PIU Arco Tietê revitalizará 2,3% do território da cidade com habitação, mobilidade e sustentabilidade

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Transformar um território historicamente marcado por galpões industriais, barreiras viárias e desigualdades sociais, econômicas e ambientais em um novo polo urbano com moradia acessível, geração de emprego e renda, dinamismo econômico, mobilidade qualificada e qualidade ambiental. Essa é a proposta da Prefeitura de com o Plano de Intervenção Urbana (PIU) Arco Tietê, que atualmente está em fase de consulta pública. A iniciativa, que é conduzida pela Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL) e São Paulo Urbanismo, abrange uma área de cerca de 3.600 hectares — o equivalente a 2,3% do território da capital — incluindo trechos de 14 distritos, como Lapa, Barra Funda, Pirituba, Santana, Vila Maria e Tatuapé.

O objetivo é propor instrumentos e projetos de reorganização de desenvolvimento deste território e atrair investimentos. Nesse sentido, o PIU Arco Tietê prevê uma série de intervenções, como a recuperação de áreas ociosas, construção de moradias populares, qualificação da mobilidade sustentável, novos eixos viários e ampliação de áreas verdes e de equipamentos públicos.

A proposta inclui, ainda, a valorização das margens do rio e seus afluentes de forma integrada com parques lineares, áreas de proteção ambiental e soluções baseadas na natureza. Além disso, o plano traz medidas para auxiliar no controle de inundações, redução de ilhas de calor e aumento da permeabilidade do solo, ampliando a resiliência climática da cidade.

De acordo com a Prefeitura, o PIU Arco Tietê funcionará de forma integrada com planos propostos para outras regiões, como os PIUs Arco Leste, Arco Pinheiros, Arco Jurubatuba e Setor, além das Operações Urbanas Água Branca, Água Espraiada e Bairros do Tamanduateí. A proposta também incorpora estratégia de resiliência urbana e climática, articulando-se com iniciativas como o Plano Municipal Hidroviário (PlanHidro SP).

Até dia 30/6 está aberta na Plataforma Participe+ uma consulta pública sobre o plano de intervenção. A população pode participar pelo link: Plano de Intervenção Urbana Arco Tietê – PIU ACT

“Veias Abertas 60 30 15 seg” aborda questões políticas e diversidade no Sesc Pompeia

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Depois de duas décadas dedicadas a retratar a história do Rio de Janeiro, a Aquela Cia. decidiu ampliar seu objeto de pesquisa com o espetáculo “Veias Abertas 60 30 15 seg”, abordando a construção do continente latino-americano sob o contexto político. A peça está em cartaz no teatro do Sesc Pompeia (Rua Clélia,  93 – Água Branca), até 4/7, com apresentações às quartas e quintas, 19 horas, e às sextas, às 15h e às 19h.

A narrativa parte do livro ‘As Veias abertas da América Latina’, publicado por Eduardo Galeano em 1971, para discutir temas como a dependência econômica do território e a exploração violenta da mão-de-obra, consequências diretas da colonização. A trama evoca principalmente o Massacre das Bananeiras, que ocorreu na cidade de Aracataca, na Colômbia, em 1928. Na ocasião, a mando dos Estados Unidos, o Exército abriu fogo contra os grevistas da United Fruit Company. Mais de 2 mil trabalhadores morreram.

A narrativa é construída a partir de um casal gay (um trabalha na United Fruit Company e outro no Exército) que se conhece durante algumas aulas de dança. Os dois vão se casar na sala onde aprenderam a se expressar com o corpo, mas, justamente nesse dia, acontece o famoso massacre. Enquanto o discurso documental e as questões políticas expõem as feridas da colonização, o grupo sugere uma saída: a reconexão com a imaginação a partir do movimento corporal, o que levaria a uma ligação das pessoas com as suas forças vitais.

Obras na UBS na Lapa de Baixo começam em agosto

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O secretário municipal de Saúde, Luiz Carlos Zamarco, recebeu em seu gabinete representantes do Conselho Participativo (CPM) da Subprefeitura Lapa e da comunidade Bento Bicudo para apresentar o cronograma da licitação das obras de construção da UBS Bento Bicudo, que será construída em terreno de um antigo Clube da Comunidade (CDC), na Lapa de Baixo.

Em 2024, o CPM Lapa destinou 100% da verba de R$ 10 milhões que estava a seu dispor para o projeto da futura UBS. Segundo Zamarco, o edital da licitação será publicado no mês de julho e as obras terão início em agosto, com prazo de entrega estipulado em 18 meses. “Já tomamos posse do terreno e temos em mãos a planta do equipamento e o estudo das fundações”, explicou o secretário. (Foto: Divulgação)

Dr. Hotelo Telles dá nome a travessa na Vila Ipojuca

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Reconhecido como um dos mais ativos líderes comunitários da Lapa, o Dr. Hotelo Telles de Andrade, falecido em maio de 2017, recebe agora uma homenagem póstuma: uma travessa com seu nome, localizada na esquina da Rua Ponta Porã, na Vila Ipojuca. A iniciativa de homenagear o lapeano partiu de um grupo de moradores, que após sua morte procurou o vereador Arnaldo Faria de Sá para pedir a colocação do nome na travessa. “O vereador, hoje também já falecido, redigiu um Projeto de Lei determinando a nomeação e o emplacamento saiu agora”, explica o líder comunitário Marco Aurélio Ribeiro. “Estamos muitos felizes em preservar a memória do Dr. Hotelo, um lapeano que deixou uma marca tão importante na região”, ressalta.

Hotelo Telles foi delegado da Polícia Federal e, por muitos anos, presidente da Associação Amigos da Lapa de Baixo (AALB). Na sede da entidade, organizava, todas às quartas-feiras, uma feijoada famosa no bairro. O evento tornou-se ponto de encontro de lideranças e políticos de vários partidos para conversas sobre a situação política e econômica da cidade e do País. Em período eleitoral, candidatos a vereador e deputados de várias legendas marcavam presença nas feijoadas organizadas por ele. O Dr. Hotelo também inaugurou, em 2013, o Marco da Lapa, localizado na Praça Sebastião Jaime Pinto (Lapa de Baixo), que fez parte das comemorações dos 423 anos da Lapa.

 

Família Yano inicia projeto para recuperar Jardim Japonês do Pelezão

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Para marcar as comemorações dos 115 anos da chegada ao Brasil do navio japonês Ryojun Maru, que aportou no país em julho de 1910 trazendo 919 imigrantes, a família Yano, proprietária do Buffet Yano, tradicional casa de eventos na Vila Leopoldina, e o clube Pelezão estão preparando uma cerimônia especial e a recuperação do Jardim Japonês existente no clube.

“Em 2010 minha mãe, Dona Amélia, investiu na construção do jardim para comemorar o centenário da chegada desse navio, que foi o segundo a trazer imigrantes japoneses para o Brasil. Passados 15 anos dessa inauguração, queremos aproveitar e fazer um projeto que tem como objetivo recuperar o meio ambiente e preservar a cultura japonesa e a integração entre Brasil e Japão, além de festejar o aniversário de 88 anos da minha mãe”, explica Celina Yano, uma das filhas de Dona Amélia.

Para marcar o início do projeto, Celina planejou a realização de oficinas para confecção de flores feitas com embalagens PET. “A ideia é enfeitar a alameda do Pelezão que dá acesso ao Jardim Japonês, com a participação da comunidade”, explica ela.  As oficinas serão coordenadas pela artista plástica Léo Stinhghen e acontecem no sábado, 28, às 14h30, no Pelezão (Rua Belmonte, 957 – Alto da Lapa) e domingo, 29, às 10h, na Praça Nova Lapa, na Leopoldina. Além dessas oficinas, quem quiser participar reunindo um grupo para confeccionar as flores basta entrar em contato com a administração do Clube Pelezão e agendar um horário com a artista plástica.

O Projeto Social, Cultural e Ambiental 115 anos RYOJUN MARU/2025 conta com o apoio do Consulado Geral do Japão em São Paulo, KENREN – Federação das Associações de Províncias do Japão no Brasil, Polícia Militar Metropolitana do Estado de São Paulo, Associação Miyagui Kenjinkai do Brasil, LIONS Clube São Paulo Pacaembu, além do Jornal da Gente e do Jornal Nippak.

O evento de reinauguração do Jardim Japonês e cerimônia de homenagem aos imigrantes que vieram no navio acontecerá no dia 19/7.

 

 

 

Terrenos desapropriados para obras da Ponte Pirituba-Lapa continuam sem proteção

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Terrenos de imóveis nas ruas Dom João V e Gago Coutinho, na Lapa, desapropriados por causa da construção da Ponte Pirituba-Lapa estão há meses com entulho das demolições acumulado e sem a proteção de tapumes.

Preocupados, os moradores pedem providência à Prefeitura. “Os blocos de concreto estão expostos e podem ser usados por bandidos para depredar imóveis e veículos ou machucar pessoas”, ressalta Rodolfo Pereira, que mora próximo ao local. “É preciso que todo esse material seja removido e os terrenos sejam fechados com tapumes, mas parece que eles fizeram a demolição e abandonaram o local”, destaca ele.

Em maio, o JG já havia alertado a SPObras, responsável pelas desapropriações, sobre o problema. Na ocasião, a empresa respondeu, em nota, que providenciaria a colocação dos tapumes, o que não aconteceu até hoje. Em novo contato com a assessoria da SPObras, feito esta semana, a resposta foi a mesma: “o consórcio responsável pelas obras está executando a limpeza no local e deve concluir a instalação dos tapumes até a próxima semana”, respondeu a empresa.

As obras de construção da Ponte Pirituba-Lapa avançam e, de acordo com a Prefeitura, devem ser concluídas em dezembro de 2026. A obra foi suspensa em 2020, para que o projeto fosse adequado às solicitações dos moradores. Associações de bairro como AMOCITY (da City Lapa), ASSAMPALBA (Alto da Lapa e Bela Aliança) e AVL (Vila Leopoldina) e SAVA (Vila Anastácio) pediram a inclusão de alças de acesso da ponte para as marginais e o aumento da passagem de nível sob os trilhos da CPTM. Em janeiro do ano passado, essas e outras melhorias foram incluídas ao projeto e a obra foi retomada.

Reeleito, conselho do Parque Orlando Villas Bôas continua luta pela reabertura

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A Secretaria do Verde e Meio Ambiente (SVMA) realizou, no final de semana, eleições para os conselhos gestores dos parques municipais da cidade. Na área da Subprefeitura Lapa, os candidatos frequentadores do Conselho Gestor do Parque Leopoldina – Orlando Villas Bôas foram reeleitos, em chapa única, para mais um período de dois anos. O candidato Umberto de Campos Sarti Filho recebeu 62 votos, Alexandra Swerts, 61, e Gláucia Prata, 58 votos. O total de votos somou 261, com 46 brancos e 34 nulos.

Um Conselho Gestor de parque é formado por, no mínimo, três representantes dos frequentadores, um representante de Movimento/Instituição/Entidades e um representante dos Trabalhadores. A finalidade do trabalho dos conselheiros é

garantir o planejamento, fiscalização e gerenciamento dos parques municipais, assegurando que as decisões destas áreas públicas desenvolvam políticas públicas participativas e representação da comunidade, com objetivo de promover a inclusão e o diálogo entre os frequentadores, trabalhadores e organizações locais.

O Parque Leopoldina – Orlando Villas Bôas está fechado desde 2015 por suspeita (não confirmada) de contaminação do solo e, atualmente, passa por obras de revitalização para que possa ser reaberto. O cronograma das obras, no entanto, está atrasado e o projeto final não contempla solicitações importantes dos conselheiros, como construção de banheiros e bebedouros externos, necessários já que esses equipamentos só estão disponíveis no prédio da administração.

De acordo com nota enviada ao JG pela SVMA,  as obras no Parque Leopoldina – Orlando Villas-Bôas devem ser concluídas no segundo semestre deste ano. As intervenções, segundo a secretaria, incluem melhorias nas quadras e campos, nos percursos de concreto e intertravado, além da revitalização das arquibancadas.

“Vamos continuar na luta, pois esse parque é muito importante para nossa região e para a cidade como um todo”, afirma a conselheira reeleita Alexandra Swerts.

 

BOSQUE DOS SALESIANOS Moradores buscam diálogo com Secretaria do Verde

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Como parte da estratégia para tentar uma aproximação com a construtora Tegra e buscar solução para o impasse envolvendo a construção de um empreendimento em área do antigo Bosque dos Salesianos, representantes das entidades de bairro Amocity, do Alto da Lapa, e Viva Leopoldina (AVL) reuniram-se, na quinta-feira, 12, com o secretário municipal do Verde e Meio Ambiente, Rodrigo Ashiuchi. O encontro foi marcado pelo vereador Eliseu Gabriel (PSB), que está envolvido na luta dos moradores.

No ano passado, a Tegra comprou parte do terreno da Ordem dos Salesianos, na Rua PIO XI, para construir prédios residenciais. O projeto prevê a retirada de um grande número de árvores centenárias presentes no bosque e a troca por outras, em menor quantidade e de menor porte, como forma de compensação arbórea. A obra chegou a ser paralisada por conta de uma ação movida pelos moradores no Ministério Público, mas, recentemente, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) indeferiu pedido de embargo definitivo de obra feito pela Amocity.

“Nosso objetivo é buscar o diálogo com o poder público e com a própria construtora visando uma alternativa que seja boa para ambos os lados, preservando aquela importante área verde da região”, explica o presidente da AVL, Umberto de Campos Sarti Filho.

O advogado da Amocity, Jairo Glikson, ressalta que a diretoria da Viva Leopoldina veio somar na luta dos moradores do Alto da Lapa, “emprestando o know-how que a associação tem”. “Na conversa, a AVL sugeriu uma troca de terrenos, para que haja uma compensação pela área que será transformada pela Tegra. Uma outra proposta, é a compensação por meio de CEPACs, que é um título mobiliário emitido pela prefeitura de um município, geralmente no âmbito de uma Operação Urbana Consorciada, que permite a aquisição de direito de construir acima do potencial básico em uma área específica. Estas são algumas alternativas, e vamos tentar evoluir no diálogo”, destaca ele.

 

Aplicativo SP156 passa a utilizar inteligência artificial para agilizar atendimentos

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A Prefeitura de São Paulo passou a utilizar inteligência artificial para identificar, a partir do envio de uma imagem, qual serviço o munícipe está buscando no aplicativo SP156. Em fase inicial, a opção conta com seis serviços já mapeados: Tapa-buraco, Tapa-buraco em faixa exclusiva ou corredor de ônibus, Reparos em pontes, viadutos e túneis, Ônibus – manutenção do veículo em geral, Ônibus – reparo de catraca eletrônica, validador ou terminal de recarga com falha, e Ônibus – solicitação de limpeza e higienização.

Com mais de 700 serviços, o SP156 é hoje a maior central de atendimento da América Latina, com mais de 10 milhões de acessos e 2 milhões de solicitações resolvidas por ano. De remoção de entulho a registro geral de animais, os serviços da Prefeitura podem ser acessados pelos canais do SP156: aplicativo, telefone, site e WhatsApp.

 

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