O prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) estiveram no Jardim Humaitá, na quarta-feira, 4, para inaugurar o Centro TEA Paulista, o primeiro equipamento do estado de São Paulo voltado exclusivamente ao atendimento, orientação e apoio a pessoas com Transtorno do Espectro Autista, seus familiares e cuidadores.
Durante o evento, também foram lançados o portal SP pra Pessoas com Deficiência e uma nova linha de crédito da Desenvolve SP destinada a empreendedores com deficiência, ampliando o leque de políticas públicas de inclusão no estado.
“É um espaço preparado para abraçar e acolher. Que esse Centro TEA seja uma grande referência, um espaço para dar esperança, alento, carinho e algo fundamental quando a gente trabalha com pessoas com autismo: autonomia. Vamos replicar no estado de São Paulo”, afirmou o governador.
O novo equipamento oferece desde serviços de psicoterapia e atividades esportivas adaptadas e de cultura e lazer até salas sensoriais adaptadas e profissionais especializados na mediação de conflitos.
O Centro TEA Paulista integra o Plano Estadual Integrado para Pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo (PEIPTEA), criado pelo Decreto nº 67.634, de 6 de abril de 2023. O plano é resultado da articulação entre as Secretarias de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, da Saúde (SES), da Educação (Seduc-SP) e de Desenvolvimento Social (SEDS), e busca atender com maior capilaridade e qualidade uma população estimada em 460 mil pessoas com TEA no estado, segundo a Organização Mundial da Saúde.
Em abril, a Prefeitura de São Paulo já havia inaugurado o Centro TEA Marina Magro Beringhs Martinez, o primeiro da América Latina. O local, localizado na Zona Norte, já realizou mais 10.800 atendimentos desde sua inauguração e oferece diferentes atividades como oficinas de música, dança, teatro, além de aulas de modalidades esportivas.
“Aqui nós não vamos só olhar as pessoas com transtorno do espectro autista, nós teremos uma atenção especial para os cuidadores, a mãe, o pai, os avós. É preciso ter esse olhar, quebrar esse tabu e poder falar que, sim, uma família que tem uma criança autista tem uma rotina diferente. E essa mãe também precisa ser cuidada, precisa de uma sala de descompressão, atendimento psicossocial e outras atenções como, por exemplo, cursos de empreendedorismo. E nós teremos tudo isso aqui”, disse o prefeito.