Móveis velhos descartados são transformados em energia

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    Móveis descartados por moradores de São Paulo durante a Operação Cata-Bagulho ou encaminhados aos ecopontos da cidade passaram a ter destinação mais nobre do que o envio para aterros sanitários. No último ano, um projeto desenvolvido pela Ecoss Ambiental e fiscalizado pela Prefeitura de São Paulo garantiu que 8 mil toneladas de madeira recolhidas nas regiões das subprefeituras de Pinheiros, Lapa, Butantã, Pirituba-Jaraguá e Perus se transformassem em 24 mil megawatt-hora, energia suficiente para abastecer 24,5 mil residências brasileiras durante um mês.

    Parte da madeira é oriunda dos móveis recolhidos nas ruas pela Operação Cata-Bagulho. O serviço, prestado uma vez por mês em cada rua da cidade, recolhe outros tipos de materiais, como entulho e recicláveis. Outra parte é obtida nos 15 ecopontos administrados pela Ecoss Ambiental.

    A madeira era anteriormente destinada para o aterro da Essencis, em Caieiras. Agora, no processo de aproveitamento, ela é picada em cavacos. Eles, depois, viram biomassa, que alimenta caldeiras, produzindo energia por meio do biovapor. “O processo gera menor risco ambiental, baixa emissão de gases de efeito estufa, redução de consumo de combustíveis fósseis e é um recurso renovável”, destaca Rodrigo Salmeron, executivo do Grupo Salmeron, parceiro da Ecoss Ambiental no projeto.

    O reaproveitamento da madeira é mais eficaz na redução de gases de efeito estufa porque os profissionais da Ecoss Ambiental se incubem do desmonte de móveis e outros objetos de madeira para ampliar o acondicionamento nos caminhões. Dessa forma, é reduzida a emissão de CO² durante o transporte. O manuseio da madeira é realizado no pátio de resíduos do Butantã.

    Serviço
    Para pesquisar os dias e o turno da realização de serviços na sua rua, acesse o endereço ecossambiental.com.br/pesquisa-de-servicos/

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