Projeto de estação SESC Pompeia leva em conta alagamentos, diz concessionária

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Quem pretende utilizar a nova Estação SESC Pompeia, da Linha 6- Laranja do Metrô, que deve ser inaugurada no ano que vem, com certeza está preocupado diante das cenas de alagamentos registradas recentemente no canteiro de obras, próximo à Rua Clélia.

No entanto, em nota enviada ao JG, o consórcio UNI, responsável pela construção, afirma que o projeto realizado para o local “prevê que a estação terá altura maior e adequada para a região, que tem histórico de alagamentos”. Além disso, “os acessos foram projetados havendo a compatibilização dos níveis através de escadas, muros e rampas”, explica o texto.

A UNI também informa que para a construção de todas as estações de metrô é necessário realizar estudos hidrológicos, nos quais são feitos cálculos do tempo de recorrência das chuvas e dos fatores de acumulação, com o objetivo de identificar e prever o nível de elevação em relação a possíveis inundações. “Assim, a arquitetura da infraestrutura de mobilidade é planejada considerando o nível máximo de água devido às chuvas que podem ser registradas na região utilizando um tempo de recorrência adequado”, ressalta a nota.

Toda a região do entorno da Estação SESC Pompeia sofre há décadas com problemas de alagamentos devido à presença dos córregos Água Preta e Sumaré. As obras de drenagem realizadas por conta da Operação Urbana Água Branca não foram suficientes, o que provocou as últimas enchentes. A SPObras, elaborando, agora, os projetos básicos e executivos para a drenagem complementar das bacias dos córregos Água Preta e Sumaré. A previsão é que as obras sejam licitadas este ano. Outras quatro intervenções na região, como os reservatórios da Praça Irmãos Karman, Caiubi, Venâncio Aires e Praça Rio dos Campos, estão previstas no Plano de Ação 2025-2040 da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana.

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