Loga fala sobre criação de central de transferência de resíduos à comunidade do Jaguaré

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No último dia 16, uma equipe da Loga, empresa responsável pela coleta de lixo na região Oeste da capital, esteve reunida com representantes da cimunidade Canto da Arte, no Jaguaré, para mais uma etapa de apresentação e esclarecimentos sobre a implantação da Central de Transferência de Resíduos que a empresa criará na região.

Um dos pontos abordados pela Loga é que todo o projeto tem como objetivo principal não gerar odor nas imediações do terreno onde será construída a Central de Transferência. “O sistema será semelhante ao da Ponte Pequena, dispondo de filtros, porta especial e outros itens para contenção do mau cheiro e atração de insetos”, enfatizou a equipe.

A empresa também explicou que a circulação dos caminhões que transportam os resíduos se dará, inicialmente, pela Av. Gonçalo Madeira, sendo que o estudo de impacto viário realizado no local indica que não haverá aumento de circulação de veículos na área. “O movimento que existe hoje com a circulação dos caminhões compactadores será o mesmo, mesmo que seja incluído nessa operação caminhões de alta capacidade volumétrica”, ressaltou a equipe. Além disso, o pátio interno da área incluirá um bloqueio verde (paisagismo) em toda a extensão do muro lindeiro à comunidade, sendo também projetado para acomodar o fluxo de caminhões, de forma a não prejudicar o trânsito na rua.

Segundo os técnicos da Loga, as estações de transbordo visam melhorar continuamente a logística de transporte dos resíduos, garantindo a frequência e qualidade dos serviços de coleta e a qualidade ambiental das cidades, permitindo a redução das distâncias percorridas pelos caminhões coletores, o que reduz a emissão dos gases de efeito estufa.

Para os moradores, o projeto ainda precisa ser melhor explicado e detalhado para que a comunidade possa concordar com a construção da estação na região. “Novas reuniões estão sendo marcadas, assim como uma visita a outras estações da Loga, para que a gente conheça melhor a proposta”, diz Vaneza Gonçalves. “A empresa também precisa se comprometer em melhorar a coleta no bairro e prometeu estudar contrapartidas, como implantar um projeto social na área”, lembra ela.

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