CEAGESP está oficialmente fora do Programa Nacional de Desestatização

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Foto: Lúcia Helena Oliveira

Lúcia Helena Oliveira
O novo presidente José Pechtoll (a esquerda) e o ministro Paulo Teixeira

O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Paulo Teixeira, visitou a CEAGESP na segunda-feira, 2, para anunciar oficialmente aos funcionários e permissionários a retirada do entreposto e da CeasaMinas do Programa Nacional de Desestatização (PND). Durante o evento, também foi anunciada a nomeação do até então diretor operacional da CEAGESP, José Lourenço Pechtoll, como o novo presidente do entreposto. Ele substitui Jamil Yatim, que faleceu no último dia 25.

“A CEAGESP e a CeasaMinas são empresas estratégicas para o abastecimento no Brasil. Elas cumprem o papel de redistribuição de produtos e são fundamentais para a segurança alimentar de nosso país. Agora a CEAGESP, CeasaMinas e CONAB, junto com o MDA, farão um trabalho de reconstrução para um fortalecimento através do BNDES”, explicou o ministro.

Segundo Teixeira, caso o entreposto continuasse no PND não seria possível realizar os investimentos necessários para a melhoria de sua estrutura, como a modernização hidráulica e asfáltica, além da necessária modernização do Banco de Alimentos, que cumpre uma importante função social. De acordo com o ministro, um levantamento será feito a partir de agora para verificar as obras mais emergenciais e definir de onde virão os recursos para que elas possam ser realizadas. “Se for o caso, já vamos incluir as verbas necessárias no orçamento de 2025. Já os investimentos maiores, como na área de armazenamento, poderão ser feitos com recursos do BNDES, com o qual já temos um convênio pronto para ser assinado, o que deve acontecer nos próximos dias”, afirmou.

Já o novo presidente da CEAGESP, que é funcionário do entreposto há 15 anos, ressaltou a importância do complexo no abastecimento não só da cidade e do estado de São Paulo, mas de todo o país. “Mas a CEAGESP ainda tem muito o que crescer e se modernizar para cumprir esse trabalho de uma maneira mais eficiente, junto com os permissionários aqui do entreposto e com a rede de armazenagem, entrepostagem e de pescado de todo o Interior”, disse Pechtoll.

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