Com as fortes chuvas de quarta-feira (23) pontos conhecidos por alagamentos na região foram registrados, entre eles as ruas Clélia e Venâncio Aires, próximo da obra da futura Estação Sesc-Pompeia da Linha 6-Laranja do metrô. Com o canteiro inundado, no último episódio de chuvas volumosas em setembro deste ano, a concessionária Linha Uni declarou que pelo fato da região ter histórico de constantes alagamentos por chuva, para evitar que as obras sofram com essas consequências, foram instalados tapumes com aberturas inferiores em toda a extensão dos canteiros, que conectam as áreas da obra com as áreas externas, de forma a amenizar as condições nos períodos de chuva e facilitar o deslocamento da água.
Doa Leopoldina chega à sua quarta edição
Todos os anos acontece o Dia de Doar, uma mobilização realizada em diversos países para promover a solidariedade. Chamada de #GivingTuesday (terça-feira da doação), o evento ocorre sempre na primeira terça-feira após o Dia de Ação de Graças (Thanksgiving), celebrado este ano na quinta-feira (24) e, portanto, o Dia de Doar será na próxima terça (29). Na região, esse é o quarto ano que acontece o Doa Leopoldina, com o objetivo de fazer uma conexão entre moradores interessados em contribuir com uma causa social e as entidades locais, sendo que para colaborar nem é preciso sair de casa.
Algumas das organizações do bairro indicadas para receberem as doações podem ser conferidas na relação abaixo:
Casa do Pequeno Cidadão
O que faz: Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes
Doações aceitas: Alimentos, produtos de higiene pessoal e limpeza, roupas e calçados que podem ser entregues na Rua Aliança Liberal, 84.
Doações em dinheiro podem ser feitas pelo PIX – CNPJ: 04.436.297/0001-93 ou Banco Bradesco, Agência 0313-1, Conta corrente 108109-8.
Centro para Crianças e Adolescentes – CCA Madre Nazarena
O que faz: Atende 120 crianças e adolescentes de 6 a 14 anos, em situação de vulnerabilidade social, no contraturno escolar, com atividades voltadas à convivência e fortalecimento de vínculos, além do acesso ao esporte, cultura e lazer.
Doações em dinheiro podem ser feitas através da Nota Fiscal Paulista ou PIX- CNPJ: 62.715.529/0001-49 (Instituto Rogacionista Santo Aníbal).
Centro de Acolhida Zancone
O que faz: Acolhe e atende, 24 horas, 150 pessoas em situação de rua provenientes de várias regiões da cidade. Oferece serviços de moradia temporária, refeição, pernoites, acompanhamento social e requalificação profissional. Tem como objetivo desenvolver ações de acolhida e proteção para pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Doações em dinheiro podem ser feitas pela Nota Fiscal Paulista ou Banco Bradesco, Agência 0368-9, Conta Corrente 72510-2, CNPJ 62.715.529/0001-49 (Instituto Rogacionista Santo Aníbal).
Associação de Apoio à Infância e Adolescência Nossa Turma
O que faz: Projetos voltados para a educação e assistência social para crianças do entorno da Ceagesp. Entre seus principais projetos estão a CEI Nossa Turma (educação infantil para crianças de 0 a 3 anos) e Ampliada Nossa Turma (contraturno escolar para crianças de 4 a 9 anos, com foco na alfabetização).
Doações em dinheiro podem ser feitas pela Nota Fiscal Paulista ou PIX para Associação Nossa Turma com o CNPJ 04.590.929/0001-79.
Yah Church
O que faz: Distribuição de cestas básicas, atendimento médico, psicológico, de nutrição, auriculoterapia, oftalmologia, entre outros serviços sociais, de saúde e assistência.
Doações em dinheiro podem ser feitas pelo PIX – CNPJ 00.419.835/0001-80 ou Banco Santander, Agência 4263, Conta Corrente 13000152-9 (Associação e Ministério Makarios – AVIVA).
Instituto Ser Menina
O que faz: Tem como objetivo ajudar no desenvolvimento de meninas em situação de vulnerabilidade da região da Ceagesp, incluindo reforço escolar, incentivo à leitura e às artes, prática esportiva, atividades culturais, aulas de idiomas e música.
Doações em dinheiro podem ser feitas pelo PIX – CNPJ: 14.570.125/0001-61.
Instituto Panapaná
O que faz: Tem como objetivo melhorar o nível educacional de crianças e adolescentes em fase escolar encaminhados por abrigos, ONGs e escolas públicas do entorno da Ceagesp por meio de atendimentos fonoaudiológicos e psicológicos.
Doações em dinheiro podem ser feitas pelo Cora Banco Digital (nº 403), Agência 0001, Conta Corrente 1491874-4, ou pelo PIX – CNPJ 28.677.239/0001-10.
Ateliescola Acaia
O que faz: É uma escola experimental que atende crianças e adolescentes das comunidades do entorno da Ceagesp. Dentro de uma proposta de educação integral, um de seus objetivos é desenvolver e formalizar um programa que articula educação, saúde e cultura.
Doações em dinheiro podem ser feitas pelo PIX – CNPJ: 04.449.826/0003-55 ou Banco Itaú/Unibanco, Agência 0300, Conta Corrente 43369-6.
Martha Nowill estreia o solo Pagú – Até Onde Chega a Sonda no Sesc
Um manuscrito inédito deixado pela escritora, poeta, feminista, desenhista, jornalista e militante Patrícia Rehder Galvão (1910-1962) é o ponto de partida para a peça “Pagú – Até Onde Chega a Sonda”. O espetáculo tem direção de Elias Andreato e atuação de Martha Nowill, que também assina o texto, e estreia no dia 1 de dezembro no Sesc Pompeia onde fica em cartaz até o dia 16.
Em maio de 2018, a atriz e escritora Martha Nowill conheceu Rafael Moraes, um colecionador de arte, que lhe apresentou um manuscrito inédito de Patricia Rehder Galvão, a Pagú, escrito em uma casa de detenção em 1939, durante a ditadura de Getúlio Vargas. Rafael havia comprado o manuscrito e outros objetos pertencentes à artista, de um leiloeiro, 20 anos antes. Martha Nowill viu ali potencial para a realização de um espetáculo, mas havia dificuldade em transformar o texto de Pagú, tão denso, poético e pouco narrativo, em teatro. Ela se associou à produtora Dani Angelotti e, juntas, o projeto começou a ganhar forma.
Martha, na coordenação geral, convidou Isabel Teixeira, sua parceira em projetos anteriores, para o processo de dramaturgia. Através de uma técnica desenvolvida por Isabel chamada “escrita na cena”, Martha desenvolveu uma escrita biográfica, na qual ela, mãe de gêmeos nascidos na pandemia, se misturava com Pagú e seu manuscrito. Desse processo surgiu a dramaturgia, assinada por Martha, que traz trechos do manuscrito original de Pagú, entrecortados por relatos pessoais dela mesma, resultando em um encontro improvável e cheio de pontos de diálogo entre mundos separados por 63 anos.
Em cena, os dois femininos dividem e se misturam no espaço, o da atriz e o de Pagú. As personagens compartilham temas como o machismo, a maternidade, o feminismo, angústias e processos criativos. Dentro destes temas, Martha desenha humor em seus relatos pessoais, com um olhar sarcástico e uma “lente de aumento” para os fatos cotidianos que ainda carregam heranças do patriarcado.
Patrícia Rehder Galvão (1910-1962), dedicou boa parte de sua vida à militância política em Santos, São Paulo e Rio de Janeiro, além de ter viajado o mundo. Desde bem cedo, ela questionava os padrões patriarcais. Pagú, apelido dado pelo poeta Raul Bopp, começou a escrever críticas contra o governo ainda na adolescência, aos 15 anos, quando se tornou colaboradora do Brás Jornal e assinava uma coluna sob o pseudônimo de Patsy. Sua estreia artística aconteceu em 1929, ao publicar seus desenhos politizados nas páginas da “Revista da Antropofagia”. Apesar de Pagú só possuir 12 anos quando aconteceu a Semana de Arte Moderna, ela é considerada uma das grandes forças do Movimento Antropofágico. Seu envolvimento começou sob a influência de Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral. Junto com Oswald, ela entrou para o Partido Comunista Brasileiro em 1931, quando foi presa pela primeira vez (ela foi presa mais de 20 vezes ao longo de sua vida). Ela e Oswald tiveram um filho, Rudá.
As apresentações acontecem de terça a sexta-feira, às 20h30, e nos dias 9 e 16 de dezembro serão realizadas sessões extras às 17h30. Os ingressos custam entre R$ 9 e R$ 30 e podem ser adquiridos no site (www.sescsp.org.br/programacao/pagu-ate-onde-a-sonda-chega). O Sesc Pompeia fica na Rua Clélia, 93.
Revitalização busca eliminar pontos de descarte ilegal de entulho e lixo
Um dos maiores problemas na limpeza urbana de São Paulo são os pontos viciados, locais onde moradores, carroceiros ou caçambeiros ilegais descartam lixo e resíduos em vias públicas, prejudicando a mobilidade urbana, desvalorizando os imóveis do entorno e prejudicando a saúde pública com a proliferação de insetos, roedores e escorpiões.
Somente neste ano, 220 destes locais receberam serviços de revitalização nas regiões atendidas pela Ecoss Ambiental (correspondente às áreas das subprefeituras Butantã, Lapa, Perus, Pinheiros e Pirituba-Jaraguá). São realizadas cinco revitalizações toda semana, sendo que cada local recebe serviços integrados de remoção de resíduos, lavagem, pintura de muros, construção de floreiras, plantio de mudas e fixação de uma placa indicando os ecopontos mais próximos do local.
A transformação desses lugares é tal que empolga até os participantes das ações, como Bruno Silva, ajudante de serviços diversos da Ecoss Ambiental e um dos responsáveis pelas artes realizadas nos muros. “É importante que a população se conscientize e descarte resíduos nos locais corretos para que essas áreas públicas possam ser utilizadas por todos, e a cidade seja um lugar melhor para se viver”, diz Silva.
Em algumas situações especiais, a pintura é realizada por grafiteiros conhecidos na região. É o caso do artista Fernando Berg que, em junho, no Dia do Meio Ambiente, pintou um grande grafite no muro do Cemitério São Paulo, pertinho do Ecoponto da Vila Madalena. Outros artistas que realizaram trabalhos em pontos revitalizados pela Ecoss Ambiental foram Madô Lopez, Carolina Teixeira (Itzá), Mauro Neri (veracidade), Enivo, Vinicius Caps e Mundano.
Apesar do esforço desses artistas e de outros profissionais que trabalham diretamente nas revitalizações, infelizmente algumas ações não surtem o efeito desejado, e os locais continuam recebendo resíduos. Para não colaborar com esse problema, o paulistano tem diversas opções de descarte ambientalmente correto de resíduos. Ele pode, por exemplo, descartar 50 quilos de entulho ensacado junto ao seu lixo domiciliar. Se a quantidade for maior, é possível utilizar os serviços da Operação Cata-Bagulho ou ainda levar o material a um dos 120 ecopontos espalhados pela cidade.
Os caminhões da Operação Cata-Bagulho passam uma vez por mês em cada rua de São Paulo, recolhendo restos de poda e entulho e móveis ou objetos. Há o recolhimento de até um metro cúbico (o equivalente a uma caixa d’água de mil litros) por imóvel. Para usar os ecopontos, basta comparecer ao local e depositar os resíduos nas caixas indicadas pelos profissionais da Ecoss Ambiental. Para conhecer a programação do Cata-Bagulho e saber os endereços dos ecopontos, acesse o site ecossambiental.com.br
Revitalização busca eliminar pontos de descarte ilegal de entulho e lixo
Um dos maiores problemas na limpeza urbana de São Paulo são os pontos viciados, locais onde moradores, carroceiros ou caçambeiros ilegais descartam lixo e resíduos em vias públicas, prejudicando a mobilidade urbana, desvalorizando os imóveis do entorno e prejudicando a saúde pública com a proliferação de insetos, roedores e escorpiões.
Somente neste ano, 220 destes locais receberam serviços de revitalização nas regiões atendidas pela Ecoss Ambiental (correspondente às áreas das subprefeituras Butantã, Lapa, Perus, Pinheiros e Pirituba-Jaraguá). São realizadas cinco revitalizações toda semana, sendo que cada local recebe serviços integrados de remoção de resíduos, lavagem, pintura de muros, construção de floreiras, plantio de mudas e fixação de uma placa indicando os ecopontos mais próximos do local.
A transformação desses lugares é tal que empolga até os participantes das ações, como Bruno Silva, ajudante de serviços diversos da Ecoss Ambiental e um dos responsáveis pelas artes realizadas nos muros. “É importante que a população se conscientize e descarte resíduos nos locais corretos para que essas áreas públicas possam ser utilizadas por todos, e a cidade seja um lugar melhor para se viver”, diz Silva.
Em algumas situações especiais, a pintura é realizada por grafiteiros conhecidos na região. É o caso do artista Fernando Berg que, em junho, no Dia do Meio Ambiente, pintou um grande grafite no muro do Cemitério São Paulo, pertinho do Ecoponto da Vila Madalena. Outros artistas que realizaram trabalhos em pontos revitalizados pela Ecoss Ambiental foram Madô Lopez, Carolina Teixeira (Itzá), Mauro Neri (veracidade), Enivo, Vinicius Caps e Mundano.
Apesar do esforço desses artistas e de outros profissionais que trabalham diretamente nas revitalizações, infelizmente algumas ações não surtem o efeito desejado, e os locais continuam recebendo resíduos. Para não colaborar com esse problema, o paulistano tem diversas opções de descarte ambientalmente correto de resíduos. Ele pode, por exemplo, descartar 50 quilos de entulho ensacado junto ao seu lixo domiciliar. Se a quantidade for maior, é possível utilizar os serviços da Operação Cata-Bagulho ou ainda levar o material a um dos 120 ecopontos espalhados pela cidade.
Os caminhões da Operação Cata-Bagulho passam uma vez por mês em cada rua de São Paulo, recolhendo restos de poda e entulho e móveis ou objetos. Há o recolhimento de até um metro cúbico (o equivalente a uma caixa d’água de mil litros) por imóvel. Para usar os ecopontos, basta comparecer ao local e depositar os resíduos nas caixas indicadas pelos profissionais da Ecoss Ambiental. Para conhecer a programação do Cata-Bagulho e saber os endereços dos ecopontos, acesse o site ecossambiental.com.br
Caleidos estreia espetáculo sobre as relações no universo digital
A Caleidos Cia. de Dança estreou o espetáculo “Big Data”, que trata das redes de relações produzidas em ambientes de vigilância digital que exacerbam a “ditadura” do eu e a violência sistêmica. As apresentações são gratuitas e acontecerão na sede da companhia na Lapa, na Rua Mota Pais, 213.
A apresentação é um mergulho de dança contemporânea no universo das interações digitais para discutir a “Sociedade do Cansaço” descrita pelo filósofo Byung-Chul Han. Por meio de jogos de dança que se constroem no encontro com o público, cada cena pode ser lida como um algoritmo, um conjunto das regras e procedimentos lógicos perfeitamente definidos que resultam em uma ação de resposta a um problema em um número finito de etapas. “Nesse espetáculo, propomos discutir as relações humanas e o corpo vivo, afetivo, relacional e biofísico numa sociedade que produz e se produz na lógica do universo digital, na hiperprodução de informação e no sequestro dessa informação pelo capital”, diz Isabel Marques, diretora da Caleidos.
Big Data é um termo da Tecnologia da Informação que nomeia os grandes conjuntos de dados que são produzidos, processados, analisados e armazenados nas interações digitais. O conceito do Big Data se iniciou com 3 Vs que determinam a possibilidade de utilização da informação: velocidade, volume e variedade. O conjunto gigantesco de informações criadas no universo digital permite tomadas de decisões a respeito de mercados globais e de políticas públicas locais. O custo de produção dessas informações é baixo, afinal nós as fornecemos por meio de todas as nossas interações digitais, ao ligar um celular ou ser filmado por uma câmera de segurança, do saque bancário às postagens nas redes sociais, do uso de serviços digitais às buscas no Google. O acesso e controle sobre essas informações é de alto custo e restrito ao Grande Capital e aos Estados. A presença do Big Data promove uma sensação de vigilância e despersonalização, enquanto as redes sociais produzem a ideia de exclusividade e a falsa sensação de controle.
A apresentação acontece às 19h no domingo (27). Está prevista uma sessão extra no dia 3 de dezembro. Os ingressos devem ser retirados com meia hora de antecedência.
Audiência pública sobre aumento de ruídos é adiada
A votação do projeto de lei (PL 362/2022) que regulamenta as dark kitchens e aumenta o limite de ruídos em shows e eventos poderá ocorrer na próxima quarta-feira (30). A audiência pública sobre o tema até foi iniciada durante essa semana, mas teve que ser suspensa após um problema de eletricidade na rede externa que causou reflexos no Palácio Anchieta, sede da Câmara Municipal, na quarta-feira (23), com a interrupção parcial da energia e dos sistemas de comunicação. A sessão plenária também foi suspensa e uma nova audiência pública será realizada na próxima terça-feira (29) às 10h.
Com a repercussão negativa do projeto que aumenta o limite sonoro, incluindo a organização de um abaixo-assinado com mais de 19 mil assinaturas contrárias, foi feita uma mudança no texto original aprovado em primeira votação na Câmara, reduzindo de 85 para 75 decibéis o limite. Essa mudança foi apresentada pelo secretário executivo de Gestão da Prefeitura, Fabricio Cobra, durante a audiência, antes de sua interrupção por problemas técnicos. O secretário também destacou a importância de se ter regras pré-estabelecidas para o funcionamento das atividades na cidade.
Em abril deste ano, o Allianz Parque que é um dos grandes geradores de ruídos da região foi notificado pelo Programa Silêncio Urbano (PSIU) por causa do show da banda Maroon 5. Por ser a terceira infração da arena, a pena prevista é o fechamento administrativo, mas os responsáveis pela gestão do estádio conseguiram uma liminar suspendendo a medida. Em outubro, representantes das empresas ligadas ao Allianz Parque assinaram um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) junto à Prefeitura e o Ministério Público para tentar mitigar o impacto dos eventos na vizinhança.
Maior roda-gigante da América Latina ganha novo nome e data de inauguração
Após ter sua inauguração anunciada para agosto deste ano, a maior roda-gigante da América Latina, localizada no Parque Cândido Portinari, tem nova data de estreia para 9 de dezembro. Os ingressos já estão sendo vendidos pela plataforma Sympla (https://bileto.sympla.com.br/event/78537/d/168991) e custam entre R$ 25 e R$ 399.
A atração também foi rebatizada com o nome “Roda Rico”, anunciado na terça-feira (22), em referência à plataforma de investimentos da XP que adquiriu os “naming rights” do empreendimento.
A empresa responsável pela roda-gigante é a São Paulo Big Wheel, que para explorar o serviço pagará à Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (SIMA) R$ 141 mil mensais ou 10% do valor do faturamento bruto (prevalecendo o maior). Os valores serão transferidos à administração do parque. O entendimento também prevê apoio da SPBW na manutenção da área e programas de inclusão social e educação ambiental para alunos de escolas públicas, além de beneficiários de programas e projetos sociais das comunidades do Jaguaré.
Com 91 metros de altura e 42 cabines com capacidades para dez pessoas cada, a atração conta com iluminação cênica e a tecnologia “continuous loading”, que permite o embarque e desembarque sem interromper o percurso. O empreendimento terá uma área de convivência integrada ao parque, assinada pelo escritório Levisky Arquitetos Estratégia Urbana, construída com materiais sustentáveis, pavimentos permeáveis, soluções de reuso de água e acessibilidade para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. A área vai ocupar 3% do parque e receberá enriquecimento arbóreo. A expectativa é receber entre 600 mil e 1 milhão de visitantes por ano.
Barra Funda tem melhor índice de emprego e Jaguara mais acidentes fatais de trânsito
Desde 2012, a Rede Nossa São Paulo publica anualmente o Mapa da Desigualdade, com dados sobre os 96 distritos da cidade. O objetivo da publicação é identificar as prioridades e necessidades da população em cada bairro. Na quarta-feira (23) foi lançada a edição de 2022.
Sobre a idade média ao morrer, o melhor valor foi do Jardim Paulista, com 80 anos, enquanto Iguatemi, na Zona Leste, ficou com a média de 59,3 anos. A média de São Paulo é de 68,1 anos. Nos bairros da região as médias são 77,9 (Perdizes), 77,7 (Lapa), 75,9 (Barra Funda), 75,8 (Vila Leopoldina), 71,7 (Jaguara) e 70,6 (Jaguaré).
A Barra Funda ficou no 2º lugar com menos população, sendo o bairro menos populoso o Marsilac. Jaguara ficou em 4º lugar e a Vila Leopoldina em 11º. Perdizes ocupou o 6º lugar e a Lapa o 9º com menos pessoas pretas e pardas. A Vila Leopoldina é o 3º bairro com menor porcentagem de população feminina, enquanto a Barra Funda e Perdizes ocupam o 7º e o 10º lugares com mais mulheres. Em relação à população infantil (0 a 6 anos) Perdizes é o 4º com menos crianças e a Lapa o 10º. A Vila Leopoldina ficou em 15º lugar em relação a quantidade de pessoas em situação de rua. O primeiro foi a Santa Cecília.
Entre as 32 subprefeituras, a da Lapa ficou em 19º lugar em relação às moradias em locais de risco. A Lapa é a 5ª subprefeitura com melhores índices de coleta seletiva.
A Barra Funda foi destaque como bairro com mais oferta de emprego formal, por outro lado foi o bairro com maior coeficiente de pessoas que são vítimas de racismo, injúria racial, violência contra a mulher e pessoas LGBTQIAP+. Foi também o bairro com mais ocorrências de feminicídios. A Lapa ocupa o 8º lugar na relação de emprego formal e o Jaguaré o 10º. Em relação a remuneração média mensal, os valores da região são R$ 5.868,63 (Jaguara), R$ 3.980,22 (Barra Funda), R$ 3.963,31 (Jaguaré), R$ 3.839,29 (Vila Leopoldina), R$ 3.414,73 (Lapa) e R$ 3.406,15 (Perdizes). Jaguara, Vila Leopoldina, Barra Funda e Jaguaré também estão entre os dez bairros com menor presença de MEIs (microempreendedores individuais).
Enquanto a Barra Funda e Jaguara ocupam respectivamente o 8º e 9º lugar em acidentes de trânsito, Perdizes é o 6º bairro com menos ocorrências. A Jaguara foi o bairro da cidade com o pior índice de mortes no trânsito, enquanto a Barra Funda ficou em 3º lugar e Vila Leopoldina em 6º. A Jaguara ficou entre os piores no quesito desigualdade salarial entre homens e mulheres, considerando empregos formais. Foi também o bairro com a maior porcentagem de óbitos decorrentes da Covid-19. Perdizes e Barra Funda aparecem como o 4º e 7º bairro com menos mortes em decorrência da Covid.
Perdizes e Lapa estão no 5º e 6º lugares com menos casos de gravidez na adolescência.
Em relação ao tempo médio (em dias) de espera para consultas médicas na atenção primária, os dados da região são 10 dias em Perdizes, 14 dias na Jaguara, 16 dias na Lapa, 19 dias no Jaguaré e 23 dias na Vila Leopoldina. Não houve demanda das especialidades na Barra Funda.
Perdizes teve o pior desempenho na relação idade-série do ensino fundamental na rede municipal. Em relação a cultura, a Lapa é o 2º bairro com mais espaços culturais independentes, seguido pela Barra Funda em 4º lugar e Perdizes em 9º. A Vila Leopoldina ficou em 14º lugar, enquanto Jaguara e Jaguaré ficaram entre os piores no quesito.
O Brasil é o 9º país mais desigual do mundo, onde 1% das pessoas mais ricas recebem 38,4 vezes mais que os 50% mais pobres. Os dados completos do estudo estão disponíveis no site (www.nossasaopaulo.org.br/campanhas).