CEAGESP é palco de assinaturas de acordos para agricultura familiar e contra desperdício de alimentos

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O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Paulo Teixeira, esteve na CEAGESP, na segunda-feira, 16, para a assinatura de vários acordos de cooperação visando o incremento da agricultura familiar e a redução do desperdício de alimentos no País.

“O compromisso do governo Lula é trabalhar para erradicar a fome no Brasil, por isso o encontro de hoje é tão importante”, ressaltou o ministro. “Em dois anos tiramos 24 milhões de brasileiros do Mapa da Fome, mas ainda temos 60 milhões de pessoas em situação de fome”, disse Teixeira.

Um dos acordos firmados no encontro foi o de cooperação entre o MDA e o Pacto Contra a Fome. para viabilizar o estudo das experiências exitosas executadas por centrais de abastecimento no aproveitamento e na redução de perdas de alimentos e o desenvolvimento de proposições de replicação dessas iniciativas em outras Ceasas, em especial na CEAGESP e na Ceasaminas. Também foram assinados Termo de Cooperação Técnica entre CEAGESP, Ceasaminas e o Pacto Contra a Fome e um Protocolo de Intenções entre MDA e CEAGESP para identificar e implementar mecanismos e procedimentos legais que promovam a inclusão da agricultura familiar e de suas organizações nos espaços de comercialização e abastecimento alimentar do entreposto.

Sobre segurança alimentar, principal tema da reunião, o presidente da CEAGESP, José Lourenço Pechtoll destacou que o entreposto está trabalhando para recuperar as unidades do Banco CEAGESP de Alimentos (BCA). “Estamos conversando com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) para recapacitação de nossos bancos no interior”, explicou ele. “Vamos também melhorar a nossa capacidade de arrecadação de alimentos e armazenagem”, disse o presidente da CEAGESP.

Já Geyze Diniz, presidente do conselho do Pacto Contra a Fome, lembrou do quanto se perde de comida no Brasil e quantas pessoas poderiam ser atendidas caso isso não acontecesse. “Um terço de tudo o que é distribuído é desperdiçado. 64 milhões de pessoas estão em insegurança alimentar e delas, 9 milhões passam fome”, recordou aos presentes. Além disso, evitar que comida boa vá para o lixo também tem cunho ecológico. Alimentos desperdiçados também produzem gases de efeito estufa. Temos de trabalhar em duas pontas: fazer chegar comida a quem precisa e evitar impacto ambiental”, lembrou ela.

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