Restaurantes inovam unindo paixão pela gastronomia e futebol

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A experiência no restaurante Braza começa logo na hora de entrar no Allianz Parque. Passar pelo portão do estádio é algo conhecido, que muitas pessoas vivem semanalmente. Estar diante dos acessos às arquibancadas, aos camarotes, à pista no caso dos shows, o trajeto é intuitivo. Mas com uma boa indicação visual feita por placas, há o convite para subir ao terceiro andar e conhecer o restaurante Braza, inaugurado em maio, e agora o La Coppa, que começou sua operação na quinta-feira (7).

O ambiente criado pela Imã Brands transporta o visitante para outra atmosfera. A iluminação é intimista mesmo durante o dia. Jabuticabeiras, mesas rústicas, tecidos que trazem uma referência estética dos povos originários do Xingu. Tudo remete ao refinamento descolado dos restaurantes da moda. Mas o esquecimento de que se está em um estádio dura pouco. Apenas alguns passos após a entrada a visão que se revela é impactante. Talvez a melhor vista de todo o estádio.

Não só o nome “Braza” é uma referência ao Brasil, mas a proposta do restaurante é reunir as paixões do brasileiro em um só lugar: futebol, música e churrasco, ou melhor, bons cortes de carne preparados, como manda a tradição, na brasa. Para quem quiser conhecer já nesse final de semana, o destaque vai para o T-Bone e Ossobuco. Além da experiência gastronômica em si, os clientes do Braza contam com música através de sets com DJs ou artistas que se apresentam ao vivo. “Queremos mostrar o Brasil em todos os sentidos, mas sem estereótipos”, explica Anne-Laure Pitici, head de criação e inovação da Gourmet Sports Hospitality (GSH), empresa responsável por toda a gestão e operação de alimentos e bebidas no estádio.

O cardápio é assinado por Giovanni Renê, indicado na categoria “chef revelação” pelo Guia Comer & Beber 2021 da Veja São Paulo e vencedor da terceira temporada da série Top Chef. Se no Braza a cozinha traz a brasilidade de forma arrojada, no La Coppa é a cozinha clássica italiana que se faz presente, mas não no estilo das cantinas. A culinária tem aquele toque afetivo, já que o próprio chef é descendente de italianos. Nada mais adequado para um dos bairros mais italianos da cidade.

Divulgação
Cardápio é do chef Giovanni Renê

Embora a estrutura impressione, o restaurante não é inacessível. O ticket médio do Braza em um dia normal é de R$ 180, e do La Coppa, R$ 150. O diferencial se dá nos dias de evento quando Giovanni Renê prepara uma sugestão especial inspirada na atração do dia, além dos pacotes que incluem open bar/food. No caso dos shows, como o Coldplay que se apresenta em outubro, o cardápio vai ter um sotaque britânico. Na quarta-feira (6), dia da partida entre Palmeiras e Cerro Porteño, iguarias paraguaias estavam presentes. A rivalidade fica só no jogo, porque na cozinha toda fusão é bem-vinda.

Seja em um dia de jogo, do show do seu artista favorito ou mesmo para um almoço de negócios, afinal os restaurantes possuem, para além da área comum, salas de reunião privativas, os restaurantes oferecem uma experiência única, do tipo que todo bom paulistano gosta de conhecer. A capacidade é para 120 pessoas e o funcionamento é de terça a quinta, das 12h às 15h e das 18h às 22h, sexta e sábado das 12h às 22h30, e domingo das 12h às 20h. O acesso é pelo portão A na Rua Palestra Itália, 200, nos dias normais, e pelo portão C, na Rua Padre Antônio Tomás, nos dias de evento.

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