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Página Editora comemora 25 anos

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No domingo (21) a Página Editora, responsável pela publicação do Jornal da Gente, completou 25 anos de existência. Neste um quarto de século, o trabalho de manter veículos de comunicação impressos, com distribuição gratuita, e diante de um cenário de descrédito em relação a imprensa de forma geral e o consumo de notícias no meio digital, a missão de informar a comunidade com qualidade e fomentar o comércio local é ao mesmo tempo um desafio e uma oportunidade.

O trabalho da editora começou com o Guia da Vila Madalena, lançado em 1997, por ocasião da Feira de Artes da Vila Madalena. A aceitação foi tão boa que em setembro do mesmo ano nasceu o Guia Daqui Lapa/Leopoldina e em novembro o Guia Daqui Perdizes/Pompeia. Outras publicações vieram depois como a revista Vila Mais, especiais temáticos, como o Guia da Vila para turistas, em inglês e espanhol, Guia de Pizzarias da Zona Oeste, e o próprio Jornal da Gente, que cobre os acontecimentos dos distritos da Lapa, Barra Funda, Vila Jaguara, Jaguaré, Perdizes e Vila Leopoldina.

Mercado da Lapa completa 68 anos

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Na quarta-feira (24) o Mercado Municipal da Lapa comemorou seus 68 anos. Embora a unidade tenha mantido suas atividades como centro de abastecimento durante todo o período de restrições da pandemia, este ano a comemoração se pareceu mais com as dos anos anteriores. Foi oferecido bolo e lembrancinhas para os frequentadores, além de uma apresentação do grupo Acordeões em Seresta.

A celebração contou com a presença de José Serra, candidato a deputado federal, do presidente municipal do Cidadania e ex-subprefeito da Lapa Carlos Fernandes, da assessoria do deputado estadual Mauro Bragato, candidato à reeleição, e do também candidato à assembleia Capitão Conte Lopes.

O Mercado da Lapa foi idealizado pelo vereador Ermano Marchetti, criado como parte das comemorações ao IV Centenário da cidade de São Paulo, sendo inaugurado em 1954. Seu prédio de forma triangular foi considerado um dos mais modernos na época e os primeiros clientes a frequentar o local foram imigrantes europeus em busca de produtos como vinhos, uísques, peixes, funghis italianos e azeites. Em 1982 o mercado recebeu o nome de Mercado Municipal Rinaldo Rivetti, em homenagem aos trabalhos sociais do líder lapeano que se empenhou em diversas melhorias na região. Em 2009, o mercado foi tombado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico (Conpresp).

Escola da região recebe palestra de Fátima Freire

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A escola Fazarte, localizada no bairro Bela Aliança desde 1980, reativou presencialmente neste mês o Centro de Estudos da Escola Fazarte (CEEF), que tem como objetivo contribuir para o processo de formação contínua dos educadores através da socialização das diferentes práticas pedagógicas e reflexão sobre vários temas da educação e áreas do conhecimento. Para a reinauguração, a unidade de ensino recebeu uma palestra de Fátima Freire, educadora, pedagoga e integrante do Conselho do Instituto Paulo Freire. Participaram do evento 20 educadores convidados.

Um dos pontos abordados por Fátima Freire foi a importância da presença. “Todos nós, enquanto educadores, se acreditamos que a educação é para transformar o outro, precisamos estar de fato presentes em sala de aula para contribuir com o processo de nossos alunos”, afirmou. “É preciso refletir sobre isso porque dependendo do jeito que estou educando, estou ajudando-os a serem sujeito ou objeto. O espaço de sala de aula é sagrado e quando fecho a porta posso contribuir para formar um nível de conscientização maior ou o contrário disso”, completou.

Maria Auxiliadora, fundadora e diretora da Fazarte falou do papel das escolas como espaço de liberdade para os estudantes se expressarem. “É preciso construir um vínculo pedagógico que permita que os alunos falem o que pensam. Quando assumimos uma postura dialógica, transmitimos aos alunos a mensagem de que eles são ‘seres falantes’, ‘seres pensantes’ e isso é importantíssimo em sua formação como indivíduo”, disse.
Com as restrições da pandemia e as aulas online que geraram muitos impactos no processo de desenvolvimento cognitivo e social, outro tema do encontro foi como buscar um maior equilíbrio entre a tecnologia e o relacional na educação.

Subprefeita é exonerada após coordenador ser preso

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A subprefeita da Lapa, Fernanda Galdino, foi exonerada na quarta-feira (24) após o coordenador de Planejamento e Desenvolvimento Urbano da subprefeitura, Rogério Marin, ser preso em uma operação do Ministério Público, na terça-feira (23). O novo responsável pela administração regional é o coronel da Polícia Militar Marcus Vinícius Valério, que já foi subcomandante geral da PM. A substituição repercutiu entre moradores da região. “Temos inúmeros problemas na região a resolver, como enchentes, cracolândias, zeladoria, e nossa expectativa é que o novo subprefeito, que já foi corregedor da PM, possa colocar a subprefeitura no curso correto. O prefeito Ricardo Nunes fez uma boa escolha”, afirma Carlos Alexandre de Oliveira, Diretor de Relações de Governo da AVL.

A ação, chamada de Operação Vesúvio, investiga a venda de alvarás e cobrança de propina de comerciantes para a realização de eventos em ruas, principalmente na região da Pompeia. Segundo a investigação, os valores cobrados para a liberação chegavam a R$ 30 mil. Na casa de Marin foram encontrados R$ 20 mil em dinheiro e, além dele, também foi preso Aguinaldo Biasioli, que não é funcionário público, mas seria um intermediário no esquema de facilitação dos alvarás. Ele também foi preso em casa, onde foram encontrados US$ 12 mil. Fernanda Galdino será investigada e a Polícia Civil cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa dela e na Subprefeitura Lapa.

O inquérito que levou às prisões é um desdobramento da denúncia realizada em 18 de abril pelo vereador Delegado Palumbo, que recebeu através de seus canais de comunicação a informação sobre um possível crime de corrupção. Em maio, o vereador acompanhou presencialmente a prisão em flagrante de uma funcionária da subprefeitura que cobrou R$ 15 mil de um comerciante para a liberação de TPU (Termo de Permissão de Uso) para trabalhar com um carrinho de comida na rua. “O papel do vereador é fiscalizar, já fiz diversas denúncias, não só na região da Lapa. Tem um contrato da Prefeitura, de teleconsultas, que estamos investigando. Pelo nosso levantamento, cada teleconsulta sai por mais de R$ 1000. Meu interesse é que toda as subprefeituras não se corrompam. Na Lapa eu recebo mais denúncias porque sou conhecido, transito por aqui, mas vemos problemas em diversos locais. Corrupção precisa combater com atitude”, disse o vereador ao JG.

Em nota, a Prefeitura de São Paulo, por meio da Controladoria Geral do Município (CGM) e da Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSUB), afirma que colabora com as investigações policiais desde maio deste ano, quando houve a prisão em flagrante da funcionária de carreira da Subprefeitura Lapa. A referida funcionária foi imediatamente exonerada da função de confiança, a exemplo do funcionário comissionado detido durante a Operação Vesúvio. A Prefeitura reafirma o seu repúdio a qualquer tipo de irregularidade, lamenta que servidores de carreira se envolvam em atos ilícitos, reitera que a punição será exemplar dentro dos limites da legalidade e se mantém à disposição da polícia e das autoridades competentes.

Subprefeita é exonerada após coordenador ser preso

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Foto: Divulgação/MPSP

Divulgação/MPSP
Dinheiro apreendido durante a Operação Vesúvio

A subprefeita da Lapa, Fernanda Galdino, foi exonerada na quarta-feira (24) após o coordenador de Planejamento e Desenvolvimento Urbano da subprefeitura, Rogério Marin, ser preso em uma operação do Ministério Público, na terça-feira (23). O novo responsável pela administração regional é o coronel da Polícia Militar Marcus Vinícius Valério, que já foi subcomandante geral da PM. A substituição repercutiu entre moradores da região. “Temos inúmeros problemas na região a resolver, como enchentes, cracolândias, zeladoria, e nossa expectativa é que o novo subprefeito, que já foi corregedor da PM, possa colocar a subprefeitura no curso correto. O prefeito Ricardo Nunes fez uma boa escolha”, afirma Carlos Alexandre de Oliveira, Diretor de Relações de Governo da AVL.

A ação, chamada de Operação Vesúvio, investiga a venda de alvarás e cobrança de propina de comerciantes para a realização de eventos em ruas, principalmente na região da Pompeia. Segundo a investigação, os valores cobrados para a liberação chegavam a R$ 30 mil. Na casa de Marin foram encontrados R$ 20 mil em dinheiro e, além dele, também foi preso Aguinaldo Biasioli, que não é funcionário público, mas seria um intermediário no esquema de facilitação dos alvarás. Ele também foi preso em casa, onde foram encontrados US$ 12 mil. Fernanda Galdino será investigada e a Polícia Civil cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa dela e na Subprefeitura Lapa.

O inquérito que levou às prisões é um desdobramento da denúncia realizada em 18 de abril pelo vereador Delegado Palumbo, que recebeu através de seus canais de comunicação a informação sobre um possível crime de corrupção. Em maio, o vereador acompanhou presencialmente a prisão em flagrante de uma funcionária da subprefeitura que cobrou R$ 15 mil de um comerciante para a liberação de TPU (Termo de Permissão de Uso) para trabalhar com um carrinho de comida na rua. “O papel do vereador é fiscalizar, já fiz diversas denúncias, não só na região da Lapa. Tem um contrato da Prefeitura, de teleconsultas, que estamos investigando. Pelo nosso levantamento, cada teleconsulta sai por mais de R$ 1000. Meu interesse é que toda as subprefeituras não se corrompam. Na Lapa eu recebo mais denúncias porque sou conhecido, transito por aqui, mas vemos problemas em diversos locais. Corrupção precisa combater com atitude”, disse o vereador ao JG.

Em nota, a Prefeitura de São Paulo, por meio da Controladoria Geral do Município (CGM) e da Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSUB), afirma que colabora com as investigações policiais desde maio deste ano, quando houve a prisão em flagrante da funcionária de carreira da Subprefeitura Lapa. A referida funcionária foi imediatamente exonerada da função de confiança, a exemplo do funcionário comissionado detido durante a Operação Vesúvio. A Prefeitura reafirma o seu repúdio a qualquer tipo de irregularidade, lamenta que servidores de carreira se envolvam em atos ilícitos, reitera que a punição será exemplar dentro dos limites da legalidade e se mantém à disposição da polícia e das autoridades competentes.

Nova aposta

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Foto: Divulgação

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Umberto de Campos Sarti - Presidente da Associação Viva Leopoldina (AVL), Conselheiro do Cades Lapa e do Parque Orlando Villas-Bôas

Recebemos, com tristeza e perplexidade, as notícias de casos de corrupção e propinas na Subprefeitura Lapa. A Polícia Civil e o MPSP vêm realizando investigações e prisões. Tudo começou em abril deste ano com a denúncia do Vereador Delegado Palumbo, que desencadeou a Operação Vesúvio. Em maio houve a prisão em flagrante de uma fiscal e, mais recentemente, a prisão de outro servidor e de um intermediador.

Observamos ao longo desses anos que algumas das nomeações pareciam vinculadas a vereadores ou partidos políticos, prática de loteamento a qual condenamos fortemente. Em nossa opinião, o candidato a subprefeito precisa preencher alguns requisitos tais como: residir na região, ter reputação ilibada, não ter vinculação a partido político e ser um gestor, um técnico.

Afinal, uma nomeação política tem como consequência um desequilíbrio de poderes entre o Executivo e o Legislativo, enfraquecendo o Prefeito e trazendo sofrimento à população local.

O Prefeito Ricardo Nunes nomeou o Cel. da PM Marcus Vinícius Valério, que foi subcomandante da corporação até o final de abril. Ele tem boa reputação e a nomeação neste caso é técnica.

Nós damos as boas-vindas ao novo Prefeito Regional e as Associações se colocam à disposição para conversar sobre os desafios locais que são muitos. O tempo não para.

Jornal da Gente – Edição 1028 – 27 de agosto a 2 de setembro de 2022

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Foto: Divulgação

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Na quinta-feira (25) foi realizada a premiação dos corretores da Climom Corretora de Saúde, em parceria com a Você Clube Administradora de Benefícios, no Restaurante Dona Felicidade. Participaram Douglas Henrique, gerente comercial, e João Silva, gestor comercial, que premiou os ganhadores do 1º ao 5º prêmio, e os diretores da Climom Osimar e Isabel Morais, que premiaram os ganhadores da 6ª a 10ª colocação.

Problema enraizado

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Foto: Tiago Gonçalves

Tiago Gonçalves
Bárbara Dantine - Editora do Jornal da Gente

É saudável que exista alternância partidária no comando da cidade. É democrático e uma tentativa de ver qual linha de atuação consegue chegar mais perto de eliminar problemas antigos. Às vezes a troca nem é de partido, mas de um prefeito por outro, quando o eleito decide se candidatar para outro cargo. Quem acompanha a política municipal sabe que isso significa muita mudança, sobretudo nos cargos de coordenação e gestão das centenas de equipamentos da cidade. Os jornalistas que lutem para descobrir os nomes dos novos responsáveis e conseguir os contatos de seus assessores.

Essa introdução é apenas para ilustrar que, independentemente de quem está no cargo máximo do executivo, existe interesse nos locais que recebem aporte de dinheiro público, seja para administrar esses recursos ou oferecer empregos.

E existe a corrupção. Corrupção que muitas pessoas insistem em atribuir a um ou outro candidato do posto máximo do país, o presidente ou o ex-presidente, como se ela fosse relacionada ao caráter pessoal (o que muitas vezes é sim aplicável), quando na verdade a corrupção é algo institucionalizado em todas as estruturas que conhecemos. Ela existe no executivo, no legislativo, no judiciário, nas empresas e em equipamentos individuais. Pode ter mudança de partido nas três esferas da administração pública e ela continuará lá, sem que o rosto e nome dos envolvidos seja conhecido.

Essa semana aconteceu um episódio em que um esquema foi revelado. E foi na Lapa. Porque existem agentes envolvidos na missão hercúlea de combater a corrupção, tão sabida, mas que requer provas para que se parta para a ação.

Para fazer a matéria explicando o que aconteceu essa semana, que culminou na prisão de duas pessoas e exoneração da subprefeita, fui revisitar a matéria que escrevi poucos meses atrás falando do início do inquérito. Ao pesquisar no buscador do nosso site pelo termo “corrupção”, vi que temos um acervo de matérias que falam sobre prefeitos regionais e subprefeitos que apuravam “casos de propina” ou “esquemas irregulares”. Isso em uma subprefeitura, dentre 32 que existem. E sabemos que aquilo que acontece em um órgão público, é facilmente encontrado em todos os outros.

É difícil determinar a origem da corrupção. Talvez ela seja inata a qualquer lugar que envolve dinheiro e poder, ressaltando que isso não ocorre somente na esfera pública, mas também em empresas particulares. O que precisamos determinar urgentemente é o fim da corrupção que prejudica a qualidade de vida dos moradores da cidade, contribuintes que querem que o seu dinheiro seja utilizado para uma cidade mais justa, com melhores serviços e atendimentos para todos.

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