Conpresp arquiva pedido de tombamentos feitos por moradores da Lapa

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Os pedidos de tombamento do Marco da Lapa, do Largo da Lapa e das praças Sebastião Jayme Pinto, Jácomo Zanella, São Crispim. Amadeu Decome e Dr. Otávio Perez Velasco, feitos por moradores da região, foi indeferido pelo Conpresp – Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo, em audiência pública realizada na segunda-feira, 12.

De acordo com o órgão, o Marco da Lapa está reconhecido como acervo histórico do município, mas não tem valor significativo para ser tombado. Já em relação ao Largo da Lapa, a diretoria do Conpresp explica que o local perdeu as características de largo e que, da mesma forma que o Marco, não apresenta valor que justifique o tombamento.

Em relação às praças, o órgão explica que, para serem tombadas elas precisam, além de possuir vegetação significativa, apresentar aspectos que indiquem a existência de valor histórico, artístico, paisagístico, urbanístico ou ecológico, características que, na avaliação do Conpresp, não existem nestes locais.

“É uma pena, pois o Marco da Lapa e o Largo são parte importante da história da nossa região e precisariam ser tombados e bem preservados. Já o tombamento das praças é importante para garantir a preservação das áreas verdes e tentar barrar a forte especulação imobiliária que existe na Lapa”, ressalta o líder comunitário Marco Aurélio Marques Ribeiro.

Restauro – Esta semana, um grupo de representantes da AALB – Associação Amigos da Lapa de Baixo e do GMJE – Grupo de Mães de Jovens Especiais realizou a pintura do Marco da Lapa. A tinta e o impermeabilizante foram doados com ajuda do vereador Nunes Peixeiro (MDB) e da Casa de Tintas 2 Irmãos,  localizada no Sacomâ.

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