábado (23).

Na parte gastronômica não vão faltar opções e suas histórias, como azul marinho, farofa de içá, comida do lobisomem, costelinhas de ouro, vaca atolada, virado à paulista, entre outras, além de pratos da culinária indígena e cachaças artesanais.
O Parque da Água Branca fica na Avenida Francisco Matarazzo, 455.

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