A forte chuva da noite da
terça-feira (5) trouxe para a Vila Pompeia o recorrente problema das
enchentes.Novamente, pontos críticos da região foram tomados pelas
águas e ficaram intransitáveis: Avenida Pompéia (cruzamento da Avenida
Francisco Matarazzo) e Rua Venâncio Aires.
E se as chuvas continuarem intensas durante o verão, moradores e
comerciantes enfrentarão novos problemas, pois nenhuma obra foi
executada pela Prefeitura nos últimos anos para por fim a esse crônico
quadro de enchentes a cada forte chuva, seja qual for a estação do ano.
Questionada sobre o alagamento da terça-feira, a Sub Lapa, repete as
explicações, que deixam a comunidade indignada e revoltada. “Foi feita
uma licitação para apresentação de estudos sobre o que fazer na região
da Avenida Pompeia com Francisco Matarazzo, como, por exemplo, piscinão
ou novas bocas-de-lôbo ao longo do córrego Água Preta”, afirma Carlos
Fernandes, coordenador de Finanças da Sub Lapa. Segundo ele, não há
previsão para o início de obras de grande porte.
O novo sistema de operação da Defesa Civil da Sub Lapa, que conta agora
com uma Sala de Estratégia totalmente informatizada, não funcionou na
noite da terça-feira. “Não tivemos tempo hábil para agir”, afirma o
coordenador Distrital de Defesa Civil da Subprefeitura da Lapa, Nelson
Masahiro Suguieda. “O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE)
colocou a cidade em estado de atenção às 20h45. Eu estava em Perdizes
às 20h30 e já chovia muito forte. Para acionarmos esquema de emergência
precisamos nos antecipar em pelo menos uma hora antes do início da
chuva. Assim é possível montar uma ação conjunta envolvendo CET
(bloqueio dos pontos críticos), Bombeiros e Defesa Civil, com tempo,
inclusive, de avisar os moradores”, acrescenta Suguieda.