Com as chuvas, moradores da Água Branca questionam atraso nas obras de drenagem de córregos na região

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As chuvas fortes das últimas semanas transformaram algumas importantes vias da região da Pompeia e Água Branca, como as avenidas Pompeia e Francisco Matarazzo e a Rua Palestra Itália, em um verdadeiro mar.

De acordo com o Movimento Água Branca, o “Caderno de Bacias dos Córregos Água Preta e Sumaré”, publicado em 2019 pela SIURB, mostra que o problema dos alagamentos na área acontece, principalmente, devido ao mau funcionamento do sistema de grelhas. Implantado na Avenida Sumaré, Rua Palestra Itália e Avenida Pompeia. “A deficiência no sistema de captação, constituído pelas grelhas e pelo sistema de microdrenagem, faz com que o escoamento superficial não chegue às galerias executadas, ocorrendo inundações na superfície e as galerias operando parcialmente.”, diz o estudo.

Segundo Jupira Cauhy, representante titular dos moradores e trabalhadores no Grupo de Gestão da Operação Urbana C Água Branca (GGOUCAB), e conselheira do Conselho Municipal do Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura da Paz – CADES Lapa, a solução viável para o problema seria a continuidade das obras de drenagem dos córregos Sumaré e Água Preta, já aprovada em 2018 pelo GGOUCAB. “Desde então, a cada reunião trimestral ao longo dos anos, os representantes da sociedade civil e do poder público no GGOUCAB recebem dos representantes da SIURB e SP Obras relatos de problemas e justificativas para adiamento do início da obra, apesar da urgência e prioridade que essa obra requer. E nesse meio tempo, as obras da Linha 6 Laranja do Metrô iniciaram, em locais onde a SP Obras pretendia implantar galerias”, ressalta ela. “Enquanto isso, valores acima de R$ 1 bilhão dos fundos da OUCAB, reservados para obras de habitação, saúde educação e drenagem, seguem dormindo no banco”, lembra Jupira.

Diante disso, os representantes da sociedade civil no Grupo de Gestão cobram da SP Obras e da SIURB urgência e prioridade na contratação das obras complementares da drenagem dos córregos Água Preta e Sumaré, assim como do Córrego Água Branca, que está com o estudo de bacia e projetos de drenagem e microdrenagem em desenvolvimento, também contratados pela SIURB “A cada chuva, mesmo as de menor intensidade, as ruas e casas da Vila Chalot são inundadas, complementa Jupira, que destaca que o CADES Lapa tem colaborado ativamente com a SIURB, no desenvolvimento de projetos de drenagem com soluções baseadas na natureza.

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