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Sub cancela obras de revitalização na Praça Myrian de Barros

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Após a aprovação de verba e projeto para a revitalização da Praça Myrian de Barros Lima, no Sumaré, em dezembro, o subprefeito da Lapa, José Marcelo Costa, publicou na segunda-feira, 26, um despacho no qual cancela o início das obras.

De acordo com o documento, “apesar de grande parte dos usuários ter se manifestado favoravelmente à readequação dos espaços da praça, a falta de conhecimento pleno do projeto proposto, mesmo com a divulgação transparente deste no conteúdo SEI, fez com que alguns se manifestassem de forma contrária à instalação dos equipamentos voltados às crianças e idosos, entendendo que estes atrapalhariam a convivência harmônica e segura especialmente entre crianças e os cães que passeiam na praça”.

A ideia, segundo o despacho, é que haja uma discussão mais aprofundada sobre os moldes da revitalização da Praça Myrian de Barros, para que se defina um projeto que, de fato, atenda aos interesses dos usuários do local.

O projeto de revitalização da praça foi discutido na última reunião do Conselho Municipal do Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura da Paz -CADES Lapa, na primeira quinzena de janeiro, com a participação de um grupo de usuários e do coordenador de Governo Local da Sub Lapa, Lucas Sanchez. Na reunião, Sanchez explicou que o projeto poderia ser feito sem alterar a área do cachorródromo, muito utilizado pelos moradores para passear com seus pets. Os representantes dos usuários também ouviram dos conselheiros do CADES que seria importante a criação de um comitê de usuários para a praça.

 

Reurbanização na Leopoldina tem avanços e entraves

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A primeira reunião de 2025 do Conselho Gestor da Área de Intervenção Urbana Vila Leopoldina (AIU), realizada na quarta-feira, 29, mostrou, por um lado, avanço no debate sobre a construção de equipamentos sociais, e por outro, impasse em relação à área disponível para a construção das 853 moradias previstas na lei que criou Programa de Intervenção Urbana Leopoldina (PIU). “Vamos continuar debatendo aqui  na comunidade quais as melhores opções de equipamentos públicos que podem ser construídos, conforme sinaliza a lei”, afirma Alexandre Beraldo, conselheiro gestor da AIU.

Dentre as alternativas apresentadas por representantes das secretarias de Educação, Desenvolvimento Econômico e Saúde na reunião do Conselho, uma que se destacou foi a construção de um espaço que pode ser utilizado como ponto de apoio dos serviços da unidade de Saúde Parque da Lapa.

O entrave que persiste é de natureza de segurança jurídica, segundo revela Beraldo. “O que temos hoje é a doação, por parte do privado (Altre, do Grupo Votorantim), de uma área de 6.500 m², conforme determina a lei do PIU, para a construção das moradias sociais e comércios”, afirma o líder comunitário. “Mas nós entendemos que essa área é insuficiente para acomodar todas as construções. Sabemos que o privado está disposto a doar 3.500 m², desde que a Prefeitura apresente garantias jurídicas para a o bom andamento de todas a etapas da execução das obras. E isso só pode ser alcançado com as duas partes dialogando”, acrescenta Beraldo

O advogado da Altre, Guilherme Nostre, disse que a empresa tem todo o interesse em ajudar na superação do impasse, colaborando com a Prefeitura.  Ele confirmou que existem “preocupações de ordem técnica e jurídica que precisam ser mais bem debatidas, não no interesse da Altre, mas sim no interesse (público) do projeto”.

A secretária municipal de Urbanismo e Licenciamento, Elisabete França, que conduziu a reunião do Conselho Gestor, disse esperar da Altre o encaminhamento de um documento onde a empresa manifeste suas preocupações, indicando possibilidades de solução para os entraves.

 

Fórum Leopoldina realizará seminário sobre população de rua

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Um dos objetivos do Fórum Social e Ambiental Leopoldina para 2025, definido na primeira reunião do ano realizada pela entidade na segunda-feira, 27, será a organização de um seminário para discutir a questão da população de rua na região.

“É fundamental que haja um trabalho integrado de todos os atores que atuam aqui na Leopoldina envolvidos com a problemática dos moradores de rua para que possamos avançar com ações efetivas capazes de enfrentar a questão”, afirma o coordenador do Fórum, Daniel Beltrão. “E formar uma rede sólida de atuação, que pretendemos formalizar a partir da organização de um grande evento, é o primeiro passo para atingir esse objetivo”.

De acordo com levantamento da Prefeitura, a cidade de São Paulo tem, atualmente, cerca de 32 mil pessoas em situação de rua. Na Leopoldina, esse número chega a 500, contanto moradores de rua e albergados.

A primeira reunião do ano do Fórum Social foi marcada pela ampla representatividade de pessoas e entidades dispostas a contribuir para a melhoria das questões socioambientais da Leopoldina. Estiveram presentes diversas esferas do poder público – Subprefeitura, Saúde, Assistência Social e Direitos Humanos -, além de empresas, ONGs e a CEAGESP.

Na troca de informações entre eles, alguns pontos chamaram a atenção, como o empenho da Subprefeitura Lapa em aumentar a equipe de zeladoria, inclusive com a contratação de pessoas em situação de rua que passaram pelos programas sociais desenvolvidos na região e se encontram aptos a trabalhar como jardineiros; o trabalho da Assistência Social no sentido de encontrar um espaço conjunto para o SIAT e o Atende; e a disposição da CEAGESP em atuar em conjunto com a sociedade e as entidades na promoção de ações voltadas à população em situação de rua.

Lapa recebe maior e mais completa UPA da cidade

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O prefeito Ricardo Nunes (MDB) inaugurou, na terça-feira, 28, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Lapa, na Avenida Queiroz Filho, que substitui o antigo Pronto Socorro que durante anos funcionou no local. A cerimônia contou com a presença de vereadores ligados à região, entre eles Paulo Frange (MDB), o líder do governo na Câmara, Fábio Riva (MDB) e Eliseu Gabriel (PSB), e do subprefeito da Lapa, José Marcelo Costa.

Com investimentos de R$ 31 milhões, a UPA Lapa – 33ª entregue na cidade – é o maior e mais completo equipamento do tipo disponível em São Paulo, com capacidade para atender 14 mil pessoas por mês.

“É uma UPA com toda a infraestrutura, mais de 2.500 m2, atendimento de urgência e emergência, inclusive odontológica, laboratório, todos os equipamentos necessários e uma ala de atendimento psiquiátrico”, disse o prefeito, destacando que entregou 22 das 33 UPAs da cidade.  “Essa é a segunda UPA entregue esse ano, entreguei a primeira na região do Heliópolis. Vou entregar 15 nesse mandato, então faltam outras 13, sendo que 8 já estão em obras”, explicou Nunes. Dada a infraestrutura do equipamento, o prefeito destacou que a UPA Lapa poderá vir a integrar o “Paulistão da Saúde”, complexo que oferta diversos serviços de saúde em um mesmo local

Com 635 profissionais de diversas áreas contratados, incluindo 164 médicos, a unidade conta com 37 leitos, entre eles, 10 voltados à observação em psiquiatria e dois leitos de choque. A UPA também oferece 14 leitos de observação e um de isolamento adulto, além de quatro de pediatria e um isolamento infantil, bem como cinco leitos de urgência. O equipamento também conta com unidade do minilab, laboratório que oferece cerca de 30 exames com redução de tempo de espera, e oferta de exames de raio-x e eletrocardiograma para apoio ao diagnóstico e terapia.

Segundo o secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco, apenas na região Oeste, a Prefeitura de São Paulo inaugurou recentemente a UPA Rio Pequeno, a UBS Malta Cardoso e a UBS Caju. “Hoje estamos inaugurando a UPA Lapa, vamos inaugurar a UBS Vila Ipojuca e a UBS Real Parque em 2025, além da UBS Reserva Raposo”, destacou o secretário, ressaltando que a região também ganhará um novo hospital, além da reconstrução do Hospital Sorocabana.

A inauguração da nova UPA foi comemorada pela conselheira de Saúde da região, Maria Bertolina de Moraes. “Essa era uma reivindicação antiga de toda a população da Lapa e, agora, depois de 10 anos de luta, é um orgulho e uma grande alegria vermos esse sonho ser realizado. A UPA, sem dúvida, trará um avanço no atendimento de saúde pública em nossa região”, disse ela.

CARNAVAL: Número de blocos de rua será recorde este ano

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Foto:

SP - CARNAVAL/SP/CLÁUDIA LEITTE/BLOCO LARGADINHO - CIDADES - Desfile do Bloco Largadinho, da cantora Claudia Leitte, pela Avenida Marquês de São Vicente, na região da Barra Funda, zona oeste de São Paulo, na tarde deste sábado, 9 de março de 2019. 09/03/2019 - Foto: ANANDA MIGLIANO/O FOTOGRÁFICO/ESTADÃO CONTEÚDO

Para quem gosta da folia, o pré-Carnaval em São Paulo começa no dia 22 de fevereiro, com desfiles dos blocos de rua em diversas ruas da região, especialmente na região de Perdizes, Pompeia e Barra Funda. De acordo com o levantamento divulgado pela Prefeitura, este ano o Carnaval de rua baterá recorde de blocos inscritos: serão 767, com mais de 800 desfiles programados em toda a cidade.

O número de blocos não corresponde exatamente ao número de desfiles, já que um bloco pode se apresentar mais de uma vez.

Segundo os dados oficiais, o ano com o maior número de blocos inscritos foi 2020, com 644. Depois veio a pandemia, quando a cidade ficou dois anos sem desfiles. Em 2023, foram 475 inscritos e, em 2024, foram 579.

“Estamos prontos para receber todos os foliões com um carnaval ainda mais seguro e bem estruturado. O trabalho da SPTuris é garantir que o evento seja acessível e divertido para todos, e cada detalhe foi planejado com muito cuidado para garantir a segurança e o conforto de quem estará nas ruas”, afirma Gustavo Pires, presidente da SPTuris.

Este ano, o poder público criou um comitê de Carnaval, com a participação de diversos setores públicos e da sociedade. O objetivo foi planejar a festa de forma mais organizada, definindo de forma mais democrática os esquemas de autorização para os desfiles e os trajetos dos blocos. Toda a  logística teve a aprovação da Companhia de Engenharia de Trânsito (CET) e de outros órgãos de segurança pública.

Todos os blocos e desfiles foram analisados e autorizados por uma Comissão Especial, que trabalhou para evitar duplicidades e garantir que todas as solicitações estivessem completas e em conformidade com as regras estabelecidas.

As descrições e trajetos dos blocos devem ser publicados em breve no Diário Oficial. Por enquanto, sabe-se que, no pré-Carnaval, o Bloco Leopoldina deve desfilar no dia 22/2, na Rua Carlos Weber. No dia 8/3, já pós-Carnaval, está agendado o desfile do bloco Ressaca do Belo Gole, que percorre ruas do Alto da Lapa.

Daqui Lapa – Edição 317

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Cohab esclarece sobre riscos em área de PPP da Habitação

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Numa área de 30.000 metros quadrados, onde funcionava a antiga garagem da CMTC, na Leopoldina, máquinas atuam no processo de descontaminação do terreno e remoção de entulho formado pela demolição dos galpões. Tudo para dar lugar ao projeto de construção de mais de 1.200 apartamentos do projeto da Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo, em regime de Parceria Público Privada (PPP).

A obra tem impactado na vizinhança, sobretudo nos condomínios vizinhos, onde existe o medo da proliferação do mosquito transmissor da dengue, por conta da abertura de cavas onde água barrenta fica acumulada, e o incomodo com a poeira levantada a cada movimentação das máquinas.

Em nota à imprensa, a Cohab esclarece que “o processo de remediação ambiental na área, com parecer favorável da CETESB, inclui a remoção de solo por óleo diesel, transportado com certificação ambiental (MTR/CADRI), e a abertura de cavas nos locais mais críticos” Essas cavas, segundo a empresa, são mantidas abertas para coleta e testagem das laterais e do fundo, garantindo a completa remoção do hot spot. No período de chuvas, “águas do lençol freático, superficial na região, podem migrar para as cavas, fato esperado no processo. Essas águas são tratadas, filtradas em carvão ativado e descartadas após atingirem os parâmetros adequados, não configurando risco de proliferação de mosquitos. As cavas serão fechadas a partir da próxima semana com solos limpos provenientes de jazidas aprovadas”, ressalta a nota.

Em relação à poeira que se espalha pelo ar, a Cohab garante que ela “não está associada a materiais contaminados”. Para reduzir o incômodo, os prestadores de serviço estão utilizando aspersão de água durante as atividades, como medida de mitigação.

Novo comandante da 3ª CIA se apresenta em reunião do Conseg Perdizes

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O novo comandante da 3ª CIA do 4º Batalhão da Polícia Militar, que cobre a área de Perdizes, capitão José Antonio, apresentou-se aos moradores da região na primeira reunião do ano promovida pelo Conseg Perdizes.

O capitão ressaltou que seu trabalho à frente da 3ª CIA terá como prioridade estreitar o contato entre a polícia e a população. “Para melhorar a segurança, a população precisa do policial na rua, atuando de forma preventiva e proativa. É um modelo de policiamento que dá mais trabalho, mas que precisa ser implantado porque dá melhores resultados”, afirmou.

A afirmativa do novo comandante corresponde às expectativas do presidente do Conseg Perdizes, Josué Paes, que durante a reunião reforçou a importância de a polícia trabalhar ao lado da sociedade. Um exemplo disso, segundo ele, é o apoio da 3ª CIA na questão dos tumultos ocorridos na área da Arena Allianz Parque em dias de shows e jogos.

Sobre essa questão, Paes informou ainda que o Conseg Perdizes encaminhará ofício à Subprefeitura Lapa e à inspetoria da Guarda Civil Metropolitana (GCM) para que haja uma ação mais efetiva no sentido de coibir, principalmente, o comércio irregular em torno da Arena. “Precisamos de uma resposta imediata. A situação ali está cada vez mais grave e não podemos esperar mais 30 dias”, afirmou.

Dengue é pauta central de reunião de Comitê Regional

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Está marcado para o dia 28 de janeiro o primeiro encontro do Comitê Regional de Arboviroses das Subprefeituras Lapa e Pinheiros, instituído no final de 2024 a partir de Portaria assinada pela Supervisora Técnica de Saúde Lapa-Pinheiros (STS), Ana Patrícia Carneiro Gonçalves Bezerra. No ano passado, a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) registrou, nos seis distritos da Subprefeitura Lapa, 16.125 casos de dengue, arbovirose que tem como vetor de transmissão o mosquito Aedes Aegypti.

Fazem parte do Comitê representantes da STS, subprefeituras, Covisa, Vigilância Ambiental, Secretaria de Educação (Diretorias Regionais), Supervisões Regionais da Assistência Social, Defesa Civil e dos Conselhos Participativos.

“Embora o último ano tenha sido desafiador, com um cenário epidêmico, seguimos firmes no compromisso de proteger a população”, afirma o subprefeito da Lapa, José Marcelo Costa, que na primeira semana de janeiro iniciou articulações com a Coordenadoria de Saúde Oeste. “Nesse encontro foram delineadas ações preventivas que precedem a reunião com o Comitê Regional de Arboviroses”, acrescenta Costa.

Segundo o subprefeito, foram intensificadas as ações de zeladoria, limpeza de pontos de descarte irregular, limpeza manual de córregos, entre outras ações visando prevenir focos do mosquito transmissor. “A população tem papel essencial neste processo, zelando pelo cuidado com acúmulo de água no interior das residências”, explica José Roberto Costa

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