Grupo Votorantim pode desistir de leilão do PIU Leopoldina

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Com muitas indefinições por parte da Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL), o Plano de Intervenção Urbana (PIU) Leopoldina, que reurbaniza importante trecho do território e transfere para conjuntos habitacionais as 853 famílias das Comunidades Ceasa, foi alvo de questionamentos e ponderações do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP).

Convocadas pela promotora de Habitação e Urbanismo, Camila Mansour, as partes envolvidas nesse plano urbanístico (Lei 17968/2023) participaram, na quarta-feira, 14, de uma reunião, na sede do MPSP, na região central de São Paulo.

No encontro, o Grupo Votorantim, mostrando-se preocupado com a morosidade da SMUL em responder uma série de questões de ordem legal e também operacional, deixou claro que “no cenário atual e num contexto repleto de incertezas a empresa não teria mais interesse em participar do primeiro leilão do PIU.

No segundo semestre de 2024 e também em fevereiro de 2025, a Votorantim entregou para a secretária da SMUL, Elisabete França, e para o Conselho Gestor da Área de Intervenção Urbana Vila Leopoldina (AIU) um ofício detalhando dúvidas, que de acordo com os dirigentes da empresa, precisavam ser esclarecidas, de modo a dar segurança jurídica a um projeto cujo investimento privado está estimado em mais de R$ 200 milhões. “Não tem cabimento a prefeitura deixar de responder questões que foram levantadas em fase embrionária a esse projeto. As dúvidas levantadas não são coisas novas”, afirma Maiara Rocha, conselheira da AIU Leopoldina.

Diante do impasse que colocou em risco a continuidade do Plano de Intervenção Urbana Leopoldina, a SMUL, representada pela secretária adjunta Julia Jereissati, se comprometeu a apresentar os “planos políticos da administração municipal para resposta às questões (levantadas pela Votorantim)”.

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