Busca por testes dispara

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A semana foi de grande corrida em busca dos testes de Covid-19 por pessoas que apresentaram sintomas respiratórios. Moradores da região relatam dificuldade para conseguir realizar o agendamento em farmácias. A rede Raia Drogasil chegou a suspender temporariamente o agendamento online dos testes. Segundo a Associação Brasileira das Farmácias e Drogarias, o número de testes rápidos feitos na primeira semana de janeiro foi 70% maior do que na semana da virada do ano. Teve também quem encarou as filas para realizar as testagens nos equipamentos públicos.

Questionada pelo JG, a Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), informa que estão disponíveis e sendo realizados normalmente na rede municipal, os exames de RT-PCR e testes rápidos (antígenos) para diagnóstico da Covid-19.
O Governo anunciou na quarta-feira (12) que realizou a aquisição de 2 milhões de testes rápidos de antígenos para Covid-19, que serão disponibilizados até fevereiro aos municípios. Desde novembro, a Secretaria Estadual da Saúde afirma que distribuiu 2,5 milhões de testes e que São Paulo é o estado que mais testa no Brasil. Dados preliminares até o final de dezembro apontam que São Paulo já realizou cerca de 22,4 milhões de testes no decorrer de toda a pandemia.

Na quinta-feira (13) o Consórcio Conectar, associado à Frente Nacional de Prefeitos (FNP), pediu ao Ministério da Saúde e à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a liberação da venda em farmácias de testes de covid-19 para uso próprio, os chamados autotestes.

Isolamento
No mesmo dia, a Prefeitura passou a adotar novas recomendações para o isolamento de casos leves e moderados de Covid-19, que poderá ser feito por cinco dias, desde que o paciente não apresente sintomas respiratórios e febre, há pelo menos 24 horas, sem o uso de antitérmicos. Também deverá ser realizado o teste de antígeno ou RT-PCR. Após o resultado negativo do teste, a pessoa será liberada do isolamento com a recomendação de manter as medidas como uso de máscaras, distanciamento social, evitar aglomerações e higienização frequente das mãos. Caso o teste seja positivo, o isolamento deverá ser mantido até o décimo dia após o início dos sintomas.

Para quem, no sétimo dia, ainda apresentar sintomas, será obrigatória a realização da testagem. Caso o resultado seja negativo, a pessoa deverá aguardar 24 horas sem sintomas respiratórios e febre, sem uso de antitérmicos, para sair do isolamento. Se o diagnóstico for positivo, será necessário manter o isolamento também por pelo menos dez dias. No décimo dia, a contar do início de sintomas e ou diagnóstico laboratorial, quem não apresentar sintomas respiratórios e febre por um período de 24 horas sem uso de antitérmicos, poderá ser liberado do isolamento sem a necessidade da realização do teste (PCR ou antígeno).

A medida foi tomada diante do aumento significativo do número de casos suspeitos e confirmados de Covid-19, a preocupação com o rápido avanço da variante ômicron e a exponencial demanda por atendimentos de quadros respiratórios nos serviços de saúde públicos e privados na capital.

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