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Governador autoriza contratação de projeto do metrô que vai ligar Lapa ao ABC

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O governador Tarcísio de Freitas autorizou o Metrô a iniciar a elaboração do projeto básico da Linha 20-Rosa, que vai ligar o ABC à capital paulista. Com 33 km de extensão, a nova linha vai conectar os municípios de Santo André e São Bernardo do Campo à zona oeste de São Paulo, passando pelas regiões da Lapa, Pinheiros, Vila Olímpia, Itaim Bibi e Moema. A expectativa é que mais de 1,3 milhão de passageiros sejam beneficiados diariamente com o novo trecho.

“Vamos dar mais um passo em direção à expansão do transporte metroferroviário com um objetivo traçado há anos, que é o de levar o metrô para a região metropolitana de São Paulo. Estamos falando de seis estações no ABC: três em São Bernardo e três em Santo André. O metrô de fato está chegando ao ABC, algo extraordinário que vem ao encontro de uma expectativa de muito tempo”, disse o governador Tarcísio de Freitas.

A futura Linha 20-Rosa contará com 24 estações e dois pátios de manutenção, conectando-se com oito linhas do sistema metroferroviário paulista, além de futuras linhas em projetos. Em São Paulo, as estações serão Santa Marina, Lapa, Vila Romana, Cerro Corá, Girassol, Teodoro Sampaio, Fradique Coutinho, Tabapuã, Jesuíno Cardoso, Hélio Pellegrino, Moema, Rubem Berta, Indianópolis, Saúde, Abraão de Morais, Cursino, Arlindo Vieira e Livieiro. Já no ABC, haverá paradas em Taboão-Paulicéia, Rudge Ramos e Afonsina;Príncipe de Gales, Portugal e Santo André.

O Consórcio MNEPI Linha 20 terá um prazo de 20 meses para concluir estudos detalhados que definirão com precisão os aspectos técnicos do projeto. Essas análises servirão de base para etapas essenciais, como a elaboração do cronograma, a contratação das obras e a definição do modelo econômico para a implantação da Linha 20-Rosa. O investimento previsto é de R$ 137,8 milhões.

O projeto básico também trará subsídios que definirão os formatos e características dos túneis e vias, assim como os das estações e pátios ao longo da linha metroviária. A fase de estudos compreende ainda o desenvolvimento dos projetos de arquitetura, inserção urbana, acabamento, comunicação visual e obra civil, além dos sistemas de alimentação elétrica e de telecomunicação, escadas rolantes e elevadores.

Dentre as etapas necessárias para a implantação da Linha 20, o Metrô concluiu em setembro de 2024 a obtenção da Licença Ambiental. Também já foi elaborado o Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-RIMA) e realizadas audiências públicas em todos os municípios integrados pelo projeto.

BOSQUE DOS SALESIANOS: Amocity e APPIT pedem tombamento da área no Conpresp

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A Associação dos Moradores do City Lapa – Amocity – e a Associação Proprietários, Protetores e Usuários de Imóveis Tombados – APPIT – entraram com pedido de tombamento do prédio e do bosque dos Salesianos no Conpresp, órgão municipal de preservação do patrimônio histórico.

O objetivo da iniciativa, de acordo com o advogado da Amocity, Jairo Glikson, é garantir a preservação de toda essa área, de mais de 16 mil metros quadrados, que inclui uma extensa área verde, com árvores centenárias. A parte do terreno onde existe o bosque foi vendido recentemente para a construtora Tegra, que tem projeto de construção de um empreendimento imobiliário para o local, com a retirada de inúmeras árvores.

“Em tempos de mudanças climáticas, é fundamental preservar áreas como essa dos Salesianos, que está localizada na extensão do City Lapa e inserida em uma zona de aquífero. Isso demanda um cuidado especial com a permeabilidade do solo e com a manutenção das espécies verdes e de pássaros na região”, lembra ele. “Além disso” – ressalta Glikson – “o prédio do Instituto Salesiano Pio XI, com mais de 80 anos de história, tem uma arquitetura com elementos neoclássicos e modernistas, que se integram à paisagem urbana com áreas que estimulam a convivência e as atividades ao ar livre. Por isso a importância de tombarmos todo o complexo”, diz.

Guia da Vila – Edição 319

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Polícia apreende máquinas em obra na antiga garagem da CMTC

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A polícia paralisou, na quarta-feira, 29, as obras de descontaminação e demolição de alvenaria no terreno da Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo (COHAB) localizado na Avenida Imperatriz Leopoldina, onde funcionou a antiga garagem de ônibus da CMTC. O terreno faz parte de uma Parceria Público Privada (PPP) que prevê a construção de mais de mil unidades habitacionais.

Durante a quarta-feira, moradores do entorno publicaram fotos nas redes sociais mostrando a movimentação policial no local, com policiais colhendo amostras de terra escura e coordenando a retirada do maquinário.

De acordo com nota enviada à imprensa pela COHAB, “a concessionária UNO, responsável pelo contrato da PPP, informou que uma equipe da polícia ambiental esteve no terreno e constatou a escavação do solo, identificando tanques enterrados contendo óleo dieses”. “Dessa forma” – diz a nota – “amostras de terra e maquinário foram apreendidos para averiguação”.

O texto segue informando que “o terreno encontra-se em processo de remediação ambiental, conduzido em conformidade com as diretrizes técnicas estabelecidas pela CETESB”. A empresa também esclarece que “está cumprindo todas as etapas necessárias para a remoção do solo contaminado por óleo diesel”.

Para obter esclarecimentos sobre a remoção do maquinário, a redação do JG entrou em contato com a assessoria da Polícia Científica e aguarda um retorno.

Sub cancela obras de revitalização na Praça Myrian de Barros

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Após a aprovação de verba e projeto para a revitalização da Praça Myrian de Barros Lima, no Sumaré, em dezembro, o subprefeito da Lapa, José Marcelo Costa, publicou na segunda-feira, 26, um despacho no qual cancela o início das obras.

De acordo com o documento, “apesar de grande parte dos usuários ter se manifestado favoravelmente à readequação dos espaços da praça, a falta de conhecimento pleno do projeto proposto, mesmo com a divulgação transparente deste no conteúdo SEI, fez com que alguns se manifestassem de forma contrária à instalação dos equipamentos voltados às crianças e idosos, entendendo que estes atrapalhariam a convivência harmônica e segura especialmente entre crianças e os cães que passeiam na praça”.

A ideia, segundo o despacho, é que haja uma discussão mais aprofundada sobre os moldes da revitalização da Praça Myrian de Barros, para que se defina um projeto que, de fato, atenda aos interesses dos usuários do local.

O projeto de revitalização da praça foi discutido na última reunião do Conselho Municipal do Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura da Paz -CADES Lapa, na primeira quinzena de janeiro, com a participação de um grupo de usuários e do coordenador de Governo Local da Sub Lapa, Lucas Sanchez. Na reunião, Sanchez explicou que o projeto poderia ser feito sem alterar a área do cachorródromo, muito utilizado pelos moradores para passear com seus pets. Os representantes dos usuários também ouviram dos conselheiros do CADES que seria importante a criação de um comitê de usuários para a praça.

 

Reurbanização na Leopoldina tem avanços e entraves

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A primeira reunião de 2025 do Conselho Gestor da Área de Intervenção Urbana Vila Leopoldina (AIU), realizada na quarta-feira, 29, mostrou, por um lado, avanço no debate sobre a construção de equipamentos sociais, e por outro, impasse em relação à área disponível para a construção das 853 moradias previstas na lei que criou Programa de Intervenção Urbana Leopoldina (PIU). “Vamos continuar debatendo aqui  na comunidade quais as melhores opções de equipamentos públicos que podem ser construídos, conforme sinaliza a lei”, afirma Alexandre Beraldo, conselheiro gestor da AIU.

Dentre as alternativas apresentadas por representantes das secretarias de Educação, Desenvolvimento Econômico e Saúde na reunião do Conselho, uma que se destacou foi a construção de um espaço que pode ser utilizado como ponto de apoio dos serviços da unidade de Saúde Parque da Lapa.

O entrave que persiste é de natureza de segurança jurídica, segundo revela Beraldo. “O que temos hoje é a doação, por parte do privado (Altre, do Grupo Votorantim), de uma área de 6.500 m², conforme determina a lei do PIU, para a construção das moradias sociais e comércios”, afirma o líder comunitário. “Mas nós entendemos que essa área é insuficiente para acomodar todas as construções. Sabemos que o privado está disposto a doar 3.500 m², desde que a Prefeitura apresente garantias jurídicas para a o bom andamento de todas a etapas da execução das obras. E isso só pode ser alcançado com as duas partes dialogando”, acrescenta Beraldo

O advogado da Altre, Guilherme Nostre, disse que a empresa tem todo o interesse em ajudar na superação do impasse, colaborando com a Prefeitura.  Ele confirmou que existem “preocupações de ordem técnica e jurídica que precisam ser mais bem debatidas, não no interesse da Altre, mas sim no interesse (público) do projeto”.

A secretária municipal de Urbanismo e Licenciamento, Elisabete França, que conduziu a reunião do Conselho Gestor, disse esperar da Altre o encaminhamento de um documento onde a empresa manifeste suas preocupações, indicando possibilidades de solução para os entraves.

 

Fórum Leopoldina realizará seminário sobre população de rua

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Um dos objetivos do Fórum Social e Ambiental Leopoldina para 2025, definido na primeira reunião do ano realizada pela entidade na segunda-feira, 27, será a organização de um seminário para discutir a questão da população de rua na região.

“É fundamental que haja um trabalho integrado de todos os atores que atuam aqui na Leopoldina envolvidos com a problemática dos moradores de rua para que possamos avançar com ações efetivas capazes de enfrentar a questão”, afirma o coordenador do Fórum, Daniel Beltrão. “E formar uma rede sólida de atuação, que pretendemos formalizar a partir da organização de um grande evento, é o primeiro passo para atingir esse objetivo”.

De acordo com levantamento da Prefeitura, a cidade de São Paulo tem, atualmente, cerca de 32 mil pessoas em situação de rua. Na Leopoldina, esse número chega a 500, contanto moradores de rua e albergados.

A primeira reunião do ano do Fórum Social foi marcada pela ampla representatividade de pessoas e entidades dispostas a contribuir para a melhoria das questões socioambientais da Leopoldina. Estiveram presentes diversas esferas do poder público – Subprefeitura, Saúde, Assistência Social e Direitos Humanos -, além de empresas, ONGs e a CEAGESP.

Na troca de informações entre eles, alguns pontos chamaram a atenção, como o empenho da Subprefeitura Lapa em aumentar a equipe de zeladoria, inclusive com a contratação de pessoas em situação de rua que passaram pelos programas sociais desenvolvidos na região e se encontram aptos a trabalhar como jardineiros; o trabalho da Assistência Social no sentido de encontrar um espaço conjunto para o SIAT e o Atende; e a disposição da CEAGESP em atuar em conjunto com a sociedade e as entidades na promoção de ações voltadas à população em situação de rua.

Lapa recebe maior e mais completa UPA da cidade

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O prefeito Ricardo Nunes (MDB) inaugurou, na terça-feira, 28, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Lapa, na Avenida Queiroz Filho, que substitui o antigo Pronto Socorro que durante anos funcionou no local. A cerimônia contou com a presença de vereadores ligados à região, entre eles Paulo Frange (MDB), o líder do governo na Câmara, Fábio Riva (MDB) e Eliseu Gabriel (PSB), e do subprefeito da Lapa, José Marcelo Costa.

Com investimentos de R$ 31 milhões, a UPA Lapa – 33ª entregue na cidade – é o maior e mais completo equipamento do tipo disponível em São Paulo, com capacidade para atender 14 mil pessoas por mês.

“É uma UPA com toda a infraestrutura, mais de 2.500 m2, atendimento de urgência e emergência, inclusive odontológica, laboratório, todos os equipamentos necessários e uma ala de atendimento psiquiátrico”, disse o prefeito, destacando que entregou 22 das 33 UPAs da cidade.  “Essa é a segunda UPA entregue esse ano, entreguei a primeira na região do Heliópolis. Vou entregar 15 nesse mandato, então faltam outras 13, sendo que 8 já estão em obras”, explicou Nunes. Dada a infraestrutura do equipamento, o prefeito destacou que a UPA Lapa poderá vir a integrar o “Paulistão da Saúde”, complexo que oferta diversos serviços de saúde em um mesmo local

Com 635 profissionais de diversas áreas contratados, incluindo 164 médicos, a unidade conta com 37 leitos, entre eles, 10 voltados à observação em psiquiatria e dois leitos de choque. A UPA também oferece 14 leitos de observação e um de isolamento adulto, além de quatro de pediatria e um isolamento infantil, bem como cinco leitos de urgência. O equipamento também conta com unidade do minilab, laboratório que oferece cerca de 30 exames com redução de tempo de espera, e oferta de exames de raio-x e eletrocardiograma para apoio ao diagnóstico e terapia.

Segundo o secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco, apenas na região Oeste, a Prefeitura de São Paulo inaugurou recentemente a UPA Rio Pequeno, a UBS Malta Cardoso e a UBS Caju. “Hoje estamos inaugurando a UPA Lapa, vamos inaugurar a UBS Vila Ipojuca e a UBS Real Parque em 2025, além da UBS Reserva Raposo”, destacou o secretário, ressaltando que a região também ganhará um novo hospital, além da reconstrução do Hospital Sorocabana.

A inauguração da nova UPA foi comemorada pela conselheira de Saúde da região, Maria Bertolina de Moraes. “Essa era uma reivindicação antiga de toda a população da Lapa e, agora, depois de 10 anos de luta, é um orgulho e uma grande alegria vermos esse sonho ser realizado. A UPA, sem dúvida, trará um avanço no atendimento de saúde pública em nossa região”, disse ela.

CARNAVAL: Número de blocos de rua será recorde este ano

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Foto:

SP - CARNAVAL/SP/CLÁUDIA LEITTE/BLOCO LARGADINHO - CIDADES - Desfile do Bloco Largadinho, da cantora Claudia Leitte, pela Avenida Marquês de São Vicente, na região da Barra Funda, zona oeste de São Paulo, na tarde deste sábado, 9 de março de 2019. 09/03/2019 - Foto: ANANDA MIGLIANO/O FOTOGRÁFICO/ESTADÃO CONTEÚDO

Para quem gosta da folia, o pré-Carnaval em São Paulo começa no dia 22 de fevereiro, com desfiles dos blocos de rua em diversas ruas da região, especialmente na região de Perdizes, Pompeia e Barra Funda. De acordo com o levantamento divulgado pela Prefeitura, este ano o Carnaval de rua baterá recorde de blocos inscritos: serão 767, com mais de 800 desfiles programados em toda a cidade.

O número de blocos não corresponde exatamente ao número de desfiles, já que um bloco pode se apresentar mais de uma vez.

Segundo os dados oficiais, o ano com o maior número de blocos inscritos foi 2020, com 644. Depois veio a pandemia, quando a cidade ficou dois anos sem desfiles. Em 2023, foram 475 inscritos e, em 2024, foram 579.

“Estamos prontos para receber todos os foliões com um carnaval ainda mais seguro e bem estruturado. O trabalho da SPTuris é garantir que o evento seja acessível e divertido para todos, e cada detalhe foi planejado com muito cuidado para garantir a segurança e o conforto de quem estará nas ruas”, afirma Gustavo Pires, presidente da SPTuris.

Este ano, o poder público criou um comitê de Carnaval, com a participação de diversos setores públicos e da sociedade. O objetivo foi planejar a festa de forma mais organizada, definindo de forma mais democrática os esquemas de autorização para os desfiles e os trajetos dos blocos. Toda a  logística teve a aprovação da Companhia de Engenharia de Trânsito (CET) e de outros órgãos de segurança pública.

Todos os blocos e desfiles foram analisados e autorizados por uma Comissão Especial, que trabalhou para evitar duplicidades e garantir que todas as solicitações estivessem completas e em conformidade com as regras estabelecidas.

As descrições e trajetos dos blocos devem ser publicados em breve no Diário Oficial. Por enquanto, sabe-se que, no pré-Carnaval, o Bloco Leopoldina deve desfilar no dia 22/2, na Rua Carlos Weber. No dia 8/3, já pós-Carnaval, está agendado o desfile do bloco Ressaca do Belo Gole, que percorre ruas do Alto da Lapa.

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