A conclusão dos estudos feitos pela Prefeitura para o embasamento do leilão de venda de potencial construtivo adicional (outorga onerosa) no âmbito do Programa de Intervenção Urbana (PIU) Leopoldina deve ser tornada pública até o final de setembro. Esta é a expectativa passada pelo diretor de Infraestrutura e Operações da SP Urbanismo, André Gonçalves dos Ramos, aos membros do Conselho Gestor da Área de Intervenção Urbana (AIU) Leopoldina, perímetro onde ocorrerão as obras descritas na Lei PIU Leopoldina, que envolvem a construção de 853 moradias sociais, retrofit do Cingapura Madeirite e reconfiguração viária. “Entregaremos o material para que o conselho possa avaliar e fazer eventuais ajustes, de modo a darmos continuidade aos trabalhos”, afirma Ramos.
Membros da sociedade civil do Conselho da AIU temem que o leilão de outorga onerosa possa não ter interessados. Isso porque o Grupo Votorantim, proponente do PIU Leopoldina em 2016, já informou às lideranças comunitárias que, por conta de insegurança jurídica, a empresa não tem mais interesse em participar do leilão.
A secretária municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL), diz que a Votorantim ainda não comunicou oficialmente seu desinteresse pelo PIU Leopoldina. Uma reunião colocando numa mesma mesa o prefeito Ricardo e dirigentes do grupo privado está parra ser agendada.