“Vermes Radiantes” está em cartaz no Sesc Pompeia

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Uma reflexão sobre até onde podemos ir para realizar nossos desejos mais íntimos é a proposta da peça “Vermes Radiantes”, do poeta, dramaturgo e roteirista inglês Philip Ridley. A versão brasileira, regada a humor e com uma ácida crítica social, está em cartaz no teatro do Sesc Pompeia (Rua Clélia, 93 – Água Branca), de quinta a sábado, às 20 horas, e aos domingos, às 18 horas, até 10 de agosto.

A peça, dirigida por Alexandre Dal Farra e protagonizada por Maria Eduarda de Carvalho e Rui Ricardo Diaz, com múltiplas contribuições do ator e músico Marco França, trata do poder de supressão do outro. A partir da aldeia onde sobrevivem os protagonistas, a montagem convida o espectador a um exercício estranho, que diverte, mas também aterroriza: refletir sobre a ideia do humano transformado em matéria de ascensão, mediante ao sacrifício ou aniquilamento do outro.

“Vermes Radiantes” faz um convite ao espectador para que reflita sobre a ideia do humano transformado em matéria de ascensão, mediante ao sacrifício ou aniquilamento do outro. Um exercício estranho, que ao mesmo tempo em que diverte, também aterroriza.

O enredo traz Jill e Ollie querendo contar para as pessoas sobre a casa dos sonhos e sobre como eles conseguiram essa casa. No entanto, para alcançar tal objetivo, fizeram algumas coisas que talvez não tenham sido boas. Uns vão dizer que foram até mesmo chocantes, mas eles vão explicar, tentando fazer as pessoas entenderem. E deixando no ar o seguinte questionamento: Vocês não fariam o mesmo?

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